Náutico 1 x 4 Botafogo

Sa-Sa-Sassaricando: Sassá faz três, Bota bate Timbu e está quase de volta

Substituto de Neilton, suspenso, atacante passeia na Arena Pernambuco, amplia artilharia no estádio, vira goleador alvinegro no ano e deixa time mais perto da Série A

A gola da camisa dele fica levantada, naquele estilo marrento. Mas Sassá vai bem mesmo é no tipo artilheiro. Não é exagero, não. Pode chamar de Rei da Arena Pernambuco. Na tarde deste sábado, o atacante, que substituiu Neilton, suspenso, foi decisivo para o Botafogo na vitória por 4 a 1 sobre o Náutico, no Recife. Três gols que o ratificam como principal goleador do estádio, agora com 11 (três pelo Alvinegro e oito pelo Timbu em 2014). Ele também se isola como principal artilheiro do ano do grupo atual do Bota, com 11 gols – o uruguaio Navarro tem nove. E o mais importante: Sassá dá um empurrão bacana e coloca o Glorioso ainda mais perto da Primeira Divisão. Diego Jardel completou o placar, e Daniel Morais diminuiu. Cai o último mandante invicto na Série B. O Náutico não perdia em Pernambuco há oito jogos, ou pouco mais de três meses. Na Segundona, ficou 15 partidas sem ser derrotado em casa. Péssima hora, já que o time ainda está de olho no G-4. Foram 14.561 pagantes, com renda de R$ 306.002,48.

sassá botafogo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
O nome do jogo? Sassá! Três gols para o Bota ficar mais perto da volta à elite
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Líder folgado, o Botafogo chega aos 62 pontos, e a volta à elite está próxima. Mas é pouco provável que seja confirmada no próximo sábado, dia 31, quando a equipe recebe o Bahia no Engenhão, às 17h10 (de Brasília). O Náutico perde duas posições nesta 32ª rodada e, com 49 pontos, está em oitavo. O grupo que leva à Primeira Divisão está mais distante da equipe de Gilmar Dal Pozzo. O próximo jogo será contra o vice-líder Vitória, também no sábado, no Barradão, às 17h10.

Todo mundo tem um dia de preguiça. Você acorda sem vontade de se mexer e passa o dia inteiro na vida mansa, de pijama. Foi mais ou menos assim que Náutico e Botafogo começaram o jogo da tarde deste sábado. Sem pressa, sem muita vontade, sem inspiração. Os cariocas tomaram a iniciativa, tiveram mais posse de bola, mas nada muito empolgante. O Timbu, apesar de jogar em casa, teve juízo demais. Arriscar? Nada. Mas sempre tem alguém disposto a acabar com essa moleza. Substituto de Neilton, suspenso, Sassá foi o mais ativo do Botafogo. Hiltinho foi quem mais apareceu do lado pernambucano, chegou a dar trabalho, mas o atacante alvinegro foi melhor no primeiro tempo. Aos 36, precisou de duas chances no mesmo lance para marcar. Na primeira, parou no goleiro. Depois, recebeu passe de Navarro para fazer 1 a 0.

O Botafogo ficou ligadão depois que marcou. E voltou para o segundo tempo pilhado. Tanto que Sassá fez o segundo no primeiro minuto da etapa final. Luis Ricardo faz bela jogada pela direita e cruzou com perfeição. Sem marcação, o atacante subiu tranquilo. Cabeçada estilosa, e Alvinegro muito bem na parada. Se força, o Náutico não preocupou. E o Bota fez mais dois. Um com Diego Jardel e outro de…sabe quem? Sassá. Daniel Morais diminuiu no fim. A torcida nem comemorou. Mas o Sassá foi para casa com bola e tudo. E vai pedir música.

 

GLOBO ESPORTE.COM

Vasco vence Botafogo e é campeão estadual do Rio após 12 anos

Desde 2003 que os cruzmaltinos não comemoravam o título estadual.

dagoberto

Dagoberto, jogador do Vasco, comemora seu gol contra o Botafogo com seu companheiro de time Marcinho
REUTERS/PILAR OLIVARES

Entre os quatro clubes grandes do Rio, o Vasco enfrentava a sina de ser o que estava há mais tempo sem ser campeão carioca. Desde 2003 a equipe não comemorava o título estadual, um período de 12 anos que teve fim neste domingo (3), ao vencer o Botafogo por 2 a 1, no Maracanã, na segunda partida da decisão. Foi o 23º Campeonato Carioca da história do Vasco.

Os gols cruzmaltinos foram marcados no final de cada etapa: aos 46min do primeiro tempo com Rafael Silva, e aos 47min do segundo com Gilberto. Diego Jardel chegou a empatar para o Botafogo depois do intervalo.

A conquista deste domingo (3) também ficou marcada por ser o maior público do ano no futebol brasileiro. O Maracanã teve um público total de 66.156 torcedores, com 58.446 pagantes, superando a final da Copa do Nordeste na semana passada, no Castelão, entre Ceará e Bahia.

O JOGO

As duas equipes apresentaram mudanças em relação às formações que começaram o jogo da semana passada. René Simões alterou o meio de campo do Botafogo, com Tomas e Luis Ricardo assumindo os lugares de Fernandes e Gegê. Pelo Vasco, o técnico Doriva sacou Marcinho e escalou Rafael Silva, autor do gol da vitória no último domingo (26).

Da mesma forma que começou aberta, a partida se mostrou muito disputada. Nos primeiros vinte minutos, foram distribuídos quatro cartões amarelos.

Houve chances para as duas equipes, mas o Vasco pressionou mais e foi premiado com o gol que abriu o placar o último lance do primeiro tempo, aos 46min.

Gilberto pressionou e roubou a bola de Marcelo Mattos. Guiñazu recebeu, lançou para a área e Rafael Silva finalizou de primeira com o pé esquerdo para marcar.

No intervalo, o Botafogo veio com uma alteração. Tomas deixou o campo e deu lugar a Diego Jardel, que empatou o jogo aos 29min. O meia recebeu o lançamento de Gilberto e tocou na saída de Martín Silva.

Quando o Botafogo pressionava em busca do gol que levaria a decisão aos pênaltis, ficou com um jogador a menos. Fernandes deu uma rasteira em Serginho no contra-ataque do Vasco e recebeu o segundo cartão amarelo.

O gol que sacramentou o título vascaíno veio aos 47min. Lucas cruzou para a área, Gilberto dominou e chutou cruzado no canto direito do goleiro Renan para dar início à festa cruzmaltina.

Diário do Nordeste – Jogada – 03/05/2015

Vasco 0 x 5 Avaí

 0 x 5 

19ª RODADA
AVAÍ GOLEIA NA COLINA, SOBE À SEGUNDA POSIÇÃO E PÕE O VASCO FORA DO G-4
Time catarinense se impõe em São Januário e passeia: 5 a 0. Torcida do Cruz-Maltino pede a saída de Adilson, que deixa o cargo após a partida
A tarde deste sábado em São Januário oferecia a Vasco e Avaí duas possibilidades de sabores distintos. Quem vencesse tinha a chance de saltar para a liderança da Série B do Brasileirão, mas o perdedor poderia terminar o primeiro turno fora da zona de acesso à Primeira Divisão. Melhor para os catarinenses, que fizeram valer a fama de visitantes indigestos e não só venceram, mas atropelaram: 5 a 0. Diego Felipe (dois), Diego Jardel, Roberto e Anderson Lopes marcaram para o Leão, que com o resultado chegou a 34 pontos e assumiu a vice-liderança da Série B. O Vasco se manteve com 32 pontos e termina a 19ª rodada em quinto lugar, fora do G-4.

Houve muita bronca por conta da torcida vascaína, que ainda no intervalo, quando o time perdia por 2 a 0, já pedia a saída do técnico Adilson Batista. No fim, gritou que “acabou o amor” e pediu novamente a demissão do comandante, que de fato deixou o cargo minutos após o apito final. O Vasco chegou a esboçar reação no jogo. No segundo tempo, Douglas perdeu um pênalti antes de ver o time levar mais três gols. Com este, é o quarto jogo seguido em que o Vasco não consegue a vitória (três pela Série B e um pela Copa do Brasil). O time, por sinal, volta a campo nesta terça, para encarar o ABC, em Natal, pela competição mata-mata. Além de jogar em casa, o rival potiguar leva a vantagem de poder empatar por 0 a 0. Pela Série B, o time volta a campo no próximo sábado, contra o América-MG, no Independência.

O Avaí, por sua vez, chega ao quinto jogo seguido sem derrota na Série B. Com 34 pontos, o time catarinense tem apenas um a menos que o líder Ceará, que também neste sábado derrotou o Luverdense e retornou à ponta. O Leão volta a campo no próximo sábado, quando encara o América-RN, na Ressacada.

anderson lopes vasco x avai (Foto: Alexandre Cassiano/O Globo)
Anderson Lopes celebra o primeiro gol do Avaí em São Januário (Foto: Alexandre Cassiano/O Globo)

Bola parada mortal

Os 20 minutos iniciais em São Januário apresentaram dois times com dificuldades de criação e muitos erros de passe. Depois disso, o Vasco cresceu e finalizou três vezes num curto espaço de tempo. Dakson, aos 24, quase marcou gol que seria antológico. Após saída em falso de Vagner, emendou uma bicicleta de fora da área, e a bola passou perto da trave esquerda do goleiro avaiano. Após essa rápida pressão cruz-maltina, ambas as equipes diminuíram o ritmo. E, numa falta cobrada de muito longe do gol, Diego Jardel encontrou Pablo, que ajeitou para Anderson Lopes abrir o placar. Quatro minutos depois, a mesma dobradinha, contando com auxílio luxuoso de Martín Silva, proporcionou o segundo gol: Diego Jardel bateu falta na área, Pablo cabeceou para o meio, o uruguaio afastou mal, e Diego Felipe conferiu: 2 a 0.

Na etapa final, o Vasco foi para cima para tentar a reação no jogo. Chegou a esboçar um quadro animador. Primeiro, balançou a rede com Rafael Silva, mas a arbitragem anulou corretamente, assinalando impedimento. Pouco depois, Douglas, de pênalti, teve a chance de diminuir, mas bateu no meio e Vagner fez a defesa. O Avaí aproveitou então para matar o jogo. Fez o terceiro com Diego Jardel, de falta. Depois, no contragolpe, ampliou com Diego Felipe. Luan, do Vasco, ainda foi expulso por entrada dura em Marrone. No fim, Roberto, em outra falta muito bem batida, fechou o caixão na Colina. Foi a senha para muitos protestos dos torcedores que compareceram ao estádio.

 

GLOBO ESPORTE.COM

Avaí 1 x 1 Ceará

 1 x 1 

5ª RODADA
AVAÍ E CEARÁ FICAM NO 1 A 1 EM JOGO COM INFLUÊNCIA DE TREINADORES
Mudanças realizadas por Pingo e Sérgio Soares determinam o ritmo do jogo na Ressacada; Diego Jardel e Bill anotaram os gols neste sábado . 
Talvez um técnico não ganhe jogo, mas ele é capaz de deixar uma vitória mais próxima do seu time. Entretanto, na tarde deste sábado, na Ressacada, tanto o Pingo, do Avaí, quanto Sérgio Soares, fizeram por merecer os três pontos. Em um jogo equilibrado e com influência dos comandantes, Avaí e Ceará ficaram no 1 a 1, na partida válida pela quinta rodada da Série B do Brasileiro. Melhor para o Ceará que segue na cola do G-4, pelo acesso, enquanto o Leão se mantém na zona do rebaixamento. 

Pingo alterou a sua equipe ao longo da semana, com a entrada de Diego Jardel mais próximo do ataque, e o meia foi um dos melhores nomes do Avaí, Inclusive ao marcar o gol que abriu o placar, aos 2 minutos do segundo tempo. Já na leitura do jogo, o treinador Sérgio Soares, ao adicionar mais um atacante, Gil, foi premiado com o gol de Bill, aos 34 minutos.

Com o resultado deste sábado, o Avaí chega ao seu quarto ponto, enquanto o Ceará vai a oito pontos em cinco rodadas disputadas na Segundona. Vale lembrar, que o time catarinense tem uma partida a menos, porconta do jogo adiado para o dia seis de junho, diante do Sampaio Corrêa.

A sexta rodada da Série B completa está prevista para a próxima terça. Outra vez na Ressacada, o Avaí terá pela frente o Paraná, às 19h30. O Ceará irá atuar novamente fora de casa, desta vez contra o América-RN, às 19h50.

jogo Avaí e Ceará Série B (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
Apesar dos esforços, Avaí e Ceará ficaram no empate no Ressacada, neste sábado
(Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)

Utilizar o fator casa e pressionar o Ceará nos primeiros minutos. Esse foi o pedido de Pingo para os jogadores do Avaí.  isso até foi feito, mas foi só. Depois dos quinze primeiros minutos, o Ceará, mais organizado e consciente dentro da Ressacada, teve as melhores chances e obrigou o goleiro Vagner a fazer duas defesas, a mais difícil em um cabeceio de Magno Alves. A melhor disposição dos visitantes ficou ainda mais evidente com a bola na trave, em desvio contra de Cleber Santana. Para não dizer que o Avaí foi ineficiente ofensivamente, o volante Tinga, em chute da entrada da área, fez o goleiro Luis Carlos voar no ângulo direito e espalmar.

Como fez no início, o Avaí pressionou logo no começo da segunda etapa. Desta vez, encontrou o gol, aos dois minutos. O falso atacante Diego Jardel, meia de origem, penetrou por trás da defesa cearense e para bater firme na saída do goleiro Luis Carlos. Atrás no placar, o técnico Sérgio Soares colocou o atacante Gil ao lado de Magno Alves e Bill. Com três atacantes, o Ceará deixou o Leão de Florianópolis acuado. O gol de empate era questão de tempo. Bill, em belo passe do Magno Alves, deixou tudo igual.

GLOBO ESPORTE .COM

Bragantino 1 x 1 Avaí

 1 x 1 

Na ânsia por subir na tabela da Série B do Brasileirão, Bragantino e Avaí fizeram um jogo atípico na noite desta terça-feira, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 13ª rodada da competição. A expulsão do volante do Leão, Alê, logo aos 19 minutos de jogo, mudou o panorama da partida, terminada em 1 a 1. Após sair atrás no placar e sofrer com a velocidade do ataque do Braga, a equipe catarinense foi buscar o empate com um homem a menos e se segurou na segunda etapa para sair de campo com o ponto suado fora de casa. A vantagem de um homem a mais do Massa Bruta foi anulada pela falta de pontaria dos homens de frente.

Álvaro marcou o gol da equipe paulista, que vai a 16 pontos e cai para a 11ª colocação, chegando ao segundo empate seguido atuando em casa. Diego Jardel balançou a rede para o Avaí, 12º com o mesmo número de pontos e que chega a três jogos sem perder na Série B.

Na próxima rodada, o Braga tenta a reabilitação novamente em casa, contra o Oeste, neste sábado, dia 10, às 21h, no Nabizão. No mesmo dia, o Avaí tem pela frente o clássico diante do Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, às 16h20m.

Bragantino Avaí (Foto: Fábio Moraes/ C.A. Bragantino)
Paulinho cerca Heracles no campo de ataque (Foto: Fábio Moraes/ C.A. Bragantino)

Avaí sofre com a velocidade do Braga e fica com um a menos

O time da casa começou a todo vapor. Com a rapidez de Tiaguinho, Dudu e Paulinho, o setor defensivo do Avaí teve muita dificuldade para marcar o ataque do Braga nos minutos iniciais. Para piorar as coisas para o lado do Leão, o Massa Bruta abriu o placar logo aos cinco minutos. A tradicional bola parada dos comandados de Vagner Benazzi entrou em ação. Diogo Silva cobrou escanteio na cabeça do zagueiro Álvaro, que testou firme para colocar o Braga na frente: 1 a 0. Ainda tentando encaixar a marcação, o Avaí encontrou em Márcio Diogo, aberto pelos lados do campo, seu desafogo entre os ataques da equipe de Bragança Paulista. Mas era pouco. Quando começava a sair de trás após 15 minutos acuado, o Leão viu sua situação na partida piorar aos 19, quando o volante Alê recebeu seu segundo cartão amarelo por matar contra-ataque do Braga. Foi expulso.

O Braga ficou ainda mais ofensivo. Vendo a possibilidade de o estrago ser maior no primeiro tempo, o técnico avaiano Hemerson Maria sacou o atacante Reis para a entrada do volante Rodrigo Thiesen. Deu certo. O ritmo dos ataques do Braga diminuiu. Hemerson teve que gastar sua segunda alteração ainda no primeiro tempo Héracles, com dores no joelho esquerdo, deixou o gramado para a entrada de Aelson aos 32. Fechado, mas sem sofrer pressão, o Avaí dependia da bola parada para ficar no campo de ataque. E ela foi mortal. Aos 35, após cobrança de escanteio de Marquinhos, a bola sobrou para Márcio Diogo na entrada da área. Ele rolou no capricho para Diego Jardel pegar firme de esquerda, rasteiro, no canto esquerdo de Leandro Santos e empatar a partida. Depois do empate, o Leão cresceu no jogo, passando a ficar mais tempo com a bola no pé. A velocidade do ataque do Bragantino já não incomodava e a igualdade foi levada ao vestiário.

Braga pressiona, mas a pontaria…

Benazzi mudou a configuração tática do Bragantino para o segundo tempo. A velocidade do ataque foi substituída pela presença de área do centroavante Lincom, que entrou no lugar do meia Bruninho. E logo nos minutos iniciais da etapa final ficou clara a proposta de jogo do time da casa: lançar a bola na área do Avaí. Com Dudu aberto na esquerda e Paulinho na direita, o Braga tentava abrir a defesa do Avaí, aguerrida na marcação com um homem a menos.

O tempo passava. A torcida se enervava. O time da casa até conseguia criar as chances que precisava para voltar a ficar à frente no placar, mas a pontaria descalibrada, principalmente nos cruzamentos de Dudu, era tudo o que o Avaí precisava para respirar. No toque de bola dos experientes Marquinhos e Cleber Santana, o Leão segurava o empate, que permaneceu até o apito final.