Leilão para pagamentos de dívidas trabalhistas ocorre no dia 30, no Ceará

Entre os itens, estão calcinhas, sutiãs, um avião e até um motel.
Leilão será realizado em Fortaleza pelo TRT-CE.

Bandeira do estado do Ceará

Um motel, um avião e até conjuntos de calcinhas e sutiãs estão entre os itens que serão leiloados no dia 30 de junho, pela Justiça do Trabalho no Ceará. Os bens, avaliados em cerca  de R$ 13,6 milhões foram penhorados para o pagamento de dívidas trabalhistas. Nos 115 lotes à venda há também imóveis, veículos, equipamentos de informática e de escritório, máquinas industriais e roupas.

Os bens serão arrematados pelo maior lance oferecido. “A pessoa que arrematar o item deve deixar, no ato, a título de sinal e como garantia, no mínimo 20% do valor do lance, além do pagamento da comissão ao leiloeiro”, explica André Braga Barreto, juiz do trabalho coordenador do leilão.

Cerca de 18 imóveis serão leiloados, entre terrenos, salas comerciais, casas, apartamentos, prédios e até um motel na Praia do Futuro, que pode ser arrematado a partir de R$ 630 mil. Um terreno de 596m² na Praia de Iracema tem lance mínimo de R$ 834 mil. Uma sala comercial no Centro de Fortaleza tem lance inicial de R$ 28 mil. Um apartamento residencial de 146m² no Meireles pode ser arrematado a partir de R$ 245 mil. Há terrenos também em Caucaia, Maracanaú, Eusébio, Horizonte, Aquiraz, e Pacatuba.

Entre os mais de 20 veículos da relação, estão motos, carros, reboques, caminhão e até um avião. A aeronave, que está sem funcionamento e foi avaliada pelo valor do aço da sua composição, tem lance inicial de R$ 21 mil. Uma moto Honda NXE, ano 2014, está com lance mínimo de R$ 3.870,00. Um carro Citroën C3, de 2010, pode ser arrematado a partir de R$ 11.250,00.

Máquinas industriais de construção, de costura e estamparia e de refrigeração poderão ser arrematadas. Eletrônicos, mobília e equipamentos para salão de beleza, academia, escola, sorveteria, consultório dentista e escritório também estão na lista.Veja aqui o edital completo do leilão.

Serviço
Leilão Unificado da Justiça do Trabalho do Ceará
Data: 30 de junho de 2016, às 9h
Local: auditório da agência Fortal da Caixa Econômica Federal
Endereço: Av. Santos Dumont, 2.772, 2º andar, Aldeota, Fortaleza

 

G1.COM.BR

Taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza recua pelo sexto mês consecutivo

O salário também aumentou no comparativo mensal

 

 

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) continua caindo, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada nesta quarta-feira (30), pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa no mês de setembro ficou em 7,7%, índice inferior aos 7,9% registrados em agosto, sendo a sexta queda consecutiva no ano.

A RMF também melhorou quanto aos rendimentos. Foto: Agência Brasil

Nas 7 regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, houve crescimento em Belo Horizonte (de 6,9% para 7,2%) e Recife (14,2% para 14,5%). Houve redução em Salvador (18,2% para 17,8%), São Paulo (10,4% para 10%), no Distrito Federal (12,3% para 12%) e Porto Alegre (6,5% para 6,2%).

Ediran Teixeira, coordenador da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), afirma que havia 143 mil desempregados em agosto e em setembro esse número diminuiu para 140 mil.

“Na diferença entre esses dois meses, o mercado cresceu. Além das 3 mil pessoas que conseguiram sair da condição de desempregado, outras 6 mil pessoas que estavam inativas preencheram vagas do mercado de trabalho”, afirmou o coordenador da pesquisa.

Indústria de transformação é a área que mais diminuiu desemprego

O setor que mais cresceu na diferença entre setembro e agosto foi a Indústria de transformação, com aumento de 3,6% no nível de ocupação. Em seguida, aparecemConstrução Civil (0,7%) e  Serviços (0,6%). Somente a área de Comércio e reparação deveículos sofreu queda na ocupação, de 2%.

Na variação anual, a Construção Civil foi o setor que mais cresceu nos últimos 12 meses, chegando aos 8,8% de ganho no número de trabalhadores. Em seguida aparecem a Indústria de Transformação, com 3,2%. Comércio e reparação de veículos e Serviços tiveram déficit de funcionários de 1,3% e 2,9%, respectivamente.

Rendimentos também ficam maiores

Outro avanço foi no rendimento médio mensal do ocupados, com variação positiva de 2,4% na comparação entre agosto e julho de 2013, onde os trabalhadores ganham, em média, R$ 1.105. Apesar da evolução, a RMF continua sendo a região pesquisada com menor rendimento. Distrito Federal e São Paulo são as regiões com maior média, onde os trabalhadores ganham em torno de R$ 2.347 e R$ 1.755, respectivamente.

“Essa é a boa notícia. Nosso rendimento mensal voltou a subir, exceto no Comércio’, avaliou Ediran.

Na avaliação geral, o coordenador da pesquisa da RMF afirmou que o mercado deve voltar a se aquecer por conta das contratações de fim de ano. “O mercado está acomodando e a expectativa é que melhore. Apesar da redução do desemprego no mercado de trabalho, ainda há uma dificuldade em relação ao ano anterior”, falou Ediran.

A pesquisa no Ceará faz o diagnóstico dos 13 municípios pertencentes à área urbana da RMF: Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante.

Média nacional também melhora

O Brasil também melhorou o índice de empregos. A taxa de desemprego no País, no mês de setembro, ficou em 10,3%, ante aos 10,6% do mês anterior.

O nível de ocupação teve pequeno aumento de 0,7% em setembro na comparação com agosto. Foram criados 132 mil postos de trabalhos, número maior do que o de pessoas que entraram no mercado de trabalho (89 mil). O total de ocupados foi estimado em 20.040 mil, e a População Economicamente Ativa (PEA) registrou 22.354 mil pessoas.

Nas sete regiões metropolitanas onde a pesquisa é feita, houve crescimento em Belo Horizonte (de 6,9% para 7,2%) e Recife (14,2% para 14,5%). Houve redução em Salvador (18,2% para 17,8%), São Paulo (10,4% para 10%), no Distrito Federal (12,3% para 12%) e Porto Alegre (6,5% para 6,2%).

 

Diário do Nordeste-Negócios-30/102/103

Ceará é o estado que mais receberá profissionais pelo Mais Médicos

Segundo o Ministério da Saúde, 91 médicos irão a 43 cidades do Ceará.
Em todo o Brasil, 1ª rodada do Mais Médicos seleciona 938 profissionais.

 

O Ceará é o estado brasileiro que mais vai receber profissionais da 1ª rodada do Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, o Ceará receberá 91 médicos, que serão distribuídos em 43 cidades. Fortaleza receberá o maior número, 21. (Confira abaixo as cidades contempladas e o número de médicos que cada uma vai receber.) Bahia receberá 85 médicos; Maranhão, 70; e Pernambuco, 55.

“Essa quantidade de 91, para a demanda que os municípios colocaram, ainda é insuficiente, esperamos que eles possam indicar outros profissionais para virem ao Ceará. Mas já é um começo, nós também interiorizamos médicos do estado”, avalia o secretário da Saúde do Ceará, Arruda Bastos.

Ainda de acordo com Ministério da Saúde, a lista de cidades prioritárias é feita com base na carência de profissionais de cada município. Fortaleza receberá o maior no Ceará devido ao grande número de transferência de pacientes do interior para a capital.

Em todo o Brasil, apenas 938 profissionais brasileiros selecionados para o primeiro ciclo de contratações do Mais Médicos confirmaram interesse em trabalhar em municípios que aderiram ao programa. Isso representa 6% dos 15.460 médicos requisitados pelos municípios inscritos.

Segundo o ministério, os brasileiros selecionados optaram por apenas 404 dos 3.511 municípios do interior do país e de periferias de grandes centros urbanos que demandaram médicos do programa federal. Os 938 selecionados representam apenas 5,6% dos 16.530 brasileiros inicialmente inscritos. Outros 1.920  inscritos, estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, só agora poderão ser chamados.

Baixa adesão
Diante da baixa adesão, o Ministério da Saúde decidiu permitir que os profissionais brasileiros que já escolheram um município para trabalhar, mas não haviam homologado a presença ou não foram alocados, possam escolher novos locais para atuar durante o contrato de três anos. Eles terão até a próxima quinta (8) para fazer uma nova escolha.

Simultaneamente a esse prazo, o governo irá selecionar os profissionais do exterior que se inscreveram para o Mais Médicos. Os 1.920 candidatos com registro profissional no exterior também terão até quinta para escolher municípios, habilitando-se às vagas dispensadas por brasileiros. A relação dos estrangeiros que serão contratados será publicada em 13 de agosto.
O ministro Alexandre Padilha informou que os médicos já selecionados começarão a trabalhar a partir do dia 1º de setembro.

Quase metade dos médicos brasileiros que haviam chegado à penúltima etapa do processo seletivo não confirmaram o interesse de participar do Mais Médicos. Na última quinta (1º), o ministério havia selecionado 1.753 profissionais com diploma no Brasil para trabalhar no programa. Para assegurar as vagas, eles tinham apenas de confirmar até sábado (3) se aceitavam a opção apontada pelo governo. Porém, 815 médicos não completaram essa fase.

Padilha disse que o governo irá usar todas as estratégias à disposição para preencher as 15.460 vagas do programa. Segundo Padilha, a partir do dia 15 de agosto, data de abertura da segunda rodada de contratações, o ministério irá investir em uma campanha para esclarecer dúvidas de profissionais brasileiros em relação ao programa e reforçar a divulgação da iniciativa fora do país.

Info Mais Médicos V4 6.8 (Foto: Editoria de Arte/G1)

ABAIARA 1
ANTONINA DO NORTE 2
APUIARÉS 1
ARACOIABA 1
AURORA 1
BARBALHA 2
BARREIRA 1
BEBERIBE 1
CANINDÉ 4
CARNAUBAL 2
CASCAVEL 6
CAUCAIA 1
CHOROZINHO 1
CROATÁ 1
FORTALEZA 21
GENERAL SAMPAIO 1
HORIZONTE 1
JARDIM 4
JUAZEIRO DO NORTE 5
MARACANAU 3
MARANGUAPE 1
MASSAPÊ 2
MAURITI 4
MONSENHOR TABOSA 1
ORÓS 1
PACAJUS 1
PACATUBA 3
PARAMOTI 1
PEDRA BRANCA 1
PENAFORTE 1
PENTECOSTE 1
PINDORETAMA 1
PORTEIRAS 1
POTENGI 1
QUIXELÔ 1
QUIXERAMOBIM 2
REDENÇÃO 1
SANTANA DO CARIRI 1
SÃO GONÇALO DO AMARANTE 1
TRAIRI 2
TURURU 1
UMIRIM 1
VIÇOSA DO CEARÁ 1

 

G1

Municípios cearenses descumprem o Código de Trânsito

Das 14 cidades da Região Metropolitana de Fortaleza, apenas seis municipalizaram o trânsito.

Desde 1997, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina a municipalização de trânsito em todo o País. Mas, dos 14 municípios que fazem parte da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), apenas seis atenderam ao que diz a legislação. Portanto, 57,14% das cidades que compõem essa região não têm nenhum órgão controlando o tráfego em suas ruas e avenidas.

A falta de um órgão que fiscalize as ruas e avenidas dos municípios faz com que motoristas e motociclistas descumpram as leis Foto: Viviane Pinheiro

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), entre as cidades que ainda não municipalizaram o trânsito, estão Eusébio, Cascavel, São Gonçalo do Amarante, Guaiuba, Horizonte, Pindoretama, Itaitinga e Chorozinho.

Dessa forma, Aquiraz, Caucaia, Pacatuba, Maranguape, Maracanaú e Pacajus já criaram órgãos que realizam operações e fiscalização do trânsito, assim como sinalizaram as vias, aplicam as penalidades, controlam e analisam as estatísticas e trabalham a educação no trânsito.

O coordenador do Núcleo de Atuação Especial de Controle, Fiscalização e Acompanhamento de Políticas de Trânsito (Naetran), Gilvan Melo, afirmou que, na prática, a municipalização do trânsito desses municípios não existe devido à falta de recursos. “Os municípios pequenos não têm como manter um órgão de fiscalização do tráfego”, declarou o promotor.

Problema

Ele acrescentou que devido a esse tipo de problema, o Departamento Estadual de Trânsito vem fazendo a sinalização nas ruas a avenidas dessas cidades.

Para Melo, a determinação do CTB, em 1997, foi importante, mas para que o trabalho seja realmente feito seria necessário a distribuição de verbas. “Se o governo federal quer a municipalização, porque ele não destina uma verba para que esses pequenos municípios possam manter os órgão de fiscalização”, indagou.

Essa quantia, ressaltou, serviria para contratar novos servidores e aprimorar as técnicas daqueles que já estão trabalhando, além de ajudar na compra de reboques e de outros equipamentos que possam ajudar na fiscalização ou remoção de veículos que estão infringindo a lei.

O promotor ainda ressalta que em muitos desses municípios faltam especialistas ligados ao trânsito para organizar as ações do órgão. “Para que essa municipalização funcione de verdade é necessário planejamento. Porém, sem um especialista no assunto isso fica muito difícil”, frisou.

Particularidades

Segundo o presidente da comissão de Viação, Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, deputado estadual Heitor Férrer, é importante a cidade cuidar do trânsito porque cada uma tem as suas particularidades e nem sempre apenas as leis do Código de Trânsito Brasileiro são suficientes para evitar mortes e acidentes.

Heitor Férrer comentou que os gestores devem realizar a municipalização com o objetivo de evitar prejuízos para a população. “Todos devem municipalizar o trânsito sem o temor de se queimar politicamente porque as multas serão aplicadas. Isso é lei e deve ser cumprida”, disse o deputado estadual.

FIQUE POR DENTRO

Primeira medida deve ser criação de um órgão

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) informa que, para os municípios se integrarem ao Sistema Nacional de Trânsito, exercendo plenamente as suas competências, precisam, antes de tudo, criar um órgão municipal executivo ligado ao trânsito com estrutura para desenvolver atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito, educação de trânsito e controle, além de análise de estatística.

Conforme o porte da cidade, poderá ser reestruturada uma secretaria já existente, criando, assim, uma divisão ou coordenação de trânsito, um departamento, uma autarquia, de acordo com as necessidades e interesse do prefeito.

 

Diário do Nordeste-Regional-25 de maio de 2013

Estado registra 14 casos de meningite neste ano

Incidência da doença e óbitos estão caindo; coordenador da Sesa ressalta a importância da vacinação

Nos quatro primeiros meses do ano – janeiro, fevereiro, março e abril – o Ceará registrou 14 casos de meningite meningocócica, dos quais seis foram em Fortaleza e os demais no Interior do Estado. Nesse período, foram contabilizados seis óbitos, em Pacatuba, Frecheirinha e Juazeiro do Norte. Segundo mostra o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), tanto a incidência das doenças como os óbitos estão caindo.

O calendário de vacinação deve ser mantido rigorosamente em dia para evitar a doença, que no Ceará tem comportamento endêmico Foto: Rodrigo Carvalho

Em 2011, foram confirmados 75 casos, com 20 óbitos, em 17 municípios. O ano de 2012 apresentou 86 casos da doença, com 18 mortes em 23 municípios. Para o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonsêca, a incidência vem caindo devido a vários fatores, tais como o aumento da vacinação e a maior procura pelo diagnóstico e pelo tratamento.

O médico explicou que, somente nos quatro primeiros meses do ano passado, houve a comprovação de 44 registros da doença. “Estamos conseguindo avançar nesse controle”, citou, porém alertando que nos primeiros sintomas é preciso procurar atendimento médico e manter o calendário de vacinas das criança rigorosamente em dia.

Entre os sintomas da meningite estão febre, dor de cabeça intensa, vômitos e manchas na pele. Nos bebês, a atenção deve voltar-se para a ocorrência de fontanela abaulada e o choro persistente, disse o médico. “O diagnóstico e o tratamento precoces são o fundamentais para prevenir óbitos”, enfatizou.

Infecção

A meningite é causada por vários vírus e bactérias. Na literatura médica, dita como uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

No Ceará, a doença, via de regra, vem apresentando comportamento endêmico. “Com o aumento da vacinação, há uma menor circulação dos vírus”, observa Manoel Fonsêca. No caso das meningites virais, no Estado, houve nos últimos anos três picos (aumento de casos), em 1999, 2008 e 2009. Essa patologia é distribuída em todas as faixas etárias, com maior ênfase entre as crianças, principalmente aquelas menores de um ano de idade. Já a ocorrência da meningite tuberculosa está, atualmente, muito associada à epidemia (mesmo que lenta) da Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids).

 

Diário do Nordeste -Cidade-01 de maio de 2013