São Paulo 1×0 Ceará; Gol de Daniel Alves e polêmica do V.A.R (de novo)
O JOGO
DURO DE VER
Sport e São Paulo não conseguiram se recuperar das derrotas sofridas na rodada anterior do Campeonato Brasileiro. Em duelo fraco tecnicamente e com raras oportunidades de gol, os times comandados por Vanderlei Luxemburgo e Rogério Ceni ficaram no 0 a 0 na noite desta quarta-feira, na Ilha do Retiro, no Recife.
Os pernambucanos, que levaram de 2 a 1 do Vasco no último sábado, voltaram a perder pontos em casa. No quarto compromisso na Ilha, foi o segundo empate – já havia ficado no 1 a 1 com o Cruzeiro, na segunda rodada. Já os paulistas, batidos pelo Corinthians (3 a 2) no domingo, seguem sem vencer como visitantes nesta edição do torneio, mas somaram o primeiro ponto, depois de três derrotas.
DESTAQUE
PRIMEIRO TEMPO
Novamente com novidades na escalação, desta vez no 3-4-3, o São Paulo apresentou os problemas de sempre: Cícero não conseguiu fazer a transição defesa-ataque nos contragolpes, a bola pouco chegou a Lucas Pratto e, assim, as chances rarearam. A melhor veio justamente com o argentino, na única finalização que teve no primeiro tempo, já aos 44 minutos. Após cruzamento de Marcinho, o camisa 14, mesmo desequilibrado, conseguiu concluir e a bola passou muito perto da trave esquerda de Magrão.
No Sport de Vanderlei Luxemburgo, escalado no 4-3-3, André levou perigo e obrigou Renan Ribeiro a fazer defesa difícil, aos 37 minutos. Apesar de jogar em casa, o Leão mostrou dificuldades em reter a bola: tanto que a posse foi maior dos visitantes na primeira metade do confronto (51% a 49%).
DESTAQUE
SEGUNDO TEMPO
Na etapa final, os dois treinadores fizeram todas as substituições a que tinham direito. Luxa trocou Thallyson, Osvaldo e Thomás por Everton Felipe, Juninho e Rogério. Ceni tirou Cícero, Thomaz e Wellington Nem e apostou em Lucas Fernandes, Wesley e Gilberto. Mas o jogo continuou pobre de inspiração e cheio de erros de passes: 41 do Sport e 28 do São Paulo. André teve uma boa chance, que Renan Ribeiro defendeu. Nos acréscimos, Gilberto quase fez de cabeça para o Tricolor. Não foi o bastante para tirar o zero do marcador.
DESTAQUE
NA ILHA
Público: 11.904 pagantes. Renda: R$ 278.755,00.
DESTAQUE
PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima rodada, tanto pernambucanos quanto paulistas jogam diante de seus torcedores. O Sport volta a receber um oponente na Ilha do Retiro: no domingo, às 19h (de Brasília), encara o Vitória. Já o São Paulo enfrenta o Atlético-MG, às 16h, no Morumbi.
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O JOGO
Pressões similares acompanhavam Cruzeiro e São Paulo na largada do Brasileirão. E agora elas cabem apenas ao Tricolor, porque a Raposa venceu por 1 a 0 neste domingo, no Mineirão, e amenizou o incômodo pela perda do título mineiro e pela eliminação na Sul-Americana. O Tricolor, com equipe modificada por Rogério Ceni, largou mal na quarta competição do ano – após fracassar nas três primeiras. Ábila fez o gol da partida.
DESTAQUE
COMO FOI
O primeiro tempo foi muito ruim até os minutos finais. As defesas se sobrepuseram e, encaixadas aquém da intermediária, esperaram os adversários trocarem passes em uma zona morta do campo. Mesmo assim, pintaram algumas chances – com Ábila para o Cruzeiro e Cueva para o São Paulo.
DESTAQUE
OPORTUNISTA
Ábila perdeu uma chance clara no primeiro tempo. Desarmou Rodrigo Caio e então, frente a frente com Renan Ribeiro, não conseguiu vencer o goleiro. Mas guardou na etapa final, após cruzamento de Alisson.
A etapa final teve outra cara: começou frenética, com o gol de Ábila e chances de lado a lado. Mas aí o Cruzeiro se organizou, deu a bola ao São Paulo e levou o resultado sem sustos até o fim.
DESTAQUE
BOBEOU
O São Paulo cometeu muitos erros individuais na partida. No principal deles, levou o gol. Maicon mandou a bola para a lateral e deu um bico nela. Na sequência, ficou reclamando, enquanto o Cruzeiro cobrava arremesso com velocidade. Sem o zagueiro na marcação, o São Paulo viu a bola chegar até Ábila, que empurrou para o gol.
DESTAQUE
DE VOLTA
O goleiro Fábio foi a principal novidade do Cruzeiro. Ídolo da torcida, ele foi o escolhido de Mano Menezes para começar o Brasileirão depois da grave lesão que o afastou por sete meses no ano passado. Teve atuação segura – bem pelo alto e tranquilo nos chutes de longe do São Paulo.
DESTAQUE
MODIFICADO
Rogério Ceni montou o São Paulo em um novo esquema: 3-4-2-1. Militão entrou na defesa, Thiago Mendes foi para o flanco direito, Marcinho entrou na frente. O esquema foi relativamente sólido na defesa, mas foi pouco agressivo. Acabou modificado depois do gol, quando o São Paulo se adonou da bola, mas não soube o que fazer com ela. Praticamente não teve chances na etapa final.
DESTAQUE
FECHADINHO
O Cruzeiro se fechou depois de fazer o gol e teve sucesso na tática. O São Paulo não conseguiu furar seu bloqueio. Faltou mais perícia, porém, para aproveitar os contra-ataques que pintaram.
DESTAQUE
PRÓXIMOS JOGOS
As duas equipes têm a semana livre. O Cruzeiro volta a campo no domingo, às 19h, fora de casa, contra o Sport. O São Paulo, na segunda-feira, fecha a rodada ao receber o Avaí.
DESTAQUE
NÚMEROS
Posse de bola: Cruzeiro 40% x 60% São Paulo
Finalizações: Cruzeiro 8 x 14 São Paulo
Chances reais de gol: Cruzeiro 4 x 5 São Paulo
Escanteios: Cruzeiro 5 x 5 São Paulo
Passes errados: Cruzeiro 44 x 37 São Paulo
DESTAQUE
PÚBLICO E RENDA
Público pagante: 6.528.
Renda: R$ 125.549,00.
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Dos entrevistados, apenas 22,6% aprovam o candidato a reeleição e 4,5% não souberam responder.
Se as eleições para prefeito da capital paulista fossem realizadas hoje, Haddad também estaria em maus lençóis. Ele é o candidato com maior índice de rejeição segundo o levantamento do Paraná Pesquisas, com 45,1%. Marta Suplicy (PMDB) tem 24,6%, Luiza Erundina (PSOL) tem 21,1%, Celso Russomanno (PRB) aparece com 20,6% e João Doria (PSDB) com 15,6%.
O instituto Paraná Pesquisas ouviu 1.200 eleitores e tem uma margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada junto ao TSE sob o nº SP – 09893/2016.
Site Diário do Poder
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o convidado do Ratinho no seu programa de hoje no SBT.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery