A aprovação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado em uma longa votação, que terminou nesta quinta-feira (12/5), demonstra o amadurecimento da democracia brasileira. Diante dos desvios e desmandos da presidente, os senadores, legítimos representantes do povo brasileiro, assim como os deputados federais, cumpriram seu dever constitucional.
As evidências de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e praticar as chamadas “pedaladas fiscais” – que configuram crime de responsabilidade – são incontestáveis e devem ser investigadas. Apontadas pelo relatório do Tribunal de Contas da União, que reprovou as contas de 2014, as pedaladas fiscais foram mantidas em 2015.
O afastamento da presidente por 180 dias interrompe um ciclo de 13 anos do PT na presidência, marcado por escândalos de corrupção e atentados à ética, à moral e à Constituição Federal. A decisão do Congresso – tanto da Câmara dos Deputados e agora do Senado – concretizou uma vontade dos brasileiros, que foram às ruas diversas vezes para pedir a saída de Dilma Rousseff.
Os brasileiros e os representantes do povo precisam agora se unir em torno de medidas necessárias para estancar a crise econômica, provocada pela desastrosa gestão petista, espantar o fantasma da inflação e fomentar novamente o crescimento e a geração de emprego.
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