#AdeusPimentel – Base do governo foge do debate sobre o indiciamento do governador de MG
Notícia Publicada em 13/04/2016 18:49
De acordo com o líder, não haverá punição para os que não acompanharem a decisão
BRASÍLIA – A bancada do PTB na Câmara dedicidiu hoje (13) que encaminhará domingo (17) o voto favorável à admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Integrante da base aliada do governo e com o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústaria e Comércio Exterior, o partido tem 19 deputados em exercício, sendo que 15 já se manifestaram favoráveis ao afastamento da presidente da República.
Segundo o lider em exercício da legenda, deputado Wilson Filho (PB), a decisão foi tomada porque a bancada entende que o país não conseguirá sair da crise se o atual governo for mantido. De acordo com o líder, não haverá punição para os que não acompanharem a decisão.
Wilson Filho informou ainda que a direção nacional do partido vai se reunir amanhã (14) para tratar do fechamento de questão, mas ele descartou inicialmente a saída de Armando Monteiro do ministério. “O senador Armando Monteiro é um político experiente e manifestará sua posção quando o processso chegar ao Senado.”
(Ivan Richard)
O FINANCISTA
Notícia Publicada em 13/04/2016 23:01
Não é por acaso, mesmo, que Eduardo Cunha começará pelos Estados do Sul no domingo (17)
Adeus Dilma
SÃO PAULO – Para quem ainda acha que a ordem de chamada dos deputados na votação do impeachment, marcada para domingo (17), é uma mera picuinha, aí vão números que mostram como ela pode exercer uma grande pressão psicológica sobre os indecisos. Ao iniciar pelos Estados do Sul, o placar parcial deverá largar com mais de 70% dos votos a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff, ante cerca de 20% contrários. Mesmo que todos os sulistas indecisos ou que não se manifestaram ainda apoiem Dilma, a diferença não será significativa.
Com base no mapa de votações elaborado pela revista Veja, até a noite desta quarta-feira (14), 56 parlamentares sulistas seriam favoráveis ao impeachment; 17, contrários; e outros 4 não se pronunciaram ou estão indecisos. Considerando-se que pedido precisa do apoio de dois terços do plenário (ou 67% do total), o placar parcial garantido por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná é a estratégia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para convencer os indecisos a desembarcarem do governo Dilma.
Ciente de que largar bem será fundamental, aliados de Dilma já contestaram a decisão de Cunha nesta quarta-feira (13). O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) apelou ao STF (Supremo Tribunal Federal) para mudar a ordem de votação. Baseado no regimento interno da Câmara, o parlamentar quer haja alternância de Estados do Sul e do Norte na chamada, com o objetivo de equilibrar a disputa psicológica pelos indecisos.
Segundo a ordem acertada entre Cunha e os líderes dos partidos, a segunda região a se manifestar será o Centro-Oeste, onde a adesão ao impeachment também é forte. Segundo o mapa da Veja, 32 deputados apoiam a medida, 6 se opõem e 3 estão indecisos ou não se pronunciaram. Assim, somados os votos do Centro-Oeste e do Sul, esta etapa da votação terminaria com um placar parcial ainda mais elástico, com cerca de 75% de deputados pró-impeachment e, no limite, 25% contrários.
Todo esse enredo foi arquitetado por Cunha para cooptar, sobretudo, os indecisos das regiões seguintes. Por ordem, a votação prosseguirá com o Sudeste, que soma, segundo a Veja, 18 incógnitas, entre indecisos e aqueles que não se pronunciaram; Nordeste, com 24 deputados nesta situação; e Norte, com 14 deputados indecisos ou que escondem o jogo. Ou seja: 56 parlamentares a quem o presidente da Câmara quer impressionar, a fim de tocar Dilma do Palácio do Planalto. É a esperança de que o efeito-manada dê o ar da graça no plenário.
Confira, a seguir, as principais notícias do processo de impeachment nesta quarta-feira (14):
Os primeiros da fila – O deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA) recorreu ao STF para tentar reverter decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que definiu a sequência de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para o próximo domingo (17). Cunha pretende chamar os Estados do Sul primeiro, seguidos pelos do Centro-Oeste e Sudeste, deixando o Nordeste e Norte por fim. Rocha, por seu turno, quer alternância entre os Estados do Norte e do Sul.
Amigo da onça – A bancada do PTB na Câmara decidiu que encaminhará domingo (17) o voto favorável à admissibilidade do impeachment. Integrante da base aliada do governo e com o comando do Ministério do Desenvolvimento, o partido tem 19 deputados em exercício, sendo que 15 já se manifestaram favoráveis ao afastamento da presidente.
Tá garantido 1 – O ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, disse que o Palácio do Planalto está convencido de que possui os votos necessários para barrar o impeachment no próximo domingo e garantiu que haverá governabilidade no restante do mandato de Dilma.
Tá garantido 2 – Dilma afirmou que o governo continua trabalhando e prometeu chamar todos os setores do país para um pacto nacional, quando o impeachment for derrotado.
Agora, Inês é morta – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a proposta de pacto nacional feita por Dilma, caso o impeachment seja derrotado no próximo domingo. Cunha disse a jornalistas que já houve oportunidades para isso e que elas foram… desperdiçadas.
Autocrítica – Questionada sobre a possibilidade de participar de um pacto caso saísse derrotada na votação do plenário, Dilma foi categórica ao responder: “se eu perder, sou carta fora do baralho.Mas não estou falando só da Câmara, estou falando lá no fim, mais ou menos lá para maio”.
Apocalipse zumbi – Qualquer que seja o resultado da votação do pedido de impeachment, no plenário da Câmara, só há uma certeza entre os cientistas políticos: o governo Dilma já acabou. A questão apenas é saber se ela deixará o Palácio do Planalto ainda neste ano, ou se viverá como uma presidente decorativa até 2018. “O futuro de Dilma é extremamente tenebroso, mesmo se vencer a briga”, afirma Paulo Silvino, professor da Fespsp.
De camarote – Ao custo de perder parte do rali do impeachment, que fez a Bolsa disparar 23% só em 2016, a maior parte dos investidores globais está aguardando o desfecho da crise política para entrar no país, avalia Will Landers, gestor de fundos para a América Latina da BlackRock, a maior gestora de recursos do mundo.
Tem troco – Um levantamento da Paraná Pesquisas aponta que quase dois terços dos eleitores não votariam em prefeituráveis de partidos que se posicionarem contra o impeachment. No total, 63,2% dos consultados não apoiariam um candidato à prefeitura que pertencesse a um partido que apoiou a permanência da presidente Dilma.
Save the date – Guarde esta data: 12 de maio. Este é, por enquanto, o dia mais provável em que Dilma pode ser afastada por até 180 dias para que o Senado julgue seu pedido de impeachment. Como muitos analistas e parte do próprio governo avalia que, se o caso chegar aos senadores, é muito improvável que a presidente escape, Dilma pode estar, literalmente, com os dias contados.
O FINANCISTA
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Diplomats and heads of international organizations in North Korea are seen getting a tour of Mangyongdae, the birthplace of the country’s founder and former leader Kim Il-sung, on April 6, 2016, in this photo released by the North’s Korean Central News Agency. The visit was arranged ahead of Kim’s birthday on April 15. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap News Agency
North Korean artists perform at the Merkin Concert Hall in New York to mark the birthday of North Korea’s late founder and former leader Kim Il-sung, known as the “Day of Sun,” in this photo released by the country’s state media, the Korean Central News Agency, on April 7, 2016. North Korean artists residing in the U.S., as well as U.S. performers, took part in the concert to celebrate Kim’s birth that falls on April 15, the report said. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap News Agency
This captured photo from a children’s program aired on April 3, 2016, by North Korea’s Korean Central TV depicts the clash with the U.S. ship General Sherman back in 1866. The U.S. vessel had arrived at the estuary of the Daedong River in what is now North Korea to trade but clashed with local citizens and was sunk in a counterattack. North Korea watchers say the country’s leaders are raising public hostilities against the U.S. as Washington tightens sanctions against Pyongyang for its nuclear provocations. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap News Agency
North Korean students and youth organizations attend a ceremony in Pyongyang on April 7, 2016, to mark the fourth anniversary of leader Kim Jong-un’s ascension to power in this photo released by the North’s Korean Central News Agency. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap News Agency
These photos carried by North Korea’s ruling party paper Rodong Sinmun on April 8, 2016, show the country’s top leader Kim Jong-un visiting a machine plant. He called for the workers’ mental power to become victors in the 70-day campaign of loyalty ahead of the 7th Congress of the Workers’ Party of Korea. North Korea is expected to hold the congress next month, the first in 36 years. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap News Agency
Participants compete in the Mangyongdae Prize International Marathon in Pyongyang to mark the birthday of North Korea’s late founder and former leader Kim Il-sung in this photo provided by the country’s Korean Central News Agency on April 10, 2016. While local runners won the professional men and women divisions, an Australian man and an Estonian woman took the amateur divisions, the report said. (For Use Only in the Republic of Korea. No Redistribution) (Yonhap) (END)
Source : Yonhap Nerws Agency