
A Record foi a segunda colocada em vendas no ano passado, distante da Globo, mas com números próximos aos faturamentos de SBT, Band e Rede TV! somados.
Um resultado que, além de outras leituras, acaba por reforçar a tese daqueles que entendem como impossível o Brasil manter tão elevado número de redes abertas, frente a um mercado incapaz de atender tamanha quantidade. São catorze no total, sete delas segmentadas.
No exercício de 2016, a Record faturou R$ 1,8 bilhão – contando, claro, com os recursos da igreja nas madrugadas, contra R$ 1,060 bi do SBT, R$ 500 mi da Band e R$ 400 mi da Rede TV!.
Assim como a Record, Band e Rede TV! também têm nas igrejas de diversas bandeiras, mas da IURD principalmente, contribuições muito fortes em seus faturamentos.
Só o SBT, além da Globo, é que não apela para este recurso.
Triste realidade
Os mesmos números apurados revelam uma realidade que ainda assusta muito mais.
Band e Rede TV!, duas entre as cinco principais redes, não teriam condições de sobreviver não fosse o dinheiro da igreja. As duas são absolutamente dependentes dele.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
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