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“Pelos últimos dois anos e meio, a Venezuela recusou até mesmo emitir um visto ao meu representante regional”, explicou Hussein. Em junho, que quatro pedidos de visto haviam sido já negados por Caracas.
“A recusa completa de acesso a meus funcionários é particularmente chocante, diante das preocupações profundas relacionadas a alegações de repressão de vozes opositoras e da sociedade civil, de prisões arbitrárias, do uso de força exagerada contra manifestantes pacíficos, da erosão da independência da Justiça e da dramática queda dos direitos sociais e econômicos, com fome disseminada e deterioração do sistema de saúde”, disse.
Hussein insiste que vai continuar a monitorar a situação na Venezuela, mesmo diante da recusa do governo em aceitar uma visita da entidade. “Vamos declarar nossa preocupação sobre os direitos humanos dos venezuelanos a cada oportunidade”, prometeu. Sua avaliação é de que um debate sobre a crise poderia abrir espaço para que governo e oposição voltem a manter um diálogo.
Num alerta ao governo de Caracas e a qualquer outro que tenha impedido a entrada da ONU, como a Síria, Hussein deixou claro que não aceitar a visita da entidade não o silenciará. “Por qual razão aqueles que nos negam acesso colocam seus escudos contra nós?”, questionou.
“Violações de direitos humanos não desaparecerão se um governo bloqueia acesso a observadores internacionais e depois investe em campanhas de relações públicas para compensar alguma publicidade indesejada”, alertou. Pelo contrário, esforços para abafar um escrutínio legítimo levantam dúvidas”, insistiu.
“Estados podem fechar meu escritório. Mas não vão me silenciar e nem me cegar”, alertou Hussein. “Se o acesso é recusado, vamos imaginar que o pior esteja ocorrendo, ainda que façamos o que for preciso diante de sérias alegações”, explicou.
Falando aos governos da ONU, entre eles, à delegação da Venezuela, ele indicou que o monitoramento vai continuar, com testemunhas, imagens de satélite e informes de terceiros que a entidade considere confiável.
Hussein, porém, admite que o monitoramento remoto não pode substituir as observações de inspetores enviados ao país. “Pedimos a todos que deem acesso irrestrito à minha equipe”, apelou.
Na sala do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a delegação da Venezuela prometeu uma resposta oficial na reunião da entidade na quarta-feira. (AE)
Site Diário do Poder
O semi-ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deu 48 horas de prazo para que funcionários públicos favoráveis ao referendo para tirá-lo peçam demissão. Quem nao o fizer, será demitido. Maduro mandou identificar servidores públicos entre os venezuelanos que aderiram ao abaixo-assinado pedindo a sua destituição.
Apesar de a legislação local proibir a demissão de servidores por motivos políticos, Maduro determinou a saída de empregados dos ministérios de Alimentação, Indústrias Básicas, Finanças, Trabalho e do Gabinete da Presidência que assinaram a petição pelo referendo.
Dirigente do Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv) e prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez, afirmou que serão divulgadas listas com os nomes das pessoas que defenderam publicamente o referendo.
Eleito em 2013, Nicolás Maduro é acusado pela oposição de má administração. Atualmente, o país passa por uma séria crise política e econômica. A Venezuela sofre com uma inflação galopante (a maior da América Latina), acompanhada de uma crise produtiva, problemas de distribuição de produtos de primeira necessidade, mercado afetado por medidas de restrição e regulamentação. O país também atravessa enfrenta séria crise de abastecimento de energia.
Site Diário do Poder
Economia
07/06/2016 17:01:33
O Banco Mundial espera recessão de 4% da economia brasileira em 2016. A estimativa anterior, feita em janeiro, era de 2,5%. Segundo a instituição, a incerteza sobre o país deverá continuar em 2017 em meio a tentativas de arrocho das políticas, aumento do desemprego, redução da renda real e imprevisibilidade política. “Se persistirem as incertezas políticas, a implementação de iniciativas fiscais talvez seja procrastinada, exercendo maior pressão sobre o investimento”, mostra a análise. O Banco indica que a recessão no Brasil, e na Venezuela (-10,1% para 2016), ainda não atingiu o fundo do poço. “Há um risco de essas recessões se alastrarem a outros países da região”, pontua o BM.
O FINANCISTA