Gugu e Record estão diante de um impasse, situação de tal modo embaraçada, que o bom juízo nos leva, por enquanto, a ainda não apostar nada em relação ao ano que vem.
Não é informação, só opinião: do jeito que tudo caminha, a hipótese mais provável é que não haverá renovação. Para de exibir em dezembro.
O programa atual do Gugu, por incrível que pareça, não tem nada a ver com o Gugu. Existe até um esforço por parte de todos os envolvidos, mas nunca deu liga. Não há identidade.
Para começar, o auditório, que sempre fez parte da sua vida, hoje tem como única função bater palmas para os merchandisings. No mínimo, estranho.
O Gugu, como um dos poucos que sobraram, Fausto, Silvio, Luciano, Raul e olhe lá, é um cara de palco. Aquele que fala com a plateia. Isso deixou de acontecer.
E se a Record acha que colocá-lo para tocar um formato vai resolver, como o da Xuxa com o “Dancing Brasil”, pode tirar o cavalo da chuva .
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery