De todas as outras, a palavra perdão é, disparado, a que mais aparece nos versículos bíblicos. Desde sempre nos é ensinado que perdoar, mesmo que extremamente difícil para qualquer ser humano, é condição essencial para uma relação saudável com Deus.
Em Mateus, capítulo 18, versículos 21 e 22, “Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete'”.
Pois bem, o apresentador Geraldo Luís cometeu o desatino de discordar da direção da Record em um assunto qualquer e reclamar no ar, valendo-lhe por isso o afastamento definitivo do programa “Domingo Show” e a ameaça de ter seu contrato rescindido. Foi colocado de castigo sem ter direito de defesa ou ao menos saber o que pretendem fazer da sua vida daqui em diante.
Mas peraí, a direção da Record não é inteiramente constituída por membros da Universal? Não existem vários bispos, pastores e simpatizantes distribuídos nos seus mais diferentes cargos executivos?
Com toda certeza, constata-se, o que é pregado na igreja não é colocado em prática, caso contrário a Record não seria a “emissora dos encostados” ou dos “não perdoados”. Britto Junior antes, Geraldo Luis agora. Quem será o próximo?
Adendo
Importante acrescentar, ao acima colocado, que a Rede Record de Televisão tem como sócio majoritário o bispo Edir Macedo, criador e líder maior da Igreja Universal do Reino de Deus.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery