Domingos Montagner e Camila Pitanga, que interpretam Santo e Tereza em “Velho Chico”, nos bastidores da novela
Aquele pessoal que insiste e não desiste de querer preconizar o fim das novelas na televisão aberta brasileira só tem visto seus prognósticos cada vez mais enfraquecidos, diante dos bons resultados, cada vez em maior crescimento, por parte das emissoras em questão.
A Globo, como maior responsável por isso, já de alguns anos para cá, tem conseguido manter equilíbrio dos mais positivos em todos os seus horários de exibição.
“Êta Mundo Bom!”, “Haja Coração” e mesmo “Velho Chico” podem ser apontados como exemplos da vez. Destaque-se aí o acerto no trabalho colocado em prática pelo Sílvio de Abreu.
E o mesmo se dá com a Record. Ainda que “Escrava Mãe” tenha cometido a besteira de ser inteiramente gravada antes de ir ao ar, contrariando o que se entende como racional e lógico na produção de novelas, o seu desempenho é dos mais satisfatórios e num horário de forte concorrência. Aqui também se deve reconhecer e destacar o excelente trabalho de direção do Ivan Zettel.
As novelas, como outro duro golpe na torcida contrária, atravessam hoje uma das suas melhores fases na televisão brasileira.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery