Governo admite que luta “com suas últimas forças” contra o impeachment #TchauQuerida

Notícia Publicada em 14/04/2016 21:53

Tropa de Dilma tenta segurar cada voto “à unha”, segundo o Palácio do Planalto

BRASÍLIA – O governo admite que está no limite, “lutando com suas últimas forças”, para tentar segurar votos suficientes e impedir a aprovação da abertura de processo de impeachment no próximo domingo, mas fontes palacianas admitem que a situação nunca foi tão difícil.

“Estamos segurando cada voto à unha”, disse uma das fontes. A avaliação é que a posição do governo piorou nos últimos dias não apenas pela defecção de partidos com que se estava negociando, como o PP e PSD, mas porque as “ameaças e promessas do outro lado” e a tentativa de criar um clima de “já ganhou” foram mais eficazes que as ações do Planalto.

“Virou um estica e puxa. Cada um que sai do Planalto é imediatamente procurado com ameaças ou promessas no mercado futuro”, afirmou a fonte.

A avaliação é que o governo vive o momento mais dramático, especialmente pelo pouco tempo para tentar segurar ou virar votos, mas ainda tenta vender que possui o suficiente para barrar o processo na Câmara.

Na manhã desta quinta-feira, em um rápido café da manhã com líderes governistas, o tom foi o de ir à luta em uma ofensiva final. Em uma fala de cinco minutos, Dilma pediu o “máximo empenho” para “vencer a batalha”, elogiou a “coragem” de quem está apoiando o governo e afirmou que vai “lutar nas ruas, na Justiça e no Parlamento” pelo seu mandato, mesmo que seja derrotada no domingo na Câmara.

Nos próximos dias, a própria presidente fará uma última ofensiva para angariar votos, falando diretamente com deputados e tentando injetar ânimo na militância.

Dilma irá pessoalmente, no sábado, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitar o acampamento organizado por movimentos sociais –especialmente o Movimento dos Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Nacional dos Estudantes (UNE)– em um ginásio de esportes em Brasília, à espera da manifestação organizada para domingo.

Ainda nesta quinta-feira, Dilma recebeu os governadores do Piauí, Wellington Dias, da Bahia, Rui Costa, do Ceará, Camilo Santana –os três petistas– e da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que prometeram buscar votos em suas bancadas contra o impeachment. Coutinho, apesar de seu partido ter fechado questão a favor da saída da presidente, disse a Dilma que conversaria com sua bancada ainda na tentativa de virar alguns votos.

O governo espera uma decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mandado de segurança impetrado pela Advocacia Geral da União (AGU) pedindo a nulidade de procedimentos adotados pela Câmara na tramitação do impeachment para então analisar outras ações.

Se não obtiver uma vitória agora no Supremo, poderá questionar também o mérito do pedido de impeachment dependendo do resultado da votação no plenário da Câmara.

PRONUNCIAMENTO

Dilma deverá fazer um pronunciamento no domingo, seja qual for o resultado da votação na Câmara. A intenção não é usar cadeia de rádio e tevê, mas convocar a imprensa para uma declaração.

Apesar de ter dito a jornalistas, em conversa na quarta-feira, que se perder a votação é “carta fora do baralho”, a presidente pretende, como disse a parlamentares, continuar lutando pelo mandato mesmo com uma derrota no plenário da Câmara, seja tentando virar o jogo no Senado, seja apelando para o Supremo Tribunal Federal.

(Por Lisandra Paraguassu)

 

O FINANCISTA

Dólar pode descer a R$ 3,20 se impeachment for aprovado

Notícia Publicada em 14/04/2016 17:50

Banco Central tentará evitar forte volatilidade, mas não irá segurar queda

Dólar ainda pode perder mais de R$ 0,40 (Pixabay)
Dólar ainda pode perder mais de R$ 0,40 (Pixabay)

SÃO PAULO – Mesmo com as intervenções recentes do Banco Central, o otimismo do mercado com o avanço do impeachment de Dilma Rousseff continua empurrando o dólar para baixo e a moeda pode chegar a R$ 3,20 na próxima semana, caso a Câmara vote a favor do processo no domingo (17).

“O Banco Central vai intervir menos [na próxima semana] e segurar menos o fluxo. Não faz sentido brigar com o mercado. O movimento pode levar a moeda a patamar entre R$ 3,20 e R$ 3,30”, afirma Bernard Gonin, analista macroeconômico da Rio Gestão de Recursos.

Fernando Bergallo, diretor da FB Capital, avalia que o mercado já vem antecipando o impeachment há muito tempo, trazendo o dólar de R$ 4 para a faixa de R$ 3,50 e, por isso, o movimento da próxima semana pode ser mais contido.

“Os fundamentos seguem inalterados ou piores. Enquanto se debate o impeachment ninguém se preocupa com economia e o efeito já está no preço. O piso deve ser R$ 3,20, não vejo menos que isso”, afirma Bergallo.

Para chegar a esse patamar, Bergallo esclarece que o ambiente internacional também deve estar favorável para a desvalorização do dólar na próxima semana e o provável governo transitório dando sinais positivos ao mercado financeiro.

Apesar de o mercado já ter colocado muito do impeachment no preço, Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Corretora, acredita que a confirmação do impeachment na Câmara dos Deputados deve levar o dólar para R$ 3.

Silveira acredita que muitos investidores, especialmente estrangeiros, estão esperando por essa confirmação para entrar no mercado brasileiro para aproveitar o momento de menor aversão ao risco do país para comprar títulos públicos e ações.

Com dólar a R$ 3 ou a R$ 3,20, os três especialistas consultados por O Financista avaliam que o Banco Central sequer tentará conter a moeda por meio de leilões de swap reverso, instrumento que equivale à compra futura de dólares. A atuação da autoridade monetária deve se limitar a tentar evitar excesso de volatilidade, apenas.

“Banco Central nenhum do mundo peita mercado”, diz Bergallo.

O FINANCISTA

Estadão e O Globo afirmam que o impeachment já tem votos para acontecer #AdeusDilma

Notícia Publicada em 14/04/2016 22:26

Estes são os primeiros placares a informar que 342 deputados votarão pela saída de Dilma

SÃO PAULO – O impeachment da presidente Dilma Rousseff alcançou, na noite desta quinta-feira (14), os 342 votos necessários para ser aprovado pelo plenário da Câmara, segundo as contagens dos jornais O Estado de S.Paulo e O Globo, divulgadas nos respectivos sites. Estes são os primeiros placares a informar que o pedido de impedimento conta com os dois terços de deputados necessários para ser remetido ao Senado.

De acordo com a contagem do Estadão, o dia está terminando com 342 deputados a favor do impeachment (o mínimo necessário para passar), 127 contrários, 16 indecisos e 28 que não quiseram declarar seu voto na pesquisa. O resultado marca uma forte evolução em relação a ontem, quando havia 326 votos favoráveis; 125 contrários; 29 indecisos e 33 que não se posicionaram. A sondagem também mostra a velocidade com que o apoio a Dilma evaporou nesta semana. Na segunda-feira (11), os defensores do impeachment eram 299.

Já na conta de O Globo, há 342 favoráveis, 118 contrários e 53 que não responderam. O jornal não apresenta um a evolução dos votos nos últimos dias.

O placar reforça a avaliação dos cientistas políticos de que, nestes últimos instantes antes da decisão marcada para domingo, a guerra psicológica entre aliados e opositores de Dilma vai pressionar o resultado.

O efeito mais esperado é o de manada. “Vários deputados vão votar para um, ou para outro, a depender da percepção de quem vai ganhar”, diz o cientista político Vítor Oliveira, sócio da consultoria Pulso Público. “O deputado vai encaminhar, estrategicamente, a sua votação em função do risco de ser punido, em um momento posterior, pelo grupo vencedor.”

 

O FINANCISTA

Kim Jong-un pays tribute in Kim Il-sung birth anniversary

Flag of North Korea.svg

North Korean leader Kim Jong-un paid tribute to the North’s founder on Friday as the country celebrated the birthday of his late grandfather amid growing speculation about the North’s missile launch.

Since 1997, the North has celebrated the April 15 anniversary with lavish festivals to show its respect to the leader who died in 1994.

The anniversary is surrounded by speculation that North Korea has deployed one or two Musudan mid-range ballistic missiles near the eastern port city for a possible launch to mark Kim’s birthday.

South Korea’s defense ministry said Thursday that the military is closely monitoring the possibility of North Korea’s fifth nuclear test or launches of ballistic missiles like the Musudan.

The North has not yet tested the intermediate-range missile, but it is believed to be capable of flying as far as Guam with a range of up to 4,000 kilometers.

The U.N. Security Council slapped its toughest sanctions yet on the North in March over its nuclear test and long-range rocket launch earlier this year. The North is banned from launching ballistic missiles under a series of relevant U.N. resolutions.

North Korea is also ramping up efforts to prepare for the ruling party’s first congress in over three decades in early May.

The party congress will likely serve as a key event that will reveal the North Korean leader’s policy direction in his fifth year in power. The current leader inherited power following the sudden death of his father Kim Jong-il in late 2011. (Yonhap)

 

Source : Thye Korea Herald

North Korea promotes top military official to vice marshal

Flag of North Korea.svg

North Korea has promoted Gen. Ri Myong-su, chief of the military’s general staff, to vice marshal, the North’s media said Friday, a move designed to help its leader tighten his grip on power.

The 82-year-old Ri, chief of the General Staff of the Korean People’s Army, was bestowed with the title on Thursday, a joint decision made by the North’s key military commissions, the Korean Central News Agency said.

Early this year, Gen. Ri was promoted to the chief of the KPA’s general staff to replace his predecessor Ri Yong-gil, who is believed to have been executed on corruption charges.

North Korea’s military has special general officer ranks — marshal and vice marshal. Its general officer ranks have four titles — general, colonel general, lieutenant general and major general.

The KCNA also said that two KPA commanding officers — Kim Yong-chun, 80, and Hyon Chol-hae, 82 — were given the title of marshal.

The report said that they have made great contributions to thoroughly establish the party’s monolithic command system in the KPA and strengthen the military by remaining faithful to the leadership.

North Korea’s military has three special general officer ranks — grand marshal, marshal and vice marshal. Its general officer ranks have four titles — general, colonel general, lieutenant general and major general.

Vice marshal Ri is viewed as spearheading efforts to boost the military’s monolithic command scheme, earning trust from North Korean leader Kim Jong-un, according to Yang Moo-jin, a professor at the University of North Korean Studies.

“The promotion appears to be aimed at succeeding the spirit of revolutionary fights and beefing up the current leader’s grip on power,” said Yang Moo-jin, a professor at the University of North Korean Studies.

The lineup came on the occasion of North Korea’s celebration of the 104th birthday of North Korea’s late founding father Kim Il-sung.

Earlier in the day, North Korea attempted to launch a mid-range ballistic missile from its east coast, but the launch seems to have ended in failure, the Joint Chiefs of Staff said. (Yonhap)

 

Source : Yonhap News Agency

Kim Jong-un selected as military representative for party meeting

N.K. leader selected as military representative for party meeting

Participants at the North Korean army’s representative meeting applaud as they select North Korean leader Kim Jong-un as their representative for the 7th Workers’ Party Convention set for May. The party’s daily Rodong Sinmun, which released this photo on April 14, 2016, reported the army meeting took place in Pyongyang on April 12-13. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)

 

Source : Yonhap News Agency

North K. holds national meeting on key anniversary

N.K. holds national meeting on key anniversary

A national meeting is held in Pyongyang on April 14, 2016, a day before North Korea celebrates the 104th birthday anniversary of the country’s late founder and former leader Kim Il-sung. The day, called the Day of the Sun in the North, is one of the most elaborately commemorated anniversaries in the country. The North’s Korean Central News Agency reported state, party and military officials attended the meeting, as well as foreign diplomats and heads of international organizations. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (KCNA-Yonhap) (END)

Source : Yonhap News Agency

North Korea missile launch fails on key anniversary

N.K. missile launch fails on key anniversary

This photo carried by North Korea’s ruling party paper Rodong Sinmun on April 15, 2016, shows the country’s top leader Kim Jong-un, flanked by members of the military, bowing as he pays homage at the Kumsusan Palace of the Sun in Pyongyang where the country’s founder, Kim Il-sung, lies in state. The visit commemorates the late founder’s 104th birth anniversary that falls on April 15, a highly celebrated event in the country. South Korea’s military said the North attempted to launch a ballistic missile in the early morning of the anniversary but is presumed to have failed. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)

 

Source : Yonhap News Agency