O PT quebrou Minas Gerais-Governo mantém atraso no salário de servidores

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O governo de Minas divulgou nesta segunda-feira (20/03) mais um cronograma de parcelamento e escalonamento do salário do funcionalismo público. Com a nova escala, a angústia dos servidores de não ter seus vencimentos pagos em dia continuará pelo menos por mais três meses. Ela empurra para o dia 12 a primeira parcela do salário pago em abril e para os dias 19 e 25 a segunda e terceira parcelas. Em maio e junho as datas também foram postergadas, gerando ainda mais dificuldade aos servidores de planejar e organizar suas despesas mensais.

Há mais de um ano os funcionários públicos estão tendo que conviver com o atraso de seus salários e, a cada novo cronograma divulgado pelo governo, o sonho do pagamento no quinto dia útil fica ainda mais distante. Enquanto isso, o governo de Fernando Pimentel continua a inchar a máquina pública com a criação de cargos e salários para abrigar companheiros políticos.

Para se ter uma ideia, somente no mês de janeiro deste ano, foram 1867 novas nomeações feitas por Pimentel, além da concessão de aumentos salariais e promoções. Deste total, mais de mil nomeações foram feitas em um único dia (28/01), pouco antes do governo divulgar que estourou em 0,29% o limite de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Para o líder da Minoria na Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Valadares (PSDB), a continuidade do parcelamento do salário do funcionalismo deixa claro que é o servidor quem paga a conta do desgoverno de Fernando Pimentel. “Dos dois anos de gestão em Minas, o PT passou mais da metade sacrificando o servidor. Há várias maneiras de reduzir os gastos públicos, cortando principalmente cargos e reduzindo os supersalários de aliados. Mas isso o PT não quer”, afirmou.

Valadares ainda observou que a cada escala nova, mais tempo o servidor fica sem receber. “O governo começou atrasando dois, três dias e, aos poucos, está dilatando cada vez mais esse prazo. O servidor vai lá, reajusta o vencimento de suas contas e, quando o governo solta uma nova tabela, ele descobre que ficará mais dias sem salário. Em abril, tem parcela que já está caindo no fim do mês. E a gente fica se perguntando: onde isso vai parar?”, questionou o parlamentar.

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O PT quebrou Minas Gerais-Reforma do governo do Estado fracassa

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Reportagem publicada pelo jornal “O Tempo” aponta que mudanças que desmontaram várias estruturas públicas não geraram queda de gastos no primeiro Orçamento após implantação

Após um ano da aprovação de projetos da reforma administrativa imposta pelo governador Fernando Pimentel (PT), que extinguiram órgãos e desmontaram estruturas públicas tradicionais do Estado, ficou evidente o que os deputados do bloco de oposição já haviam alertado: as mudanças não trariam economia para os cofres públicos (confira reportagem: Ignorando manifestações de servidores, base de Pimentel na ALMG aprova desmonte do Estado). Foi essa a conclusão da reportagem do jornal O Tempo desta segunda-feira (20/03) com o título “Reforma com pouco impacto”.

A publicação mostrou, por exemplo, que a extinção do Departamento Estadual de Telecomunicações de Minas Gerais (Detel) promovida pela reforma administrativa de Pimentel não trouxe economia para os estados. Ao contrário. As funções do órgão foram incorporadas à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e o orçamento previsto para planejar, coordenar, executar e fiscalizar a política estadual de telecomunicações saltou de R$ 3,3 milhões, em 2016, para R$ 3,4 milhões, segundo a Lei Orçamentária Anual.

Outro fiasco apontado pela reportagem foi a extinção do Escritório de Representação do Governo em Brasília, que teve um Orçamento de R$ 1,6 milhão no ano passado. “Neste ano, quando foi subordinado à Secretaria de Governo (Segov), o custo do Escritório caiu para R$ 385 mil. Porém, o Orçamento da Segov saltou de R$ 236 milhões para R$ 297,5 milhões”, mostrou o jornal.

Questionado sobre os pífios resultados com as mudanças para os cofres públicos de Minas Gerais, o governo petista alegou que a economia não era o principal objetivo da reforma administrativa.

“O governo Pimentel está seguindo a velha cartilha do Partido dos Trabalhadores: muito marketing e nenhum resultado prático”, afirma o presidente do PSDB-MG, deputado federal Domingos Sávio. “Os petistas estão mais preocupados em desconstruir os legados das gestões anteriores do que em apresentar alternativas para o avanço do desenvolvimento do Estado”.

Alerta da oposição

Desde a chegada das matérias na Assembleia Legislativa, em maio do ano passado, os deputados de oposição denunciam o desmonte promovido pelos projetos de Fernando Pimentel, com a extinção de órgãos importantes e sem trazer qualquer economia para o Estado. A oposição votou contra os projetos da reforma administrativa.

“Essa é uma reforma administrativa que não traz economia para o Estado, não melhora a gestão, não reduz a burocracia, não traz agilidade em relação ao atendimento ao cidadão. É uma péssima reforma administrativa”, destacou à época o líder da Minoria, deputado Gustavo Valadares (PSDB).

A extinção de cargos vagos de diversas carreiras gerou revolta nos servidores. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), por exemplo, perdeu todos os cargos das carreiras vinculadas, o que impediu a implantação de novas regionais em Minas. O corte atingiu também carreiras de agentes de segurança penitenciária, de fiscais da Receita Estadual, dos profissionais da saúde e outras. A medida não trouxe economia para o estado, uma vez que os cargos estavam vagos, mas engessou uma futura expansão de serviços.

A partir da sanção da reforma, no dia 28 de julho do ano passado, o governador Fernando Pimentel passou a ter poder de alterar por decreto as estruturas das autarquias e fundações do estado da forma como quiser, sem discussão na Assembleia, para abrigar companheiros do partido, já alertava os deputados do PSDB e integrantes do bloco de oposição.

Clique AQUI e leia reportagem no site do jornal “O Tempo”

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Antônio Carlos Arantes é eleito para seu terceiro mandato à frente da Comissão de Agropecuária e Agroindústria

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Na primeira reunião especial deste biênio, nesta segunda-feira (20/03), a Comissão de Agropecuária e Agroindústria elegeu o deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB), do Bloco Verdade e Coerência, como presidente.

Em seu terceiro mandato consecutivo como deputado, Arantes já havia presidido a comissão de 2010 a 2014. Foi durante este período que a comissão analisou projetos importantes para o setor no estado, como a legislação e a regulamentação de queijos artesanais e a criação do Fundo Estadual do Café.

O parlamentar destaca que para os próximos anos a Comissão tem a agenda cheia e temas importantes a tratar. “O setor é de extrema importância para Minas e tem impacto até mesmo na economia do país, vamos discutir desde os investimentos do agronegócio aos estímulos ao nosso pequeno produtor e às feiras livres”, disse.

Arantes falou também sobre o impacto da Operação Carne Fraca no setor agropecuário. “Temos a certeza de que bandidos devem ser punidos pelos absurdos cometidos, mas acredito que não foi separado o joio do trigo. É preciso cautela, pois as empresas envolvidas neste escândalo não representam a imagem do setor e nem, muito menos, sua totalidade. Os culpados devem ser punidos, mas não se pode permitir que essa ação criminosa destrua uma parcel a essencial da economia do país. As sanções e a perda de credibilidade não podem destruir um setor que tem cada dia mais empresas e produtores que primam pela qualidade de seus serviços e produtos”, pontuou.

 

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