As informações, às vezes, são um pouco enviesadas, mas é necessário destacar o crescimento da produção audiovisual no Brasil, superior a mais de 300%, a partir da criação da lei da TV Paga em 2012.
O que se verifica é que ela trouxe muito mais acertos, em contrapartida aos poucos erros cometido e justificados pelo seu noviciado.
Em mercados da Europa, como Espanha e França, por exemplo, a exigência de um mínimo de conteúdo próprio já existe há mais de 20 anos.
Na nossa vizinha Argentina, o mercado de televisão, já de muito tempo, passou a ser muito mais ativo fora do que dentro das próprias emissoras.
Aqui, ainda como grande obstáculo, se constata é que a velocidade no campo da realização é muito superior a da Ancine, na apreciação dos processos. Esta é uma dificuldade ou um gargalo a ser superado.
No entanto, do ponto de vista de possibilidade de trabalho, nunca existiu um momento tão interessante e favorável.
“Estamos, é verdade, muito longe do ideal e daquilo que podemos atingir, mas o avanço observado em tão pouco tempo é dos mais significativos”, diz Rogério Gallo, executivo de TV.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery