Senadores aprovam requerimento de urgência para Regime de Recuperação Fiscal dos Estados e do DF
O ex-árbitro Oscar Roberto Godói não pertence mais aos quadros da TV Gazeta, em que tinha participação nos programas “Mesa Redonda” e “Gazeta Esportiva”. A saída do profissional foi confirmada à coluna pela assessoria de imprensa do canal, que, não é segredo para ninguém, passa por um processo de reestruturação. A Gazeta esclarece ainda que não houve qualquer problema ou desentendimento com Godói e classifica oficialmente o caso como uma “restauração na equipe de esportes”. Nada mais que isso. Não se sabe ainda quem ocupará o espaço de Godói no programa dos domingos, o “Mesa”, um dos mais tradicionais da televisão, que segue com apresentação de Flávio Prado e comentários de Wanderley Nogueira, Chico Lang, Alberto Helena Júnior e Celso Cardoso, além dos trabalhos de Anita Paschkes e Michelle Giannella. Godói tem ainda participação na jornada esportiva da rádio Transamérica. A coluna procurou o ex-árbitro , há poucos minutos, para ouvir o seu lado, sobre a saída da Gazeta, que respondeu a seu jeito: “Isso é um problema meu, ninguém tem nada a ver com isso, não tem nada a ver com a imprensa. Um abraço”. E desligou o telefone.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
Zé Dassilva e a portuguesa Joana Jorge foram definidos como colaboradores de Aguinaldo Silva em “O Sétimo Guardião”, enquanto Virgílio Silva, pesquisador…
… Por outro lado, não será nenhuma surpresa de Maurício Gyboski também vier a integrar essa equipe de trabalho do Aguinaldo.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
AUDIÊNCIAS DE 16/5/2017
RAMON VASCONCELOS/TV GLOBO
Bial (à esq.) entrevista padre Fábio de Melo no Conversa exibido na madrugada de hoje (17)
REDAÇÃO – Publicado em 17/05/2017, às 11h35
A entrevista com o padre Fábio de Melo, exibida na madrugada desta quarta (17), fez o Conversa com Bial bater seu recorde de audiência: o programa deu 8,2 pontos na Grande São Paulo. O maior ibope até então era de 7,5 pontos na sexta-feira (12), quando o jornalista bateu papo com o médico Drauzio Varella. Os índices alcançados por Bial, no ar desde o dia 2, já superam os de Jô Soares em sua semana derradeira na Globo, em dezembro, quando teve média de 7,2
Média do dia (7h/0h): 16,2 | |
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Bom Dia São Paulo | 11,0 |
Bom Dia Brasil | 11,4 |
Mais Você | 8,3 |
Bem Estar | 7,2 |
Encontro | 8,3 |
SP1 | 12,8 |
Globo Esporte | 11,7 |
Jornal Hoje | 11,9 |
Vídeo Show | 9,4 |
Sessão da Tarde: Livres Como o Vento | 12,8 |
Senhora do Destino | 17,8 |
Malhação | 22,2 |
Novo Mundo | 25,3 |
SP2 | 27,7 |
Rock Story | 28,4 |
Jornal Nacional | 29,4 |
A Força do Querer | 32,0 |
Mister Brau | 20,7 |
Os Dias Eram Assim | 15,1 |
Jornal da Globo | 10,0 |
Conversa com Bial | 8,2 |
Rush – Medicina Vip | 6,3 |
Corujão 1: Chamada Desconhecida | 5,3 |
Corujão 2: O Sistema | 4,4 |
Hora 1 | 6,2 |
Média do dia (7h/0h): 6,7 | |
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Balanço Geral Manhã | 2,6 |
SP no Ar | 5,0 |
Fala Brasil | 4,9 |
Hoje em Dia | 4,0 |
Balanço Geral SP – de 12h a 14h38 | 7,0 |
Balanço Geral SP – de 14h41 a 15h | 7,6 |
Ribeirão do Tempo | 5,6 |
Vidas em Jogo | 4,9 |
Cidade Alerta | 7,9 |
A Escrava Isaura | 10,1 |
O Rico e Lázaro | 10,1 |
Jornal da Record | 8,1 |
Power Couple Brasil | 7,6 |
Programa do Porchat | 3,8 |
Fala que Eu te Escuto | 1,5 |
Igreja Universal do Reino de Deus | 0,6 |
Média do dia (7h/0h): 5,8 | |
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Primeiro Impacto | 2,3 |
Mundo Disney | 4,2 |
Bom Dia e Cia | 5,9 |
Clube do Chaves | 6,3 |
Fofocalizando | 5,5 |
Casos de Família | 4,6 |
Rubi | 5,5 |
O Que a Vida me Roubou | 6,0 |
SBT Brasil | 5,6 |
Carinha de Anjo | 9,6 |
Chiquititas | 8,9 |
Programa do Ratinho | 8,5 |
Cine Espetacular: Totalmente Sem Rumo 2 – Defensores da Natureza | 6,8 |
The Noite | 3,9 |
SBT Notícias 1 | 2,8 |
SBT Notícias 2 | 3,1 |
Média do dia (7h/0h): 3,1 | |
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Band News | 0,6 |
Café com Jornal | 1,3 |
Dia a Dia | 0,7 |
Sempre Bem | 0,6 |
Os Simpsons | 0,7 |
Jogo Aberto | 3,2 |
Os Donos da Bola | 2,7 |
Game Phone | 0,7 |
Brasil Urgente – rede | 4,8 |
Brasil Urgente – local | 5,5 |
Jornal da Band | 6,2 |
Ezel | 2,1 |
MasterChef – A Prévia | 2,1 |
MasterChef Brasil | 6,3 |
Jornal da Noite | 2,5 |
Os Simpsons | 1,2 |
Vídeos Incríveis | 1,1 |
Média do dia (7h/0h): 0,5 | |
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Te Peguei | 0,1 |
Tá Sabendo? | 0,3 |
Melhor pra Você | 0,6 |
A Tarde É Sua | 1,4 |
Master Game | 0,1 |
Você na TV | 0,3 |
RedeTV! News | 0,5 |
TV Fama | 0,9 |
Luciana By Night | 0,6 |
Leitura Dinâmica | 0,3 |
Amaury Jr. | 0,1 |
Fonte: Emissoras
Cada ponto equivale a 70.559 domicílios na Grande SP
Site Notícias da TV
Desaliança
A Taesa, empresa de transmissão controlada pela Cemig, poderá jogar mais lenha na fogueira que trepida em torno de Pimentel. O descumprimento de compromisso firmado com consórcio mineiro para assunção dos Lotes 4 e 17 de leilão da Aneel poderá ser o estopim que faltava.
Política de cúpula
Falando em Cemig, os aumentos de 20% a 74% concedidos neste mês aos diretores e conselheiros da empresa estão incidindo sobre altos reajustes dados um ano atrás ao mesmo pessoal, cujos salários e jetons já haviam subido até 36% em maio de 2016. A decisão dos acionistas pegou mal entre os empregados da empresa. O Sindieletro botou a boca no trombone.
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Projeto de lei enviado nessa terça-feira à Assembleia prevê rombo de R$ 676 mi em 2018
O governador Fernando Pimentel (PT) pretende encerrar seu mandato em 2018 com um déficit nas contas públicas da ordem de R$ 676 milhões. Isso é o que prevê a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada nessa terça-feira (16) pelo secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De acordo com a projeção, Minas só chegará ao superávit em 2020.
Ainda que deixe os cofres no vermelho, a atual gestão espera para o ano que vem uma queda brusca em relação ao déficit previsto para 2017, que é de R$ 2,8 bilhões. Para atingir o patamar de R$ 676 milhões, o governo trabalha com uma projeção de crescimento da receita de 10,94%, superior ao crescimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 7,64% e à inflação (4,2%).
O valor da receita para o ano que vem, segundo o projeto, deve passar de R$ 87,3 bilhões em 2017 para R$ 96,8 bilhões. Espera-se ainda que o valor do ICMS, principal fonte de arrecadação do Estado, tenha um crescimento de R$ 42,97 bilhões para R$ 46,25 bilhões.
O projeto foi enviado para a ALMG, mas ainda não foi lido em plenário e, por isso, ainda não teve o anexo de metas fiscais apresentado. Por causa disso, ainda não é possível dizer como o governo pretende chegar ao resultado primário de 2018.
No entanto, é importante ressaltar que os dados projetados para o resultado primário do ano que vem desconsideram os gastos que o governo de Minas tem anualmente com dívida pública. Em 2016, mesmo tendo ficado quase todo o ano sem pagar ao governo federal, Minas gastou mais de R$ 1,35 bilhão só em juros e encargos da dívida, segundo relatório de execução orçamentária da Fazenda.
Arrecadação. No primeiro ano do governo petista, ao enviar à Assembleia a LDO relativa a 2015, a equipe econômica de Fernando Pimentel tinha a expectativa de zerar o déficit “herdado pelos governos PSDB/PP” ainda em 2017, de acordo com declarações de Magalhães à época. A previsão não se confirmou e, no final de 2016, o governo decretou calamidade financeira.
Para equilibrar as contas antes de 2018, ano de eleições estaduais, o governo corre contra o tempo para aumentar a arrecadação e, até o final do ano, voltar a pagar o funcionalismo em parcela única. A medida é considerada importante entre petistas para que a candidatura à reeleição de Pimentel volte a ficar competitiva.
É com esse intuito que o Estado pretende aprovar, até o final deste mês, a criação de seis fundos, entre eles os imobiliários, cuja meta é atrair R$ 4 bilhões.
Mesmo ainda sem aprovação pela ALMG, a Secretaria de Planejamento (Seplag) informou que na projeção estão incluídos os recursos a serem obtidos pelos fundos estaduais e pela renegociação de dívidas dos contribuintes inadimplentes. Para justificar o não cumprimento do equilíbrio das contas, a Seplag alegou que o país vive um cenário de recessão. “Embora a inflação tenha caído, o juro da dívida pública continua o mais alto do mundo, chegando a 14,5% ao ano, frente a uma inflação de 4,5%. Diante desse quadro, Minas tem se saído melhor do que a maioria dos Estados na administração da crise fiscal e financeira”, conclui em nota.
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Diante da maior crise financeira dos 118 anos de história da instituição, a Santa Casa de BH pode suspender os atendimentos nos próximos 60 dias.
Com quase R$ 27 milhões em repasses atrasados e 450 leitos já fechados, o maior hospital público de Minas Gerais pede socorro.
A diretoria da instituição faz um apelo ao poder público: sem dinheiro, não há como funcionar. A suspensão dos atendimentos afetaria milhares de pessoas dos 694 municípios mineiros assistidos no local.
Como medida emergencial, nesta semana 500 funcionários serão colocados em férias coletivas, conforme o provedor da Santa Casa, Saulo Levindo Coelho.
O total representa cerca de 10% dos 4.700 que atuam na instituição. O segundo passo poderá ser a demissão de profissionais de diversas áreas. “A Santa Casa está agonizando”, afirma Coelho.
Diante do crítico cenário, nessa segunda-feira (15), cerca de 5 mil pessoas deram um abraço simbólico na unidade de saúde, localizada na região hospitalar da capital, para pressionar as autoridades e tentar reverter o quadro.
Entraves
São dois os principais problemasenfrentados pelo hospital. O primeiro é o atraso no recebimento de R$ 26,973 milhões, sendo R$22,4 milhões do governo do Estado, R$ 3,739 milhões do federal e o restante do município. A outra dificuldade é a defasagem da tabela de pagamentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
O governo paga R$ 10 por consulta especializada. A Santa Casa completa com outros R$ 18. O déficit mensal da instituição é de R$ 4 milhões. Como isso ocorre há pelo menos 12 meses, o hospital gastou a mais com os atendimentos quase R$ 50 milhões.
Redução
A falta de insumos e de recursos para pagar os profissionais fez com que os atendimentos mensais fossem reduzidos em 40%, passando de 250 mil para 150 mil nos últimos dois meses. Isso sem contar as internações, que caíram de 7 mil para 4 mil.
Situação que assusta a técnica de enfermagem Laís Soares da Silva, de 27 anos. Grávida de gêmeos há 31 semanas, ela está internada desde a 23ª semana.
“Fico triste porque minhas filhas podem nascer a qualquer momento e quero muito que elas nasçam aqui em um hospital que tenha estrutura”, afirma.
Posições
O Ministério Público, em 2 de maio, publicou uma recomendação ao governo do Estado pedindo um cronograma de pagamento do valor devido para a Santa Casa.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que está conferindo cada valor informado pela Secretaria de Saúde de BH para “ter ciência do que realmente está pendente de pagamento” e que busca regularizar a situação o mais rápido possível.
A pasta informou que os valores são repassados para a prefeitura e não diretamente para o hospital. “Ou seja, qualquer recurso da SES é devido ao município de Belo Horizonte, e não à Santa Casa”.
A Secretaria Municipal de Saúde, por sua vez, afirma que “o problema da Santa Casa não é diferente de outros hospitais públicos do país que também têm dificuldade com financiamento do SUS”.
A pasta garante que o repasse do recurso é feito 24 horas após receber a verba do Ministério da Saúde. A pasta federal afirma que os recursos destinados a BH estão em dia.
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Mandado de segurança pede reconhecimento de ilegalidade no recebimento do PL e suspensão imediata de sua tramitação
Os deputados do bloco Verdade e Coerência entraram, nesta quarta-feira (17/5), com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pedindo medida liminar para a suspensão imediata da tramitação, na Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei 4.135/17. A matéria trata da criação de fundos imobiliários para a venda e hipoteca de mais de 6 mil imóveis pertencentes ao Estado, sem deixar claro quais são eles. Na ação, os parlamentares alegam que o recebimento do projeto pela Mesa da Assembleia configura-se em ato ilegal e que a ausência de identificação dos imóveis fere a regularidade do processo legislativo e inviabiliza o livre exercício da atividade parlamentar.
O documento requer ainda que, reconhecida a ilegalidade no recebimento, o projeto seja devolvido ao governador Fernando Pimentel, autor da proposta, para adequação do conteúdo e correta especificação e individualização dos imóveis a serem negociados pelo governo do Estado. A peça é assinada pelos líderes da oposição, deputados Gustavo Corrêa (DEM) e Gustavo Valadares (PSDB), e os deputados Sargento Rodrigues (PDT), João Leite (PSDB), Bonifácio Mourão (PSDB) e Antônio Jorge (PPS).
“O que nós queremos é que esta matéria não tramite nesta Casa até que seja encaminhada a relação completa, e de forma clara, dos mais de 6 mil imóveis que compõem os anexos deste projeto de lei. Não há como iniciarmos uma discussão a respeito de venda, de negociação de ativos imobiliários do Estado, sem saber quais são esses ativos, quais são esses imóveis que estão colocados à venda e quais estão sendo hipotecados”, afirmou Gustavo Valadares.
Saindo da casa própria
Além da falta de transparência, o projeto gerará um rombo nos cofres públicos com o pagamento de aluguel de imóveis que hoje são ocupados sem qualquer custo. É a lógica inversa do sonho da casa própria: Pimentel vai transferir os bens imobiliários que pertencem ao Estado para os fundos a serem criados pelo PL e, com isso, gerar uma despesa obrigatória estimada em R$ 700 milhões por ano com aluguéis. Dentro do prazo de 50 anos estipulado pelo projeto, o governo deverá ter pago cerca de R$ 35 bilhões em aluguel, valor quase nove vezes superior ao montante de R$ 4 bilhões que pretende arrecadar com a medida.
Para Gustavo Valadares, a intenção do governo com a medida é meramente eleitoreira e contraria os princípios da boa gestão pública. “Está muito claro que o governo quer tão somente levantar recursos a curto prazo para seu projeto eleitoral em 2018. Não há nessa medida qualquer preocupação com o futuro do estado e com o patrimônio dos mineiros, que será dilacerado da maneira mais irresponsável e absurda”, criticou.
O próprio secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, admitiu que o governo de Fernando Pimentel quer o aval da Assembleia para criar os fundos imobiliários e captar dinheiro emprestado no mercado. Ao participar de audiência pública da Comissão de Administração Pública na última quinta-feira (27/04), Bicalho chamou a manobra fiscal de “engenhosidade” e deixou claro que, se aprovado o projeto, o governo poderá realizar uma operação de crédito, burlando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as resoluções do Senado Federal que regulam os contratos de empréstimo.
Pressionado pelos deputados a dar transparência sobre os imóveis a serem negociados, os representantes do governo entregaram, na audiência, uma lista dos imóveis que serão vendidos com mais detalhes (relacionados no anexo II do PL), mas o arquivo deixa de fora 150 dos 1.355 imóveis originalmente enviados para a Assembleia e não traz informações completas. A segunda lista com os mais de 5 mil imóveis que serão hipotecados continua escondida pelo governo.
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Os representantes do Executivo intimados pelo juiz terão 48 horas para cumprir a decisão, caso contrário, podem ser responsabilizados criminalmente e por improbidade administrativa
O juiz Mauro Pena Rocha, da 4º Vara de Fazenda Pública Estadual, concedeu liminar, nesta terça-feira (16/5), favorável à ação proposta pelo deputado Gustavo Valadares, líder da Minoria, proibindo a veiculação de propaganda institucional do governo de Fernando Pimentel. Longe de ser uma divulgação de relevância para a população, a propaganda era utilizada indevidamente para atacar a administração anterior e elogiar a atual.
O advogado-Geral do Estado, Onofre Alves Batista Júnior, o secretário de Estado de Governo, Odair José Cunha, e o subsecretário de Comunicação Social, Marcus Gimenez, têm 48 horas para cumprir a decisão, sob pena de responsabilização criminal e improbidade administrativa.
“O governador Pimentel e sua equipe usam reiteradamente o dinheiro público em benefício próprio através de ataques mentirosos às gestões passadas. Qualquer mineiro pode perceber os retrocessos que a gestão petista trouxe ao Estado. Não me surpreende que um governador denunciado duas vezes por corrupção e lavagem de dinheiro queira tirar o foco das práticas criminosas pelas quais é acusado.”
As propagandas sobre fóruns regionais, divulgadas nos jornais O Tempo e Estado de Minas, nos dias 6, 7 e 13 de maio deste ano de forma irregular, contrariam a legislação por não ter caráter informativo, educativo ou de orientação social. Diferentemente do previsto na lei, a propaganda petista “divulga uma forma de governar e, em certa medida, ataca a administração passada. Assim, desvirtuando da necessária impessoalidade dessas publicações e da respectiva finalidade”, como destaca o juiz.
A liminar ressalta ainda que o objetivo da propaganda era a promoção pessoal de Pimentel, rompendo o princípio da impessoalidade. “Não era objetivo do texto constitucional que os atos de divulgação servissem de instrumento para a propaganda de quem estivesse exercendo o cargo público, espraiando com recursos orçamentários a sua presença política no eleitorado”, diz trecho da liminar.
Reincidência
Trata-se da terceira vez que a Justiça determina a suspensão de publicidades do governo por desvio de finalidade. Em setembro de 2015, em ação movida pelo PSDB mineiro, a Justiça determinou a paralisação imediata de propagandas usadas, indevidamente, para atacar a administração anterior por motivações políticas.
Em março de 2016, em ação movida pelos deputados do Bloco Verdade e Coerência, a Justiça constatou que o governo mentia sobre o pagamento do piso nacional para os professores em Minas. Na decisão, o juiz esclareceu que “milhões e milhões de reais são gastos com o único intuito de fazer publicidade sobre governos, sem qualquer caráter educativo, informativo ou de orientação social”.
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