Vereadores querem que seja investigada relação de citados com a Sanepar.
PF e Câmara apuram esquema de propina na Prefeitura de Foz do Iguaçu.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Operação Pecúlio, aberta pela Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, deve encaminhar para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um relatório preliminar solicitando a colaboração nas investigações. Tanto a comissão como a Polícia Federal apuram um suposto esquema de propina na prefeitura por meio de contratos para a realização de obras e serviços de Saúde.
Os vereadores querem que a Assembleia investigue a relação entre algumas empresas e funcionários e ex-funcionários da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) citados na operação conduzida pela PF. Entre os dias 19 de abril e 3 de maio dez pessoas foram presas temporariamente e seis preventivamente. O inquérito policial foi concluído e encaminhado para a Justiça Federal e o Ministério Público Federal nesta quarta-feira (8).
De acordo com o presidente da CPI, vereador Dilto Vitorassi (PV), informações apontam que em há indícios de que servidores se beneficiavam de contratos entre o poder público e a Sanepar. “Tudo leva a crer que funcionários ligados à empresa Sanepar se especializou em serem donos ou ‘testas de ferro’ de um pequeno grupo de empresa para fazer contratos com o setor público. Isso precisa ser investigado em todas as dimensões”, destacou.
Procurada pelo G1 a assessoria de imprensa da Sanepar informou que ainda não foi notificada sobre as suspeitas da CPI, mas que em breve deve comentar o assunto.
Depoimentos
Desde o dia 1º, a CPI ouviu 12 pessoas. E, a partir desta quarta iniciou o trabalho de análise dos depoimentos colhidos de convocados e colaboradores. Para segunda-feira (13), foi chamado para prestar esclarecimentos aos vereadores da comissão o superintendente do Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu (Fozhabita), Valmir Griten.
G1.COM.BR