Cinema
Ingrid Guimarães e Caco Ciocler estão no elenco de “Um Namorado para a Minha Mulher”, baseado numa produção argentina de 2008.
Filmagens em curso e lançamento no ano que vem.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Cinema
Ingrid Guimarães e Caco Ciocler estão no elenco de “Um Namorado para a Minha Mulher”, baseado numa produção argentina de 2008.
Filmagens em curso e lançamento no ano que vem.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Exibida em 2009 pela Globo, Caminho das Índias foi escolhida para suceder O Rei do Gado na sessão Vale a Pena Ver de Novo, em julho. A emissora chegou a cogitar reprisar uma trama representativa de seus 50 anos e colocou Por Amor (1997) e Senhora do Destino (2004) entre as “finalistas”, mas optou pela produção que lhe rendeu o primeiro Emmy Internacional de Telenovelas.
Escrita por Glória Perez, Caminho das Índias mostrava o choque de culturas entre o Brasil e a Índia, fórmula experimentada antes em O Clone (2001). Inicialmente, a novela centraria no amor proibido de Maya (Juliana Paes), de família de comerciantes, e Bahuan (Márcio Garcia), um profissional bem-sucedido que nasceu dalit, na casta social mais baixa da sociedade indiana. Mas Garcia não agradou como mocinho e perdeu o papel para Raj (Rodrigo Lombardi).
Também integraram o elenco de Caminho das Índias Tony Ramos, Bruno Gagliasso, Tania Kalil, Marjorie Estiano, Dira Paes, Débora Bloch, Alexandre Borges, Cléo Pires, Christiane Torloni, Caio Blat, Antônio Calloni, Caco Ciocler, Eliane Giardini, Laura Cardoso, Danton Mello, Humberto Martins e Letícia Sabatella, entre outros.
A novela terá uma dura missão: manter os números de audiência de O Rei do Gado, entre 15 e 20 pontos, considerados altos para o horário.
Assim como a vida é feita de ciclos, a trama de Boogie Oogie segue a máxima e promete um “último capítulo muito próximo do primeiro”. E esse não é nenhum spoiler suspeito, não! Quem conta, com exclusividade para o Gshow como será o término da novela é o próprio autor, Rui Vilhena.
“Eu não reservei tudo para o último capítulo. Na última semana da novela todos os dias vão ter histórias encaminhadas para o desfecho. Para o fim vão ficar apenas as histórias principais. Podem esperar muita ação”, antecipa o autor.
Ainda com muito suspense no ar, Rui deixa algumas pistas do que vem por aí. “No fim a gente vai saber quem é o atropelador. Foram gravados três finais, com culpados diferentes. Ninguém sabe quem é. Nem os atores. Esse mistério vai permanecer até o final”, entrega.
E tem mais revelações! O escritor garante que Carlota (Giulia Gam) contou a verdade sobre o seu tão falado segredo, mas ainda vem bomba. “Tem uma surpresa reservada. Há algo que ela omitiu que a gente só vai saber no último capítulo”, afirma Rui.
Já a rivalidade de Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin), será que pode virar amizade depois de 185 capítulos com inúmeras reviravoltas? “A novela vai terminar exatamente como ela começou. Eu não vejo elas sendo amigas. Mas já há uma certa tolerância uma com a outra. O ódio passou a uma relação de antipatia. Acredito em uma convivência suportável”, responde o autor da trama.
Com a trama instigante, cheia de ganchos, de texto preciso e personagens cativantes, Rui Vilhena criou com o público ‘boogieoogiano’ uma identificação instantânea. A relação do autor com os espectadores se efetivou nas redes sociais, onde o escritor diz ter encontrado um “casamento perfeito”.
“A interação com o público pelas redes sociais foi bastante útil e positiva, porque é um termômetro para perceber o que ele gosta, o que não gosta e o que gostaria de ver. Afinal, a novela não é escrita pra mim. A gente trabalha para o público”, comenta. Mesmo com a resposta automática de quem acompanha seu trabalho, Rui afirma não ter mudado o caminho da história: “A linha que eu escolhi era a que estava agradando. Foi ótimo pra mim, então eu não precisei alterar”.
Para o autor que tem seis novelas exibidas em Portugal no currículo, mas que acaba de concluir o seu primeiro trabalho autoral no Brasil, escrever Boogie Oogie foi a “realização de um sonho”. “Foi extremamente gratificante. O elenco maravilhoso que eu tive e logo no primeiro projeto trabalhar com Ricardo Waddington (diretor de núcleo), foi um presentão”, resume.
GSHOW
Elísio (Daniel Dantas) está ansioso para saber o resultado do teste de paternidade de Vitória(Bianca Bin). Tensa com a situação, a patricinha começa a contar uma história que deixa o militar ainda mais na expectativa.
“Vitória… Eu te fiz uma pergunta! Por favor!”, diz Elísio, pedindo que a loira seja
direta. Mas Vitória continua e se emociona ao explicar: “Eu aprendi a te amar, Elísio! Do jeito que você é… Turrão, duro!… E eu sei que você sente o mesmo por mim!”.
Mas pelo rumo da conversa, o militar já saca tudo: “A minha vida, assim como a sua, foi uma sucessão de enganos. Eu vou encontrar um novo caminho e sugiro que você faça o mesmo”. Vitória fica surpresa com a reação de Elísio e ele só pede a confirmação de que Paulo (Caco Ciocler) é mesmo o pai dela: “Eu não queria. Mas infelizmente, sim!”, responde, arrasada.
Não perca essa cena emocionante, que vai ao ar sábado, 31/01.
GSHOW
A cena de ação promete agitar a estreia da trama
O primeiro capítulo da próxima novela das seis da Globo, Boogie Oogie, terá a queda de uma aeronave.
A cena estrelada pelo protagonista Rafael, interpretado por Marco Pigossi, será gravada na parte do Elevado da Perimetral que ainda não foi demolida (para a revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro).
No primeiro capítulo da trama, a aeronave levantará voo do aeroporto Santos Dummont e acabará caindo. No entanto, o personagem de Pigossi será resgatado antes do avião explodir.
Boogie Oogie estreia em agosto, substituindo Meu Pedacinho de Chão. A novela, escrita por Rui Vilhena e dirigida por Ricardo Waddington e Gustavo Fernandes, tem os atores Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Deborah Secco, Betty Faria, Bruno Garcia, Caco Ciocler, Bianca Bin, Isis Valverde, Fabricio Boliveira, Daniel Dantas, Fabiula Nascimento, Heloisa Perisse, José Loreto, Letícia Spiller, Laura Cardoso e Zezé Mota no elenco.
Boogie Oogie, próxima novela das seis global, teve seus primeiros teasers exibidos essa semana.
As chamadas da trama são embaladas pela música “Got To Be Real”, de Cheryl Lynn, música popular da trilha sonora de Pecado Mortal, de Carlos Lombardi, exibida até mês passado pela Record. Confira:
Outras semelhanças rondam as duas novelas, uma vez que ambas têm os anos setenta como ambientação, bem como uma discoteca como cenário. A história central de Boogie Oogie gira em torno de uma criança trocada ainda bebê, por uma mulher ambiciosa.
Boogie Oogie estreia em agosto, substituindo Meu Pedacinho de Chão. A trama, escrita por Rui Vilhena e dirigida por Ricardo Waddington e Gustavo Fernandes, tem os atores Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Deborah Secco, Betty Faria, Bruno Garcia, Caco Ciocler, Bianca Bin, Isis Valverde, Fabricio Boliveira, Daniel Dantas, Fabiula Nascimento, Heloisa Perisse, José Loreto, Letícia Spiller, Laura Cardoso e Zezé Mota no elenco.
Pouco antes de começar os trabalhos de workshop de “Boogie Oogie“, a próxima trama das 18h teve uma substituição importante em seu elenco.
Segundo o jornalista Fernando Oliveira, os veteranos atores Francisco Cuoco e Betty Faria substituirão os também medalhões Regina Duarte e Lima Duarte, que não poderão mais participar da trama, e vão se dedicar a outros projetos.
Na nova novela, Cuoco e Betty farão os pais das personagens de Deborah Secco, uma aeromoça muambeira, e Giulia Gam, uma das vilãs.
Prestes a começar os trabalhos, o elenco da novela está praticamente fechado. Os nomes são os seguintes: Isis Valverde, Bianca Bin, Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Marco Ricca, Ney Latorraca, Bruno Garcia, Rodrigo Simas, José Loreto, Alexandra Richter, Fabiula Nascimento, Marcelo Serrado, Heloísa Perissé, Caco Ciocler, Dalton Vigh, Caio Manhete, Alice Wegmann, Julia Dalávia, Ana Rosa, Fabrício Boliveira, Giovanna Rispoli, Thais de Campos, Guilherme Fontes, Cristiana Guinle, Joana Fomm, Laila Zaid, Paula Neves, Pedro Granger, Junno Andrade, Dudu Pelizzari, Sandra Corveloni, Camila Hubner, Rita Elmôr, Brenno Leone e Zezé Motta.
De autoria de Rui Vilhena e direção de Wolf Maya, “Boogie Oogie” tem previsão de estreia para agosto, substituindo “Meu Pedacinho de Chão”.
Marcello Novaes, Caco Ciocler e Thiago Rodrigues em “Além do Horizonte” (Foto: Divulgação/TV Globo)
O telespectador não está dando a devida atenção para duas ótimas novelas atualmente no ar: “Pecado Mortal” (de Carlos Lombardi, na Record) e “Além do Horizonte” (da dupla Carlos Gregório e Marcos Bernstein, na Globo). Ambas passam por uma audiência vexatória e carregam o estigma do “menor Ibope”. “Pecado Mortal” é o menor Ibope entre as novelas da Record desde a retomada da dramaturgia da emissora, em 2004 – oscila entre 4 e 5 pontos. E “Além do Horizonte”, o menor Ibope da história entre as novelas do horário das sete da Globo – média de 19 pontos (há um ano, no mesmo período de horário de verão, “Guerra dos Sexos” estava em 21).
As duas causam/causaram preocupação em suas emissoras. “Pecado Mortal”, apesar de bem recebida pela crítica especializada, tem audiência ainda menor que os metralhados três folhetins anteriores (“Máscaras”, “Balacobaco” e “Dona Xepa”). Era grande a esperança da Record em retomar o público que se esvaiu do canal, mas só decepcionou. Numa estratégia para melhorar o seu primetime, a emissora jogou a novela para concorrer diretamente com a nova atração da Globo, a aguardada “Em Família”, de Manoel Carlos. É claro que não surtiria efeito.
“Além do Horizonte” começou com ares de “inovação”. Uma trama cheia de mistérios – que lembrava seriados americanos do gênero – e subjetiva demais (a busca da felicidade) que afastou o público, não acostumado com esse tipo de abordagem às sete horas. Com o horário de verão, não teve como escapar da pecha de “menor audiência da história no horário”.
Vejo que os dois folhetins têm algo em comum: atualmente, são tramas carregadas de ação, com uma pegada policial, mas sem abandonar o romance. “Pecado Mortal”, desde o começo, tinha ação, perseguições policiais e o humor sarcástico embutido no ótimo texto de Carlos Lombardi. Para chamar a atenção do público, o que autor fez? Engrossou o romance e o apelo familiar, com muitas cenas de idílio amoroso entre os protagonistas Carlão (Fernando Pavão) e Patrícia (Simone Spoladore) e sua prole.
“Além do Horizonte”, por sua vez, abandonou os mistérios nebulosos e deixou claro para o público do que se tratava, carregou no romance (inclusive rearranjando casais românticos), no humor e transformou-se de uma trama de suspense em uma trama policial. A novela ganhou em agilidade narrativa. Aliás, foi impressionante a forma como os autores reverteram a situação, transformando personagens dúbios (como Líder Jorge/Cássio Gabus Mendes, LC/Antônio Calloni, Hermes/Alexandre Neroe Tereza/Carolina Ferraz) em tipos bem mais ricos e interessantes.
Quando se fala em tornar uma novela mais digerível para o público médio, o primeiro diagnóstico é o de que falta romance na trama. Folhetim é folhetim, não é seriado americano (e nem cabe comparação). Não adianta fugir da velha fórmula de amores complicados, cheios de percalços. Até a revolucionária “Beto Rockfeller” (1968-1969), considerada a grande virada na teledramaturgia brasileira, manteve-se fiel ao gênero. “O Bem Amado” (1973), “Roque Santeiro” (1985-1986), “Vale Tudo” (1988), “Que Rei Sou Eu?” (1989), todas tinham boas doses de amores conflituosos. O público mais conservador entende que vai assistir a algum romance. Se não o reconhece, estranha.
“O Rebu” (1974) e “A Próxima Vítima” (1995) são exemplos de folhetins policiais por excelência (romance + o gênero policial). “Pecado Mortal” e “Além do Horizonte” são interessantes casos de novelas policiais em que o folhetim não está abandonado. A proposta de “inovação” sempre será bem vinda. Mas não adianta reinventar a roda. E o mais do mesmo feijão com arroz ainda funciona, mesmo em tempos de novas mídias e concorrência com tv a cabo e internet. Chamar a atenção da audiência adormecida é outra questão. E não é tarefa fácil.
Nilson Xavier – Universo Online
De vez em quando se tem impressão que o tempo não andou…
… Ou que alguém parou ou simplesmente voltou ao passado…
… Dizer que “Além do Horizonte”, novela das 7 da Globo, tem conteúdo de “sexo, assassinatos e violência” é passar um pouco do ponto…
… A novela, porque se entendeu assim, agora sofre um acompanhamento porque tais cenas podem não ser compatíveis com a classificação…
… Algo que nos leva a certeza que existem mesmo pessoas interessadas em descobrir pelo – por menorzinho que seja – em ovo…
… E que também nos conduz concordar com Davi Cardoso, quando diz que era mais fácil fazer cinema no tempo das pornochanchadas.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Amanhã, terça, 23h30, Fabrício Carpinejar entrevista no “A Máquina”, da TV Gazeta, o ator Caco Ciocler, do elenco de “Salve Jorge”.
Entre outras coisas, ele contou que está curtindo a vida de solteiro, e que tem se permitido levar uma fase de pegador.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery