O público está aberto para receber TV de boa qualidade

Com 16 canais e programas como "É Campeão" (foto), SporTV se destacou na cobertura da Olimpíada

Com 16 canais e programas como “É Campeão” (foto), SporTV se destacou na cobertura da Olimpíada

A profecia da desgraça, uma vez mais, se deu mal, com os seus prognósticos sobre Olimpíada e Paraolimpíada no Rio. Tudo correu na mais perfeita ordem e a ressaca dos Jogos já se faz sentir, especialmente na televisão que soube se aproveitar muito bem dela.

Importante destacar que todas as emissoras envolvidas se preocuparam, além da transmissão direta dos Jogos, em oferecer um trabalho jornalístico à altura. Nada passou despercebido.

Se aqui só perdemos para Londres em quantidade de público nas diversas arenas, as audiências conquistadas também foram das mais interessantes, a ponto de o SporTV sair no lucro com seu trabalho distribuído em 16 canais.

Telespectador para o que é bom, comprova-se mais uma vez, existe e os Jogos Olímpicos deixam para a TV, como outra grande lição, exatamente isso: sempre haverá público para o produto de qualidade.

É só se preocupar em oferecer.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Globo se destaca na Olimpíada, mas outras TVs não deixam a desejar

"Time de ouro", os comentaristas da Globo nas Olimpíadas

“Time de ouro”, os comentaristas da Globo nas Olimpíadas

A dois dias do encerramento oficial, não tem como reconhecer que as emissoras da Globo, na aberta e fechada, realizaram o melhor que podiam, superando a expectativa na transmissão dos Jogos Olímpicos do Rio.

Sem qualquer medo de errar, nenhuma outra TV, nem mesmo entre as mais avançadas do mundo e que em todas as oportunidades sempre se destacaram na cobertura olímpica, chegaram próximas do que ainda está sendo feito e apresentado para o telespectador brasileiro.

Alguns fatores contribuíram para isso e o primeiro deles é a obrigação imposta de fazer o máximo possível, e não aceitar nada menos que o melhor, por se tratar de uma competição no nosso campo de jogo.

Por outra, a sua ausência de oito anos de uma Olimpíada. A última foi Pequim, em 2008, já que Londres, em 2012, foi exclusiva da Record.

Mas se a Globo se destacou, também se deve reconhecer o esforço de todas. Sempre houve, de uma maneira geral, o empenho de fazer o máximo possível.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Depois da Olimpíada, vem o horário político como próxima atração

A realização dos Jogos Olímpicos, como era de se imaginar, conseguiu mexer com o hábito do telespectador e elevou de maneira bem interessante o número de aparelhos ligados nas mais diferentes faixas de horário.

E até domingo deve continuar sendo assim, quando, aí sim, teremos a festa de encerramento.

Na linha da vida que não para ou do tudo que é bom dura pouco, já na sexta-feira da próxima semana, dia 26, teremos o início da propaganda política.

No rádio, que ainda nos dias atuais carrega o peso do cada vez mais sem sentido “Hora do Brasil”, as veiculações irão ao ar das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10, enquanto na TV das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40, em ambos os casos de segunda a sábado.

Isso, mais 70 minutos ou 140 inserções dos partidos, de segunda a domingo, ao longo das programações, muito além do que normalmente é veiculado pelos maiores e mais conhecidos anunciantes.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

TV Record quer fazer da Olimpíada um grande trabalho do seu jornalismo

Equipe da Record para a coberta da Olimpíada do Rio

Equipe da Record para a coberta da Olimpíada do Rio

A direção da Record, mesmo antes de tudo, já trabalhava com a expectativa de não conseguir um grande resultado na Olimpíada, o que de fato vem acontecendo nesses primeiros dias.

Mas também julgou que, como uma das principais redes de televisão do Brasil, não poderia ficar de fora de uma competição com esta importância em nosso país.

A possibilidade de não conquistar os mesmos resultados de Globo e até Bandeirantes, com maior tradição na transmissão esportiva, sempre foi e ainda é considerada –muito embora, como cobertura jornalística do evento, de alguns dias para cá, os resultados já possam ser avaliados como bem razoáveis, além do que se esperava.

Os seus telejornais, como “Fala Brasil” e o “Jornal da Record”, entre outros, observaram melhoras significativas de audiência.

 É por aí que a Record pretende seguir, sempre entendendo como perfeitamente naturais as suas dificuldades no campo de jogo, até por não possuir em sua equipe nomes tão conhecidos como os das suas concorrentes.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Mulheres ganham espaço na transmissão da Olimpíada na Globo

A partir desta segunda-feira, Fernanda Gentil passa a comandar o “Globo Esporte” – edição nacional direto do Parque Olímpico no Rio de Janeiro.

Ela terá ainda um papel importante na cobertura da Olimpíada, ancorando, do Estúdio Olímpico durante todo o evento, os trabalhos da Globo entre 7h e 15h.

Depois dos Jogos Olímpicos, o “GE” voltará com suas edições locais.

Além de posicionar Fernanda neste posto de destaque, o canal escalou Glenda Kozlowski como narradora da ginástica na Olimpíada, a primeira mulher a exercer esta função na casa, em um cenário que foi sempre dominado por homens.

Glenda fará dupla com a ex-ginasta Daiane dos Santos nas transmissões.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Leia comunicado sobre as exibições públicas das transmissões da Olimpíada

We inform you that are authorized public displays of transmissions of the Rio 2016 Olympic Games made by TV Globo and SporTV through television sets or installed large screens in public area such as bars, nightclubs, restaurants, stadiums, clubs, open spaces, offices, hotels, shopping malls, boats, buses, trains, facilities of the armed forces, educational establishments, hospitals, among others, provided the rules are noted below:

(I) the transmission signal should be shown live and in full, without any editing, insert, cut or screen flatness, with all the commercial breaks and sponsorship ads in the programming of TV Globo and SporTV being prohibited of recorded material display;

(Ii) there is not any association of transmissions trademarks (including the establishment where the exhibition takes place), or the name or image of political candidates, political parties or political or religious events; and
(Iii) meets the requirements of the “Regulations for Public Viewing Events”, published by the Organising Committee of the Olympic and Paralympic Games Rio 2016 (http://glo.bo/RegrasRio2016). logo (Foto: Globo)

In the specific case of football matches, the display should start at least ten (10) minutes before the start of transmission and end at least ten (10) minutes after the end of it.

There will be no issuance of special permits for the use of transmissions of TV Globo and SporTV the Olympic Games Rio 2016. The institutions concerned shall be responsible for any other authorizations that may be necessary to carry out their events.

The exhibits in theaters, cinemas or 3D are excluded from this release and will be treated separately, directly with the Organizing Committee of the Olympic and Paralympic Games Rio 2016.

# SomosTodosOlímpicos
# SomosTodosCampeões

Maioria dos brasileiros acredita que Rio 2016 trará prejuízos ao país, diz Ibope

Notícia Publicada em 27/07/2016 09:39

Brasileiros também estão mais preocupados com a organização da Olimpíada do que com o sucesso esportivo do país nas competições

Para 59%, o mais importante é que os Jogos sejam um sucesso, enquanto 31% acham que o Brasil estar bem colocado no quadro de medalhas é mais importante (Yasuyoshi Chiba/AFP)

RIO DE JANEIRO – A maioria dos brasileiros está pessimista com os Jogos Rio 2016 e acredita que a Olimpíada trará mais prejuízos do que benefícios ao Brasil, de acordo com uma pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (27), a nove dias de cerimônia de abertura do evento.

Segundo o levantamento, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, 60% dos entrevistados esperam mais prejuízos para o país em consequência dos Jogos, enquanto 32% confiam em mais benefícios com a Olimpíada, que tem um orçamento de cerca de R$ 40 bilhões.

Em comparação com a Copa do Mundo de 2014, 43% estavam otimistas antes do evento com os resultados da competição para o país, enquanto 40% estavam pessimistas, de acordo com o jornal.

Por outro lado, os brasileiros também estão mais preocupados com a organização da Olimpíada do que com o sucesso esportivo do país nas competições, segundo o levantamento do Ibope, que ouviu 2002 pessoas em todo o país entre 14 e 18 de julho.

Para 59%, o mais importante é que os Jogos sejam um sucesso, enquanto 31% acham que o Brasil estar bem colocado no quadro de medalhas é mais importante. Na Copa, 51% achavam mais importante o título, enquanto apenas 24% viam o sucesso do evento como a prioridade.

Outra pesquisa publicada este mês, pelo instituto Datafolha, apontou que a rejeição aos Jogos do Rio dobrou de 2013 para 2016 e chegou a 50% da população brasileira, mediante uma mudança de cenário econômico no país, que enfrenta a pior recessão econômica em décadas, uma grave crise política e também em meio às investigações de corrupção da operação Lava Jato, que envolvem empreiteiras diretamente envolvidas nas obras olímpicas.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

O Financista

Record vai fazer no Rio a sua última Olimpíada

A Record tem levado ao ar algo em torno de 12 chamadas/dia da Olimpíada, como única grande ação para a cobertura prevista para o Rio no agosto próximo.

De todas as emissoras envolvidas neste acontecimento, tem-se mostrado a mais silenciosa. Certo é que 9 ou 10 horas da sua grade diária serão destinadas a cobertura das competições, especialmente na faixa da tarde, a partir das 16h e das 22h até uma da manhã todos os dias, inclusive com um programa especial na faixa da meia-noite.

Em se tratando de esporte, além dos jogos do Rio, a Record só tem projetado o Pan-Americano de 2019, que irá transmitir com exclusividade no sistema aberto.

Já existe a decisão de não fazer a Olimpíada de 2020, no Japão, porque o horário não será conveniente. Como razão oficial, o risco de não obter retorno comercial à altura, mas como força por trás o aluguel da sua madrugada para o “cliente” Igreja Universal.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Flávio Ricco explica que o Rio de Janeiro vai sediar uma Olimpíada . #Rio2016

E vamos combinar
O que está previsto para acontecer agora em agosto no Brasil, mais precisamente no Rio, é uma Olimpíada. Mas uma Olimpíada só. No singular.

Que pode também ser chamada, sem o risco de errar, de Jogos Olímpicos do Rio. Aí sim, no plural.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

TV Record não discute futuro de sua equipe de esportes no pós-Olimpíada

 

Incerteza
Se são muitas as dúvidas sobre o que será da Bandeirantes pós-Olimpíada e qual destino se pretende dar a sua equipe de esportes, o mesmo questionamento já existe na Record.

A direção da casa, para desespero dos diretamente envolvidos, por enquanto não se manifesta.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery