Ceará tem oito municípios com nível epidêmico de dengue, aponta boletim

Duas cidades têm cinco vezes mais o índice considerado epidêmico.
Ceará tem 9.220 casos confirmados da doença em 2016.

Oito cidades do Ceará registram nível epidêmico de dengue em 2016, quando a região tem mais de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes. Nas cidades de Tauá e Cedro, o índice já é cinco superior ao nível epidêmico, o que exige alerta dos moradores, de acordo com boletim de epidemiologia divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará. (Veja na tabela abaixo as cidades com nível epidêmico da doença)

Cidades cearenses
com nível epidêmico
de dengue
Nº de casos
por 100 mil
habitantes
Tauá 1584,0
Cedro 1514,9
Tabuleiro do Norte 925
Catarina 836,7
Barroquinha 660,9
Baixio 645,4
Milagres 465
Campos sales 381,6

Em todo o Ceará, foram confirmados 9.220 casos de dengue em 2016 e há outros 21 mil prováveis. Também foram registrados 42 casos de dengue grave, 14 óbitos. Em outros 25 óbitos há investigação se foi resultado da dengue, nos municípios de nos municípios de Fortaleza (8), Maracanaú (3), Caucaia (3), Tauá (3), Crato, Itapajé, Paraipaba, Aquiraz, Ocara, Quixadá, Itaiçaba, e Horizonte.

Cuidados dentro de casa
O fumacê só mata parte dos mosquitos adultos. O inseticida lançado pelo fumacê não mata as larvas do Aedes aegypti, que estão nas caixas d´água, potes, baldes, pneus, lajes, bandejas das geladeiras, onde estão os focos do mosquito.

Daí, a necessidade de manter os quintais sempre limpos, recolher todo objeto que acumula água, até mesmo tampinhas de refrigerante e cascas de ovos. Os baldes com água acumulada para utilidades domésticas devem ficar bem tampados.

A limpeza deve ser feita pelo menos uma vez por semana porque os riscos podem continuar ameaçando a saúde da família e dos vizinhos. Isso porque em pouco mais de oito dias os ovos depositados pela fêmea escondidos em algum lugar dentro de casa e no quintal, em contato com a água, podem virar larva, pupa e depois o mosquito adulto, voando por aí e transmitindo dengue,chikungunya e zika.

Outras doenças
Além dos casos de dengue, outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegyptitambém tiveram aumento no numero de casos no Ceará. A febre chikungunya, já tem 276 casos este ano, segundo a Sesa. Já microcefalia, de outubro de 2015 a 18 de abril deste ano, há a confirmação de 81 casos. No total, 27 óbitos, com oito tendo relação com a zika.

Denúncia de focos do mosquito
A população de Fortaleza pode solicitar vistorias ou realizar denúncias de possíveis focos do mosquito por meio da Ouvidoria da Saúde, que disponibiliza o telefone 0800.275.1364, e dos Distritos Técnicos de Endemias (DTE), localizados em cada Regional:

Regional I – (85) 3433.6823
Regional II – 3241.4768
Regional III – 3488.3256
Regional IV – 3105.3086
Regional V – 3294.6747
Regional VI – 3452.9359

Mapa das regionais de Fortaleza (Foto: Reprodução)

Infográfico Dengue (Foto: Arte/G1)

G1.COM.BR

Ceará tem média de 168 casos de dengue por dia no ano, índice recorde

Em 2015, já são mais de 52 mil casos confirmados da doença.
Ceará tem também maior número de morte por dengue em 2015, diz Sesa.

Bandeira do estado do Ceará

A média de casos por dengue por dia no Ceará em 2015 é a maior desde 1986, quando a doença passou a ser registrada pela Secretaria da Saúde do Estado. Segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (6) pela secretaria, o Ceará teve neste ano 52.261 casos de dengue, uma média de 168 pessoas com a doença a cada dia. Em 2011, ano com incidência recorde de dengue no Ceará, foram 56.818 registros da doença, uma média de 155 casos por dia.

O Ceará teve, também em 2015, 63 óbitos em consequência da doença, o maior número da série histórica; em 2014 foram 53 mortes, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará.

Os dados do relatório mostram também que a faixa etária de 20 a 29 anos predomina com 22,8%. O número de cidades com nível epidêmico da doença também subiu, de 65 para 67, desde a semana anterior. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado epidêmico quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes.

Os município com alta incidência da doença são Alcântaras, Aracoiaba, Aquiraz,Arneiroz, Barbalha, Barro, Barroquinha,Beberibe, Brejo Santo, Boa Viagem, Canindé, Capistrano, Catarina, Caucaia, Crato, Coreaú, Crateús, Eusébio, Frecheirinha, Fortaleza, Hidrolândia, Horizonte, Iguatu, Ipaumirim, Ipu, Itaitinga, Itapiúna, Jaguaribara, Jati, Jardim, Jucás, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Mauriti, Meruoca, Miraíma, Milagres, Mombaça, Mucambo, Nova Russas, Novo Oriente, Ocara, Palmácia, Palhano, Paracuru, Pacoti, Pentecoste, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Poranga, Porteiras, Reriutaba, Russas, São Gonçalo do Amarante, São Luis do Curu, Sobral, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Tianguá, Tauá, Trairi, Umari, Umirim, Varjota e Várzea Alegre.

Controle
Para controlar a proliferação do mosquito que transmite a dengue e a febre Chikungunya, a orientação dos especialistas é manter os quintais sempre limpos, recolher, eliminar ou guardar longe da chuva todo objeto que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados.

Depois da chuva, é recomendado fazer a vistoria no quintal e na casa para eliminar a água acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pratinhos de vasos de planta. Baldes, potes, quartinhas, bacias, camburões e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito.

Infográfico Dengue (Foto: Arte/G1)
G1.COM.BR

Oito municípios cearenses receberão obras do PAC

20h37 | 25.11.2014

O investimento total nos serviços é de R$ 78,3 milhões, com recursos do Governo Federal e contrapartida do Governo do Estado.

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Oito municípios cearenses estão contemplados por obras do  PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Estiagem que estão em etapa de licitação. As intervenções englobam ampliação, implantação ou melhoria de sistemas de abastecimento de água. O investimento total nos serviços é de R$ 78,3 milhões, com recursos do Governo Federal e contrapartida do Governo do Estado. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).  Os municípios beneficiados são Tauá, Juazeiro do Norte, Aracati, Itapipoca, Sobral, Russas, Quixadá e Caucaia.
Na cidade de Tauá, será realizada a ampliação do sistema de abastecimento de água, com investimento de R$ 24.430.795,41. O mesmo serviço será executado nos bairros de Aeroporto, Triângulo e São José, em Juazeiro do Norte, através de um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões de reais.
Nas comunidades de Córregos dos Rodrigues, Pontal, Majorlândia e Quixaba, no município deAracati, também serão realizadas obras de ampliação do sistema de abastecimento de água, totalizando R$ 5.837.449,14. O sistema também será ampliado na comunidade de Canoa Quebrada, no mesmo município.
Por sua vez, o distrito de Capuan, em Caucaia, também terá o sistema de abastecimento de água ampliado, com o valor da licitação de R$ 13.888.641,3. O serviço será executado ainda no município de Russas, através de licitação com valor de R$ 10.700.412,06.
Diário do Nordeste – Negócios – 25/11/2014

Avaí 2 x 2 Paraná

A tarde era de homenagem, na Ressacada, aos campeões catarinenses de 1988. Os jogadores do Avaí, inclusive, jogaram com os nomes dos atletas que venceram o estadual daquele ano às costas. O Paraná, criado em 1989, ou seja, um ano após o título do Leão da Ilha, não quis sair de Florianópolis como parte da festa, e, com dois gols no início, assustou o time da casa. O time azurra, no entanto, reagiu e empatou no segundo tempo e a partida, válida pela oitava rodada da Série B, terminou empatada por 2 a 2, que não é bom para nenhuma das duas equipes.

O time paranaense parecia jogar em casa, tamanha disposição e vontade que os comandados de Dado Cavalcanti mostraram, principalmente no primeiro tempo. Foi na etapa inicial que o Paraná abriu vantagem no placar, primeiro com Léo, após aproveitar rebote em chute de Paulo Sérgio, e Rubinho, de cabeça, em lances pelo lado direito da defesa avaiana. Na etapa final, reação avaiana. Em 20 minutos, o time da casa empatou com Tauã e Márcio Diogo, deixando o time com nove pontos. O Paraná tem 12.

Na próxima rodada o Avaí encara o Sport, na Ilha do Retiro, na terça-feira, às 21h. Já o Paraná volta a atuar em casa. Na sexta, dia 19, recebe o América-RN, às 21h, no Durival de Britto, na capital paranaense.

márcio diogo, meia, AVAÍ, eduardo costa, volante, paraná, ressacada, série b 2013 (Foto: Jamira Furlani / Divulgação Avaí FC)
Avaí, de M. Diogo, autor de gol avaiano, fica no 2 a 2 com o Paraná (Foto: Jamira Furlani/Divulgação Avaí FC)

Pela direita, Paraná abre vantagem

A primeira descida do Paraná na partida, a um minuto de bola rolando, resumiu o que seria o primeiro tempo visitante: as chegadas pelo lado esquerdo do ataque, sempre nas costas do lateral-direito avaiano, Vinícius Bovi. Foi justamente um ex-jogador do Avaí quem criou a primeira chance de jogo, Paulinho. O camisa 6 do Paraná rolou para Ricardo Conceição chutar pela primeira vez no jogo e assustar a torcida azurra. Do outro lado, o Avaí não conseguia sair jogando, e contava com erros de jogadores experientes, como Eduardo Costa e Cleber Santana. Na frente, Reis brigava o quanto podia, mas assustou em apenas um chute.

Mais solto em campo, o Paraná partia para cima, sempre pela esquerda. Foi assim que marcou o primeiro. Aos 19 minutos, Paulo Sérgio pedalou na área, passou por Bruno Maia e chutou colocado. Diego espalmou para o lado, mas nos pés de Léo, que ajeitou para a esquerda e colocou rasteiro, no canto direito do camisa 1 avaiano. O tricolor do Paraná voltou forte dez minutos mais tarde, claro, pela esquerda. Lúcio Flávio apareceu na área e levantou, na cabeça de Rubinho, que só escorou, mais uma vez no canto direito de Diego, que escorregou e viu a bola passar. Os gols fizeram o técnico da casa, Hemerson Maria, mudar duas vezes ao mesmo tempo, ao colocar Alex Reinaldo e Tauã nos lugares de Vinícius Bovi, muito vaiado, e Diego Jardel, respectivamente.

Avaí reage em 20 minutos e sai com o empate

Com três atacantes em campo, o Avaí voltou ‘pilhado’. E deu certo. Em cobrança rápida de lateral de Aelson, pela esquerda, Márcio Diogo avançou pela ponta, passou pela marcação e rolou para trás, no pé esquerdo de Tauã, que, de primeira, acertou um belo chute para marcar o primeiro dos donos da casa, aos três minutos: 2 a 1. Mas o Paraná não se deu por vencido, e respondeu com uma bola na trave de Paulo Sérgio, levemente desviada por Diego. Vencendo, o quadro paranista se mostrava tranquilo, controlando o jogo, mas não por muito tempo. Com mais jogadores ofensivos, o Avaí chegou ao empate.

Aos 19, a torcida avaiana viu quatro jogadores diferentes tocarem na bola. Primeiro, Tauã colocou na área, na cabeça de Reis, que cabeceou fraco, mas achou Alex Reinaldo, que acreditou na jogada e rolou para trás, para Márcio Diogo finalizar na perto da pequena área e consolidar a reação azurra: 2 a 2. Se o empate era o suficiente no início do segundo tempo, o placar em igualdade já não servia mais para os catarinenses. Tauã tentou o terceiro, mas mandou por cima, aos 35. Com o Paraná sem mais poder de ataque e o Avaí cansado, predominou o empate na Ressacada.