Enquanto persistir a pendenga do Simba, o desempenho de um programa ou qualquer emissora não pode ser medido pela sua audiência. Há uma grande chance de os números não corresponderem com a realidade.
No entanto, o que mais tem chamado atenção nas pesquisas relativas a São Paulo, a partir do desligamento do analógico e da interrupção do sinal de SBT, Record e Rede TV! nas operadoras, é a diferença, muitas vezes absurda, entre os registros das duas empresas que trabalham com isso.
A média diária da GfK é sempre 15% maior daquela que é apresentada pelo Ibope. E enquanto os números de uma, a primeira, quase não oscilam, os da outra têm apontado diferenças brutais. E as maiores, por acaso, são sempre mais acentuadas no considerado horário nobre.
Isto é um perigo para, entre outras razões ou como principal delas, o tamanho do dinheiro que gira em torno disso.
Do jeito que vai, será muito provável a necessidade da criação de um terceiro instituto, preferencialmente com as nossas cores, para tirar a prova.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery