
A situação de algumas TVs ainda não é desesperadora, mas está bem perto disso. Falta de aviso não foi. Muito, claro, por causa do momento difícil que a nossa economia atravessa, e também por medidas erradas tomadas ao longo dos tempos. A Band, por exemplo, data hoje, sobrevive e consegue fazer frente a alguns dos seus compromissos, graças ao que arrecada com igrejas e empresas como a Avatar, uma das responsáveis pelos caça-palavras. Só o “MasterChef”, como produção própria e rentável, não segura. Assim como ela, a RedeTV!, Rede Brasil e outras tantas, já de algum tempo, têm sobrevivido devido ao comércio da venda de horários, prática que também contribuiu de forma bem importante para que chegassem ao estágio em que se encontram. É muito triste. Mas absolutamente coerente dizer que a televisão no Brasil, exceção feita às três principais, Globo, SBT e Record, está na UTI. E em estado muito delicado.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
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