Icasa dispensa dez jogadores: “Correr contra o Boa não interessa”, diz diretor

Rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro, Verdão do Cariri faz “limpeza” no elenco antes de jogo decisivo para Boa, Atlético-GO, Avaí, América-MG e Ceará

Tendo o quarto colocado Boa Esporte como adversário na última rodada da Série B, o Icasa anunciou na tarde desta terça-feira a dispensa de dez jogadores do atual elenco, sendo quatro deles titulares: Naylhor, Gilberto, Carlinho Rech e Zeca. Erik, Danilo, Albano, Marco Tiago, Rodrigo Fernandes e Dodó completam a lista dos que não vestem mais a camisa do Verdão do Cariri, segundo o diretor de futebol do clube, Emerson Maranhão. O dirigente foi enfático ao afirmar que correr agora contra o Boa, depois de já rebaixado à Série C do Brasileiro, não interessa ao time de Juazeiro do Norte.

– Jogadores do Icasa vão correr para o Icasa. Independente se tenha time do Rio (de Janeiro), de São Paulo, sei lá, que dependa de resultado. A época para eles terem corrido era contra o América-RN e contra o Paraná (em jogos que poderiam ter livrado a equipe do rebaixamento). Correr contra o Boa, para mim, não interessa – declarou o dirigente.

Para a temporada 2015, o diretor de futebol confirmou a permanência do treinador Vladimir de Jesus, da sua comissão técnica e do gerente de futebol, Ocílio Costa, o Guru. Emerson Maranhão justificou ainda as dispensas: “falta de compromisso”. A decisão, segundo ele, teria sido tomada ainda antes da partida contra o Vasco, que terminou empatada em 1 a 1, mas só anunciada depois que se confirmou a queda para a Terceirona nacional.

Vasco x Icasa  (Foto: André Durão)
Icasa confirmou rebaixamento após empate com o Vasco, no último sábado (Foto: André Durão)

– Acho que faltou compromisso. Desde o jogo contra o América-RN, não se teve compromisso. A prova é o jogo contra o Vasco, o tanto que eles lutaram e correram, não ganharam porque não quiseram. Já vão ser chamados (pelo Icasa) para comunicarmos as dispensas – completou.

A partida entre Icasa e Boa Esporte é decisiva pela última vaga no acesso à Série A. Além do time mineiro, Atlético-GO, Avaí, América-MG e Ceará ainda alimentam esperanças de atuar na elite nacional no próximo ano. O Verdão recebe o Boa neste sábado (29), às 15h20m (de Juazeiro do Norte), no Estádio Romeirão, pela 38ª rodada da Segundona.

 

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Internacional 2 x 1 Atlético Mineiro

2 x 1

36ª RODADA
INTER MARCA NOS ACRÉSCIMOS, VENCE O GALO NO BEIRA-RIO E VOLTA AO G-4
Fabrício marca aos 49 minutos do segundo tempo e põe 2 a 1 no placar. Atleticanos reclamam de pênalti não marcado por Péricles Bassols.

Do inferno à glória. O lateral-esquerdo Fabrício era o principal candidato a vilão do Inter no Beira-Rio, após cometer pênalti que resultou no gol de empate do Atlético-MG ainda na primeira etapa. No entanto, mudou seu status nos últimos segundos do tempo regulamentar ao fazer 2 a 1 num chute cruzado, na noite deste sábado, em partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão. Antes dele, Rafael Moura abriu o marcador, e Dodô deixou sua marca cobrando a penalidade máxima.

O resultado coloca o Inter novamente dentro do G-4, em terceiro lugar, com 63 pontos. O Galo, que atuou com reservas, é o quinto colocado, com 61. Na próxima rodada, no fim de semana, o Colorado recebe o Palmeiras. O Atlético-MG joga em casa contra o Coritiba. Antes disso, faz a segunda partida da decisão da Copa do Brasil, na quarta-feira (na primeira, bateu o Cruzeiro por 2 a 0)

Os atleticanos reclamaram muito de um pênalti não marcado pelo árbitro Péricles Bassols. Gilberto ergueu os braços na frente de Eduardo e impediu uma finalização, no fim do primeiro tempo.

O início do jogo foi equilibrado, com mais disputa de meio-campo e poucas investidas ao ataque. Foi o Inter que começou a encontrar mais espaços e, de pé em pé, saiu na frente com a finalização de Rafael Moura, substituto de Nilmar, aos 20 minutos. Mas os meninos do Galo não se encolheram. Dodô, que já vinha incomodando, empatou três minutos depois, em pênalti cometido por Fabrício – agarrou Eduardo na área.

O jogo seguiu intenso, com grande participação da torcida na arquibancada (foram 33.440 pagantes e 38.006 presentes). Com Aránguiz e D’Alessandro em noite pouco inspirada, o Inter tentava se reencontrar em campo e se tranquilizar. Apenas nos 45 minutos iniciais, recebeu quatro cartões amarelos. Enquanto isso, os reservas do Galo assustaram novamente. Botelho lançou Marion, que chutou e a bola rolou em frente ao gol.

O Galo se mostrou com mais vigor após o intervalo, apostando na marcação forte sobre os colorados e nas saídas rápidas. Com dificuldades, os colorados sentiam, também, maior pressão dos torcedores. Ela poderia ter sido amenizada não fosse uma grande defesa de Victor em cabeçada de Rafael Moura. Abel Braga aproveitou o momento positivo e lançou dois garotos com mais fôlego, Valdívia e Taiberson, nas vagas de Gilberto e Jorge Henrique. A partir daí só deu Inter. A pressão deu resultado aos 49 minutos, quando Fabrício acertou um forte chute cruzado dentro da área para dar a vitória aos colorados.

Fabrício gol comemoração Inter Internacional X Atlético-MG Beira-Rio (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
Jogadores comemoram com Fabrício o gol da vitória no Beira-Rio (Foto: Diego Guichard)
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MUNDO ANIMAL: Após foca estuprar pinguim, foi a vez do Galo estuprar o Urubu

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Luan voa para comemorar seu gol: carrasco do Flamengo (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Nesta semana, uma notícia estranha bombou na mídia. Focas estupraram pinguins em uma ilha da Antártida (isso é sério). Para espanto de todos, mais um caso como este foi flagrado na noite de quarta-feira, no Horto, durante a partida entre Atlético-MG e Flamengo. Desta vez, em vez de focas abusarem de pinguins, foi a vez de de galos arrebentarem com urubus.

“Todos os incidentes sexuais seguiam um padrão: a foca perseguia, capturava e montava no pinguim. Foi mais ou menos isso que aconteceu no Horto. O Galo perseguiu, capturou e abusou do Urubu. Sem piedade nenhuma e foi a segunda vez em 30 dias. Está ficando chato já, está dando vergonha alheia”, disse o especialista em estupro animal, Bear Grylls.

Segundo informações extra-oficiais, o Urubu gostou do primeiro abuso na Copa do Brasil, por isso quis repetir a dose.

 

Atlético Mineiro 4 x 0 Flamengo

4 x 0

35ª RODADA
SEM PIEDADE, GALO ATROPELA O FLA NOVAMENTE E FAZ A FESTA NO HORTO
Atleticanos não precisam fazer muita força para construírem 4 a 0 ao som de provocação aos rivais: “Eliminado”. Luan deixa sua marca duas vezes
Filme repetido. De comédia romântica para o Atlético-MG. De terror para o Flamengo. Duas semanas depois da classificação marcante na semifinal da Copa do Brasil, o Galo deu continuidade ao caso de amor com o torcedor, que deixou o Horto rindo à toa dos 4 a 0 sobre o Rubro-Negro, na noite desta quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão. Sem poupar ninguém, Levir Culpi mandou para campo força máxima e atropelou os cariocas em ensaio para decisão contra o Cruzeiro, daqui a uma semana.

Carrasco rubro-negro, Luan marcou duas vezes e deixou o campo ovacionado após chocar a trave ao marcar o terceiro gol. Diego Tardelli e Dodô completaram o placar para um Atlético-MG que finalizou 15 vezes e foi ameaçado apenas duas. No lado do Flamengo, o clima de férias por conta da salvação matemática do rebaixamento não justifica atuação tão apática. No sistema defensivo, apenas Paulo Victor se salvou e evitou tragédia ainda pior. De quebra, os rubro-negros tiveram que aturar 90 minutos de gozação ao som de “freguês” e “eliminado”.

Com a vitória, o Galo volta ao G-4, na quarta posição, com 61 pontos – depende do resultado de Grêmio x Cruzeiro, nesta quinta, para manter a posição. No sábado, o rival será o Internacional, às 19h30m (de Brasília), no Beira-Rio, em partida que deve contar somente com reservas. O Flamengo caiu para a décima colocação, com 47 pontos, e pega o Criciúma, domingo, às 17h, no Castelão, em São Luís do Maranhão.

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)
Luan voa para comemorar seu gol: carrasco do Flamengo (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Galo acelera e atropela o Fla no primeiro tempo

Podia não valer nada para o Flamengo, podia ser uma espécie de treino para o Galo visando à decisão da Copa do Brasil – já que no fim de semana apenas os reservas devem entrar em campo -, mas o jogo começou a mil por hora. Fazendo valer da velocidade que lhe é característica, o Rubro-Negro marcou a saída de bola e se mandou para cima. Pico, em cobrança de lateral na área, deixou Marcelo em boa condição. O zagueiro furou. Nixon, em boa jogada pela direita, cruzou rasteiro. Gabriel furou. E foi só para os cariocas, que sofreram com uma avalanche mineira a partir do décimo minuto.

Com muito espaço para atacar pelo lado esquerdo de ataque, o Galo também apostou na velocidade e aproveitou a noite ruim dos defensores rivais. Douglas Santos acertou o travessão, Carlos obrigou Paulo Victor a fazer uma defesa incrível, mas a pressão não demorou para surtir efeito. Aos 24, Dátolo cobrou escanteio, Marcelo desviou mal para trás no primeiro pau, e Luan aproveitou desatenção de Léo Moura para escorar no segundo pau. O carrasco da Copa do Brasil aprontava de novo. O Atlético-MG praticamente não saía do campo de ataque, e na nona finalização, contra nenhuma do Fla, fez 2 a 0. Diego Tardelli cobrou forte penalidade de Léo Moura em Douglas Santos.

Sem fazer força, Galo aplica goleada

diego Tardelli comemora gol do Atlético-mg contra o Flamengo (Foto: Denilton Dias / Agência estado)
Diego Tardelli festeja: gol e mais uma vitória diante do Fla (Foto: Denilton Dias / Agência estado)

Sem forças para reagir, o Flamengo voltou com Amaral no lugar de Lucas Mugni para evitar uma tragédia. Não deu certo. Solto, o Galo era envolvente no campo de ataque e chegava com facilidade ao gol de Paulo Victor. O goleiro, coitado, tentava se virar de todas as maneiras, mas tudo tem limite. Carlos aproveitou cruzamento da direita para fazer o terceiro na pequena área e teve o gol mal anulado. A esta altura, o torcida já gritava “olé” no Horto diante de um rival atordoado. Não restava dúvidas: o terceiro gol era questão de tempo.

Inseparáveis fora de campo, Luan e Dátolo reafirmaram a grande fase que vivem na reta final de temporada. O argentino cruzou da esquerda, e o carrasco rubro-negro escorou livre para colocar 3 a 0 no placar, aos 17. Dez minutos depois, o quarto. Cérebro atleticano, Dátolo tabelou com Dodô e deixou o garoto na frente de PV. Chute forte, por baixo das pernas do goleiro, e goleada consolidada. Duas semanas de depois do 4 a 1 da Copa do Brasil, o Galo voltou a dar um baile no Flamengo. A trilha sonora foi a mesma: “Eliminado! Eliminado! Eliminado”.

 

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Atlético Mineiro 1 x 1 Figueirense

1 x 1

34ª RODADA
FORA DO G-4, GALO EMPATA COM FIGUEIRA, VIVO NA LUTA PARA FICAR NA ELITE
Catarinenses conquistam ponto importante na busca pela permanência na Série A. Já o Galo vê vaga para Libertadores pelo Brasileiro mais difícil.
O roteiro não se repetiu. O Atlético-MG não conseguiu matar o adversário no Independência, como tem feito com propriedade neste Brasileirão. Na noite deste domingo, o Figueirense saiu vivo da casa do Galo com o empate por 1 a 1. O resultado faz os catarinenses seguirem firmes na luta para permanecerem na elite do futebol brasileiro. Com 40 pontos ganhos, ocupam a 13ª posição e estão quatro pontos à frente do 17º colocado, a Chapecoense.

O Atlético-MG, que entrou em campo com um time cheio de reservas, segue fora do G-4. Está em sexto lugar, com 58 pontos. Agora, terá que apostar ainda mais na conquista da Copa do Brasil para garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem. Foi um empate até em golaços, em belos chutes de Jefferson, que abriu o placar para o Figueira, e de Dodô, que igualou para os donos da casa. Os dois times voltam a campo no meio de semana, pela 35ª rodada. Enquanto o Galo recebe o Flamengo, na próxima quarta-feira, no Independência, às 22h (de Brasília), o Figueira encara o Botafogo, no mesmo dia, às 19h30 (de Brasília), em São Januário.

O Atlético-MG teve em Dodô a melhor figura em campo no primeiro tempo. Como um veterano, o jovem meia, de 20 anos, comandou o time misto do Galo – titulares foram poupados por conta das finais da Copa do Brasil. Quase todas as bolas passavam pelos pés da revelação atleticana, que abusou das finalizações, levando perigo ao gol de Thiago Volpi.

O Figueirense, por sua vez, limitou-se a marcar o time alvinegro. Como se o empate fosse uma vitória – ou a melhor forma de sair vivo do Horto. Mas o time de Argel Fucks ainda achou um gol, mesmo tendo sido dominado pelo Galo durante quase toda a primeira etapa. No último minuto do primeiro tempo, Jefferson acertou um belo chute, no ângulo de Victor. Um golaço!

Empate com estilo

O Atlético-MG voltou para o segundo tempo com Carlos e Luan. A aposta era repetir o sistema “rolo compressor” que deu certo contra Corinthians, Flamengo e Cruzeiro pela Copa do Brasil. E não demorou muito para o Galo empatar. Carlos brigou de cabeça na área, Josué ajeitou para Dodô pegar de primeira, aos 6 minutos. Outro golaço no Independência.

O 1 a 1 no placar deixou o jogo aberto. Levir colocou Dátolo. Argel lançou Mazola e Yago. O gol era questão de tempo. E para qualquer lado, já que o Galo se mandava para o ataque, e o Figueira não se intimidava e arriscava as descidas. Mas o placar não mudou, e o Figueira saiu mais feliz do Independência.

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Palmeiras 0 x 2 Atlético Mineiro

0 x 2

33ª RODADA
COM RESERVAS, GALO VENCE, VOLTA AO G-4 E DEIXA VERDÃO EM ALERTA
Garotos como Dodô e Marion brilham, e Atlético-MG chega à vitória no último jogo do Palmeiras no Pacaembu antes da inauguração da Arena
No último jogo do Palmeiras como mandante no Pacaembu, antes da inauguração de sua nova Arena, quem fez a festa foi o Atlético-MG. Ou melhor: o time reserva do Atlético-MG. Priorizando a final da Copa do Brasil, o técnico Levir Culpi poupou seus titulares e mandou a campo uma equipe que mesclava jogadores experientes, como Pierre e Leandro Donizte, com alguns bons garotos formados na base do Galo, como Dodô e Marion. Deu certo.

Sólido na defesa e letal nas bolas paradas e contra-ataques, o Atlético-MG venceu o Palmeiras por 2 a 0, chegou a 57 pontos e chegou à terceira colocação. Não há como sair do G-4 nesta rodada, já que só poderá ser ultrapassado por Grêmio ou Inter, que se enfrentam. O Verdão, que havia aberto cinco pontos do Z-4, pode ver essa distância cair para apenas dois neste domingo, caso o duelo catarinense entre Figueirense e Chapecoense termine empatado, e o Vitória vença o São Paulo em Salvador.

O público pagante na despedida do Palmeiras do Pacaembu foi de 24.368 pessoas (26.630 no total), com renda de R$ 602.520. O time alviverde saiu vaiado de campo.

Na quarta-feira, o Atlético-MG inicia a decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, no Independência. Pelo Brasileirão, recebe o Figueirense, domingo, também no Horto. Já o Palmeiras, no mesmo dia, faz o clássico Choque-Rei contra o São Paulo, no Morumbi.

Pedro Botelho e Valdivia, Palmeiras x Atlético-mg (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Pedro Botelho e Valdivia, em lance de Palmeiras x Atlético-MG (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)

O jogo

O Palmeiras teve a semana inteira para treinar para este jogo e, entre seus principais jogadores, só não tinha o zagueiro Lúcio (com uma virose) e o volante Wesley (suspenso). Mesmo assim, parecia um catadão em campo, sem entrosamento. Valdivia, muito bem marcado, era o único que conseguia produzir algo de útil. Na melhor oportunidade, deixou Henrique na cara do gol, logo aos oito – o atacante driblou Victor, mas falhou na finalização. Com seu time reserva, o Atlético-MG, com quatro volantes, apostava nos contra-ataques e nos lances de bola parada. Dodô teve duas chances em cobranças de falta – na primeira, mandou direto para o gol e viu Prass fazer bela defesa; na segunda, cruzou na medida para o zagueiro Tiago marcar de cabeça. Festa do Galo B e apreensão dos palmeirenses no Pacaembu, que vaiaram o time na saída para o intervalo.

No segundo tempo, Dorival voltou com Diogo e Mouche nos lugares de Allione e Mazinho, e o Palmeiras ensaiou uma pressão. Chegou a ter 58% da posse de bola e jogar inteiro no campo de ataque. Valdivia continuou sendo o mais lúcido. Faltava a ele uma boa companhia. Ao Galo, sobravam força defensiva e velocidade nos contra-ataques. Foi num lance assim que o time mineiro matou o jogo, com Dodô. O garoto de 20 anos iniciou a jogada e chegou na frente para concluir com estilo, dando um drible desmoralizante no volante Renato.

Palmeiras x Atlético-MG - comemoração gol do Galo (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
Dodô comemora seu golaço no Pacaembu (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
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Bragantino 2 x 1 Icasa

 2 x 1 

25ª RODADA
BRAGA VENCE ICASA, AMPLIA SÉRIE DE VITÓRIAS E AUMENTA JEJUM DO VERDÃO
De virada, Massa Bruta consegue o quarto triunfo consecutivo na Série B. Cearenses não vencem há dez jogos e seguem na zona de rebaixamento
O Bragantino deu mais uma prova de que vive um bom momento na Série B do Campeonato Brasileiro. Em duelo contra o Icasa, no estádio Nabi Abi Chedid, o Massa Bruta venceu por 2 a 1, de virada, e chegou ao quarto triunfo consecutivo na competição. Os gols da equipe de Bragança Paulista foram anotados por Sandro e Assis, no segundo tempo. Quem abriu o marcador foi Dodó, volante do Icasa, na etapa inicial.

Com a vitória, o Braga mantém a subida na tabela da Série B. Agora, a equipe ocupa a 11ª colocação, com 32 pontos. Já o Icasa segue em 17ª lugar, com 21 pontos, na zona de rebaixamento. De quebra, a equipe aumenta para dez jogos o jejum de vitórias.

As equipes voltam a jogar neste sábado, 27. Às 16h10, o Bragantino visita o Oeste, no estádio dos Amaros, em Itápolis. O Icasa joga às 21h, contra o ABC, no Romeirão. As partidas são válidas pela 26ª rodada da Série B.

Lucas. Bragantino X Icasa (Foto: Luís Moura / Agência estado)
Bragantino alcança a quarta vitória seguida ao vencer o Icasa (Foto: Luís Moura / Agência estado)

O Jogo

Bragantino e Icasa entraram em campo em realidades distintas. Enquanto os anfitriões buscavam o quarto triunfo seguido na Série B, os visitantes tentavam encerrar um jejum de nove jogos sem vitória. A disparidade, porém, não impediu um jogo equilibrado quando a bola começou a rolar. O Massa Bruta, apesar de maior volume de jogo, encontrava dificuldades diante da marcação do time cearense e não conseguia entrar na área adversária. O Verdão do Cariri, por outro lado, apostava nos contra-ataques para surpreender a equipe paulista. Com essa tática, a equipe cearense chegava ao ataque frequentemente, mas pecava na finalização. E de tanto insistir, o Icasa conseguiu abrir o placar. Lucas invadiu a área e chutou para o gol. Matheus defendeu, e, no rebote, Dodó chutou colocado nas redes.

Na volta dos vestiários, o Bragantino aumentou a pressão sobre o Icasa para tentar o empate. Atacando os visitantes por todos os lados, os donos da casa conseguiram igualar o marcador aos 22 minutos. Após falha da zaga do Verdão do Cariri, a bola sobrou para Sandro, que chutou cruzado e empatou o jogo. O gol antes da metade do segundo tempo animou o Massa Bruta a buscar a virada. Com mais posse de bola, o time paulista armava boas jogadas no ataque. Os cearenses, diante dessa postura do adversário, ficavam encurralados e não conseguiam levar perigo ao gol defendido por Matheus. A superioridade do Bragantino resultou na virada no fim do duelo. Aos 40 minutos, Magno Cruz lançou a bola na área, e Assis, de cabeça, marcou o gol. Na comemoração, o jogador tirou a camisa, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Mesmo com um a menos, o Braga segurou a vitória e conquistou o quarto triunfo consecutivo na Série B.

 

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Renato Maurício Prado revela quanto Dodô ganha por mês

 

Sabe quanto ganha o Dodô, no Barra da Tijuca, da segunda divisão do Rio? R$ 50 mil por mês mais o aluguel de um flat (R$ 18 mil mensais) no Sheraton. O Barra ficou em penúltimo lugar no Grupo A da Série B e na estréia, contra o América, Dodô chegou atrasado, porque estava almoçando com o presidente do clube (que é quem banca a sua contratação). O América venceu por 5 a 0…

 

Coluna redigida pelo jornalista Renato Maurício Prado para o jornal carioca O GLOBO no dia 19 de abril de 2013