Império concorre com o seriado Psi a uma estatueta do Emmy

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Festa do Emmy – 2

A novela “Império”, escrita por Aguinaldo e com Marina na pele de Maria Isis, briga por uma estatueta. Fernanda Montenegro e a série “Psi”, da HBO, também concorrem ao Emmy.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Radiotelevisão Caboverdiana comprou os direitos para exibir a novela Império

 

Vendida

O canal público de Cabo Verde, RTC, acaba de adquirir os direitos de exibição da novela “Império”, de Aguinaldo Silva. Trata-se da principal emissora daquele país, antigo comprador das da Globo.

“Império”, que a Globo levará ao MIPCOM 2015, já foi vendida para mais de 15 países.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Destaque de Império, Josie Pessoa não renova com a Globo

Atriz chegou a ser premiada pela personagem da novela de Aguinaldo Silva.

Foto: Divulgação/TV Globo

Josie Pessoa foi um dos destaques de Império. Inicialmente apenas a amiga apaixonada e dedicada ao rebelde João Lucas (Daniel Rocha), Du conquistou o público e terminou a novela sentada na poltrona de ‘imperatriz’. Como recompensa oficial, levou pra casa o troféu de Atriz Revelação no Melhores do Ano, premiação concedida pelo Domingão do Faustão. O tom dos cabelos da personagem também virou um dos mais procurados pelas telespectadoras. Todos esse êxito não foi suficiente para que a atriz renovasse o contrato com a TV Globo, segundo a coluna de Patrícia Kogut (O Globo).

Josie fez sua estreia em TV na Globo, em 2006. De lá pra cá, fez participações especiais em algumas produções e, em 2011, ganhou sua primeira personagem fixa em uma novela, Fina Estampa, também de Aguinaldo Silva. O contrato da atriz sempre foi por obra.

 

O Planeta TV

Paulo Betti sobre Téo de “Império”: “Fui agredido com muita violência”

Ator desabafa e critica famoso antropólogo

Paulo Betti sobre Téo de "Império": "Fui agredido com muita violência"

Neste domingo (03), Paulo Betti foi às redes sociais e disparou contra o antropólogo Roberto DaMatta.

Segundo o jornal Extra, o ator, que se orgulhava pelo fato de não ter sido ofendido enquanto interpretava o homossexual Téo Pereira na novela “Império”, da Globo, agora revelou em entrevista a uma rádio que houve uma exceção.

A entrevista repercutiu e Betti decidiu se pronunciar na rede social.

“Fui agredido sim, verbalmente e com muita violência, por Roberto DaMatta, que na frente da própria esposa, me falou barbaridades contra personagens gays em novelas, não direi as palavras pronunciadas em respeito aos meus amigos do Facebook”, escreveu ele.

Leia a crítica na íntegra:

“Amigos, relutei em escrever aqui o que aconteceu comigo, mas como envolve pessoa pública, achei que seria relevante : perguntado por uma ouvinte num programa da MPB fm, se fui agredido por ter feito o personagem gay Teo Pereira, na novela Imperio, de Aguinaldo Silva, eu já me preparava pra responder que não, tal a quantidade de carinho que recebo pelas ruas, quando me lembrei de um fato recente e não pude mentir pra ouvinte que me perguntou e para os ouvintes e disse no ar: fui agredido sim, verbalmente e com muita violencia, pelo famoso sociólogo Roberto da Mata, professor e escritor, que na frente da própria esposa, me falou barbaridades contra personagens gays em novelas, não direi as palavras pronunciadas em respeito aos meus amigos do facebook, mas faço esse breve depoimento em nome da verdade e do respeito que os gays merecem. Contra a homofobia e sabendo mais sobre Roberto da Mata”.

“Império” chegou ao fim no início de março com grande audiência e entregou o horário para “Babilônia”, que derrubou tudo e está passando por uma profunda reforma para tentar se reerguer.

NaTelinha

Babilônia precisa de um lugar para as coisas acontecerem

 

A linha divisória de tudo…

Nesse novo jeito de fazer novela, por acaso ou não, aconteceu em “Avenida Brasil”. Lá tudo se desenrolava a partir daquela mesa do café da manhã, almoço ou jantar.

Desde então, marcar um território se tornou algo imprescindível. Em “Império”, outra bem-sucedida, o centro de tudo era a casa do imperador. “Babilônia” ainda não possui esse lugar. Têm vários e é por aí, toda recortada, que complica.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Andreia Horta diz que “Império” foi divisor de águas em sua carreira

 Andreia Horta diz que "Império" foi divisor de águas em sua carreira

Após encerrar a novela “Império” na última sexta-feira (13), a atriz Andreia Horta comentou sobre seu trabalho na novela das 21h de Aguinaldo Silva.

Em entrevista para o programa “Carona”, apresentado por Cecília Ribeiro na TV Integração, afiliada da Globo em Minas Gerais, a atriz comemorou seu papel, onde ganhou destaque interpretando Maria Clara, filha do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero).

Andreia, que é mineira, afirma que o personagem pode ser considerado um divisor de águas em sua carreira: “É minha primeira novela das 21h. É realmente um divisor pro público. Antes as pessoas conheciam os personagens, agora elas sabem o meu nome. Isso é muito gratificante. A novela das 21h tem um contato grande com muitas pessoas. É uma coisa grandiosa que eu não fazia ideia”.

Ela agora curtirá alguns meses de férias e focará o seu trabalho no cinema, uma grande e antiga vontade sua, que foi pausada pela TV.

No lugar de “Império”, estreia nesta segunda (16) a novela “Babilônia”, de autoria de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, que terá Camila Pitanga, Gloria Pires e Adriana Esteves nos papeis principais.

 

NaTelinha

Império começou como Avenida Brasil e terminou como Os Mutantes

Cristina (Leandra Leal) chora sobre o corpo de José Alfredo (Alexandre Nero) no final de Império
Por DANIEL CASTRO, em 14/03/2015 · Atualizado às 06h13

O fantasma do comendador José Alfredo e o atores Alexandre Nero, Lilia Cabral e Paulo Betti que me perdoem, mas Império não foi essa novela toda, não. Durante boa parte dos oito meses em que ficou no ar, Império foi um porre.

A novela começou muito bem, com pinta de uma nova Avenida Brasil com sotaque, mas logo ganhou uma gigantesca barriga e só não naufragou graças ao tesão do homem de preto pela “sweet child” (Marina Ruy Barbosa), aos arranca-rabos do comendador com Maria Marta (Lilia Cabral) e às caras e bocas de Téo Pereira (Paulo Betti).

Por volta do capítulo 100, Império quase morreu juntamente com o comendador. Na reta final, como se tivesse um raio, o autor Aguinaldo Silva a despertou. Ressuscitou um Frankenstein. Porque essa história de José Pedro (Caio Blat) ser o misterioso Fabrício Melgaço é a trama mais difícil de engolir dos últimos anos, ainda mais numa novela que parecia realista.

Okay, José Pedro tinha seus motivos. Mimado pela mãe, era constantemente esculhambado pelo pai. Mas isso era suficiente para odiar tanto o pai, a ponto de preparar uma série de atentados contra ele e o matar no derradeiro capítulo? Por que José Pedro não se revelou esse vilão implacável antes? Por que não arrasou com José Alfredo e seu império quando o homem de preto vivia nas sombras, fingindo-se de morto? Porque, se o fizesse, a novela acabava sem se explicar como e por que José Pedro, um homem de finanças, trouxera milhões de euros de um banco na Suíça para uma piscina em Petrópolis…

O comendador José Alfredo ressurge como um fantasma na última imagem de Império

Império já tinha descambado para o fantástico quando o comendador tomou veneno e resussucitou dentro do túmulo e quando Cora foi para o spa como Drica Moraes e voltou com Marjorie Estiano, após tomar um milagroso xixi de jacaré.

O fiasco de Cora como vilã, por causa da suposta fragilidade de Drica Moraes, obrigou o autor a seguir outro rumo, a criar Fabricio Melgaço. A combinação de fantasia com dramaturgia policial, no entanto, abusou da boa fé do telespectador. Se Aguinaldo Silva queria que um filho matasse o pai, deveria ter contado melhor essa história desde o início. José Pedro não era esse monstro até alguns capítulos atrás.

Silva foi ousado ao matar o protagonista pelas mãos do próprio filho, ainda que tenha cedido e feito José Alfredo reaparecer como fantasma fechando as cortinas da novela. Mas isso foi outra novela. Como assinalou o crítico Mauricio Stycer, o supreendente desfecho de Império não teve nexo com o restante da obra.

Com textos didáticos, a reta final de Império lembrou os folhetins de Tiago Santiago. Em Os Mutantes, maior sucesso da Record, Santiago construía frases do tipo “Você, Electron, que tem o poder de dar altas descargas elétricas…”. Para explicar a mutação de José Pedro, Aguinaldo Silva teve de recorrer a expediente parecido, fazendo o personagem repetir algumas vezes que era o misterioso e perigoso Fabrício Melgaço que controlava Silviano (Othon Bastos) e Maurílio (Carmo Dalla Vecchia). No embalo, escalou outros persongens para explicar o que é regicida e parricídio. Só faltou um José Alfredo bem canastra dizendo a José Pedro que não adiantava tentar-matá-lo, porque ele, o comendador, tinha o poder da imortalidade.

Império teve seus méritos, sim, principalmente as ótimas atuações do trio citado na abertura deste texto. Mas novelas inesquecíveis não se fazem somente de bons atores, mas também de boas histórias, e boas histórias bem contadas. Se você começou a ver novela nos últimos anos, saiba que já existiram obras infinitamente melhores antes _inclusive escritas pelo próprio Aguinaldo Silva.

Com final melancólico, telespectador vê queda e morte de herói em “Império”

Chegou ao fim nesta sexta-feira (13) a novela “Império”, de Aguinaldo Silva, repleto de expectativa em torno da morte do herói da história, protagonizado por Alexandre Nero, o popular Comendador José Alfredo.

Com um capítulo de duas horas e repleto de ódio, sentimento de vingança, o folhetim cumpriu sua missão: a de fazer o telespectador voltar a ligar o televisor depois de “Em Família”. “Império” conseguiu juntar os cacos deixados pela última obra de Manoel Carlos. A audiência cresceu 10% no horário e vai entregar um pouco mais alto para “Babilônia”.

O desfecho de “Império” esteve tão sombrio que parecia que não era Aguinaldo Silva como autor. Soube se reinventar e escrever um último capítulo de novela digno no sentido de fazer o público esperar por aquilo. Conseguiu criar uma atmosfera de ansiosos por um fim como há algum tempo não se via.

Um ponto bastante chamativo foi a maneira com que fizeram merchandising da Coca-Cola. Geralmente, propaganda em meio às novelas é sem nexo, jogando a marca para o telespectador. Desta vez foi diferente e inteligente. Inusitado. Fica a lição para que isso continue evoluindo no Brasil e deixe de ser motivo de vergonha alheia.

Com uma fotografia irrefutável e direção competente como sempre lhe é peculiar, no caso do profissional Rogério Gomes, a novela teve um último capítulo recheado de momentos similares às missões mais alucinantes do game “GTA”, de séries como “Breaking Bad” e filmes de ação de Hollywood. Não ficou devendo.

Atuação impagável de Othon Bastos interpretando Silviano, quando seu herdeiro, Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), foi morto por José Alfredo. A câmera girando posicionada na expressão facial do mentor intelectual de um plano contra o império do Comendador foi simplesmente épica e entrou para o hall das histórias da televisão brasileira.

O grande desfecho

Antológico: José Pedro (Caio Blat) e José Alfredo frente a frente após Silviano tentar uma de esperto pra cima de Josué (Roberto Birindelli) e tomar um par de tiros. Cena eletrizante, paralisante que não vemos num produto dramatúrgico há anos. Um balcão abandonado com todo um contexto por trás como pano de fundo dá a ideia perfeita de um palco triunfante. Mas é ali que começa a melancolia.

Sem coragem de cometer o crime de matar o próprio filho, o Comendador sai por onde entrou acompanhado de seu capanga e filha Cristina (Leandra Leal), mas não foi perspicaz o suficiente pra imaginar que José Pedro teria uma arma na perna como suporte e que todo aquele desmaio não passou de uma encenação. E o que ninguém acreditava, aconteceu: José Alfredo morreu.

Tomada bastante difícil exigindo o máximo de interpretação de todos ali presentes, principalmente do já “órfão” José Pedro, num arrependimento praticamente instantâneo, não parecendo acreditar naquilo que tinha feito. Cristina, perplexa e revoltada com o que viu, logo tira a arma de sua mão, para evitar que ele cometa um suicídio. Ato acertado, já que conviver com tal culpa é ainda pior, beirando o insuperável. Mofou na cadeia.

Nos filmes de super-heróis como Batman ou Superman, você sempre os vê apanhar. Até porque não é nada emocionante bater o tempo inteiro, mas daí a matá-lo é um tanto audacioso, e também perigoso. Um risco que se corre.

O autor resolveu corrê-lo ao mandar o protagonista dessa pra melhor, mas tentando apaziguar e gerando certa dualidade no final, na fotografia do aniversário da Império das Joias, pondo o Comendador saindo entre a cortina da foto, recriando o início da trama.

Frustrante, mas ao mesmo tempo audacioso. Ninguém quer ver seu super-herói morrer e é isso que José Alfredo representava para os telespectadores nesses meses de novela.

Mas um final um tanto quanto diferente caiu como uma tentativa de apaziguar aqueles fãs mais fervorosos do Comendador, deixando uma dualidade no ar.

As “quatro mulheres” da vida de Zé merecem destaque no Monte Roraima jogando suas cinzas ao vento. Afinal, foi lá que a vida dele começou. E terminou. Mais uma pra coleção das cenas épicas das telenovelas. Grande tomada aérea e trilha sonora, tudo na mais perfeita harmonia.

Téo Pereira (Paulo Betti), como não poderia deixar de ser, aproveitou o momento da morte do Comendador para lançar uma biografia do homem de preto, tendo como comprador de um de seus livros, o próprio novelista, Aguinaldo Silva, prometendo que a próxima biografia não autorizada seria a dele.

Audiência

Com desfechos sendo aguardados com muita expectativa pelo público, o último capítulo registrou altos índices de audiência.

No ar das 21h25 às 23h23, ou seja, praticamente duas horas no ar, “Império” registrou média de 44 pontos com picos de 47, segundo dados prévios do Ibope na Grande SP.

Como relatórios consolidados costumam apresentar índices maiores, a trama deve chegar ao fim com recorde. O penúltimo capítulo teve os mesmos 44 pontos.

Para efeito de comparação, sua antecessora, “Em Família”, terminou no dia 18 de julho de 2014 com média de 37 pontos.
Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há dez anos e assina a coluna Enfoque NT há quatro, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter e Instagram: @tforatto

 

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Último capítulo de Império iguala recorde de audiência

O último capítulo de Império, exibido nesta sexta-feira (13/03), atingiu 44 pontos de audiência com pico de 47 e share de 64% de share (participação no total de televisores ligados). No horário das 21h24m às 23h24m, a Record e o SBT dividiram a segunda colocação, com 4 pontos cada. Cada ponto equivale a cerca de 67 mil domicílios.

Para se ter uma ideia da força do encerramento da novela de Aguinaldo Silva, o jogo de maior público da Copa do Mundo, evento que costumar parar o país, registrou audiência de 47 pontos [soma da Globo e Band] no dia 8 de julho do ano passado.

No saldo final de audiência, no total de 203 capítulos, Império acumulou 32,8 pontos de média, e estancou a queda do horário nobre da Globo. A trama superou em três pontos o índice de Em Família.

 

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