Prazo de vacinação contra a gripe é prorrogado em cidades do Maranhão

Meta de imunização em São Luís foi alcançada.
Campanha da vacinação terminaria na semana passada em todo o país.

Bandeira do estado do Maranhão

A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada no Maranhão, mesmo nas cidades que alcançaram a meta. Em São Luís, segundo a Secretaria de Saúde do Município, a meta foi superada.

A campanha nacional da vacinação terminaria na semana passada em todo o país, mas o Ministério da Saúde informou que os postos vão continuar oferecendo as doses porque em algumas cidades do Brasil a meta ainda não foi alcançada. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde na capital 201 mil doses foram aplicadas.

Segundo a secretária municipal de Saúde em São Luís, Helena Duailibe, ainda é possível encontrar nos postos de Saúde vacina em grande estoque. “Conseguimos em São Luís atingir a nossa meta, mas como ainda temos no estoque, nas unidades vacina nós continuamos vacinando grupos de risco”.

A campanha contra a gripe é direcionada para crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, presos, pessoas com doenças crônicas e mulheres até 45 dias após o parto.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde em São Luís 201 mil doses foram aplicadas (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde em São Luís 201 mil doses foram aplicadas
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
G1.COM.BR

Saúde autoriza mais R$ 1 milhão para Hospital Universitário em Sergipe

Medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23).
Ação integra o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários.

Bandeira do estado de Sergipe

Com o objetivo fortalecer o Hospital Universitários de Sergipe, para que continuem a oferecer ensino, pesquisa e atendimento de qualidade, o Ministério da Saúde disponibilizou mais R$ 1 milhão, recurso que será destinado à Universidade Federal de Sergipe para beneficiar a instituição.  A portaria 2.146, que autoriza o repasse dos recursos, foi  publicada nesta quarta (23) no Diário Oficial da União e beneficia, com R$ 100 milhões, um total de 48 hospitais em 16 estados e no Distrito Federal.

A ação integra o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. Os recursos, descentralizados por meio do Fundo Nacional de Saúde, deverão ser pagos em parcela única e irão reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração ao SUS. Os hospitais universitários poderão realizar reformas e adquirir materiais médico-hospitalares, entre outras ações, conforme a necessidade e o planejamento da instituição.

“Este repasse demonstra o compromisso do Ministério da Saúde em qualificar e ampliar cada vez mais a capacidade de atendimento dessas unidades tão importantes no cenário da atenção à saúde. Com o recurso, os hospitais beneficiados poderão promover melhorias de sua estrutura e também ampliar seu atendimento”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

G1.COM.BR

Repasse de verba federal para saúde em Fortaleza está atrasado, diz Secrataria Municipal da Saúde

Três blocos não tiveram repasse de dezembro, segundo secretária.
‘Estamos fazendo malabarismo pra mitigar os impactos do atraso’, diz RC.

Bandeira do estado do Ceará

O repasse de verbas do Ministério da Saúde para a Prefeitura de Fortaleza relativo a pelo menos três áreas para o mês de dezembro ainda não foi realizado, segundo a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Martins. Ainda de acordo com a secretária, a segunda metade dos recursos para alta e média complexidade (MAC) referentes a dezembro, que não haviam sido transferidos pela União, foram assegurados na segunda-feira (21).

“Estão sendo depositados os 50% restantes da MAC, mas em compensação outros blocos que poderiam ter chegado ainda não vieram, como os blocos da atenção primária, da vigilância, da assistência farmacêutica”, disse. A gestora afirma que em algumas dessas áreas só foram encaminhados de 50% a 60% dos recursos, mas há setores que o comprometimento é de 100%. O G1 entrou em contato com o Ministério da Saúde e aguarda posicionamento da pasta.

“É grave a falta do recurso que já está preconizado a vir. Nessa questão do bloco da MAC foi importante o envolvimento dos secretários, gestores, prefeitos, governadores, porque acometia também a prestação de serviços das redes conveniadas. Hoje a gente não consegue dizer em qual área é mais grave (a questão do repasse) porque vai ver o que vai chegando. É preciso sensibilidade e compreensão, porque chegou esse valor da MAC. Temos que ver o pode vir”, ponderou.

O prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio ressaltou que as pendências nos repasses por parte do Governo Federal para a saúde não acontecem apenas na capital cearense. “Atinge todos os municípios. Isso inegavelmente impacta em abastecimento, insumos. A gente está fazendo um esforço, um malabarismo, pra mitigar os impactos negativos do atraso desse repasse”, declarou. Conforme RC, o problema foi gerado “por uma questão de fluxo de pagamento”.

G1.COM.BR

No Acre, ministro defende CPMF e diz: ‘quem não quer pagar são os ricos’

Ministro da Saúde participou de evento no Acre, nesta sexta-feira (6).
Marcelo Castro diz que há ‘subfinanciamento da saúde’ no país.

Bandeira do Acre

Ministro da saúde Marcelo Castro visitou obras do  Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into/AC) (Foto: Quésia Melo/G1)

Em visita ao Acre, nesta sexta-feira (6), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). Segundo o ministro, que criticou os que se opõe a volta do imposto, a CPMF seria importante para melhorar a saúde no país.

“Não vamos em onda de rico não, porque quem não quer pagar CPMF são os ricos e aqueles que tem dinheiro ilícito, dinheiro sujo e não querem ver seu dinheiro rastreado nos bancos. Nunca vi um pobre se queixar de CPMF. Uma pessoa que ganha R$ 1000 vai pagar R$ 2 de CPMF para ter a saúde”, afirmou.

Ele disse ainda acreditar que a população deve apoiar a volta do imposto ao saber da aplicação dele na melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS).

“É evidente que o brasileiro acha que seu dinheiro não está sendo bem aplicado, mas na hora em que o cidadão souber que vai contribuir com um pouquinho do que ganha para ter assistência de boa qualidade, que vai poder se dirigir ao hospital e ser tratado com respeito e dignidade, que vai ver sua mulher chegar à maternidade e poder ter seu filho com segurança, dignidade, quem não está disposto a fazer esse sacrifício”, questiona.

Mesmo após a exclusão da proposta de recriação da CPMF do Orçamento 2016, feita pelo relator do projeto, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), o ministro mostrou confiança sobre a volta do imposto.

“Vamos aprovar esse imposto tão importante para a saúde do Brasil, importante para o governo federal, mas muito mais importante para os estados e municípios”, disse.

Subfinanciamento da saúde
Castro admitiu ainda a existência de problemas no sistema público de saúde, que segundo ele não é suficiente para atender a demanda.

“Se você me pergunta se os recursos da saúde são suficientes, digo com absoluta honestidade: não são. Há um subfinanciamento da saúde no Brasil. Mais do que o subfinanciamento, há desvios, má gestão, gestão pouco profissionalizada e desperdício de recursos que terminam não chegando”, salientou.

Parceria com governo do AC
No Acre, o ministro visitou a obra do Hospital de Traumato-Ortopedia do Acre (Into-AC) e o Serviço de Assistência Especializada (SAE) do Hospital das Clínicas, onde conversou com pacientes que fazem tratamento contra hepatite C e fez uma entrega simbólica de medicamentos contra a doença. Durante essa agenda ele teceu elogios à gestão de saúde do estado.

“Estou impressionado com o cuidado no atendimento da saúde no estado. No Into pude ver a instalação moderna que vai atender os pacientes do SUS. Espero que isso sirva de exemplo para outros estados. O Acre continuará sendo um parceiro preferencial do Ministério da Saúde e não estarei fazendo nenhum favor, mas um reconhecimento do que o Acre vem fazendo todos esses anos para a saúde do brasileiro”, finalizou.

CPMF
A proposta de recriar a CPMF foi anunciada pelo governo federal em setembro como uma das medidas fiscais para aumentar a arrecadação e garantir o reequilíbiro orçamentário.

Caso seja aprovado pelo Congresso, o novo imposto deve ser cobrado sobre as transações bancárias para financiar integralmente os gastos da Previdência Social.

Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o objetivo é que a CPMF seja provisória e não dure mais do que quatro anos. O imposto vigorou por dez anos e acabou em 2007, quando foi derrubado pelo Senado. Enquanto existiu, injetou nos cofres do governo mais de R$ 222 bilhões.

 

G1.COM.BR

Ceará é o estado que mais receberá profissionais pelo Mais Médicos

Segundo o Ministério da Saúde, 91 médicos irão a 43 cidades do Ceará.
Em todo o Brasil, 1ª rodada do Mais Médicos seleciona 938 profissionais.

 

O Ceará é o estado brasileiro que mais vai receber profissionais da 1ª rodada do Mais Médicos. Segundo o Ministério da Saúde, o Ceará receberá 91 médicos, que serão distribuídos em 43 cidades. Fortaleza receberá o maior número, 21. (Confira abaixo as cidades contempladas e o número de médicos que cada uma vai receber.) Bahia receberá 85 médicos; Maranhão, 70; e Pernambuco, 55.

“Essa quantidade de 91, para a demanda que os municípios colocaram, ainda é insuficiente, esperamos que eles possam indicar outros profissionais para virem ao Ceará. Mas já é um começo, nós também interiorizamos médicos do estado”, avalia o secretário da Saúde do Ceará, Arruda Bastos.

Ainda de acordo com Ministério da Saúde, a lista de cidades prioritárias é feita com base na carência de profissionais de cada município. Fortaleza receberá o maior no Ceará devido ao grande número de transferência de pacientes do interior para a capital.

Em todo o Brasil, apenas 938 profissionais brasileiros selecionados para o primeiro ciclo de contratações do Mais Médicos confirmaram interesse em trabalhar em municípios que aderiram ao programa. Isso representa 6% dos 15.460 médicos requisitados pelos municípios inscritos.

Segundo o ministério, os brasileiros selecionados optaram por apenas 404 dos 3.511 municípios do interior do país e de periferias de grandes centros urbanos que demandaram médicos do programa federal. Os 938 selecionados representam apenas 5,6% dos 16.530 brasileiros inicialmente inscritos. Outros 1.920  inscritos, estrangeiros ou brasileiros formados no exterior, só agora poderão ser chamados.

Baixa adesão
Diante da baixa adesão, o Ministério da Saúde decidiu permitir que os profissionais brasileiros que já escolheram um município para trabalhar, mas não haviam homologado a presença ou não foram alocados, possam escolher novos locais para atuar durante o contrato de três anos. Eles terão até a próxima quinta (8) para fazer uma nova escolha.

Simultaneamente a esse prazo, o governo irá selecionar os profissionais do exterior que se inscreveram para o Mais Médicos. Os 1.920 candidatos com registro profissional no exterior também terão até quinta para escolher municípios, habilitando-se às vagas dispensadas por brasileiros. A relação dos estrangeiros que serão contratados será publicada em 13 de agosto.
O ministro Alexandre Padilha informou que os médicos já selecionados começarão a trabalhar a partir do dia 1º de setembro.

Quase metade dos médicos brasileiros que haviam chegado à penúltima etapa do processo seletivo não confirmaram o interesse de participar do Mais Médicos. Na última quinta (1º), o ministério havia selecionado 1.753 profissionais com diploma no Brasil para trabalhar no programa. Para assegurar as vagas, eles tinham apenas de confirmar até sábado (3) se aceitavam a opção apontada pelo governo. Porém, 815 médicos não completaram essa fase.

Padilha disse que o governo irá usar todas as estratégias à disposição para preencher as 15.460 vagas do programa. Segundo Padilha, a partir do dia 15 de agosto, data de abertura da segunda rodada de contratações, o ministério irá investir em uma campanha para esclarecer dúvidas de profissionais brasileiros em relação ao programa e reforçar a divulgação da iniciativa fora do país.

Info Mais Médicos V4 6.8 (Foto: Editoria de Arte/G1)

ABAIARA 1
ANTONINA DO NORTE 2
APUIARÉS 1
ARACOIABA 1
AURORA 1
BARBALHA 2
BARREIRA 1
BEBERIBE 1
CANINDÉ 4
CARNAUBAL 2
CASCAVEL 6
CAUCAIA 1
CHOROZINHO 1
CROATÁ 1
FORTALEZA 21
GENERAL SAMPAIO 1
HORIZONTE 1
JARDIM 4
JUAZEIRO DO NORTE 5
MARACANAU 3
MARANGUAPE 1
MASSAPÊ 2
MAURITI 4
MONSENHOR TABOSA 1
ORÓS 1
PACAJUS 1
PACATUBA 3
PARAMOTI 1
PEDRA BRANCA 1
PENAFORTE 1
PENTECOSTE 1
PINDORETAMA 1
PORTEIRAS 1
POTENGI 1
QUIXELÔ 1
QUIXERAMOBIM 2
REDENÇÃO 1
SANTANA DO CARIRI 1
SÃO GONÇALO DO AMARANTE 1
TRAIRI 2
TURURU 1
UMIRIM 1
VIÇOSA DO CEARÁ 1

 

G1

Ministro garante que ‘Mais Médicos’ trará melhorias estruturais ao Amazonas

Ministro da Saúde enfatizou a instalação de 250 novas unidades de saúde.
Profissionais da saúde protestaram contra programa nesta segunda-feira.

Ministro Alexandre Padilha falou sobre estrutura junto ao Programa Mais Médicos (Foto: Reprodução / TV Amazonas)

Ministro Alexandre Padilha falou sobre estrutura junto ao Programa Mais Médicos (Foto: Reprodução / TV Amazonas)

Diante dos desafios geográficos das cidades amazonenses, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que o programa “Mais Médicos” é uma medida que acompanha melhorias na infraestrutura do Amazonas. A instalação de 250 novas unidades de saúde fixas ou fluviais e hospitais regionais estão entre os investimentos apontados pelo ministro. As declarações foram dadas na manhã desta terça-feira (23), em Manaus.

Segundo Padilha, a montagem de hospitais regionais no estado ocorre desde 2011 e dará “condições de trabalho para o médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde, além de conforto para os pacientes”. As estruturas são fruto de uma parceria com o Governo do Estado do Amazonas, de acordo com o ministro.

Padilha ressaltou também que os profissionais do interior do estado devem ser supervisionados e receber apoio de universidades. No início deste ano, em Borba, a 151 km de Manaus, o ministro inaugurou o projeto Telessaúde na unidade de saúde fluvial do município. A iniciativa visa a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população por meio de uma qualificação permanente.

Críticas constantes
No Amazonas, o programa “Mais Médicos” recebeu críticas, Na noite desta segunda-feira (22), durante homenagem ao ministro em Manaus, um grupo de médicos e estudantes de Medicina protestaram pedindo mais infraestrutura nos hospitais.

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Jefferson Jezini, também reclamou da implantação do programa. “O estudo Demografia Médica no Brasil aponta que hoje nós temos dez vezes mais médicos que tínhamos na década de 70 e eles estão mal distribuídos. Estão mais no Sudeste e Sul do Brasil. No Amazonas, temos o problema de infraestrutura básica. Há cidade que não tem rede de esgoto, abastecimento de água, contratos precários, falta de medicamentos e de insumos”, ressaltou Jezini.

Sobre as reivindicações, Padilha explicou que o Ministério da Saúde vai pagar R$ 10 mil mensais ao profissional e R$ 30 mil para instalação e deslocamento. O ministro disse ainda que o “Mais Médicos” preenche a lacuna de falta de profissionais de saúde e representa uma alternativa para as necessidades atuais da região. “Tenho que pensar em primeiro lugar nos 200 milhões de brasileiros e não apenas nos 370 mil médicos do nosso país. É verdade que tínhamos menos médicos antes, mas hoje nós temos 1.8 médicos por mil habitantes, número inferior a países vizinhos como é a Argentina”, rebateu.

O ministro disse ainda que o Ministério está aberto para discutir propostas que tenham o objetivo concreto de levar médicos à população do interior. “Há um congresso nacional para debater propostas, agora tem que existir soluções concretas que é o que o Ministério da Saúde está trazendo”, enfatizou.

Médicos estão reunidos em frente ao Palácio Rio Branco (Foto: Marcos Dantas/G1 AM)
Médicos se reuniram em frente ao Palácio Rio Branco para protestar contra o programa ‘Mais Médicos’ (Foto: Marcos Dantas/G1 AM)

 

Ampliação de vagas em universidades
O programa “Mais Médicos” prevê também a ampliação de vagas para as universidades de medicina do interior e para a formação de especialistas. Além disso, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, explicou que a prioridade do programa são os médicos brasileiros que devem fazer inscrição no programa até dia 25 de julho. As unidades básicas de saúde do estado prontas também devem informar a necessidade de médicos até este prazo.

“Se todas as vagas forem preenchidas por médicos brasileiros, não vamos chamar ninguém, mas se faltarem nós iremos até outros países para buscar médicos e atender nossa população”, afirmou Padilha.

G1

James Akel comenta o mais novo lançamento do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde, de Alexandre Padilha, aquele que quer ser governador de São Paulo, está lançando uma campanha com o título “Sou feliz sendo prostituta”.
É isto que está escrito mesmom, caro leitor.
Não sou moralista, nem radical,  mas se querem fazer uma campanha de ajuda às prostitutas, que façam com inteligência.
Este ministério e este ministro perderam a noção de atuação social e de defesa dos direitos humanos ao declarar tal coisa.
Declarar que uma mulher é feliz sendo prostituta é desrespeitar o princípio do desejo da pessoa de ser feliz no amor e na constituição de uma família regular e afetiva.
Um ministro da saúde que autoriza uma campanha destas paga pelo governo e deseja ser candidato ao governo do Estado, ou deve ter perdido a noção de realidade ou tem uma assessoria que quer que ele seja ironizado nos bastidores da política e da sociedade.
Os termos eu nem preciso escrever porque meu leitor imagina.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 05h59 no dia 04 de junho de 2013

Renato Maurício Prado faz ironia com a atual situação do futebol brasileiro

 

O Ministério da Saúde adverte: assistir a Vasco x Portuguesa logo depois de ver Bayern x Borussia faz mal aos olhos, à alma e ao coração dos amantes do bom futebol! Idem para a maioria dos demais jogos dessa primeira rodada do Brasileirão…

 

Coluna redigida pelo jornalista Renato Maurício Prado para o jornal carioca O GLOBO no dia 27 de maio de 2013

Ceará tem o 5º maior número de doadores no País

De acordo com o Hemoce, são 116 mil cearenses cadastrados; fidelização do doador é preciso melhorar

A sensibilização para a doação de medula óssea, atitude que pode salvar a vida de pacientes diagnosticados com leucemia, parece ter atingido de vez a consciência de grande parte dos cearenses. Segundo o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Ceará (Hemoce), o Estado conta com 116 mil pessoas cadastradas no registro nacional de doadores, ocupando a quinta posição no ranking brasileiro, como afirma o chefe da equipe médica de transplante do órgão, Fernando Barroso. Somente no ano passado, 10.765 novos cadastros foram realizados, o que totaliza uma média de 900 por mês.

De acordo com o chefe da equipe médica de transplantes do Hemoce, Fernando Barroso, um dos grandes desafios é conscientizar os doadores sobre a importância de manter seus dados atualizados Foto: Miguel Portela (25/10/2006)

Mas, apesar de animador, o número ainda é considerado baixo pelo Centro, principalmente tendo em vista as poucas chances de compatibilidade entre pacientes e doadores não-aparentados. A possibilidade de encontrar uma medula óssea adequada é uma a cada 100 pessoas no País, e uma a cada um milhão no mundo. Outra dificuldade, segundo Fernando Barroso, é a fidelização do doador, que precisa ficar atento à atualização dos dados no cadastro.

“A quantidade é boa, mas precisa crescer, logicamente. O grande desafio é conscientizar o doador para que ele, se mudar de endereço ou nome, não esqueça de atualizar essas informações. Como ele ainda não doou, é importante fazer isso para que possamos localizá-lo quando for preciso”, destaca o chefe da equipe de transplante.

Francisca Gomes, coordenadora do Núcleo de Medula Óssea do órgão, explica que, desde o início do ano, as listas de doadores em todo o País trabalham com um número máximo de cadastros. Cada Estado poderá inscrever, anualmente, até 9.730 no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome).

Inscrições fiéis

A decisão partiu do Ministério da Saúde e tem por objetivo melhorar a qualidade do material coletado e armazenado. Com isso, Francisca acredita que o número de cadastros deve ser reduzido nos próximos meses, mas, assim como Fernando Barroso, destaca que a importância não é a quantidade de doadores e, sim, a porcentagem de inscrições fiéis.

“As pessoas podem fazer o registro ainda jovens e permanecer com ele até completar 60 anos de idade. Nós queremos que isso aconteça. Mas como não é uma doação feita regularmente, elas esquecem de acompanhar o cadastro”, diz ela.

Ainda assim, a coordenadora destaca que, em cinco anos, o Hemoce já convocou 150 cearenses inscritos no Redome para uma segunda chamada, na qual são feitos testes de compatibilidade de medula com pessoas portadores de leucemia. Destes, cinco foram considerados compatíveis e três já realizaram transplantes, sendo dois deles para pacientes de outros países. As outras duas cirurgias já estão agendados para este ano.

Segundo Francisca, todos os doadores convocados compareceram aos exames, provando que o receio em fazer o transplante diminuiu nos últimos anos. “O medo ainda existe, mas cabe à gente ir explicando e conscientizando as pessoas porque, fazendo esse cadastro, elas podem realmente salvar a vida de uma pessoa”, ressalta.

 

Diário do Nordeste-Cidade-16 de maio de 2013