Segundo conselho, ele mentiu em documento para dar aula em faculdade.
Gigli Cattabriga Júnior já foi aposentado compulsoriamente em 2014.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou nesta quinta-feira (2) que o juiz Gigli Cattabriga Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, vai responder a um processo disciplinar por falsidade ideológica. Ele é acusado de declarar ser pós-graduado, mestre e doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para poder dar aulas em uma faculdade do interior do estado, mas a UFMG não confirmou os títulos.
O caso aconteceu no Centro Universitário de Lavras, no Sul de Minas, em 2010. Segundo o CNJ, o magistrado lecionou na instituição entre 2010 e 2011 e foi afastado do quadro de professores após a constatação da irregularidade.
De acordo com o TRT, Cattabriga foi aposentado compulsoriamente em 2014, após decisão do Tribunal Pleno do órgão. A aposentadoria ocorreu por causa de um processo disciplinar que está sob sigilo. Por isto, o Tribunal não pode afirmar se a decisão foi tomada devido ao caso da apresentação de títulos inexistentes no Centro Universitário de Lavras.
Conforme o CNJ, Cattabriga também foi denunciado pelo crime de falsidade ideológica. A assessoria do conselho afirmou que a punição que Cattabriga pode sofrer ainda não foi definida.
O G1 não conseguiu localizar o juiz aposentado.
G1.COM.BR