José de Abreu cospe em casal “coxinha”: “Fui chamado de ladrão”

O ator José de Abreu afirmou ter sido ofendido por um casal “coxinha” e respondeu cuspindo no rosto deles, na noite desta sexta-feira (22), durante um jantar em São Paulo. O global, defensor do PT e da presidente Dilma Rousseff, escreveu no Twitter ter sofrido “agressão gratuita” durante 30 minutos enquanto jantava em um restaurante japonês ao lado de sua mulher. O casal foi chamado por José de Abreu de “coxinha” (apelido para quem é contrário à ideologia de esquerda), “fujão”, “covarde” e “fascista”.

Ao UOL, José de Abreu explica a briga e o cuspe. O ator, recém-chegado do Japão, veio a São Paulo para participar do “Domingão do Faustão”, neste final de semana. Segundo ele, o casal o chamou de “ladrão” e sua mulher, Priscila Pettit, de “vagabunda”. Ele ameaçou chamar a polícia, porém voltou atrás em consideração ao amigo, dono do restaurante.

“Ele estava sentado na mesa do lado, ficou meia hora incomodando a minha mulher e ela não queria me dizer, chamando-a de ‘ladra, vagabunda da lei Rouanet’. Minha mulher nunca fez nada com a lei Rouanet, estuda Cinema, está começando uma carreira, é advogada, não tem nada a ver com lei Rouanet, nunca usou na vida. Depois ele falou: ‘É muito fácil comer em um restaurante japonês com o dinheiro do povo brasileiro, petista ladrão’. ‘Você está maluco, moleque? Do que você está falando?’ Ele começou a me chamar de ‘ladrão’ e eu chamei o gerente, meu amigo: ‘Esse cara está me importunando, é um louco’. Ele começou a dizer que eu era ‘ladrão da lei Rouanet’ e cuspi na cara dele. A mulher dele falou que minha mulher era ‘ladra da lei Rouanet’ e cuspi na cara dela também. ‘Falei: ‘Vai reagir? Vem me bater, vem! Faça alguma coisa, covarde fascista!’ Ele não fez nada”, afirma o ator.

“As pessoas estão loucas. Nunca me aconteceu isso, todo mundo no restaurante me defendeu, me levaram para fora porque fiquei muito nervoso. É f… Como ele chama um cara de 70 anos de ‘ladrão’ e minha mulher de ‘vagabunda’? Eu sou um cidadão brasileiro, pagador de impostos, trabalho desde os 14 anos, meu único rendimento é a Globo. Fiz uma lei Rouanet no neu nome na minha vida. Poderia fazer quantas quisesse, mas não faço, vivo da Globo. É um absurdo isso”, completa José de Abreu.

O fato lembra o que aconteceu no último domingo, durante a votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, quando o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) cuspiu em Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e foi revidado pelo filho dele, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), no Congresso Nacional. Internautas reprovaram a atitude de José de Abreu.

Leia abaixo o desabafo do ator no Twitter:

“Acabei de ser ofendido num restaurante paulista. Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele! Não reagiu! Covarde. Advogado carioca… O covarde perdeu a linha, deve ter cagado nas calças. Cuspi na sua cara, na cara da mulher dele e ele não reagiu. Covardes fascistas. Adorei o entrevero com o coxinha. Fujão covarde levou uma cusparada na cara e a mulher levou outra. Fascistas são tratados assim. Fascistas são tratados assim: com cuspe na cara! Dele e da mulher. Agressão gratuita sem o menor motivo! ‘Vota no PT e vem comer no japonês!’ Babaca idiota! Cusparada na cara. Durante meia hora ofenderam minha esposa e ela não me disse nada. Na hora de ir embora ele se levantou e começou a discursar. Cuspi na cara! A mulher falou Rouanet e levou outra cusparada. Reagiram? Nada. Covardes devem ser tratados assim. Chamei o fascista de covarde e ele não reagiu. Talvez esperasse a cumplicidade dos frequentadores. Nem a mulher ele defendeu. Só não chamei a polícia em respeito ao dono e ao chefe de cozinha do restaurante que são meus considerados…”

 

Paulo Pacheco
Do UOL, em São Paulo

22/04/201622h47

Mulheres desmontam o “Clube do Bolinha” das transmissões esportivas

Joanna de Assis, repórter do SporTV

É interessante verificar como, de alguns anos para cá, tantas mulheres se envolveram nas transmissões dos eventos esportivos.

Isto, no passado, era um “Clube do Bolinha” – uma atividade só desenvolvida ou dominada pelos homens.

As mulheres passaram, mais intensamente a partir da década de 90, a ocupar postos importantes no esporte da Globo, Record e Bandeirantes. Regiani Ritter, trabalhando há muito tempo na Gazeta, é considerada a grande precursora.

Nos canais fechados, elas sempre tiveram lugar.

Até mais no passado, em meados dos anos 70, quando ainda existia, a rádio Mulher chegou a montar uma equipe só com mulheres para fazer futebol.

Claudete Troiano e Zuleide Ranieri eram algumas delas, em várias ocasiões contando com Chico Anysio como convidado especial das suas transmissões.

 

Flávio Ricco com  colaboração de José Carlos Nery

“Zorra” fez gravação de última hora por causa do impeachment

A atriz Thalita Carauta

As equipes do “Zorra” se mobilizaram para a inclusão de três novos esquetes, no programa deste sábado, na Globo, sobre a votação do impeachment da presidente Dilma realizada no último domingo.

Os esquetes começaram a ser gravados na própria segunda e ao longo desta semana para serem exibidos neste sábado, com sátiras sobre os discursos dos deputados, suas saudações e a onipresença de Deus.

O “Zorra” nem deveria se dar a tal trabalho. Bastaria apenas recorrer à gravação de domingo que já seria melhor que qualquer encomenda.

Tem tipos ali que programa humorístico nenhum, daqui ou de fora daqui, vai conseguir criar alguma coisa mais engraçada ou pitoresca.

Neste trabalho, o programa vai movimentar os seguintes personagens: Deus (Nelson Freitas), Alá (Antonio Fragoso), Tupã (Rodrigo Sant’anna), Krishna (Rodrigo Sant’anna), Zeus (Candido Damm), Iemanjé (Thalita Carauta) e Buda (Bernardo Schlegel). O esquete vai direto para o “congresso celestial” e mostrará um conselho composto pelas divindades acima questionando por que Deus andou sendo tão citado pelos políticos.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery