Governo Michel Temer quer debater a reforma da previdência…sem pressa….

EM REUNIÃO, ALIADOS REFORÇARAM PEDIDO PARA AGUARDAR AS ELEIÇÕES
Publicado: 13 de setembro de 2016 às 17:09
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse nesta terça-feira, 13, a líderes da base aliada que o Palácio do Planalto quer “ampliar” o debate sobre a reforma da Previdência antes de enviar a proposta para análise do Congresso Nacional.A afirmação foi feita em reunião pela manhã no Planalto, após líderes aliados pedirem que o governo só envie a proposta depois das eleições municipais de outubro. O temor é de que a reforma, por ser impopular, acabe prejudicando candidatos da base na campanha eleitoral.

“O ministro afirmou que ia ver com o presidente Michel Temer, mas disse que o próprio presidente quer abrir o diálogo antes de enviar. O governo quer um diálogo mais amplo sobre a reforma”, disse o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE).

Segundo o líder do PMDB na Casa, Baleia Rossi (SP), Geddel afirmou que o governo “não tem pressa” e que quer dialogar com trabalhadores e empresários antes de enviar a reforma. “Não é obrigação enviar antes da eleição”, disse o peemedebista.

André Moura e Baleia Rossi afirmaram que o líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), estava presente na reunião e não se opôs quando Geddel disse que o governo quer abrir o diálogo antes de enviar a reforma.

Nas últimas semanas, o PSDB vinha defendendo publicamente que o governo mandasse a PEC ao Congresso antes das eleições. Procurado, o líder dos tucanos na Câmara não atendeu as ligações da reportagem para comentar o assunto.

Por meio de sua assessoria, Geddel confirmou que o governo “quer abrir o diálogo”, mas disse que, por enquanto, está mantido o compromisso anunciado na semana passada de enviar a reforma da Previdência antes das eleições municipais. (AE)

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Lula tenta reunir aliados para fazer oposição ao Governo Michel Temer

BANCADAS DA CÂMARA E DO SENADO SE REÚNEM COM O PETISTA AINDA HOJE
Publicado: 13 de setembro de 2016 às 19:25
Enrolado em denúncias de lavagem de dinheiro, corrupção, ocultação de patrimônio, obstrução de justiça etc, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta mobilizar o que restou do PT e seus aliados para exercer oposição ao governo do presidente da República, Michel Temer. O primeiro ato será a reunião desta noite com as bancadas da Câmara e do Senado para organizar como será o combate do partido no Congresso.

Um dia depois da cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deu a largada ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, Lula age para reunificar a seara petista. “O PT tem de reaprender a fazer oposição”, disse ele, na segunda-feira, após participar da cerimônia de posse da ministra Carmen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós vamos ter de brigar porque é inaceitável você tentar resolver o problema da crise mexendo nos direitos dos trabalhadores.”

Alvo da Operação Lava Jato, Lula dará nova voz de comando ao PT no momento em que o partido enfrenta a sua maior crise, com a perda da Presidência da República e enfrentando muitas dificuldades nas campanhas para as prefeituras. Diante de tantos problemas, uma ala da legenda quer mudar a direção do PT, antecipando a eleição direta, com voto dos filiados, marcada para novembro de 2017. Os novos rumos do PT, agora na oposição, serão discutidos em reunião do Diretório Nacional do partido, marcada para as próximas quinta e sextas-feiras em São Paulo, com a presença de Lula.

Na reunião de hoje em Brasília, uma espécie de prévia do encontro em São Paulo, o ex-presidente e parlamentares petistas devem discutir as estratégias para se contrapor ao governo Temer. Além de reforçarem o discurso de que Dilma foi vítima de um golpe, a intenção dos petistas é marcar de agora em diante que as três reformas propostas pelo peemedebista – PEC do Teto dos Gastos e reformas Previdenciária e Trabalhista – tratam-se de retirada de direitos do cidadão e dos trabalhadores. Também vão questionar as mudanças em programas sociais vitrines da era petista feitas pelo atual governo, como o Pronatec e Minha Casa, Minha Vida.

Para tanto, os petistas querem atuar em duas frentes. A primeira é fortalecer a atuação em meios de comunicação, como redes sociais e rádios comunitárias – para defender o legado do partido e protestar contra a agenda de Temer – dias atrás houve um encontro em São Paulo com a presença de Lula e parlamentares da bancada para discutir o uso das mídias digitais.

A segunda é ter uma atuação no Congresso combativa às reformas de Temer. As bancadas do PT da Câmara e do Senado começaram a fazer mudanças no corpo técnico das lideranças. Nessa ação, querem ter uma atuação com foco em gastos do governo Temer – vão ressuscitar o uso do Siafi, sistema de acompanhamento de despesas públicas e o acompanhamento mais atento no Diário Oficial da União (DOU).

Nesse trabalho, ex-ministros de Dilma e Lula também têm participado dessas discussões da nova cara do PT, como Gilberto Carvalho e Tereza Campello. “Vamos voltar a fazer oposição como antigamente”, definiu um assessor da liderança do PT no Senado, relembrando a combativa atuação do partido durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

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Eduardo Cunha manda recado a Renan Calheiros após perder mandato

ELE ADVERTIU PARA EVENTUAL ‘TEMPESTADE’ DOS DELATORES DE RENAN
Publicado: 13 de setembro de 2016 às 18:11 – Atualizado às 19:53
Cassado na última segunda, 12, pelo plenário da Câmara, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) divulgou nota rebatendo os comentários do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em três parágrafos, Cunha reclama que matérias relevantes oriundas da Câmara não foram apreciadas pelo Senado e repete que as investigações da Operação Lava Jato não tiveram as mesmas consequências sobre Renan. Ao final, Cunha alfineta o colega de partido.”Com todo desejo de sucesso ao presidente do Senado no comando da Casa, e acreditando na sua inocência, espero que os ventos que nele chegam através de mais de uma dezena de delatores e inquéritos no STF, incluindo Sérgio Machado, não se transformem em tempestade”, diz a nota. “E que ele consiga manter o cálice afastado dele”, finalizou.

Mais cedo, Renan tentou se distanciar da imagem de Cunha. “Afasta de mim esse cálice”, brincou o senador, evitando comentar afirmações de Cunha, que disse ontem na Câmara que as denúncias dos parlamentares teriam um tratamento diferenciado das dele no Supremo Tribunal Federal.

Na sessão de cassação, Cunha reclamou que virou alvo prioritário das investigações. O ex-deputado é réu em dois processos no STF e é alvo de investigação em outras sete frentes. Já o senador não é réu, mas é investigado em 12 inquéritos no STF. “Eu não quero de forma nenhuma falar sobre isso (cassação de Cunha), mas quem planta vento, colhe tempestade, isso é uma lei da natureza”, comentou o presidente do Senado.

Nesta terça, Cunha disse que, durante o período em que presidiu a Câmara, não houve matérias de caráter relevante provenientes do Senado que não foram apreciadas pelos deputados, ao contrário do Senado, que não colocou em votação o projeto de terceirização, a redução da maioridade penal, a PEC da Reforma Política, entre outros projetos encampados por Cunha e aprovados pela Casa. “Esperamos que o Senado aprecie essas matérias”, destacou.

Cunha lembrou que a ação penal 982 – que envolve delações referentes às negociações de sondas da Petrobrás – só atingiu a ele. “Os mesmos delatores, nas suas delações, acusam como beneficiários das supostas vantagens indevidas montando a US$ 6 milhões os senadores Renan Calheiros, Jader Barbalho, Delcídio Amaral e Silas Rondeau. Entretanto, a ação penal que deveria ser indivisível, segundo o Código Penal, foi aberta apenas contra mim”, lamenta o ex-parlamentar. (AE)

 

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#Eleições2016 : Maceió – Campanha de Cícero Almeida dá calote em funcionários

O presidente da Fundação Ulysses Guimarães em Alagoas, Ricardo Santa Ritta, muito ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é acusado de agir de forma truculenta e de xingar trabalhadores com palavrões ao conduzir a negociação para o pagamento de uma dívida da campanha do candidato prefeito de Maceió, Cícero Almeida, o Ciço (PMDB).

Os contratados pela campanha do peemedebista denunciaram a intervenção desrespeitosa do assessor do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e explicaram que este foi o estopim para a depredação da sede do PMDB da capital alagoana, na noite desta segunda-feira (12).

Os contratados pela campanha do candidato de Renan denunciaram que, além do atraso no pagamento, nem água nem lanche eram fornecidos durante as 11 horas diárias em que trabalharam agitando bandeiras para Ciço.

Em um vídeo de entrevista concedida ao repórter Maílson Franklin, da TV Pajuçara (Record), trabalhadores relatam que foi a intervenção agressiva de Ricardo Santa Ritta na reunião que causou a revolta da equipe de campanha. E um trabalhador revoltado diz que ficou ferido durante a confusão.

Ricardo é secretário-geral do PMDB em Alagoas e dirigente da fundação que é o braço acadêmico do partido. Ficou sob a sua coordenação a elaboração do plano de governo de Cícero Almeida. Quando entrevistado na pré-campanha se mostrou capaz de elaborar uma ferramenta para “montar soluções para os problemas do cotidiano da administração”. Ele não deve saber o que é atraso de pagamento, sede e fome há pelo menos oito anos, desde que foi lotado como assessor parlamentar do gabinete de Renan, com salário de R$ 19,5 mil brutos.

Quase mil credores

Segundo uma fonte peemedebista, a dívida atinge quase mil agitadores de bandeiras e diria respeito a duas semanas de trabalho de equipes de 500 trabalhadores. A moça entrevistada explica que o montante seria pago em 30 de agosto, mas a quitação foi prorrogada para o dia 5 de setembro, depois para o dia 12 e acabou sendo marcada para a quarta-feira (14), segundo a assessoria da campanha do candidato Ciço.

A assessoria do candidato não quis comentar o vídeo nem as acusações contra Ricardo Santa Ritta, que já pivô de um escândalo envolvendo Renan há dez anos, quando foi acusado de ser “laranja” do presidente do Senado na compra de uma rádio em Alagoas.

O próprio Ricardo Santa Ritta foi contactado via aplicativo WhatsApp, leu os questionamentos do Diário do Poder, mas optou por não explicar a situação que envolve seu nome.

A Polícia Militar comandada pelo governador Renan Filho (PMDB) foi acionada, foi até o local, mas não registrou a ocorrência, de acordo com informação da assessoria do Comando da PM.

Cadeiras e janelas da sede do PMDB foram quebradas, em meio à revolta dos trabalhadores. O valor da dívida não foi divulgado. A informação oficial da assessoria do Comando da PM foi de que uma viatura do 1º Batalhão foi acionada mas não constatou nada, pois os manifestantes já haviam dispersado e a ocorrência não foi registrada. Mas nas imagens mostra a presença de pelo menos uma viatura diante dos manifestantes.

A assessoria de imprensa do candidato do PMDB publicou a seguinte nota na segunda-feira (12):

A assessoria financeira da campanha de Cícero Almeida afirma que vai efetuar o pagamento de todas as pessoas contratadas para trabalhar. Os pagamentos, porém, só podem ser feitos com a formalização de contratos, de forma individual, seguindo o que a legislação exige. A assessoria reforça que até esta quarta-feira todos os pagamentos serão efetuados. A polícia foi acionada pela coordenação do partido, a fim de evitar qualquer tumulto ou problemas junto a equipe de trabalho que estava no local.

 

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14 estados brasileiros ameaçam decretar calamidade financeira

Resultado de imagem para nota de 100 reais

 

Pelo menos 14 Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste ameaçam decretar situação de calamidade financeira, se o governo não liberar R$ 7 bilhões para compensar perdas com repasses federais.

Os governadores desses Estados reuniram-se por duas horas com Meirelles hoje e saíram de mãos abanando. O ministro afirmou que a União padece do mesmo mal: falta de dinheiro. Agora, o grupo estuda divulgar uma nota conjunta na próxima semana.

O Rio de Janeiro foi o pioneiro em decretar calamidade financeira, em junho.

 

O ANTAGONISTA

 

Página 258 de 366 – Qual é a distância entre Guadalajara e Auckland?

Distância de Guadalajara a Auckland
A distancia é 10676 km ou 6634 milhas ou 5765 milhas náuticas
A distância é a distância do ar teórica (distância ortodrômica). Voar entre aeroportos dos dois locais pode ser uma distância diferente, dependendo da localização dos aeroportos e via real escolhida.
Mapa – caminho mais curto entre Guadalajara e Auckland

Map – Shortest path between Guadalajara and Auckland

Guadalajara

Auckland

O mapa está usando uma projeção que faz a terra e oceanos muito mais amplo perto do pólo sul e pólos norte. O título / curso / rolamento durante um voo varia na maioria dos casos. Roteiro com base na imagem da NASA.

Guadalajara
Latitude: 20 ° 40 ‘Norte
Longitude: 103 ° 21 ‘Oeste
posição inicial: 232,8 ° Sudoeste
título final: 248,7 ° oeste-sudoeste

Auckland
Latitude: 36 ° 51 ‘Sul
Longitude: 174 ° 46 ‘do leste
posição inicial: 68,7 ° leste-nordeste
título final: 52,8 ° Nordeste

timeanddate.com > Distance Calculator

Página 258 de 366 – Qual é a distância de Cidade do México e Melbourne?

Distância da Cidade do México para Melbourne
A distancia é 13563 km ou 8427 milhas ou 7323 milhas náuticas
A distância é a distância do ar teórica (distância ortodrômica). Voar entre aeroportos dos dois locais pode ser uma distância diferente, dependendo da localização dos aeroportos e via real escolhida.
Mapa – caminho mais curto entre Cidade do México e Melbourne

Map – Shortest path between Mexico City and Melbourne

Cidade do México

Melbourne 

O mapa está usando uma projeção que faz a terra e oceanos muito mais amplo perto do pólo sul e pólos norte. O título / curso / rolamento durante um voo varia na maioria dos casos. Roteiro com base na imagem da NASA.

Cidade do México
Latitude: 19 ° 25 ‘Norte
Longitude: 99 ° 08 ‘Oeste
posição inicial: 236.9 ° Oeste-sudoeste
título final: 269.3 ° Oeste
Melbourne
Latitude: 37 ° 49 ‘Sul
Longitude: 144 ° 58 ‘do leste
posição inicial: 89,3 ° Leste
título final: 56,9 ° leste-nordeste

timeanddate.com > Distance Calculator

Página 258 de 366-Qual é a distância de Nagoya a Fortaleza com escala em Dubai?

Distância de Nagoya a Dubai
A distancia é 7718 km ou 4796 milhas ou 4167 milhas náuticas
A distância é a distância do ar teórica (distância ortodrômica). Voar entre aeroportos dos dois locais pode ser uma distância diferente, dependendo da localização dos aeroportos e via real escolhida.
Mapa – caminho mais curto entre Nagoya e Dubai

Map – Shortest path between Nagoya and Dubai

Nagoya

Dubai

Distância de Dubai para Fortaleza
A distancia é 10575 km ou 6571 milhas ou 5710 milhas náuticas
A distância é a distância do ar teórica (distância ortodrômica). Voar entre aeroportos dos dois locais pode ser uma distância diferente, dependendo da localização dos aeroportos e via real escolhida.
Mapa – caminho mais curto entre Dubai e Fortaleza

Map – Shortest path between Dubai and Fortaleza

Dubai

Fortaleza

A distancia é 18293 km , 11367 milhas ou 9877 milhas náuticas

timeanddate.com > Distance Calculator

Casey childcare sale one of Australia’s biggest at more than $6 million

Resultado de imagem para Australia Flag

A Sydney buyer bought the Casey property.

A Sydney buyer bought the Casey property. Photo: Burgess Rawson Canberra

A Canberra childcare site has sold for more than $6 million at auction, making it one of the biggest child care sales in Australia.

The tenanted property in Casey, which houses Springbank Rise Early Learning, sold for $6.45 million under the hammer at a Burgess Rawson auction in Sydney on Tuesday, attracting a 5.39 per cent yield.

Burgess Rawson Canberra managing director Guy Randell said four registered bidders, including one Canberra party, tussled for the property before it was eventually snapped up by a Sydney buyer whose identity has not been disclosed.

The child care centre site in Casey sold for more than $6 million.

The child care centre site in Casey sold for more than $6 million. Photo: Burgess Rawson Canberra

He said it was one of the biggest childcare sales in Australia.

The 2314-square-metre property at 25 Andersch Street has a net income of $348,100 a year.

It comes with a 12-year lease to 2027, with three-to-five-year options available.

The childcare centre is licensed to accommodate 126 children.

Mr Randell said Canberra had shaken off the label of Australia’s “poor cousin” and become more competitive on the national stage thanks to a growing number of quality assets and investments.

Property more broadly has become “the staple investment strategy”, he said, with the nation’s capital offering investors a secure market with solid returns.

 

Source : allhomes.com.au

O PT quebrou Minas Gerais -Sobrinho de Fernando Pimentel vai depor na PF

sobrinho

Suposto operador de Pimentel disse que Felipe recebeu R$ 800 mil do tio. 7ª fase da Operação Acrônimo cumpre ainda mandados no PR e DF.

A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (13) quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva da 7ª fase da Operação Acrônimo em São Paulo, Paraná e no Distrito Federal. A operação investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005.

Felipe Torres, sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), foi alvo de condução coercitiva em São Paulo. O empresário Benedito Rodrigues de Oliviera Neto, conhecido como Bené, apontado como suposto operador de Pimentel, e que já foi preso em outra fase da Operação Acrônimo, disse em acordo de delação premiada que o governador repassou R$ 800 mil ao sobrinho para investir em um restaurante do qual eram sócios, no interior de São Paulo. O dinheiro, segundo o delator, é fruto de propina do esquema de corrupção investigado na Acrônimo.

Felipe Torres deve ser ouvido ainda nesta terça em São Paulo e será liberado na sequência.

O advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, afirmou que “não existe nenhuma relação entre Pimentel e Felipe que ultrapasse o parentesco entre eles”.

“A defesa tem a dizer que esse fato é um verdadeiro “café requentado” porque muito antes da delação do Benedito a PF já tinha conhecimento daquilo que imagina ser um fato ilícito. O presidente do Senado disse que o congresso estava se transformando num hospício e acha que o Brasil está se transformando num grande hospital, em que todo mundo quer fazer uma operação”, afirmou.

O segundo mandado de condução coercitiva é para o empresário Sebastião Dutra. Ele é suspeito de emitir notas fiscais falsas na campanha de Pimentel e também em obras no restaurante.
Acrônimo

Em maio de 2015, quando deu início à Operação Acrônimo, a PF buscava a origem de mais de R$ 110 mil encontrados em um avião no aeroporto de Brasília, em outubro do ano passado. A aeronave transportava Bené.

Bené foi preso, mas liberado após pagar fiança. Também na 1ª fase da Acrônimo, a PF fez buscas no apartamento da mulher de Pimentel, a jornalista Carolina de Oliveira, em Brasília. Na época, o governador classificou a ação como um “equívoco”.

“Ocorre que o mandado de busca e apreensão foi expedido com base numa alegação, numa definição inverídica, absolutamente inverídica”, disse o governador na ocasião. Dois dias depois, o advogado de Carolina de Oliveira, Pierpaolo Bottini, entregou à Justiça Federal em Brasília documentos que comprovariam a inocência da primeira-dama mineira.

A segunda etapa da operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, Belo Horizonte, Uberlândia, Rio de Janeiro e São Paulo em junho de 2015. Em Belo Horizonte, os agentes apreenderam material em um escritório onde funcionou o comitê campanha de Pimentel em 2014, no bairro da Serra. Em Brasília, um dos mandados foi cumprido em uma agência de publicidade.
À época, a assessoria de imprensa do governo de Minas Gerais disse que as ações da PF foram “abusivas”.

Na terceira etapa da Acrônimo, deflagrada em outubro, policiais federais cumpriram 40 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, em São Paulo e no Distrito Federal.

À época, foi cumprido mandado na casa do diretor-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com atuação entre fevereiro e dezembro de 2014, quando assumiu o cargo deixado por Pimentel.

 

Site Minas de Verdade