Tadeu Schmidt volta a formar dupla com Poliana Abritta neste domingo no “Fantástico”.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Questão de tempo
Os 10 anos do acidente com o avião da TAM, em Congonhas, foi abordado nos programas “Fantástico” e “Domingo Espetacular”, no mesmo horário e usando alguns mesmos personagens.
Apenas como diferença, a duração no ar de uma – Globo, muito menor e de outra – Record, muito maior.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Chama atenção como o “Fantástico”, até na maneira de se apresentar, hoje está bem diferente. Antes, lá atrás, quando entrava depois de “Os Trapalhões”, o programa abria com matérias mais leves – circo, ciência ou educação, e o ser humano sempre como protagonista.
A mudança de público, com toda certeza, impunha este cuidado. Gradativamente, no decorrer das horas, vinham os assuntos mais sérios, denúncias, polícia, novos tratamentos etc.
Desde muito tempo também, o começo do “Show da Vida” se dá imediatamente após as “Vídeo Cassetadas” do “Faustão”, nos levando partir do pressuposto que a cabeça do telespectador também está em outra e merece um certo trato.
Só que domingo o programa abriu com tiroteio e um menino baleado na barriga da mãe. Depois, tráfico de drogas no aeroporto e a sempre tão esperada reportagem de bichos, só que com vários leões sufocando e matando um touro, inclusive com direito a close no no olho do bicho.
Um programa que não foi ruim. Ao contrário, mas com uma receita mal distribuída e até chocante em muito dos seus momentos. Num mês de julho, férias, crianças dormindo mais tarde, a pegada e a sensibilidade poderiam ser bem outras .
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Mudou Globo mexeu na data de estreia do “Fant360”, nova série do “Fantástico”, com Mari Palma e Renata Ceribelli. Em vez de 28 de maio, ficou para 11 de junho. Uma transferência certamente motivada pela prioridade em pautas do nosso difícil momento político.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Giro (1 ) O “Fantástico” começou a produzir matérias com uma câmera que registra imagens em 360 graus, permitindo que o telespectador tenha acesso à história que está sendo contada por qualquer ângulo. A tecnologia inovadora, especialmente para a televisão, é uma tendência do jornalismo mundial, e uma aposta do programa para este ano.
Giro (2) Mari Palma e Renata Ceribelli estarão à frente das reportagens. Enquanto uma, a Mari, registrará os bastidores de um grande aeroporto, treinamento militar, a prática de esportes radicais e a cozinha de um grande restaurante, a Renata, por sua vez, fez gravações na África do Sul, em Las Vegas e Dubai.
Na TV, de acordo com a proposta, Tadeu Schmidt e Poliana Abritta irão explorar os diversos ângulos da câmera no telão, levando o público a navegar pela matéria.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Começaram as gravações de uma nova série do “Fantástico” com nome provisório de “Nelson por ele mesmo”, especialmente dirigida por Fernanda Montenegro e baseada em trabalhos de Nelson Rodrigues, por acaso ela que continua correndo o Brasil apresentando textos deste que até hoje é considerado um dos mais influentes dramaturgos brasileiro.
Na verdade, é um projeto que vai contar com a colaboração de muita gente boa. E gente boa. Otávio Muller, por exemplo, foi escolhido para ser o intérprete dessas crônicas.
João Jardim é o diretor-responsável da série e Walter Carvalho assina a fotografia. No total, serão seis crônicas sobre assuntos diversos, como futebol, adultério e o assassinato do irmão, entre outros.
Com roteiro de Geraldinho Carneiro, a estreia vai acontecer no segundo semestre.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
No próximo domingo(12), Renata Ceribelli passa a apresentar uma nova série sobre transgêneros no “Fantástico”, intitulada “Quem sou eu?”. Em quatro episódios, o programa destacará histórias dessas pessoas em diferentes fases da vida, ressaltando a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual.
Ceribelli traz no episódio de estreia casos de crianças que, desde muito cedo, sentem que nasceram no corpo errado. É o caso de Melissa, de 11 anos, que nasceu Miguel. No segundo, serão retratados adolescentes, com as questões e dúvidas dessa fase. O terceiro vai focar em jovens adultos e discutir as implicações da cirurgia de redesignação sexual. Por último, “Quem sou eu?” falará de relacionamentos e mostrará a formação das famílias, abordando o caso de um casal trans que teve um filho.
“Escolhemos contar as histórias que colhemos na série pelo olhar de ‘Alice no País das Maravilhas’, traçando um paralelo entre elas. Alice vai representar todas as pessoas que sentem que nasceram no corpo errado e estão em busca de sua identidade”, conta Ceribelli.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery