Recuperado, Reynaldo Boury reassumiu ontem a direção de teledramaturgia do SBT.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Recuperado, Reynaldo Boury reassumiu ontem a direção de teledramaturgia do SBT.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Mexe, mexe
Cadê as homenagens?
Por causa da próxima novela, Fernando Pelégio e Reynaldo Boury, diretores do SBT, passaram alguns dias na Argentina.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
As gravações de “Chiquititas”, no SBT, não foram prejudicadas pelas chuvas em São Paulo, porque a equipe continua com uma frente muito grande em relação ao que vai ao ar. Ontem, por exemplo, foi exibido o capítulo 70, enquanto a equipe do diretor Reynaldo Boury já chegou no 125.
Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Reynaldo Boury, voltando das férias na Europa e um pouquinho no Rio, retomará suas atividades na teledramaturgia do SBT na segunda-feira. Por enquanto, sem grandes novidades. A ordem é continuar tocando “Chiquititas” da melhor maneira possível.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Foto: Divulgação/SBT
“Carrossel”, a novela infantil do SBT que terminou nesta sexta (26/07), poderia muito bem ser definida como um “programa infantil em formato de novela”. Por mais de um ano no ar (14 meses), o SBT se esbaldou no sucesso da novelinha e no respaldo de seu público fiel, tirando o máximo de proveito desse sucesso. Uma divulgação pesada, antes da estreia e durante toda a exibição da novela, fez com que o elenco mirim participasse ativamente em vários programas da emissora.
“Carrossel” fecha com uma média final de 12 pontos no Ibope da Grande São Paulo, um feito e tanto para o SBT, quem nem esperava dois dígitos quando a novela estreou em maio do ano passado. Como não bastasse ter roubado da Record o segundo lugar na audiência, “Carrossel” foi um produto para lá de rentável para o SBT, que faturou com venda de publicidade e centenas de produtos licenciados.
A explicação para tudo isso está na carência que o público infantil tinha de uma programação específica para ele no horário nobre da TV aberta brasileira. Um filão que o SBT ainda vai querer aproveitar muito, haja vista o espichamento que “Carrossel” sofreu, e a sua substituta, “Chiquititas”, nos mesmos moldes (adaptação de um texto latino, voltado para o público infantil, que já havia feito sucesso no Brasil).
Mas seria muita inocência achar que tudo aconteceu por acaso. O SBT sabia que tinha em mãos um bom trunfo quando lançou “Carrossel”. Divulgou eficientemente a sua novela e soube fazer bonito, apresentando um produto bem acabado, colorido, alegre, de caso pensando para agradar seu público alvo: a criançada. Mérito deSilvio Santos e sua esposa Íris Abravanel, a adaptadora nesta versão.
Como um programa infantil – que de fato é, ainda que em formato de telenovela – fica mais fácil não cobrar da produção algum compromisso com a realidade em termos de trama – ainda que a novela tenha tocado em assuntos relevantes, como o bullying. Muito menos dá para cobrar do elenco mirim atuações de gente grande – as falas declamadas continuam em “Chiquititas”, inclusive. Mesmo assim, vale destacar o carisma da maioria das crianças do elenco – não desmerecendo ninguém, mas em especial a duplinha Larissa Manoela e Jean Paulo Campos, a Maria Joaquina e o Cirilo da história.
Proposital ou não, a Professora Helena de Rosane Mulholand não dosou bem a personagem: de tão boazinha ficou insossa. Diferente da atriz mexicana da novela original (Gabriela Rivera), que fez uma Helena boa mas de personalidade marcante, que transmitia força e doçura ao mesmo tempo. Mas este foi apenas um detalhe, provavelmente despercebido pela criançada.
O bom disso tudo é que o SBT adquiriu experiência com “Carrossel” e já mostrou um avanço com “Chiquititas”. As crianças e os pais agradecem.
Nilson Xavier