Flávio Ricco divulga time feminino da novela O Sétimo Guardião

 

Outro exemplo “O Sétimo Guardião”, de Aguinaldo Silva, que está na fila das nove, é outra produção que reunirá um time feminino de primeira linha. Marina Ruy Barbosa, Lília Cabral, Luana Piovani, Carolina Dieckmann, Renata Sorrah e Joana Fomm, só para começar.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Lília Cabral vai brilhar na novela A Força do Querer

 

Na opinião de uma boa maioria, não vai demorar muito para Lilia Cabral tomar conta de “A Força do Querer”.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Mariana Xavier com Lilia Cabral nos bastidores de “A Força do Querer”

Divulgação/TV Globo

Tietagem

“Quando eu crescer quero ser igual a ela”, diz Mariana Xavier sobre Lilia Cabral, sua companheira de elenco em “A Força do Querer”. Nesta nova novela das 21 horas, ela será fará Abigail, secretária da empresa de alimento C. Garcia, que tem Eurico (Humberto Martins), marido de Silvana (Lilia), como dono.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Globo vai ter que administrar vaidades de elenco na próxima novela das nove

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“A Força do Querer”, próxima novela das nove da Globo, escrita por Glória Perez, vem aí com um time muito forte de estrelas no seu elenco. E para não mexer com vaidades, a competente autora vai precisar se virar nos 30, para atender a todo esse pessoal.

A briga já começa nos caracteres da abertura. Quem entra antes ou quem fica para depois. Já prevendo que a Glória terá trabalho nesse sentido, para administrar tudo, um ator do elenco, brincando com o título da novela e o filme “Star Wars”, mandou essa mensagem para a autora: Que a Força Esteja com Você!

As gravações desta substituta de “A Lei do Amor” já estão a todo vapor no Projac e o elenco reúne, entre outros, Edson Celulari, Débora Falabella, Totia Meirelles, Lília Cabral, Humberto Martins, Maria Fernanda Cândido, Dan Stulbach, Paolla Oliveira, Marco Pigossi, Isis Valverde, Bruna Linzmeyer, Fiuk, Juliana Paes e Rodrigo Lombardi.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Thiago Lacerda será Tiradentes em nova novela da Globo

Visto como um dos maiores projetos da teledramaturgia da TV Globo para este ano, a novela das 23h, “Liberdade, Liberdade” parece que agora vai. Depois de ter a sua autoria trocada, Márcia Prates por Mário Teixeira, assim como alguns dos seus supervisores, Euclydes Marinho e Glória Perez entre eles, os trabalhos passaram a se encaminhar da maneira desejada.

Teixeira teve os 8 primeiros capítulos aprovados e o início das gravações foi finalmente confirmado para esta próxima semana, em cidades de Minas Gerais.

A trama, de época, baseada no argumento de Márcia Prates, é uma ficção inspirada em Joaquina, filha de Tiradentes, que tem como ponto de partida a jovem abandonada pela mãe em um convento e o reencontro das duas muito tempo depois.

Andreia Horta, Mateus Solano, Lilia Cabral, Nathalia Dill e Marco Ricca estão confirmados no elenco, entre outros, e com Thiago Lacerda, personificando a mítica figura de Tiradentes, papel que só agora foi definido.

A estreia será em abril, junto com a nova programação.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Marina Ruy Barbosa , Lília Cabral e Alexandre Nero irão para Nova York para o Emmy Internacional

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Festa do Emmy – 1

Marina Ruy Barbosa, prestes a estrear em “Totalmente Demais”, vai acompanhar Aguinaldo Silva na festa do prêmio Emmy Internacional, marcada para o dia 23 de novembro no hotel Hilton de Nova York. Lilia Cabral e Alexandre Nero também deverão dar um pulinho no evento.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Lília Cabral não abre mão de uma boa folga após se se dedicar à uma novela

Apesar do grande interesse de autores da Globo no seu trabalho, Lilia Cabral não abre mão de uma boa pausa no vídeo, após um trabalho marcante…
… Seu último trabalho foi “Império”…
… Aliás, ela defende que os seus companheiros também busquem esse necessário descanso…
… O Nero, no caso, tentou, mas não conseguiu escapar da Amora.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

O verdadeiro final de Império

Vinicius Braga e Letícia Souza
Gshow, Rio

Você achou que acabou? Está muito enganado!!! O Troll conseguiu ter acesso ao desfecho secreto de alguns personagens de Império… Quer saber? Role a página e CUIDADO: você pode ser surpreender com algumas informações!!!

Depois de deixar Téo Pereira publicar sua biográfia, o Comendador virou amigo do blogueiro. Téo apresenta um novo candidato a mordomo que deixa Zé Alfredo balançado… Seu nome?

Crodoaldo Valério, o “Crô”!

Maria Marta decidiu se afastar da família Medeiros e recomeçar sua vida do zero! Sem dinheiro, sem império… A Imperatriz decide trabalhar de “marido de aluguel”, sabe? Aquele faz tudo em casa? Então… É ela:

Após sofrer poucas e boas na mão de José Pedro, Cris decidiu largar o mundo empresarial e se dedicar à carreira artística. A loira deu um pulinho ali em Sete Vidas, pegou sua amiga Júlia, e voltou para o grupo Empreguetes:

 

 

João Lucas também não quis saber da Império! O caçula da família Medeiros resolveu apostar em seu antigo sonho: jogar futebol! E não há lugar melhor que no Divino para começar essa carreira, né não?!

José Pedro se arrependeu de todas as maldades que fez e decidiu virar monge! ACREDITE…

Maria Isis só provou seu amor pelo Comendador após dar a vida por Zé Alfredo! Mas nós amamos muito a “sweet child” para ficar sem sua ilustre presença! Dizem que, nas noites de lua cheia, Isis aparece na mansão da família Medeiros!

Amanda volta ao passado, mas precisamente Genève, e tenta mudar o futuro de Maria Marta ao se passar pela tia!

Tuane termina com Elivaldo e decide morar no Morro do Alemão! Essa mulher é tão malandra que já tem até convite para trabalhar no exterior, é mole?! Isso dá até uma novela à parte…

 

Após seu romance com Leonardo não vingar, Cláudio foi até uma numeróloga que disse que o amor da vida dele é uma tal de Helena. Desde então, o cerimonialista estaciona, atravessa a rua, sempre a procura seu grande amor… Pelo Leblon, claro!

Xana… Não precisa de outro final! É diva do jeito que é…

And… FIM!

GSHOW

Bom elenco e direção não conseguiram livrar “Império” da trama irregular

Comendador é morto no último capítulo (Foto: Ellen Soares/ Gshow)

Uma novela irregular. Assim “Império” poderá ser lembrada no futuro. Aguinaldo Silva montou sua trama de altos e baixos repleta de apelos que despertaram curiosidade no público. Personagens complexos, bem dirigidos e bem interpretados (a maioria), com histórias que tinham tudo para render ótimos entrechos, enlaces e ganchos. Alguns conseguiram. Outros ficaram na promessa ou decepcionaram.

Império” terminou nesta sexta-feira, 13 de março, com o desfecho da trajetória do Comendador José Alfredo, o grande protagonista da trama. Uma brilhante caracterização de Alexandre Nero, que cumpriu a contento a missão de protagonizar, pela primeira vez, a principal novela da Globo – e produto de maior audiência da TV aberta brasileira.

Um anti-herói, amado e odiado, o Comendador foi um personagem cheio de nuances, qualidades e defeitos. Um dos melhores anti-heróis de nossa Teledramaturgia, desde Beto Rockfeller (Luiz Gustavo na novela homônima de 1968) e Carlão (Francisco Cuoco em “Pecado Capital“, 1975-1976). Pena que sua trama andou e desandou várias vezes ao longo da novela. Nas últimas semanas, o Comendador quase acabou enlouquecido, com mania de perseguição e medo da própria sombra.

Como apoio ao personagem de Nero, outra grande interpretação: Lília Cabral, que apaga de vez a sombra de Pereirão, a infeliz personagem que Aguinaldo Silva deu à atriz em “Fina Estampa”, seu trabalho anterior. Ainda que Maria Marta tivesse tido uma trajetória incerta: começou como uma dondoca arrogante e terminou bastante humanizada para quem desprezava os próprios empregados no início. Teve até reza! Mas o ótimo desempenho da atriz releva qualquer deslize no roteiro.

Infelizmente não pudemos ver Drica Moraes transformar Cora numa personagem memorável. Na pele da atriz, Cora ficou na promessa, e seu afastamento foi um corte brusco no prosseguimento da personagem. Marjorie Estiano (em substituição) trouxe uma Cora mais visceral, que, talvez, tivesse rendido bem mais se tivesse sido ela a intérprete desde o começo. No fim, Cora em nada lembra a megera das primeiras chamadas de “Império“. Apenas não morreu na praia literalmente.

Além de Maria Marta, outros personagens tiveram seguimentos que os distanciaram de suas personalidades iniciais. Ou cujos desfechos resultaram pouco coerentes com suas trajetórias. Téo Pereira (Paulo Betti), o jornalista fofoqueiro e maldoso, quem diria, fez seu mea-culpa e se transformou num “jornalista de respeito”. Enrico (Joaquim Lopez), o odioso homofóbico, passou a amar e a aceitar o pai gay, Cláudio (José Mayer), depois que este quase morreu – tudo muito repentinamente. Cláudio e Leonardo (Klebber Toledo) reataram no final – um desfecho forçado e incoerente para a história que eles haviam mostrado. Orville (Paulo Rocha), de escroque mau-caráter, regenerou-se e passou a ajudar o pintor que ludibriava (Salvador de Paulo Vilhena).

O casal de pilantras Magnólia e Severo (Zezé Polessa e Tato Gabus Mendes) parece ter se redimido depois de tantos golpes: nessa última semana, Magnólia revelou-se uma mulher até sábia (oi?), enquanto Severo, coitado, descobriu-se, de uma hora para outra, com Alzheimer. Xana (Aílton Graça), que suspirava por rapazes no início, lutou pela guarda de uma criança e, por fim, aceitou viver de boa com um casal. O mordomo Silviano (Othon Bastos), de discreto e servil, revelou-se o grande vilão da história, ensandecido em uma trama de vingança pessoal contra o Comendador que envolvia o próprio filho dele, José Pedro (Caio Blat) – a revelação de que José Pedro era o misterioso Fabrício Melgaço acabou por deixar pontas soltas e mal explicadas na trama e um desfecho bastante questionável.

Aguinaldo Silva teve muita sorte com “Império”. Trocou de diretor: deixou de lado a parceria com Wolf Maya, cujos últimos trabalhos foram pouco inspirados (“Fina Estampa”, “Lara com Z”, “Cinquentinha”, “Duas Caras”). O novo diretor de núcleo, Rogério Gomes, deu uma identidade mais sóbria à obra de Aguinaldo, que andava um tanto quanto carnavalesca. Um grande acerto.

Além da direção, o elenco foi outro fator importante para que “Império” não desandasse. Além de Alexandre Nero e Lília Cabral, merecem destaque os esforços de Leandra Leal, Drica Moraes, Marjorie Estiano, José Mayer, Suzy Rêgo, Zezé Polessa, Tato Gabus Mendes, Caio Blat, Othon Bastos e Dani Barros (a Lorraine). Paulo Betti, Paulo Vilhena e Aílton Graça dividiram opiniões. Muitos torceram o nariz para o histrionismo de Betti, como o fofoqueiro Téo Pereira, para os o exageros do pintor maluquinho Salvador (de Vilhena), e para a caracterização surreal de Aílton Graça, como Xana. Sou do time dos que defendem os três: não passam de personagens de ficção, e – guardadas as devidas proporções – até que bastante críveis.

Império” foi uma novela com uma boa direção e uma galeria de bons personagens nas mãos de um elenco afiado. Faltou um melhor desenvolvimento nas tramas desses personagens. Por isso chamá-la de irregular. Não é o Aguinaldo memorável de “Senhora do Destino”, onde quase tudo se encaixou perfeitamente. Mas, tampouco, o Aguinaldo de “Fina Estampa”, que nem o elenco conseguiu sustentar uma história tão estapafúrdia. “Império” escapou por bem pouco.

 

Maurício Stycer – UOL

Sete personagens que mudaram para pior e três acertos em “Império”

Ao chegar ao final, depois de ser esticada para 203 capítulos, “Império” deixa um gosto de frustração no ar. A novela de Aguinaldo Silva apresentou vários motivos para merecer um crédito de confiança do espectador, mas largou no meio do caminho inúmeros bons assuntos que levantou.

Uma maneira de entender o que “Império” poderia ter sido, mas não foi, é analisando a trajetória de alguns personagens importantes. Reviravoltas são normais em novelas, mas é curioso observar que, na história de Aguinaldo Silva, elas afetaram especialmente os personagens polêmicos, que pretendiam discutir temas “difíceis”.

Na reta final, como já escrevi, “Império” parece ter virado outra novela. O autor resolveu, sem maiores explicações, uma série de conflitos e situações difíceis, além de ter dado uma solução rocambolesca à trama policial que apresentou.

Novela não tem compromisso com a realidade – um exemplo positivo disso, na minha opinião, foi a divertida cena do casamento de Vicente (Rafael Cardoso). Enquanto esperava a noiva Maria Clara (Andréia Horta), quem apareceu foi a irmã dela, Cristina (Leandra Leal).

O problema é quando uma história com tintas realistas deixa de lado a lógica e a coerência, “traindo” o espectador que acompanhava cada lance acreditando no que o autor estava propondo. Foi o que ocorreu, por exemplo, com a revelação de que Silviano (Othon Bastos) era um grande vilão sob as ordens de José Pedro (Caio Blat), também conhecido como Fabricio Melgaço.

Abaixo a minha lista com sete personagens que mudaram para pior e três acertos em “Império”.

imperioclaudioleoClaudio: Casado, pai de dois filhos, o cerimonialista mantinha vida dupla, sendo amante de um outro homem. José Mayer trocou o eterno papel de galã para viver este personagem ousado, mas rapidamente Aguinaldo Silva recuou e fez Claudio desistir de Léo (Kleber Toledo) para viver com a mulher Beatriz (Suzy Rego). Na última semana da novela, sem explicação, Claudio resolver jogar tudo para o alto e não apenas voltar a viver com Léo como assumir publicamente a relação.

imperioenrico2Enrico: Filho de Claudio, o personagem de Joaquim Lopes se revelou homofóbico ao descobrir que o pai era gay. Por conta do seu preconceito, a vida virou um inferno. Perdeu a noiva, o restaurante em que era chef e a sanidade. Depois de um exílio na Europa, voltou para ver o pai quase ser assassinado por sua causa. O crime teve efeito incrível: de uma hora para a outra, por mágica, Enrico deixou de ser homofóbico.

imperiomagnoliaseveroMagnólia e Severo: Muito bem interpretados por Zezé Polessa e Tato Gabus Mendes, eles começaram a novela revelando como pais podem explorar de forma sórdida os próprios filhos. O ótimo tema, delicado e atual, provavelmente provocou repulsa do público. Para aliviar, o autor providenciou que a dupla ficasse milionária por acidente e protagonizasse cenas cômicas, em estilo “Zorra Total”. Na penúltima semana, Magnólia e Severo ficaram pobres. Sem nenhuma explicação, a mãe se tornou uma figura doce e legal, enquanto o pai foi punido com a perda da memória.

imperioteopereira3Téo Pereira: Por meio do jornalista interpretado por Paulo Betti, Aguinaldo Silva quis denunciar o pior tipo de jornalismo ainda praticado, o de fofocas. O personagem também mostrou os efeitos nefastos da invasão de privacidade causada por sites de celebridades. Cansado, talvez, do seu vilão, o autor o repaginou. Repentinamente, Téo virou um jornalista sério, respeitado.

imperioxanaXana Summer: Mais um caso de personagem ousado que, no meio da novela, andou para trás e, no final, de forma súbita, sofreu outra transformação espetacular. O cabeleireiro vivido por Ailton Graça se vestia e se comportava como mulher e tinha interesse em homens. O recuo começou quando a questão da sexualidade de Xana foi tratada como algo sem importância e revelou-se que ele gostava de mulher. Depois, para conseguir adotar uma criança, abandonou o seu modo de ser e vestiu-se como homem. E, no fim, voltou a ser liberal, vivendo um triângulo com Naná (Viviane Araujo) e Antonio (Lucci Ferreira).

imperiosilvianoSilviano: Por 180 capítulos, Othon Bastos interpretou um mordomo recatado, totalmente devotado à patroa, Maria Marta (Lilia Cabral). Sabíamos que havia um mistério entre os dois, mas a revelação pegou todo mundo de surpresa, inclusive o ator. Silviano foi, no passado, marido de Marta. Pior, alguns capítulos depois, a sua reviravolta foi ainda mais radical, ao se revelar que, na verdade, era um dos grandes vilões da história.

imperiocomendadorJosé Alfredo: O melhor de “Império”. Um raro personagem com muitas dimensões, contraditório e carismático. O comendador era bom e mau, honesto e pilantra, cheio de esqueletos no armário, manias engraçadas. Um anti-herói, como reza a boa dramaturgia, nada retilíneo. Vivido com brilho por Alexandre Nero, o personagem levou a novela nas costas e mostrou que Aguinaldo Silva é capaz, ainda, de grandes momentos.

imperiolorraineLorraine: Como sempre acontece em novela, a personagem ganhou vida e espaço muito em função do excelente desempenho de Dani Barros. Aguinaldo Silva recompensou o talento da atriz com inúmeros imperionana2desdobramentos, incluindo uma decisiva participação na reta final da trama.

Naná: A personagem teve pouco destaque em “Império”, mas mostrou-se um grande acerto a escalação de Viviane Araujo (à esq.), outra aposta do autor. Curiosamente, parte da história de uma outra personagem, a sambista Juju Popular (Cris Vianna) foi inspirada na vida de Viviane

 

 

 

 

 

 

Nilson Xavier – UOL