Shandong Luneng 1 x 1 Sydney FC

Sydney FC celebrate David Carney scoring against Shandong Luneng in the ACL.

Sydney FC have claimed an important 1-1 draw away to Shandong Luneng in the AFC Champions League (ACL) Round of 16 as their goal led a charmed life.

Diego Tardelli’s second-half equaliser denied Sydney victory in China in the Round of 16 first leg on Wednesday but the Sky Blues were in fact lucky to avoid defeat.

Before David Carney gave the visitors the lead on the quarter-hour mark, Sydney goalkeeper Vedran Janjetovic saved a penalty, while Shandong failed to convert two other huge opportunities in the first half.

The hosts’ profligacy ensured Sydney will head home for next week’s second leg ahead in the tie on the away goals rule.

In their maiden ACL knockout stage appearance, Sydney could have been 2-0 down inside 10 minutes.

In the opening minute, Rhyan Grant’s outstretched leg deflected Wu Xinghan’s shot over the bar after a great run and cutback from Liu Binbin.

Then six minutes later, Janjetovic tripped Wu in the box but the 28-year-old gloveman made amends by palming Walter Montillo’s spot-kick away.

Sydney broke the deadlock in the 15th minute with a flowing move that saw Milos Dimitrijevic’s pass pierce the hosts’ defence, releasing Riley Woodcock in behind and the left-back crossed for Carney to nod home.

Tardelli, who had been under an injury cloud before the match, should have levelled in the 28th minute but could only blast another cutback from Liu over the bar. Brandon O’Neill almost added a second goal for Sydney three minutes into the second half but his header was cleared off the line by Zheng Zheng, while Shandong midfielder Li Wei made the crossbar shake from 30 yards soon after.

Shandong would notch a deserved equaliser in the 56th minute, however, with Jucilei nodding down a corner, allowing Tardelli to pounce and lift the ball into the roof of the net. It was the 31-year-old forward’s sixth goal in the 2016 ACL, with the Brazilian having also scored in a play-off win over Adelaide United in February.

Shandong looked more dangerous in the final half hour but produced few genuine scoring chances as Sydney held on for a vital draw that puts them in the box seat for the ACL quarter-finals.

Football Federation Australia

Globo Minas bate recorde absoluto de audiência com final da Copa do Brasil

Como já era esperado, a Globo Minas bateu recorde absoluto de audiência com o segundo jogo da final da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, nesta quarta-feira (26).

Segundo dados divulgados pela emissora, o duelo que aconteceu no estádio Mineirão e foi vencido pelo Galo pelo resultado de 1 a 0, marcou 48,5 pontos no Ibope, sendo a maior audiência do ano com futebol na Globo Minas, superando inclusive o primeiro jogo, que fechou com 42 pontos de média.

Além disso, o índice é o maior alcançado pela emissora neste ano, superando inclusive novelas das 21h, como “Amor à Vida” e “Em Família”.

O jogo também obteve excelente audiência no Rio de Janeiro, onde fechou com 29 pontos de média.

Para se consagrar campeão, o Cruzeiro precisava vencer por três gols de diferença no tempo normal, ou por dois para levar o jogo para os pênaltis. Porém, o Galo imprimiu seu ritmo e venceu a partida com gol de Diego Tardelli, levando sua primeira Copa do Brasil.

Os números são consolidados e refletem a preferência de um seleto grupo de telespectadores na Grande Belo Horizonte.

 

NaTelinha

Atlético Mineiro campeão da Copa do Brasil 2014

Final
PARA SEMPRE! GALO BATE CRUZEIRO DE NOVO E É CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL!
No maior clássico que Minas Gerais já viu, Atlético ganha por 1 a 0, gol de Tardelli, fatura título inédito e evita Tríplice Coroa do maior rival

É tão grande que não cabe em sua própria enormidade o que aconteceu neste 26 de novembro. É tão grande que já seria grande se simplesmente disséssemos que o Atlético-MG é o campeão da Copa do Brasil de 2014 – campeão e ponto final. Ou que pela primeira vez conquista o torneio. Ou que garante vaga na Libertadores. Ou que assegura seu quarto título em dois anos. Mas é muito mais que isso tudo – a ponto de transformar a taça em si (ou seu ineditismo, ou suas consequências) em detalhe, em ornamento para o feito maior, o feito que efetivamente importa aos vencedores: que é sobre o Cruzeiro. No maior clássico que Minas Gerais já viu, o Galo bateu o rival por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Mineirão, naquela que foi a primeira final de um torneio nacional entre eles – uma vitória para a posteridade, uma vitória para sempre.

comemoração do Atlético-mg contra o Cruzeiro (Foto: Gustavo Andrade)
Jogadores do Atlético comemoram gol de Tardelli, para tristeza dos cruzeirenses (Foto: Gustavo Andrade)

O gol de Diego Tardelli entra para o imaginário do torcedor mineiro – muito especialmente o atleticano. Com ele, o Galo carimba a faixa de campeão brasileiro do eterno adversário e evita que ele alcance a Tríplice Coroa em 2014. Em mais de 90 anos de rivalidade, em uma história que remete ao começo do século passado, aos tempos em que o Cruzeiro ainda se chamava Palestra Itália, é a vitória mais importante de um sobre o outro – como se um campeonato estivesse dentro do jogo, não o jogo dentro de um campeonato.

A conquista descende daquilo que o Atlético alcançou no primeiro jogo, há duas semanas, no Independência – a vitória por 2 a 0 que permitia que ele até perdesse o duelo desta noite. Mas o que o Galo menos fez foi se acomodar na vantagem. Jogou para cima, atacou, agrediu. Agiu como campeão. De quebra, fechou o ano sem perder clássicos: foram sete na temporada, com quatro vitórias alvInegras e três empates.

Tardelli nasceu para clássicos

Diego Tardelli, Cruzeiro X Atlético-mg (Foto: Gustavo Andrade)
Diego Tardelli, novamente decisivo em clássicos
(Foto: Gustavo Andrade)

Diego Tardelli tem 29 anos e se define como um “veterano novo”. Parece que faz gols há eras. Especialmente gols pelo Atlético – são 110. Mais especialmente ainda gols contra o Cruzeiro – impressionante: já são nove em clássicos. Por tudo isso, quando a bola saída do pé de Dátolo cruzou o céu de Mineirão e teleguiou-se até a cabeça careca do atacante, o que aconteceu ali foi o ato maior de uma relação profunda, de uma afinidade que só cresce, desse triângulo amoroso entre Tardelli, o Atlético e a torcida.

O gol saiu aos 47 minutos. E foi absolutamente justo. O Atlético foi surpreendentemente melhor do que o Cruzeiro – surpreendentemente não apenas por ser melhor, mas pelo tanto que foi melhor. Desde o começo do jogo, foi mais vigoroso, mais envolvente, mais compacto. Poderia ter saído na frente cedo, com sete minutos, quando Luan mandou na área e Tardelli quase completou; ou aos 12, quando Marcos Rocha recebeu frente a frente com Fábio e foi superado pelo goleiro – na sequência, Tardelli mandou para fora; ou aos 24, quando Tardelli (repare: sempre ele) mandou de coxa para fora; ou ainda aos 42, em conclusão de Maicosuel novamente defendida por Fábio (e com Dátolo mandando por cima na sobra).

Foi muito Atlético para pouco Cruzeiro. Mesmo depois de perder Luan, lesionado aos 31 minutos, o Galo soube se impor. A Raposa teve suas chances, é verdade – a principal delas em chute torto de Ricardo Goulart após lançamento de Fábio. Mas esteve muito aquém das exigências de um time que precisava de três gols para ser campeão.

Absolutamente campeão

O Cruzeiro precisava de quatro gols no segundo tempo para ser campeão da Copa do Brasil. Jamais deu pinta de que conseguiria – nem quatro, nem três, nem dois, nem unzinho que fosse. As jogadas simplesmente não fluíam. Era evidente a destruição física da equipe depois da brilhante campanha no Campeonato Brasileiro. O Galo, mais inteiro, até não repetiu a soberania do primeiro tempo – mas seguiu melhor encaixado.

Com Willian Farias no lugar de Henrique, lesionado, o Cruzeiro fez o possível para reagir. Só que nem as jogadas entre Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, geralmente tão fatais, tinham andamento. Para piorar a vida celeste, o Atlético sabia ameaçar – vide o que aconteceu aos seis minutos, quando Maicosuel, colado na trave, não conseguiu marcar o segundo, ou vide a patada de Dátolo no travessão de Fábio em cobrança de falta.

A torcida cruzeirense, entre vaias e incentivos, teve que suportar a festa do rival. Vingou-se com gritos de “segunda divisão” e “tetracampeão”.

Porque até isso o clássico teve de gigante: um foi campeão três dias depois de o outro ser. Timing perfeito para os torcedores do Galo – embora alguns momentos prescindam de timing: vistos do prisma da posteridade, simplesmente não têm data. Acontecem e ficam. São anos, décadas, séculos dentro de duas horas – pergunte a um atleticano.

 

GLOBO ESPORTE.COM

E se for nos pênaltis? Fábio e Victor lutam contra retrospecto negativo

Penalidades desperdiçadas contra Galo e Cruzeiro na temporada são chutes para fora. Times têm aproveitamento parecido na hora de cobrar; veja levantamento.

Victor não virou São Victor no Atlético-MG por acaso. Foi decisivo na reta final da Libertadores em 2013. Fábio também não é ídolo do Cruzeiro à toa. Além das grandes defesas em quase 10 anos de clube, o camisa 1 da Raposa tem 16 defesas de pênalti com a camisa celeste. O histórico deixa atleticanos e cruzeirenses menos tensos para uma possível decisão por penalidades nesta quarta-feira, no jogo de volta da final da Copa do Brasil. No entanto, a temporada de 2014 não traz um bom retrospecto para os dois goleiros no quesito.

A disputa do título na marca da cal acontecerá somente se o Cruzeiro devolver o placar da primeira partida, 2 a 0. Nesse caso, seria a primeira decisão do torneio dessa maneira, após 25 edições. Em 2014, a Raposa cometeu seis pênaltis. Apenas um foi desperdiçado pelo adversário, mas não porque parou em Fábio. David isolou a chance de empatar o jogo para o Goiás na derrota por 1 a 0 para os mineiros.

O Galo fez cinco pênaltis, e Victor também não pegou nenhum. O único erro de um rival veio nas oitavas da Copa do Brasil, em cobrança para fora de Henrique, do Palmeiras. Vale citar que o goleiro reserva Lee foi vazado em uma das cinco penalidades – contra o Tupi-MG, pelo estadual. Para o camisa 1 atleticano, não é nada que influencie em campo. Ou melhor, ele espera que a decisão não se encaminhe para ter este fim.

– Acho que não é relevante (o fato de ele e Fábio não terem defendido pênaltis). Temos que estar preparados para tudo. Para qualquer tipo de decisão. Tenho que estar focado para isso. É uma realidade, pode acontecer. Tomara que não aconteça. O fato de não ter defendido ainda não é importante. Nada diminui o potencial que eu e o Fábio já mostramos – avalia o goleiro.

O tema dos pênaltis tem bastante importância no Cruzeiro. Marcelo Oliveira exige que seus jogadores treinem cobranças – e não apenas em decisões.

– Acho que pênalti é treinamento e emocional. Só que, se você está muito bem treinado, o seu emocional estará mais equilibrado, vai gerar mais confiança. Treino todos os dias, e aqueles que vão se sobressaindo durante a semana próxima do jogo vão bater. Normalmente na preleção do jogo eu já marco os três jogadores, pela ordem, que estão capacitados para bater – declarou o treinador em entrevista ao GloboEsporte.com em agosto.

info cobranças de pênalti Atlético-MG Cruzeiro (Foto: infoesporte)
Times preferem o canto direito do goleiro: de suas quatro cobranças no local, Galo errou duas (Foto: infoesporte)

Times têm aproveitamento parecido   

No que se refere ao aproveitamento dos cobradores, o Cruzeiro vive melhor ano, mas com pouca vantagem. Foram dois pênaltis perdidos por equipe em 2014. Entretanto, a Raposa teve mais penalidades ao seu favor: 11. Willian e Dagoberto erraram. O Galo contou com nove (Diego Tardelli e Ronaldinho desperdiçaram).

Tomara que não aconteça (disputa de pênaltis). Nada diminui o potencial que eu e o Fábio já mostramos”
Victor

As duas equipes têm um ponto em comum: preferem a cobrança rasteira no canto direito do goleiro. Pelo menos é o que os pênaltis de 2014 mostram. De suas nove penalidades, quatro foram no local, com um erro – de Ronaldinho, diante do Nacional-PAR, na Libertadores. Os jogadores celestes miraram ali em seis de seus 11 pênaltis na temporada. Sempre acertaram.

Apenas um canhoto está entre todos os cobradores das duas equipes: Éverton Ribeiro, que fez um dos gols da vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Bahia na 20ª rodada. Além dele, Marcelo Moreno, Lucas Silva, Dagoberto, Souza e Júlio Baptista fizeram gols em pênaltis. Os três últimos marcaram duas vezes cada.

No Galo, a artilharia é menos democrática. Tardelli fez quatro gols de pênalti. Ronaldinho, que já deixou o clube, Guilherme e André, que está afastado do grupo principal, fizeram os outros três. Sobre os autores das faltas dentro da área, um dado é relevante – e de certa forma é alento para os cruzeirenses. Enquanto no Alvinegro ninguém cometeu mais de uma penalidade no ano, no time celeste Dedé é responsável por três dos seis feitos pelo time de Marcelo Oliveira. Entretanto, o zagueiro é desfalque para a final desta quarta.

Pênaltis a favor do Atlético-MG em 2014:

Brasileirão:
1) Atlético-MG 4 x 0 Flamengo – pênalti sofrido por Douglas Santos. Gol de Tardelli.
2) Figueirense 2 x 2 Atlético-MG – pênalti sofrido por Alex Silva. Gol de Tardelli.
3) Sport 2 x 1 – pênalti sofrido por Tardelli, que fez o gol.
4) Atlético-MG 2 x 1 – pênalti sofrido por Léo Silva. Gol de André

Libertadores:
5) Atlético-MG 1 x 1 Nacional-PAR – pênalti sofrido por Tardelli. Ignacio Don defendeu cobrança de Ronaldinho.
6) Atlético-MG 1 x 1 Nacional-PAR – Melgarejo pôs a mão na bola. Gol de Ronaldinho.

Recopa:
7) Atlético-MG 4 x 3 Lanús – Araújo pôs a mão na bola. Gol de Tardelli.

Campeonato Mineiro
8) Villa Nova 1 x 4 Atlético-MG – pênalti sofrido por Neto Berola. Gol de Guilherme.
9) Atlético-MG 0 x 2 Tombense – pênalti sofrido por Neto Berola. Flávio defendeu cobrança de Tardelli.

Pênaltis marcados contra o Atlético-MG em 2014:

Brasileirão:
1) Flamengo 2 x 1 Atlético-MG – pênalti de Pedro Botelho em Eduardo da Silva. Gol de Léo Moura.

Copa do Brasil:
2) Flamengo 2 x 0 Atlético-MG – pênalti de Josué em Gabriel. Gol de Chicão.
3) Palmeiras 0 x 1 Atlético-MG – pênalti de Jemerson em Mazinho. Henrique chutou para fora.

Libertadores:
4) Nacional-PAR 2 x 2 Atlético-MG – Otamendi pôs a mão na bola. Gol de Torales.

Campeonato Mineiro:
5) Tupi-MG 2 x 0 Atlético-MG – Alex Silva pôs a mão na bola. Gol de Núbio Flávio (Lee era o goleiro).

Pênaltis a favor do Cruzeiro em 2014:

Brasileirão:
1) Cruzeiro 2 x 1 Internacional – pênalti sofrido por Marcelo Moreno. Willian mandou para fora.
2) Coritiba 1 x 2 Cruzeiro – pênalti sofrido por Nilton. Gol de Marcelo Moreno.
3) Cruzeiro 2 x 1 Bahia – pênalti sofrido por Ricardo Goulart. Gol de Éverton Ribeiro.
4) Fluminense 3 x 3 Cruzeiro – pênalti sofrido por Samudio. Gol de Júlio Baptista.
5) Cruzeiro 5 x 0 Figueirense – pênalti sofrido por Ricardo Goulart. Gol de Lucas Silva.
6) Atlético-PR 2 x 3 Cruzeiro – pênalti sofrido por Alisson. Gol de Souza.

Copa do Brasil
7) Santa Rita-AL 1 x 2 Cruzeiro – Selmo Lima pôs a mão na bola. Gol de Júlio Baptista.

Libertadores
8) Defensor-URU 2 x 0 Cruzeiro – pênalti sofrido por Ricardo Goulart. Dagoberto chutou para fora.

Campeonato Mineiro
9) Cruzeiro 4 x 0 Minas Futebol – pênalti sofrido por Nilton. Gol de Dagoberto.
10) Cruzeiro 4 x 1 Nacional-MG – pênalti sofrido por Souza, convertido por ele.
11) Cruzeiro 2 x 1 Boa Esporte – pênalti sofrido por Willian. Gol de Dagoberto.

Pênaltis contra o Cruzeiro em 2014:

Brasileirão:
1) São Paulo 2 x 0 Cruzeiro – pênalti de Dedé em Ganso. Gol de Rogério Ceni.
2) Goiás 0 x 1 Cruzeiro – pênalti de Dedé em Esquerdinha. David chutou para fora.
3) Atlético-MG 2 x 1 Cruzeiro – pênalti de Léo em Léo Silva. Gol de André.
4) Bahia 1 x 2 Cruzeiro – pênalti de Nilton em Rhayner. Gol de Talisca.

Copa do Brasil
5) Santos 3 x 3 Cruzeiro – pênalti de Léo em Rildo. Gol de Gabriel.
6) ABC 3 x 2 Cruzeiro – pênalti de Dedé em Marlon. Gol de Xuxa.

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Título da Copa do Brasil será resposta para rival após “6 a 1”, afirma Tardelli

Atacante acredita que conquista do campeonato nacional vai ficar marcada na história do clube alvinegro.

Depois de três anos, o Atlético-MG enfim terá a chance de dar o troco da maior goleada sofrida para o rival, quando tinha a oportunidade de rebaixá-lo para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu. Uma conquista nacional diante do Cruzeiro, na casa do rival, fará com que o Galo esqueça a derrota por 6 a 1 e comemore o impedimento de mais uma Tríplice Coroa da Raposa, a segunda na história do rival.

Essa é a opinião do atacante Diego Tardelli, que não esteve em campo na Arena do Jacaré, na última rodada do Brasileiro de 2011, mas que vivenciou todo o clima pesado em 2012 por conta da goleada histórica. Naquele ano, o Galo foi vice-campeão brasileiro muito devido ao vexame no ano anterior. A campanha naquele ano soou como resposta ao resultado desastroso.

– Vai ficar marcado ganhar um título sobre o rival. Uma conquista inédita, um campeonato tão importante.  Aqui todos têm consciência do que representa. Eu não estava no 6 a 1, mas sei o  quanto o torcedor sofreu. E o que os jogadores que estão aqui aguentaram todo esse tempo. Chegou oportunidade de reverter esse histórico e quarta-feira vamos com tudo para cima deles.

Eu não estava no 6 a 1, mas sei o  quanto o torcedor sofreu. E o que os jogadores que estão aqui aguentaram todo esse tempo. Chegou oportunidade de reverter esse histórico e quarta-feira vamos com tudo para cima deles.
Diego Tardelli

Naquela ocasião, o Atlético-MG havia se livrado do risco de rebaixamento uma rodada antes, na goleada por 4 a 1 sobre o Botafogo. O relaxamento foi motivo de crítica por parte da torcida como fator para a goleada sofrida. Agora, a história é diferente, já que além de interromper a hegemonia celeste no ano, o Galo corre atrás da primeira conquista da Copa do Brasil, sendo o clube que mais disputou a competição.

Agora, três anos depois, o Galo tem a oportunidade de impedir que o Cruzeiro comemore pela segunda vez a Tríplice Coroa, ou seja, que vença o Campeonato Mineiro, o Brasileiro e a Copa do Brasil no mesmo ano. O primeiro feito aconteceu em 2003, e a Raposa terá de vencer o Atlético-MG na quarta-feira por três gols de diferença ou por 2 a 0 e vencer nos pênaltis para igualar a façanha.

– Sempre jogar contra o Cruzeiro é especial. Independentemente se foram campeões ou não, queremos esse objetivo. Queremos o título inédito. Eles foram campeões brasileiros, mas o momento talvez seja nosso. Tem que jogar, sacrificar lá em campo para conseguir o título – analisou Diego Tardelli.

 

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MUNDO ANIMAL: Após foca estuprar pinguim, foi a vez do Galo estuprar o Urubu

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Luan voa para comemorar seu gol: carrasco do Flamengo (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Nesta semana, uma notícia estranha bombou na mídia. Focas estupraram pinguins em uma ilha da Antártida (isso é sério). Para espanto de todos, mais um caso como este foi flagrado na noite de quarta-feira, no Horto, durante a partida entre Atlético-MG e Flamengo. Desta vez, em vez de focas abusarem de pinguins, foi a vez de de galos arrebentarem com urubus.

“Todos os incidentes sexuais seguiam um padrão: a foca perseguia, capturava e montava no pinguim. Foi mais ou menos isso que aconteceu no Horto. O Galo perseguiu, capturou e abusou do Urubu. Sem piedade nenhuma e foi a segunda vez em 30 dias. Está ficando chato já, está dando vergonha alheia”, disse o especialista em estupro animal, Bear Grylls.

Segundo informações extra-oficiais, o Urubu gostou do primeiro abuso na Copa do Brasil, por isso quis repetir a dose.

 

Atlético Mineiro 4 x 0 Flamengo

4 x 0

35ª RODADA
SEM PIEDADE, GALO ATROPELA O FLA NOVAMENTE E FAZ A FESTA NO HORTO
Atleticanos não precisam fazer muita força para construírem 4 a 0 ao som de provocação aos rivais: “Eliminado”. Luan deixa sua marca duas vezes
Filme repetido. De comédia romântica para o Atlético-MG. De terror para o Flamengo. Duas semanas depois da classificação marcante na semifinal da Copa do Brasil, o Galo deu continuidade ao caso de amor com o torcedor, que deixou o Horto rindo à toa dos 4 a 0 sobre o Rubro-Negro, na noite desta quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão. Sem poupar ninguém, Levir Culpi mandou para campo força máxima e atropelou os cariocas em ensaio para decisão contra o Cruzeiro, daqui a uma semana.

Carrasco rubro-negro, Luan marcou duas vezes e deixou o campo ovacionado após chocar a trave ao marcar o terceiro gol. Diego Tardelli e Dodô completaram o placar para um Atlético-MG que finalizou 15 vezes e foi ameaçado apenas duas. No lado do Flamengo, o clima de férias por conta da salvação matemática do rebaixamento não justifica atuação tão apática. No sistema defensivo, apenas Paulo Victor se salvou e evitou tragédia ainda pior. De quebra, os rubro-negros tiveram que aturar 90 minutos de gozação ao som de “freguês” e “eliminado”.

Com a vitória, o Galo volta ao G-4, na quarta posição, com 61 pontos – depende do resultado de Grêmio x Cruzeiro, nesta quinta, para manter a posição. No sábado, o rival será o Internacional, às 19h30m (de Brasília), no Beira-Rio, em partida que deve contar somente com reservas. O Flamengo caiu para a décima colocação, com 47 pontos, e pega o Criciúma, domingo, às 17h, no Castelão, em São Luís do Maranhão.

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)
Luan voa para comemorar seu gol: carrasco do Flamengo (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Galo acelera e atropela o Fla no primeiro tempo

Podia não valer nada para o Flamengo, podia ser uma espécie de treino para o Galo visando à decisão da Copa do Brasil – já que no fim de semana apenas os reservas devem entrar em campo -, mas o jogo começou a mil por hora. Fazendo valer da velocidade que lhe é característica, o Rubro-Negro marcou a saída de bola e se mandou para cima. Pico, em cobrança de lateral na área, deixou Marcelo em boa condição. O zagueiro furou. Nixon, em boa jogada pela direita, cruzou rasteiro. Gabriel furou. E foi só para os cariocas, que sofreram com uma avalanche mineira a partir do décimo minuto.

Com muito espaço para atacar pelo lado esquerdo de ataque, o Galo também apostou na velocidade e aproveitou a noite ruim dos defensores rivais. Douglas Santos acertou o travessão, Carlos obrigou Paulo Victor a fazer uma defesa incrível, mas a pressão não demorou para surtir efeito. Aos 24, Dátolo cobrou escanteio, Marcelo desviou mal para trás no primeiro pau, e Luan aproveitou desatenção de Léo Moura para escorar no segundo pau. O carrasco da Copa do Brasil aprontava de novo. O Atlético-MG praticamente não saía do campo de ataque, e na nona finalização, contra nenhuma do Fla, fez 2 a 0. Diego Tardelli cobrou forte penalidade de Léo Moura em Douglas Santos.

Sem fazer força, Galo aplica goleada

diego Tardelli comemora gol do Atlético-mg contra o Flamengo (Foto: Denilton Dias / Agência estado)
Diego Tardelli festeja: gol e mais uma vitória diante do Fla (Foto: Denilton Dias / Agência estado)

Sem forças para reagir, o Flamengo voltou com Amaral no lugar de Lucas Mugni para evitar uma tragédia. Não deu certo. Solto, o Galo era envolvente no campo de ataque e chegava com facilidade ao gol de Paulo Victor. O goleiro, coitado, tentava se virar de todas as maneiras, mas tudo tem limite. Carlos aproveitou cruzamento da direita para fazer o terceiro na pequena área e teve o gol mal anulado. A esta altura, o torcida já gritava “olé” no Horto diante de um rival atordoado. Não restava dúvidas: o terceiro gol era questão de tempo.

Inseparáveis fora de campo, Luan e Dátolo reafirmaram a grande fase que vivem na reta final de temporada. O argentino cruzou da esquerda, e o carrasco rubro-negro escorou livre para colocar 3 a 0 no placar, aos 17. Dez minutos depois, o quarto. Cérebro atleticano, Dátolo tabelou com Dodô e deixou o garoto na frente de PV. Chute forte, por baixo das pernas do goleiro, e goleada consolidada. Duas semanas de depois do 4 a 1 da Copa do Brasil, o Galo voltou a dar um baile no Flamengo. A trilha sonora foi a mesma: “Eliminado! Eliminado! Eliminado”.

 

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Victor credita noite do Galo a força de reação e Tardelli: “Vai ficar na história

Goleiro do Atlético-MG avalia atuação do time contra o Corinthians como a melhor do ano: “O torcedor não vai esquecer”

A torcida do Atlético-MG viveu mais uma noite heroica em disputa de mata-mata. Depois da campanha emocionante que garantiu o título da Taça Libertadores em 2013, o Galo conquistou a classificação para as semifinais da Copa do Brasil em uma partida que vai entrar para história do clube. É dessa maneira que o goleiro Victor encara goleada do Atlético-MG, por 4 a 1, diante do Corinthians. Mais uma vez acompanhando de um terço, costume do goleiro em partidas decisivas, o camisa 1 atleticano credita a classificação à tranquilidade e ao poder de reação da equipe.

Victor, goleiro do Atlético-MG (Foto: Reprodução / Premiere)
Para Victor, goleada sobre o Timão foi o melhor jogo do Galo em 2014 (Foto: Reprodução / Premiere)

– Foi um jogo para ficar para a história. Acho que fomos premiados pela persistência. Na minha opinião, tivemos um resultado injusto no jogo de ida. E acho que merecemos a classificação pela persistência. Foi importante demais a reação da equipe, que manteve a tranquilidade quando tomou o gol. Vai ficar na história, e o torcedor não vai esquecer.

Por toda dificuldade em reverter a vantagem do Corinthians, conquistada no primeiro confronto, a goleada resultou na melhor atuação do elenco atleticano em 2014, na opinião de Victor.

– Acho que foi (melhor jogo da temporada). Como você consegue reverter uma situação quando você precisa fazer dois gols, leva um gol, e tem que marcar quatro contra um time que leva poucos gols? Tem que ressaltar a grandeza com que a equipe jogou hoje.

Efeito Tardelli

Para o goleiro do Atlético-MG, o desempenho do time também é resultado da inspiração em um jogador em especial. Autor dos dois gols que garantiram a vitória do Brasil sobre a Argentina no Superclássico das Américas, no último sábado, na China, Diego Tardelli esteve em campo com a seleção brasileira na terça-feira, no amistoso contra o Japão, em Cingapura, Após uma viagem de mais de 24 horas, o atacante do Galo atuou o primeiro tempo da partida contra o Corinthians.  Para Victor, a atitude de Tardelli inspirou os companheiros em campo.

– Temos que enaltecer demais a postura do Tardelli. Mostra uma atitude de um jogador que quer ser campeão, que quer vencer. Não é fácil sair de uma viagem de 30 horas, em menos de 24 horas de um jogo de seleção, entrar em campo numa partida dessas. Com certeza a presença, a atitude do Tardelli nos inspirou demais para jogar o que jogamos.

Diego Tardelli em ação pelo Atlético-MG contra o Corinthians (Foto: Bruno Cantini)
Para Victor, Tardelli foi a inspiração do Atlético-MG contra o Corinthians (Foto: Bruno Cantini)
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Atlético Mineiro 2 x 0 Vitória

2 x 0

25ª RODADA
GALO QUEBRA A RETRANCA DO VITÓRIA NO FIM E ALCANÇA QUARTA VITÓRIA SEGUIDA
Atlético-MG pressiona no Independência, marca com Diego Tardelli e Guilherme e se mantém no G-4. Vitória continua na zona de degola
Até os 40 minutos do segundo tempo, o Atlético-MG esbarrava na retranca do Vitória e via seu lugar no G-4 ameaçado. Mas, com o apoio da torcida (foram 20.877 pagantes no Independência), conseguiu marcar duas vezes nos minutos finais, com Diego Tardelli e Guilherme, alcançando sua quarta vitória seguida no Campeonato Brasileiro. O placar de 2 a 0 mantém o Galo na quarta colocação e o Vitória no Z-4, em 18º.

Com bom posicionamento e alguma cera, o time baiano lutou muito e até pressionou em alguns momentos, mas não segurou o jogo inteiro. Pode perder uma posição na tabela, caso o Coritiba vença o Inter.

Os alvinegros somam 43 pontos, dez atrás do líder e rival Cruzeiro. Estão empatados com São Paulo e Grêmio em número de pontos e vitórias, mas o saldo de gols deixa gaúchos atrás e paulistas na frente.

Atlético-MG e Vitória voltam a campo na quarta-feira. Pela Copa do Brasil, o primeiro abre o confronto das quartas de final com o Corinthians, em São Paulo. Já o Vitória joga pela Sul-Americana e encara o Nacional de Medellín, na Colômbia. Na 26ª rodada do Brasileiro, Criciúma e Botafogo serão os adversários de mineiros e baianos, respectivamente, no sábado.

Jogo movimentado

Mesmo com o forte calor em Belo Horizonte, o primeiro tempo começou em um ritmo muito forte. No embalo da torcida, o Atlético-MG partiu pra cima com boas tramas, em sua maioria com participação de Diego Tardelli, Guilherme e Douglas Santos. Enquanto o Galo trabalhava a bola, o Vitória explorava o jogo pelas laterais e os contragolpes. E conseguiu o principal lance de perigo: Vinícius recebeu lindo passe, cortou Victor e bateu para fora.

A segunda etapa foi praticamente de um time só. Apesar de algumas investidas baianas no início, o domínio foi todo do Atlético-MG. Organizado taticamente, o Vitória segurou o 0 a 0 até os 40 minutos, quando apareceu o melhor da partida. Depois de parar em Gatito Fernández na primeira chance que teve, Tardelli tabelou com Josué, deslocou o goleiro e marcou o gol que explodiu o Horto. Já nos acréscimos, Dodô ainda serviu Guilherme, que ganhou no alto e fez o segundo do Galo, de cabeça.

diego tardelli juan atletico-mg x vitoria (Foto: Getty Images)
Vitória fez forte marcação, mas não segurou o Galo de Diego Tardelli no Independência (Foto: Getty Images)
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