Seca faz governo declarar situação de emergência nas área agrícolas do Distrito Federal

Medida vale por 180 dias; secretaria deve recorrer a apoio para produtores.
Só em relação ao milho, prejuízo estimado é de R$ 116 milhões, diz GDF.

Bandera de Distrito Federal

Trecho do Diáro Oficial do DF sobre decreto que declara situação de emergência em áreas agrícolas por causa da seca (Foto: Diário Oficial do Distrito Federal/Reprodução)

Trecho do Diáro Oficial do DF sobre decreto que declara situação de emergência em áreas agrícolas por causa da seca (Foto: Diário Oficial do Distrito Federal/Reprodução)

O governador Rodrigo Rollemberg decretou situação de emergência nas áreas agrícolas do Distrito Federal por causa da queda no índice de chuvas entre os meses de fevereiro e abril. O GDF estima que o prejuízo só com a produção de milho seja de R$ 116 milhões, com redção de 70% na colheira.

O decreto vale por 180 dias e foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (7). No período, a Secretaria de Agricultura deve coordenar ações em apoio às áreas atingidas e recorrer ao apoio de organismos externos e de crédito para atendimento às áreas atingidas.

A pasta calcula que haverá, por exemplo, 2,5 milhões de sacos de 60 quilos de milho a menos na colheita. A secretaria emitiu nota técnica para embasar e apoiar produtores que não puderem cumprir contratos ou solicitar novos financiamentos.

Estudo do GDF apontou que o fenômeno El Niño, que ocorre no Oceano Pacífico, afetou as chuvas no Brasil. A média pluviométrica de Brasília em abril é de 123,8 milímetros; de março, de 180,6 milímetros; e de fevereiro, de 217,5 milímetros. Neste ano, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 10,8 milímetros em abril, 151 milímetros em março e 84,9 milímetros em fevereiro.

Produtor rural caminha por propriedade com plantação de milho em Brasília; homem calcula produzir 90 toneladas a menos neste ano por causa da estiagem (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)
Produtor rural caminha por propriedade com plantação de milho em Brasília; homem calcula produzir 90 toneladas a menos neste ano por causa da estiagem
(Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)
G1.COM.BR

Justiça manda hospitais particulares manterem alas pediátricas no Distrito Federal

Decisão é de caráter liminar e contra os hospitais Alvorada e Santa Luzia.
AGU alega que bloqueio fere o direito à saúde e sobrecarrega rede pública.

Bandera de Distrito Federal

Profissional de saúde no Hospital de Base, na Asa Sul, em Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília  )

Profissional de saúde no Hospital de Base, na Asa Sul, em Brasília
(Foto: Renato Araújo/Agência Brasília )

A Justiça Federal acatou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou, em caráter liminar, que que dois hospitais particulares de Brasília reabram os leitos de UTIs e as alas pediátricas fechadas nos últimos meses. A AGU alega que o bloqueio nos hospitais Alvorada e Santa Luzia fere o direito à saúde, já que as unidades são credenciadas para os serviços.

Segundo o órgão, os hospitais argumentaram que o atendimento em pediatria não era tão procurado quanto o de adulto e idoso e que por isso não valia a pena ser mantido. À TV Globo, os donos da Rede Dór, responsável pelo Santa Luzia, disseram que nunca fecharam a emergência da pediatria. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do Hospital Alvorada.

A decisão é do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ainda de acordo com a AGU, a interrupção dos atendimentos pediátrico e intensivo infringe normas do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina. Portarias editadas pelo ministério em 2002 e citadas na ação, por exemplo, obrigam hospitais particulares desse porte a manterem pediatras de plantão nos prontos-socorros.

O agravo escrito pelos advogados da União também cita risco de “sobrecarga” nas UTIs e pediatrias da rede pública, caso os serviços sejam interrompidos nos centros de saúde particulares. Segundo o texto, a situação é ainda mais grave nessa época do ano, quando a baixa umidade aumenta o número de casos de doença respiratória.

Menos leitos
Levantamento do Conselho Federal de Medicina divulgado nesta terça mostra que o DF foi proporcionalmente a terceira unidade da federação a mais perder leitos na rede pública de saúde entre 2010 e 2015. A oferta passou de 4.872 para 4.055 no período. A queda foi de 16,7%.

Relatório da OMS que considerava os períodos entre 2006 e 2012 apontava que o Brasil possuía 2,3 leitos hospitalares (públicos e privados) para cada grupo de mil habitantes. A taxa era equivalente à média das Américas, mas inferior à média mundial (2,7) ou as taxas de países como Argentina (4,7), Espanha (3,1) ou França (6,4).

 

G1.COM.BR

Polícia Civil do Distrito Federal prende 18 foragidos da Justiça em cinco dias

Eles são condenados por roubo, homicídio, tráfico e violência doméstica.
Prisões foram em oito regiões administrativas e uma cidade do Entorno.

Bandera de Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu 18 pessoas foragidas da Justiça entre os dias 30 de maio e 3 de junho, condenadas por crimes como roubo, homicídio, estelionato, tráfico de drogas e violência doméstica. As ações aconteceram nas regiões administrativas de Taguatinga,Samambaia, Ceilândia, São Sebastião,Sobradinho, Recanto das Emas, Guara I e Cruzeiro, além de Cidade Ocidental (GO).

De acordo com a corporação, os presos têm entre 20 e 67 anos. Na lista também constam crimes como furto, porte ou posse ilegal de arma de fogo, disparo de arma de fogo, falso testemunho e lesão corporação. A polícia informou que os presos foram recolhidos à carceragem.

 

G1.COM.BR

Após liberação, só cinco postos de saúde têm vacinas em Porto Alegre

Maior disponibilidade ocorre em unidades da Restinga e Extremo Sul.
À medida que doses forem acabando, não serão mais respostas, diz SMS.

Bandeira do estado doRio Grande do Sul

Após a liberação da vacina da gripe para toda a população, apenas cinco postos de saúde em Porto Alegre dispõem de doses na tarde desta quarta-feira (8).  A maior disponibilidade ocorre em unidades da Restinga e Extremo Sul.

Há vacinas disponíveis na unidade Passo das Pedras I, Tristeza, Belém Novo, Restinga e Santa Cecília.

A Secretaria Municipal de Saúde já avisou que à medida que as doses forem acabando em cada unidade, não serão mais repostas. Os integrantes dos grupos prioritários também seguem sendo atendidos.

Conforme a Coordenação de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, as doses podem se esgotar a qualquer momento. Por este motivo, esta lista pode sofrer alterações.

Número de mortes por Influenza no estado chega a 97
Na última sexta (3), a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul atualizou o número de mortes causadas pelo vírus H1N1. Já são 97 óbitos provocados pela doença neste ano no estado. Oúltimo levantamento, divulgado na última segunda-feira (30), indicava 71 casos.

Somente em Porto Alegre, foram 17 mortes. A região com o maior número de óbitos por influenza foi a Metropolitana, com 48,3%.

Houve ainda três mortes causados pelo vírus Influenza A não subtipado. Ao todo, portanto, são 100 mortes por Influenza no ano.

Outros municípios que tiveram registro de óbitos são Brochier, Campo Bom, Canoas,Montenegro, Novo Hamburgo,  Sapiranga, Sapucaia do Sul, Três Coroas, Triunfo, Alvorada,Cachoeirinha, Gravataí, Guaíba, Viamão, Rio Grande, Santa Maria, São João do Polêsine,Canela, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Gramado, Nova Petrópolis, Vacaria,Carazinho, Gentil, Lagoão, Marau, Tapera, Cachoeira do Sul, Não-Me-Toque, Passo Fundo,Sobradinho, São Gabriel, Uruguaiana, Erechim, Getúlio Vargas, Cerro Largo, São Borja, São Luiz Gonzaga, Cândido Godói, Santa Rosa, Santo Cristo, Tucunduva, Palmeira das Missões,Arroio do Sal, Cidreira, Imbé e Frederico Westphalen.

Após o ano pandêmico em 2009, o H1N1 circulou com maior frequência nos anos 2012 e 2013. Nos dois anos seguintes, o vírus predominante foi o H3N2. Neste ano, novamente, o H1N1 volta a ser o principal agente da sazonalidade.

 

G1.COM.BR

GDF prevê gastar até R$ 727 mil com serviços de chaveiro em um ano

Edital cita 8,6 mil trocas de chave e 4,7 mil confecções de novas chaves.
Secretaria de Planejamento não tem balanço de gastos em anos anteriores.

Bandera de Distrito Federal

Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal (Foto: Raquel Morais/G1)
GDF espera gastar R$ 727 mil com manutenção e serviços de chaveiro em um ano
(Foto: Raquel Morais/G1)

O governo do Distrito Federal prevê gastar até R$ 727 mil com serviços de chaveiro durante um ano. O edital foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de maio e é válido para 57 órgãos do Executivo. A lista cita 8,6 mil trocas de chave, 4,7 mil confecções de novas chaves, 2,2 mil instalações de maçaneta, 2,7 mil consertos de fechadura e 1,5 mil extrações de chaves quebradas. De acordo com a Secretaria de Planejamento, os contratos são válidos por um ano e podem ser prorrogados por mais quatro.

Publicação do Diário Oficial do DF com a licitação da SEPLAG sobre a contratação de chaveiros. (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)
Publicação do Diário Oficial do DF com a licitação da SEPLAG sobre a contratação de chaveiros. (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)

A pasta afirmou que fez pesquisas de mercado para chegar ao valor. A secretaria explicou que não ser obrigada a gastar todo o valor e disse não ter balanço dos custos dos serviços para o governo nos anos anteriores.

O G1 entrou em contato com chaveiros do Lago Sul, Samambaia e Riacho Fundo para verificar preços dos serviços descritos na licitação. A cópia de uma chave varia entre R$ 7 e R$ 10 e para conserto de fechadura, de R$ 20 a R$ 70.

O GDF já havia feito licitação do tipo em 2013, por R$ 753 mil.  Segundo o Executivo, nesses editais são firmados preços e o fornecedor fica obrigado a mantê-los pelo período de validade do certame. A Câmara Legislativa também abriu licitação para serviços de chaveiro. O pedido foi feito nesta segunda-feira (30) e prevê gastos de R$ 118,5 mil durante um ano.

 

G1.COM.BR

MP denuncia cinco por incêndio em centro espírita de Sobradinho, no DF

Grupo teria agido por preconceito religioso; indenização seria de R$ 70 mil.
Chamas surgiram durante a madrugada, em janeiro; uma vítima ficou ferida.

Bandera de Distrito Federal

Centro espírita consumido por incêndio em Sobradinho II, no Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)
Centro espírita consumido por incêndio em Sobradinho II, no Distrito Federal
(Foto: TV Globo/Reprodução)

O Ministério Público do Distrito Federal denunciou nesta segunda-feira (23) cinco suspeitos de atear fogo em um centro espírita de Sobradinho II, no fim de janeiro. Os homens são vizinhos da construção e, para o MP, agiram por preconceito religioso. O caso será analisado pelo Tribunal de Justiça do DF.

A denúncia pede que os gestores do centro espírita Auta de Souza sejam indenizados em R$ 70 mil, sendo R$ 30 mil referentes aos danos materiais e outros R$ 30 mil aos danos morais coletivos. Eles também podem ser condenados a prisão de um a três anos por discriminação religiosa, crime inafiançável.

Segunddo o MP, os envolvidos usaram gasolina e etanol para atear fogo no chão, nos móveis e no telhado da construção, na madrugada de 29 de janeiro. Além do dano material, os suspeitos teriam colocado em risco “a vida e a saúde de moradores de outros imóveis localizados no terreno”, que acordaram com o calor e deixaram o local a tempo.

Incêndio
O centro espírita foi destruído pelas chamas. Vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros por volta das 3h e tentaram apagar o fogo por conta própria, mas a estrutura ficou bastante danificada.

O centro existia no local desde a década de 1970. O filho do fundador e assistente social Guilherme Varandas afirmou, à época, que o incêndio tinha sido criminoso. “Os indícios são o arrombamento, segundo os bombeiros, na janela principal, e o único lugar onde poderia haver essa combustão foi a sala de costura”, disse.

As chamas destruíram todas as janelas do centro espírita, que fica na chácara 14 do Núcleo Rural II. O forro do teto derreteu, e móveis e objetos foram perdidos. O Corpo de Bombeiros afirma que o combate ao incêndio levou cerca de 10 minutos.

“[Danificou] praticamente a estrutura da casa. Internamente, tudo foi danificado, perdeu. No forro, o PVC todo derreteu devido à grande incidência da temperatura interna, e um cômodo foi totalmente destruído”, enumerou o sargento do Corpo de Bombeiros Salomão Leite, que ajudou no controle do fogo.

Delegacia
Em janeiro, o governador Rollemberg criou uma delegacia especializada para combater casos de preconceito e intolerância, incluindo aqueles relacionados à religião, mas as ocorrências em terreiros, centros e templos não diminuíram.

Em abril, uma estátua de Oxalá instalada na Praça dos Orixás, em Brasília, foi consumida pelas chamas. A mãe de santo Adna dos Santos, que também teve o terreiro supostamente incendiado por criminosos em janeiro, disse no local que vários casos não chegaram ao conhecimento público.

“Teve outras casas, mas as pessoas não quiseram alarmar porque trabalham em órgão público, com maioria das pessoas de outras denominações, e aí ficaram com medo de perder o emprego. Nem todo mundo bota a cara na janela para denunciar”, afirmou.

 

G1.COM.BR

Morador de Sobradinho, no DF, acha jiboia escondida em ralo do banheiro

‘Estava de ressaca. Foi só ver a cobra que o efeito passou na hora’, diz.
Serpente foi capturada por policiais militares; animal não é peçonhento.

Bandera de Distrito Federal

Uma jiboia foi encontrada na tarde deste sábado (21) por um morador de Sobradinho, no Distrito Federal, no ralo do banheiro da casa dele. A serpente foi capturada por policiais militares do Batalhão Ambiental e foi encaminhada para um centro de acolhimento a fim de ser reintroduzida na natureza.

Ao G1, o autônomo Gilberto Leal diz que estava acordando quando percebeu a presença do animal. “Estava no piloto automático. Fui bocejando ainda em direção ao banheiro no quarto. No escuro, olhei e aquilo parecia uma concha de pegar feijão. Estranhei aquilo. Saí e voltei de novo”, relata. “Eu estava de ressaca ainda, tinha voltado de uma festa. Foi só ver aquela cobra metade dentro e metade fora que o efeito da bebida passou na hora.”

A primeira reação que teve foi avisar a filha para que a mulher – que tem fobia de cobras – não se aproximasse do quarto. “Mandei um recado no WhatsApp pedindo para que minha filha, de 22 anos, pegasse a minha esposa para dar uma volta no condomínio enquanto eu chamava a Polícia Ambiental”, conta. “Foi a mesma coisa de ligar uma sirene. Ela que já é branca ficou transparente”, brinca.

Segundo ele, as equipes da PM demoraram uma hora e meia para chegar. “Fiquei monitorando a cobra porque ela estava muito arisca. Nem quis arriscar em mexer”, continua. “Fui tratado tão bem pelos PMs que dava até gosto. Estavam vindo de uma missão no Paranoá e depois ainda seguiriam para Santa Maria. Tiraram ela e colocaram rápido em um balde. Na hora, não quis nem saber a espécie.”

“Acredito que ela tenha vindo pela encanação do esgoto. Vou relatar isso para o condomínio porque poderia ter aparecido em qualquer casa”, comenta. “Agora antes de levantar a tampa do vaso, vou olhar para todos os cantos. De vez em quanto surgem uns besouros paleozoicos e uns sapos extraterrestres aqui em casa, mas não estou preparado para outra dessas, não.”

Jiboia colocada em balde após ser capturada em Sobradinho (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Jiboia colocada em balde após ser capturada em Sobradinho
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Características
A jiboia é um animal não peçonhento que, assim como a sucuri, mata as presas por constrição – ela envolve pequenos mamíferos, inclusive pequenos filhotes de cães, aves e roedores, para sufocá-los e depois comê-los. A espécie vive em média 20 anos, pode atingir três metros de comprimento e chega a pesar 15 quilos. O bicho costuma viver em árvores de matas fechadas e úmidas.

De acordo com a PM, as jiboias são as cobras mais capturadas no DF – cerca de duas por semana. A recomendação é que a população nunca aja sozinha. Quem encontrar animais silvestres deve ligar para os números 190, 3910-1966 ou 9969-3328.

 

G1.COM.BR

Governo do Distrito Federal volta atrás e reduz preço de refeição em restaurantes comunitários

Para conter crise, preço tinha subido de R$ 1 para R$ 3 em outubro de 2015.
Reajuste dos valores tinha provocado queda de 47% na demanda, diz GDF.

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Restaurante comunitário de Santa Maria, no Distrito Federal (Foto: Dênio Simões/GDF/Divulgação)
Restaurante comunitário de Santa Maria, no Distrito Federal (Foto: Dênio Simões/GDF/Divulgação)

Oito meses após aumentar o preço da refeição nos restaurantes comunitários, o governo do Distrito Federal decidiu voltar atrás neste sábado (21) e abaixar a tarifa. A partir desta segunda-feira, os valores cairão de R$ 3 para R$ 2. Quem ganhar menos de meio salário mínimo – hoje em R$ 880 – ou tiver renda familiar de até três salários mínimos poderá pagar R$ 1.

Em setembro do ano passado, o governador Rodrigo Rollemberg anunciou uma série de medidas para tentar contornar a crise financeira vivida pelo DF. O pacote incluía suspensão de reajustes salariais e aumento das tarifas de ônibus e metrô.

Na ocasião, o GDF também anunciou que o preço da refeição passaria de R$ 1 para R$ 3, a partir de 1º de outubro de 2015. Até então, o valor nunca tinha sido reajustado desde a inauguração do primeiro restaurante, em 2001.

Segundo o GDF, o motivo da nova mudança anunciada neste sábado é a queda no número de pessoas atendidas. Ao G1, Rollemberg afirmou que o público nos restaurantes comunitários do DF caiu 47% após o reajuste – passando de 32 mil pessoas por dia para 17 mil.

Na época, não foi uma decisão errada. Mas no governo, a gente tem que ajustar as coisas permanentemente. Quem imaginava que o Brasil ia ter uma recessão de 3,2% no ano passado?”
Rodrigo Rollemberg, governador

A queda da demanda fez empresas desistirem de contratos, como o caso da que venceu uma licitação para o restaurante de Itapoã – que até a publicação desta reportagem seguia fechado à espera de uma licitação para ser reformado. Como solução, outras empresas tentaram negociar com o GDF para aumentar o valor do subsídio, disse o governador.

Pelos cálculos do governo, caso fosse feita uma “repactuação”, o GDF gastaria R$ 21,2 milhões para atender as empresas, que estando lucrando menos com o cenário atual. Com a redução das tarifas, o montante subiria para R$ 22,3 milhões.

“Nós entendemos que o custo-benefício beneficiaria bastante a população, especialmente a população mais pobre”, afirmou Rollemberg. “Com uma diferença de R$ 1,1 milhão, é possível incorporar 10 mil pessoas e reduzir o preço para todo mundo. Especialmente em um momento de grave crise econômica.”

Prato servido no Restaurante Comunitário de Planaltina, no Distrito Federal, reinaugurado em maio (Foto: Tony Winston/GDF)
Prato servido no Restaurante Comunitário de Planaltina, no Distrito Federal, reinaugurado em maio (Foto: Tony Winston/GDF)

Justificativa
O governador Rodrigo Rollemberg negou ao G1 que aumentar o preço da tarifa dos restaurantes comunitários em setembro de 2015 fosse uma medida desacertada. Ele declarou que o governo “não imaginava que a crise econômica fosse se aprofundar tanto e que caísse tanto o número de usuários”.

[O GDF] Não imaginava que a crise econômica fosse se aprofundar tanto e que caísse tanto o número de usuários”
Rodrigo Rollemberg, governador

“Na época, não foi uma decisão errada. Mas no governo, a gente tem que ajustar as coisas permanentemente. Quem imaginava que o Brasil ia ter uma recessão de 3,2% no ano passado? Temos que nos adaptar à realidade. Temos que ser dinâmicos.”

Além do aumento do preço da refeição nos restaurantes públicos, também houve reajuste no valor do ingresso do Zoológico de Brasília. Junto com o anúncio das medidas de “ajuste fiscal”, o preço subiu de R$ 2 para R$ 10. Com isso, o movimento no zoo caiu 30% logo no primeiro mês após a mudança.

Mesmo com a redução no público no zoológico, não há previsão para o GDF rever o valor do ingresso, disse Rollemberg. “Estão sendo feitas muitas promoções, com o preço caindo para R$ 5. Não há nenhuma modificação em vista.”

Restaurantes comunitários
A partir desta segunda-feira, todos os restaurantes passarão a cobrar R$ 2. Prevista para ser inauguarada também nesta segunda, a unidade do Sol Nascente será a primeira a cobrar R$ 1. A previsão do governo é de que a mudança passe a valer para todos os restaurantes comunitários até o fim deste mês.

O DF conta com 12 restaurantes comunitários em funcionamento. Segundo a Secretaria de Trabalho, são servidas em média 338 mil refeições por mês – mais de 4 milhões por ano. Os restaurantes públicos ficam em Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina,Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II. A unidade do Sol Nascente será a 13ª a servir refeições a preços mais baixos.

 

G1.COM.BR

Ao custo de R$ 700 mil, réveillon do Governo do Distrito Federal leva 6 mil pessoas à Esplanada

Festa ao lado do Museu da República terminou com show de Baby do Brasil.
Na Prainha, 4 mil pessoas assistiram ao show da cantora Rita Benneditto.

Bandeira do Distrito Federal (Brasil)

Público se concentra ao lado do Museu da República, onde aconteceu o réveillon oficial de Brasília; Baby do Brasil fechou a noite (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
Público se concentra ao lado do Museu da República, onde aconteceu o réveillon oficial de Brasília; Baby do Brasil fechou a noite (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

A festa de réveillon oferecida pelo governo do Distrito Federal entre a noite desta quinta e a madrugada de sexta (31 e 1º) levou 6 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios, segundo a Polícia Militar. O evento, que aconteceu ao lado do Museu da República, custou R$ 699.875, segundo o GDF. O valor não inclui o cachê da principal atração, a cantora Baby do Brasil, que foi bancado com patrocínio de empresários.

A comemoração aconteceu também na Prainha do Lago Sul, que reuniu 4 mil pessoas, segundo a PM. A estrela da noite no local foi a cantora Rita Benneditto. O show dela também foi custeado pela iniciativa privada.

De acordo com o governo, dos quase R$ 700 mil, R$ 498.775 foram usados com a estrutura da festa. Os fogos de artifício custaram R$ 75,1 mil. Os cachês dos outros músicos que se apresentaram no réveillon somaram R$ 126 mil.

Para “reduzir custos e fomentar a cultura local”, o GDF contratou apenas dois shows de artistas nacionais. O palco principal foi montado ao lado do Museu Nacional e não no gramado central da Esplanada, como ocorreu nos anos anteriores. Cerca de 40 artistas do DF se apresentaram.

A cantora Baby do Brasil, principal atração musical do réveillon 2016 em Brasília (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
A cantora Baby do Brasil, principal atração musical do réveillon 2016 em Brasília, durante show
(Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

A festa começou pouco antes das 20h com show do grupo Pé de Cerrado. Segundo a PM, não houve registros de ocorrências graves. Na Prainha, a corporação apreendeu um revólver calibre 22 com cinco balas.

A queima de fogos, que teve 10 minutos no ano passado e chegou a durar 18 minutos em 2013, quando a atração principal foi o cantor Luan Santana, foi de 5 minutos. O show pirotécnico aconteceu no gramado da Esplanada.

O show de Baby do Brasil terminou pouco depois da 1h. O repertório teve sucessos da carreira solo e dos tempos em que ela fez parte do grupo Novos Baianos. Entre as músicas, “Menino do Rio”, “Telúrica” e “Planeta Vênus”.

A cantora Rita Benneditto, durante apresentação no réveillon 2016 da Prainha do Lago Sul, em Brasília (Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)
A cantora Rita Benneditto, durante apresentação no réveillon 2016 da Prainha do Lago Sul, em Brasília
(Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

2016 apertado
A garantia das comemorações de Ano Novo não se estende aos outros eventos culturais previstos para 2016. A secretária-adjunta de Cultura afirmou ao G1 que o investimento em festas como Carnaval e aniversário de Brasília ainda será debatido pela pasta.

“A gente herdou um cenário de grande limitação orçamentária. O próximo ano também é de restrição, visto que o teto do orçamento [de Cultura] é ainda menor que o dinheiro liberado neste ano”, diz Nanan Catalão.

No início do ano, o GDF cancelou o repasse de verbas aos blocos de rua e escolas de samba da capital, medida que inviabilizou a competição das agremiações. Em abril, a festa de aniversário de Brasília foi feita com R$ 620 mil, 95% a menos que os R$ 12,6 milhões investidos em 2014.

“Agora, vamos aguardar os processos de superação da crise para implementar o que planejamos em políticas públicas. Não são políticas só focadas em eventos, mas em projetos estruturantes de fomento, ensino e cidadania”, afirma a secretária.

 

G1.COM.BR

Com férias, DFTrans muda horários de ônibus a partir desta segunda

Medida afeta 300 das 1,1 mil linhas do transporte público.
Há queda na demanda no período, afirma o órgão.

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Parada de ônibus na W3 Norte, sentido Sul (Foto: Marianna Holanda/G1)
Parada de ônibus na W3 Norte, sentido Sul (Foto: Marianna Holanda/G1)

A partir desta segunda-feira (21), horários de linhas de ônibus serão alterados no Distrito Federalpor causa da queda na demanda no período de férias. A medida vale 13 de fevereiro. Com isso, 300 das 1,1 mil linhas funcionarão em horários diferentes.

Os novos horários poderão ser pesquisados no sistema de busca do site do DFTrans. O ógão realizou um estudo para determinar a agenda, baseado na reposição de aulas na rede pública de ensino, prevista para até 16 de janeiro, em função da greve dos professores encerrada em 12 de novembro

Nesta segunda, também haverá mudança na operação das linhas que saem do Gama e de Santa Maria para Águas Claras, Ceilândia,Taguatinga e para o Guará. As empresas Pioneira e Marechal trocarão as linhas: 0.215, 0.216, 0.234 e 260.3, antes de responsabilidade da primeira, e  0.225 e a 205.1, de responsabilidade da segunda. As mudanças não afetarão horário, rota ou modelo do ônibus.

G1.COM.BR