Record tem fechado negócios seguidos com a TV N, do Chile, para exibição das suas novelas…
… Inclusive com direito a uma faixa fixa na grade de programação.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Record tem fechado negócios seguidos com a TV N, do Chile, para exibição das suas novelas…
… Inclusive com direito a uma faixa fixa na grade de programação.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
As dispensas na Record, neste começo de ano, não se limitaram a São Paulo.
Outras praças, do mesmo Estado, tiveram profissionais demitidos, especialmente do jornalismo. Entre elas, São José do Rio Preto, Franca, Ribeirão Preto, Bauru, Botucatu e Sorocaba.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
É o seguinte:
Naquilo que diz respeito ao segundo horário de novelas da Record, às 19h30, embora cogitado pela direção da casa, é possível assegurar que nada existe sobre ele até agora.
E não existe por duas razões: a boa audiência do Marcelo Rezende no horário e o risco de trocar o certo pelo incerto.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Mudanças em Itu
A Record tirou praticamente tudo de Itu, para permitir que as instalações costumeiramente utilizadas pela “Fazenda” possam receber, muito em breve, o reality “Power Couple”. O formato prevê que 11 casais serão trancados lá dentro.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Não sei, sinceramente, se alguém na Record já parou e fez essa conta, mas admitindo-se que será historicamente possível inventar uma parte 2 de “Os Dez Mandamentos”, com 50 ou 60 capítulos, qual será o preço disso, considerando-se que quase ao mesmo tempo haverá também a obrigatoriedade de se produzir e até iniciar as gravações de “A Terra Prometida”, que entrará imediatamente a seguir?
Esta é uma questão que, além de tempo, envolve dinheiro. E muito dinheiro. Para começar, toda e qualquer novela de época, independente de qual seja, tem sempre um custo de produção superior às demais, com a confecção de figurinos, cenários e outros bem específicos objetos de cena.
Não bastasse tudo isso ou como outro agravante, em se tratando de um conteúdo religioso, a sua capacidade comercial se torna ainda mais limitada. Faturar com merchandising, por exemplo, não será possível de jeito nenhum.
Raciocinando apenas dentro dos aspectos colocados, tudo nos leva a concluir que só mesmo por milagre será possível fechar uma fatura desse tamanho. Vai ser necessário quase um caminhão de dinheiro para enfrentar tão altas despesas.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Arão (Petrônio Gontijo) cobra Moisés (Guilherme Winter) pela falta de comida. O libertador ora e pede a Deus que envie provisõe em “Os Dez Mandamentos”
É necessário deixar certas questões esclarecidas, para que ninguém se deixe levar por conclusões precipitadas: bons resultados de “Os Dez Mandamentos” à parte, a diferença entre Globo e Record, no quesito produzir novela e valendo-se de uma referência geográfica, ainda é bem superior à distância do Egito ao Brasil. E isto em todos os itens.
Não existem termos possíveis de comparação, embora vez por outra surjam tentativas de colocar as duas em uma situação de igualdade, a séculos de ser atingida. O mais justo é haver o reconhecimento que, graças aos esforços e ao trabalho dos seus profissionais, hoje a Record chegou ao seu maior sucesso na teledramaturgia. E ponto. Outros, com a mesma repercussão ou brilhantismo serão necessários para o seu esperado estabelecimento neste campo.
O que a Record tem que fazer, e isto já foi aqui colocado zilhões de vezes, é se preocupar com a sua própria existência. Procurar, definitivamente, ser ela mesma e de vez esquecer que a Globo existe. Nem Freud explica tamanha fissura.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
A direção da Record, alertada pela necessidade, até chegou a cogitar a imediata substituição de “Os Dez Mandamentos” por “A Terra Prometida”, mas no instante em que não havia mais como fazer isso.
A ficha demorou a cair. Melhor do que ninguém, mesmo porque muitos da sua direção mexem diretamente com isso, seria uma substituição lógica, natural, consequente e com todos os benefícios possíveis.
“Os Dez Mandamentos” está muito bem de audiência – já pode ser considerado o maior sucesso da Record na teledramaturgia, e o que se esperava, como único caminho lógico possível, era só um trabalho de simples continuidade. Inclusive histórica. Mas não. Como um curativo, meio que “band-aid” à bobagem feita, foi inventado e solicitado a autora Vivian de Oliveira que outros 20 capítulos antecedam a estreia de “A Terra Prometida”. Talvez nem Deus saiba de onde ela poderá tirar essa história.
Falta de planejamento dá nisso.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Ramsés (Sérgio Marone) dá um tapa em Nefertari (Camila Rodrigues) em cena de “Os Dez Mandamentos”
Se planejar melhor ou criar estratégias que possam proporcionar resultados mais interessantes é tudo que algumas emissoras não fazem. Depois se queixam e tentam responsabilizar o Ibope – enquanto o GfK não se manifesta – pelas suas baixas audiências.
Quem, exceto a direção da Record, não sabia que na esteira de “Os Dez Mandamentos” e dos bons resultados obtidos, não se deveria, até como obrigação, entrar com outra novela religiosa? Quantas vezes isso não foi falado e discutido? Mas, não. Deixaram para a última hora e, como não havia nenhuma outra opção, cancelaram a exibição de “Escrava Mãe” surpreendendo todas as pessoas que estão às voltas dela. Os atores, por e como sinal de desrespeito, só tomaram conhecimento dessa decisão através do noticiário, o que nos levar a entender como absolutamente normal a revolta provocada.
Para completar este quadro de tamanha imprudência, natural que a alternativa escolhida também fosse a pior. A Record irá transformar o horário consagrado por “Os Dez Mandamentos”, algo que levou tanto tempo para ser conquistado, num “não vale a pena ver de novo”, com a reprise da reprise das suas séries religiosas.
É uma falta de jeito completa. Que certamente nunca irá aparecer no manual de televisão nenhuma do mundo.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
SUICIDE OF TV RECORD ENTERTAINMENT
Throw away a TV Record product which obtained 24 IBOPE is the issuer suicide.
The novel The Ten Commandments hit 24 IBOPE in Sao Paulo and 26 in Rio, Land TV Globo.
Ending a novel that these could stay another year in theaters and successfully demonstrates that they are not knowing handle success and strategy in a station that would have everything to confront the truth of TV Globo.
By the board of TV Record will do them the salary should be paid by TV Globo that will be a great benefit.
James Akel in 28 October 2015
O SUICIDIO DO ENTRETENIMENTO DA TV RECORD
Jogar fora um produto da TV Record que bateu 24 de ibope é suicídio da emissora.
A novela Os Dez Mandamentos bateu 24 de ibope em São Paulo e 26 no Rio, terra da TV Globo.
Acabar com uma novela destas que poderia ficar mais um ano em cartaz e com sucesso demonstra que não estão sabendo lidar com sucesso e com estratégia numa emissora que teria tudo pra enfrentar de verdade a TV Globo.
Pelo que a diretoria da TV Record vai fazer, o salário deles deveria ser pago pela TV Globo que vai ser a grande beneficiada.
James Akel no dia 28 de outubro de 2015