First Gulfstream G600 flight test aircraft takes shape

The first Gulfstream G600 flight test aircraft takes shape. (Gulfstream)

Construction of the first Gulfstream G600 flight test aircraft has reached a significant milestone with the joining of the wing to the fuselage.

Gulfstream released a photo on Tuesday (US time) showing the wing joining the fuselage on the first G600 that will be used for the type’s flight test program.

The company has already completed the G600 “iron bird”, which does not fly but is used to test flight control and mechanical systems such as the landing gear, brakes and hydraulics. Testing with the G600 “iron bird” began in February.

The Gulfstream G500 and G600, both wide-cabin aircraft that can seat up to 19 people and cruise at speeds of Mach 0.9, were launched in October 2014.

The G500 flight test program began in May 2015 and the four aircraft currently in the flight test program have accumulated more than 800 hours of flying time. A fifth test aircraft was being fitted out with a full cabin interior.

The type was forecast to receive type certification in 2017 and first deliveries due to commence in 2018. The G500 can fly 5,000nm/9,260km at Mach 0.85 or 3,800nm/7,038km at Mach 0.90.

Gulfstream said the G500 has received the first Type Inspection Authorisation (TIA) from US Federal Aviation Administration, for inlet compatibility.

“Achieving these milestones speaks to the maturity of both programs and demonstrates our commitment to ensuring these aircraft deliver the performance, safety and reliability we promised,” Gulfstream president Mark Burns said in a statement.

“The wing-to-fuselage join is a significant step in manufacturing the first G600 and reflects our continued steady progress toward first flight.

“The official launch of certification testing on the G500 highlights the efforts being made to achieve certification in 2017.”

The G600, projected to enter service in 2019, is capable of traveling 6,200nm/11,482km at Mach 0.85 or 4,800nm/8,890km at Mach 0.90. Although flight testing was forecast to start in 2017, Gulfstream executives indicated at the ABACE Show in Shanghai it could be brought forward to the end of 2016, according to media reports.

 

Australian Aviation

Fiji Airways hands down record profit and looks towards tourism recovery after Tropical Cyclone Winston

Fiji Airways took delivery of its first Airbus A330-200 in 2013. (Airbus)

New Fiji Airways chief executive Andre Viljoen says 2016 will be a year of challenges and opportunities as the airline grows its international network and deals with the fallout from Tropical Cyclone Winston after handing down a record profit result.

The airline group, which covers Fiji Airways, Fiji Link and other subsidiaries, reported profit before tax of $FJ70.2 million for the 12 months to December 31 2015, up 15.5 per cent from $FJ60.8 million in the prior corresponding period.

It was the highest full year result in the company’s history.

Revenue rose 6.3 per cent to $FJ815.3 million, Fiji Airways said in a statement on Tuesday.

Fiji Airways recently commenced flights to Singapore while new services to San Francisco and Vava’u in Tonga were due to begin in the period ahead, which will increase the number of international destinations to 50, including those served via its codeshare partners. In January, the airline picked up its first Airbus A330-300, joining three A330-200s already in the fleet.

Viljoen said the airline was benefitting from lower fuel prices. However, the gains had been offset currency movements against the US dollar.

To that end, the new chief executive stressed the importance of maintaining a focus on costs and working with local authorities to support tourism after the recent devastation due to Tropical Cyclone Winston.

“Our results are also sustainable, provided that market demand recovers from recent national disasters and is not merely driven from lower than anticipated fuel prices,” Viljoen said in a statement.

“There will undoubtedly be challenges, as Tropical Cyclone Winston has an impact on our forward bookings. But a number of initiatives are underway with the Tourism Action Group (TAG) to address these challenges.

“The fuel price relief will not last, so we intend to maintain our cost-management discipline and focus.”

Viljoen was delivering his first set of financial results since he started work as Fiji Airways chief executive in October 2015. He replaced Stefan Pichler, who left to become Airberlin’s chief executive.

While Fiji Airways is majority government owned, Qantas holds 46 per cent of the airline, while Air New Zealand has about two per cent. The governments of Kiribati, Tonga, Samoa and Nauru also each have a small stake in the airline formerly known as Air Pacific.

 

Australian Aviation

Qual é a distância entre Kuala Lumpur e Honolulu?

Boeing 747-4H6 aircraft picture

Distância de Kuala Lumpur para Honolulu

A distancia é 10969 km ou 6816 milhas ou 5923 milhas náuticas
A distância é a distância do ar teórica (distância ortodrômica). Voar entre aeroportos dos dois locais pode ser uma distância diferente, dependendo da localização dos aeroportos e via real escolhida.

Mapa – caminho mais curto entre Kuala Lumpur e Honolulu

Map – Shortest path between Kuala Lumpur and Honolulu

Kuala Lumpur

Honolulu

O mapa é usando uma projeção que faz a terra e oceanos muito mais amplo perto do pólo sul e pólo norte. O título / curso / rolamento durante um voo varia na maioria dos casos. Roteiro com base na imagem da NASA.
A posição de Kuala Lumpur
Latitude: 3 ° 09 ‘Norte
Longitude: 101 ° 42 ‘do leste
posição inicial: 67,9 ° leste-nordeste
título final: 96,8 ° Leste
A posição de Honolulu
Latitude: 21 ° 19 ‘Norte
Longitude: 157 ° 51 ‘Oeste
posição inicial: 276,8 ° Oeste
título final: 247.9 ° Oeste-sudoeste

Fonte : timeanddate.com

Se não perder nas urnas, Lula será um fantasma para sempre, afirma Eduardo Jorge

Notícia Publicada em 12/04/2016 20:05

Ex-presidenciável do PV acredita que possível desembarque coletivo de última hora comprovaria que governo é barco furado

Em entrevista a O Financista, Eduardo Jorge não poupou críticas ao governo e a Lula. Sobrou até para Marina Silva (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas)
Em entrevista a O Financista, Eduardo Jorge não poupou críticas ao governo e a Lula. Sobrou até para Marina Silva (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas)

SÃO PAULO – Há quem aposte que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorresse nas eleições presidenciais novamente, se consagraria nas urnas. A mais recente pesquisa do instituto Datafolha mostra o petista empatado com Marina Silva em todos os cenários apresentados. O ex-presidenciável do PV (Partido Verde) Eduardo Jorge acredita que Lula teria seu fiel eleitorado ao seu lado e que apenas uma derrota nas urnas poderia decretar o fim da vida política do ex-metalúrgico.

“Lula tem seus 15%, 20% garantidos. Eu acho que seria muito bom se ele fosse candidato. Uma eventual derrota seria a verdadeira prova de que o Brasil superou esse falso mito que foi criado nos últimos anos”, disse em entrevista a O Financista.

Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Jorge comentou sobre um eventual desembarque coletivo da base aliada. Nesta terça-feira (12), o PP anunciou o desembarque do governo e pode ser acompanhado por PR e PSD. O rompimento do partido presidido pelo senador Ciro Nogueira (PP) deve enfraquecer ainda mais o PT nos últimos dias de luta para tentar barrar o afastamento da petista. Para o ex-presidenciável do PV, a saída das outras duas legendas é apenas uma questão de tempo.

“É da natureza do PP ser governo. A saída do PP é sinal de que barco do governo está afundando. Se o partido está saindo é porque o governo não tem salvação”, afirmou Jorge. As bancadas do PV na Câmara dos Deputados e no Senado Federal decidiram votar unanimemente a favor do afastamento da petista.

Veja, abaixo, a entrevista na íntegra:

O Financista: O senhor tem uma posição bastante firme nas redes sociais sobre o impeachment de Dilma. Com tantas simulações destoantes, o senhor aposta no afastamento da presidente?

Eduardo Jorge: O segundo mandato de Dilma ainda não começou. Ela não consegue governar desde que terminou a campanha. O Brasil vem sofrendo as consequências econômicas, sociais e ambientais de praticamente um terço de mandato jogado fora.

Havia várias possibilidades de solução para essa crise da democracia do Brasil. No ano passado, nós do PV considerávamos quatro caminhos: a renúncia, o julgamento de irregularidades via TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o impeachment ou a continuidade desse governo totalmente desvalorizado e enfraquecido.

A questão do impeachment é legal, constitucional. Esse coro de golpe é similar ao liderado por [Fernando] Collor [de Mello] em 1992.

O Financista: O PV chegou a apresentar uma alternativa a essas opções no ano passado. Por que essa ideia não foi adiante?

Jorge: Em agosto de 2015, apresentamos uma 5ª via: Dilma se desfiliaria do PT, já que supostamente nada lhe atingia pessoalmente, montaria um governo de emergência como o de Itamar [Franco] para fazer um diálogo com a oposição e conseguir encaminhar algumas medidas econômicas necessárias e não interferiria nas investigações da Polícia Federal, nem no andamento das eleições de 2016 e 2018. Essa seria uma solução conciliatória que faria as coisas melhorarem imediatamente.

Ela nem sequer nos deu resposta. Hoje, em 2016, com a denúncia apresentada pelo jurista Hélio Bicudo, um dos ícones da redemocratização do Brasil, o PV decidiu votar a favor da admissibilidade e da saída dela pelo impeachment. Os nossos sete votos na Câmara serão pelo afastamento dela.

O Financista: Como o senhor enxerga aqueles que estão indecisos até agora? Já não houve tempo suficiente para pensarem sobre o assunto?

Jorge: Isso é natural. Eles têm direito de ponderar. Muitos indicam indecisão, mas já definiram seu voto, só não querem revelar. A tendência é que a oposição atinja os votos necessários para que o processo seja encaminhado para o Senado.

O Financista: É possível que esses que ainda não anunciaram sua decisão estejam apenas aguardando uma oferta do governo?

Jorge: O governo está leiloando cargos públicos visando sobreviver politicamente. A única finalidade do leilão de cargos é permanecer no poder. Não tem nenhuma finalidade técnica, nenhuma finalidade de defender políticas públicas. Isso é apenas mais uma coisa que o governo atual imita os piores governos que o Brasil já teve.

O Financista: O PP está desembarcando do governo. PSD e PR podem ir pelo mesmo caminho. Como o senhor encara esse possível desembarque coletivo?

Jorge: É da natureza do PP ser governo. A saída do PP é sinal de que o barco do governo está afundando. Se o partido está saindo é porque o governo não tem salvação. Esse abandono do PP é um péssimo sinal para o governo sobre os próximos dias. A maioria dos parlamentares do PSD e do PR já declarou voto a favor do impeachment. Essa saída é inócua.

O Financista: Como o senhor avalia um eventual afastamento do vice-presidente Michel Temer?

Jorge: Se for apresentado um processo que tenha argumentos convincentes, deve ser aprovado também. Ele também está sujeito a investigações constitucionais. Isso já é para depois do processo de Dilma. Vamos dar um passo de cada vez.

O Financista: Diante do atual cenário, o que seria melhor: impeachment ou uma cassação via TSE?

Jorge: Não tem melhor, nem pior. O que importa é que o que está nas mãos agora é o impeachment. O julgamento via TSE é bem mais demorado, pode não acabar esse ano. Se a chapa de Dilma e Temer for cassada, esperamos que novas eleições sejam convocadas o mais rápido possível.

O Financista: Se isso acontecer, o senhor virá como candidato novamente?

Jorge: Isso aí é o PV que vai decidir na hora certa. Não sou candidato profissional.

O Financista: A mais recente pesquisa Datafolha mostra Marina Silva e Lula empatados na liderança da disputa presidencial. O que impede que Marina deslanche e o que ainda sustenta favoritismo do ex-presidente?

Jorge: Ninguém pode prever nada. Começa o jogo do zero. As pesquisas são muito voláteis. Marina tem que mudar muito e se tornar consistente para poder sonhar com a vitória.

O Financista: E o Lula? Ainda tem fôlego?

Jorge: Lula tem seus 15%, 20% garantidos. Eu acho que seria muito bom se ele fosse candidato porque o mito só pode ser vencido numa eleição. Uma eventual derrota seria a verdadeira prova de que o Brasil superou esse falso mito que foi criado nos últimos anos. Se não perder nas urnas, Lula será um fantasma para sempre. Torço muito que ele participe da próxima eleição para que o brasileiro decida se quer ou não quer ele no governo.

(Colaborou Vinícius Andrade)

 

O FINANCISTA

Armínio diz que não pensa em ir para o governo “neste momento”

Notícia Publicada em 12/04/2016 14:30

Fraga têm sido cogitado para chefiar a equipe econômica em um eventual governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer

Fraga, que foi presidente do BC no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, teria sido o ministro da Fazenda caso o candidato tucano Aécio Neves tivesse ganho as eleições presidenciais em 2014 (Carol Carquejeiro/IFHC)
Fraga, que foi presidente do BC no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, teria sido o ministro da Fazenda caso o candidato tucano Aécio Neves tivesse ganho as eleições presidenciais em 2014 (Carol Carquejeiro/IFHC)

SÃO PAULO – O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse nesta terça-feira não pensar “neste momento” em trabalhar em um possível futuro governo que assuma o país em caso de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Fraga, que deu a declaração durante palestra em evento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), tem sido cogitado, de acordo com veículos de imprensa, para chefiar a equipe econômica em um eventual governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer, em caso de impeachment de Dilma.

Fraga, que foi presidente do BC no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, teria sido o ministro da Fazenda caso o candidato tucano Aécio Neves tivesse ganho as eleições presidenciais em 2014.

(Reportagem de Aluísio Alves)

 

O FINANCISTA

Ibovespa avança 3,7% para 52 mil pontos com expectativa de impeachment e exterior favorável

Notícia Publicada em 12/04/2016 17:06

Índice sobe 3,7% com apostas crescentes no impeachment da presidente Dilma Rousseff

O Ibovespa subiu 3,66%, a 52.001 pontos (O Financista / Renzo Fedri)
O Ibovespa subiu 3,66%, a 52.001 pontos (O Financista / Renzo Fedri)

SÃO PAULO – O principal índice da Bovespa fechou em forte alta nesta terça-feira, aos 52 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2015, em meio a apostas crescentes no impeachment da presidente Dilma Rousseff e um cenário externo amplamente favorável.

O Ibovespa subiu 3,66%, a 52.001 pontos. Na máxima, chegou 52.327 pontos. O volume financeiro do pregão foi forte, totalizando R$ 8,8 bilhões.

A sinalização por alguns partidos menores da base aliada da presidente Dilma de que podem desembarcar do governo endossou as já crescentes expectativas de impeachment da presidente Dilma, um dia após comissão especial sobre o tema na Câmara dos Deputados aprovar parecer favorável à abertura de processo de impedimento.

Investidores estão contando os potenciais votos dos deputados na sessão marcada para domingo, que irá definir a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma.

“É inegável o otimismo com o impeachment”, disse um operador de uma corretora em São Paulo, que pediu para não ter o nome citado

O ambiente externo como um todo também ajudou a bolsa brasileira, em mais um dia de alta nas commodities, que também contagiou Wall Street, onde o S&P 500 subiu 0,97%conforme os preços do petróleo renovaram máximas de 2016.

Destaques

Vale fechou com as preferenciais em alta de 10,94%, a R$ 14,20, maior cotação de fechamento desde novembro de 2015, conforme os preços do minério de ferro à vista na China voltaram a subir com força, impulsionados por novo avanço de nas cotações do aço. A mineradora está preparando em conjunto com a empresa de private equity Apollo uma oferta pelos negócios em nióbio e fosfatos da Anglo American no Brasil, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto nesta terça-feira.

CSN saltou 20,62%, maior alta diária desde outubro de 2008, para R$ 10,82, máxima de fechamento desde agosto 2014, em sessão positiva no setor siderúrgico como um todo, também reagindo ao movimento de preços do aço na China. Os papéis também têm beta elevado, logo, costumam oscilar com mais intensidade em relação ao movimento do Ibovespa

Petrobras encerrou com as preferenciais em alta de 7,63%, na maior cotação desde o final de agosto de 2015, enquanto as ações ordinárias tiveram valorização de 8,93%, para o maior nível desde meados de agosto de 2015, na esteira de expectativas relacionadas ao cenário político e do ampliação do avanço dos preços do petróleo.

Itaú Unibanco e Bradesco subiram 4,52% e 4,11% cada, ambas em patamares máximos desde maio de 2015, reforçando a trajetória positiva do pregão dado o peso relevante que ambos têm no Ibovespa. Banco do Brasil valorizou-se 2,6%.

Sabesp subiu 4,17%, tendo no radar anúncio de que irá reajustar em 8,4478% as tarifas a partir de 12 de maio.

Grupo Pão de Açúcar terminou com acréscimo de 0,5% após sessão volátil em meio à repercussão das vendas do primeiro trimestre do grupo varejista.

(Por Paula Arend Laier)

(Atualizada às 18h13)

VA

 

O FINANCISTA

Dilma ataca Cunha e Temer em discurso no Planalto

Notícia Publicada em 12/04/2016 13:54

No discurso, Dilma se defendeu das acusações do impeachment, apontando como golpe a tentativa da oposição de tira-la do poder

"Caluniam-me enquanto leiloam posições no gabinete do golpe. Ontem ficou claro que existem dois chefes do golpe", disse Dilma (Roberto Stuckert Filho PR)
“Caluniam-me enquanto leiloam posições no gabinete do golpe. Ontem ficou claro que existem dois chefes do golpe”, disse Dilma (Roberto Stuckert Filho PR)

SÃO PAULO –  Um dia depois de assistir à Comissão Especial do impeachment aprovar o parecer que pede a continuidade de seu processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff fez um duro discurso contra seu vice, Michel Temer, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ambos do PMDB.

“Vivemos tempos estranhos, de golpe, farsa e traição”, afirmou a presidente.

“O golpe não é só contra mim. É sobretudo contra o projeto que eu represento. Essa é a característica mais evidente desse golpe”, disse Dilma em sua defesa.

A presidente atacou Cunha e Temer: “Caluniam-me enquanto leiloam posições no gabinete do golpe, no governo dos sem-votos. Ontem ficou claro que existem dois chefes do golpe”, disse.

“Vazando para eles mesmos, tentaram disfarçar o que era um anúncio de posse antecipada, subestimando a inteligência de brasileiros. Até nisso são golpistas, sem respeito pela democracia, porque eu estou no pleno exercício de minha função de presidente da República”, apontou Dilma se referindo ao áudio liberado por Temer de um possível discurso de posse.

“Os golpistas tem chefe e vice-chefe assumidos. Um deles é a mão não tão invisível que conduz com desvio de poder e abusos o processo. O outro esfrega as mãos e disfarça a farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse. Cai a máscara dos conspiradores”, disse Dilma acusando Cunha e Temer de golpistas.

Picciani questiona no STF substituição de deputados ausentes em comissão do impeachment

Notícia Publicada em 12/04/2016 20:28

Picciani argumenta que decisão do presidente da comissão especial fere princípio de proporcionalidade

Leonardo Picciani disse que pedido não segue mesmo procedimento adotado pela comissão especial que analisou pedido de impeachment contra Collor em 1992 (Flickr)
Leonardo Picciani disse que pedido não segue mesmo procedimento adotado pela comissão especial que analisou pedido de impeachment contra Collor em 1992 (Flickr)

SÃO PAULO – O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão do presidente da comissão especial do impeachment, Rogério Rosso (PSD-DF), de substituir membros titulares do colegiado por suplentes do mesmo bloco partidário na sessão que aprovou parecer favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff.

No processo, distribuído nesta terça-feira para a ministra Rosa Weber, o advogado de Picciani argumenta que Rosso deveria ter determinado que membros do mesmo partido, não do mesmo bloco partidário, substituíssem os titulares que não compareceram à sessão que aprovou o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Picciani argumenta no pedido que a decisão do presidente da comissão especial fere o princípio de proporcionalidade e que, ao contrário do que argumentou Rosso, não segue o mesmo procedimento adotado pela comissão especial que analisou o pedido de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

“Requer o impetrante… o deferimento de medida liminar… para que seja determinado à presidência da comissão especial… que, no processo de votação do parecer, a ausência de membro titular será suprida por suplente integrante do mesmo partido político”, afirma a peça.

O relatório de Jovair foi aprovado na comissão especial por 38 votos a 27. O pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma será votado no domingo no plenário da Câmara. São necessários 342 votos de deputados para autorizar o Senado a instaurar o procedimento de impedimento da petista.

(Por Eduardo Simões)

VA

O FINANCISTA

Diário do Impeachment: apelar ao STF até domingo é a última cartada de Dilma

Notícia Publicada em 12/04/2016 20:38

Se presidente concluir que perderá a briga na Câmara, pode recorrer à Justiça antes mesmo da votação marcada para o dia 17

Crise suprema: se Dilma apelar ao STF para se manter no cargo, causará um tremendo choque entre os 3 Poderes (Reuters/Ricardo Moraes)
Crise suprema: se Dilma apelar ao STF para se manter no cargo, causará um tremendo choque entre os 3 Poderes (Reuters/Ricardo Moraes)

SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff pode recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para barrar seu impeachment antes mesmo de o plenário da Câmara se pronunciar. A votação está prevista para começar às 14h deste domingo (17), mas observadores não descartam que Dilma apele para a Justiça nos próximos dias, se pressentir que perderá a briga. O problema é que isso não representaria apenas a tão temida judicialização do impeachment. Além de colocar o Supremo numa tremenda saia-justa, a presidente simplesmente poderia não gostar da resposta.

Grosso modo, há duas formas de Dilma apelar ao STF para se salvar. A menos polêmica (se é que se pode dizer assim) é contestar procedimentos adotados pela Câmara para conduzir a votação. Um dos pontos mais estratégicos é a ordem de votação. Em 1992, o então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, optou pela ordem alfabética para a chamada nominal dos deputados. Agora, seu sucessor, Eduardo Cunha, quer adotar a ordem por Estados, começando pelos do Sul, onde o apoio ao impeachment é forte.

O objetivo seria convencer os indecisos de que o impedimento de Dilma passará por uma diferença razoável e, portanto, não compensa ficar ao seu lado. O governo pode, por exemplo, alegar no STF que a ordem escolhida por Cunha induz o voto dos parlamentares e, portanto, não é válida. Isso paralisaria o processo até que a corte se pronunciasse.

Outro modo de Dilma recorrer à Justiça é contestar o próprio mérito da acusação de que cometeu crime de responsabilidade. Seria o caminho mais radical e, portanto, com maior potencial de aprofundar a crise institucional vivida pelo país. Isto porque o STF seria instado a se posicionar contra ou a favor do Poder Legislativo.

Qualquer que seja a estratégia escolhida pela presidente representaria uma grave interferência de um poder sobre outro. Ou seja: criaria um baita mal estar em Brasília. Há, ainda, a possibilidade nada desprezível de o tiro sair pela culatra: ao ser envolvido nessa trama rococó, o STF pode simplesmente dizer que Dilma não tem razão. Seria a desmoralização final do governo. E aí? A presidente vai encarar?

Veja, a seguir, o que foi destaque no processo de impeachment nesta terça-feira (12):

Bateu… – A presidente Dilma Rousseff aproveitou um evento no Palácio do Planalto para atacar duramente seu vice, Michel Temer, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a quem acusou de “chefes do golpe”, mesmo sem citá-los nominalmente. “Vivemos tempos estranhos, de golpe, farsa e traição”, afirmou a presidente.

… Levou – O presidente interino do PMDB, senador Romero Jucá (RR), rebateu os ataques feitos por Dilma a Temer e afirmou lamentar que a presidente “esteja perdendo a serenidade” e “tentando culpar outras pessoas pelos desacertos do seu próprio governo”.

Tropa de choque – O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, disse que os ministros do PMDB que têm mandato de deputado vão se licenciar dos cargos e retornar à Câmara para votar, no plenário, contra a abertura do processo de impeachment. A votação está prevista para ocorrer no próximo domingo (17).

Puxando a fila 1 – A bancada do PP na Câmara decidiu apoiar o impeachment. O líder do partido na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PB), disse que encaminhará favoravelmente à abertura de processo no plenário.

Puxando a fila 2 – Ao desembarcar do governo Dilma, o PP pode ter aberto a porteira para o PSD e o PR. A avaliação é do deputado Pauderney Avelino, líder do DEM na Câmara. Em entrevista a O Financista, o parlamentar afirmou que a oposição já conta com os 342 votos necessários para a aprovar o impeachment.

Puxando a fila 3 – Deputados do PSD devem se reunir na quarta-feira para liberar em definitivo sua bancada para a votação do impeachment, após mal-estar causado pelo posicionamento contrário ao processo durante a votação na comissão especial que tratava do tema.

Assombração – Mesmo ferido pela Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, principal líder do PT e padrinho político de Dilma, continua sendo um fantasma no calcanhar da oposição. O ex-presidenciável do PV (Partido Verde) Eduardo Jorge acredita que Lula teria seu fiel eleitorado ao seu lado e que apenas uma derrota nas urnas poderia decretar o fim da vida política do ex-metalúrgico.

Contagem regressiva 1 – Os líderes dos partidos na Câmara marcaram para as 14h do próximo domingo (17), o início da votação do impeachment.

Contagem regressiva 2 – Pelas contas do presidente da Casa, Eduardo Cunha, o resultado deve ser conhecido por volta das 21h.

Espera – O governo está trabalhando para atrasar a votação do impeachment esperada para domingo (17). A informação é do colunista Lauro Jardim do jornal O Globo. No outro lado, a oposição luta para manter a decisão nesta data.

O FINANCISTA

Temer se diz preparado para governar no caso de impeachment de Dilma

Notícia Publicada em 12/04/2016 22:01

Vice-presidente afirma que diálogo com todos os partidos vai tirar o país da crise

Só olhando: Temer diz que, se impeachment não passar, terá relação institucional com Dilma (Blog do Planalto/Flickr)
Só olhando: Temer diz que, se impeachment não passar, terá relação institucional com Dilma
(Blog do Planalto/Flickr)

SÃO PAULO – O vice-presidente Michel Temer disse nesta terça-feira que está preparado para assumir a Presidência da República no caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff ser aprovado.

“Se o destino me levar para essa função, e mais uma vez eu digo que eu devo aguardar os acontecimentos, é claro que estarei preparado porque o que pauta a minha atividade é exatamente o diálogo”, disse Temer em entrevista à GloboNews.

“Eu sei que, por força do diálogo, e portanto coletivamente, portanto com todos os partidos, com os vários setores da sociedade, nós tiraremos o país da crise”, disse o vice-presidente na entrevista.

Temer, que foi alvo de um duro discurso de Dilma nesta terça no qual ela o chamou indiretamente de golpista e conspirador, disse que caso o impedimento da petista não seja aprovado ele terá uma “relação institucional” com a presidente, como disse ter desde que chegou ao cargo em 2011.

“Ao longo que eu fui vice-presidente, estou completando cinco anos e pouco, eu nunca tive um chamamento efetivo para participar das questões do governo. De modo que, se nada acontecer, tudo continuará como dantes”, disse o vice, que no início do segundo mandato de Dilma chegou a chefiar a articulação política do governo.

Apesar de um áudio divulgado na véspera, segundo Temer por acidente, no qual ele fala como se o impeachment já tivesse sido aprovado e da entrevista que deu à GloboNews, o vice disse ter adotado uma atitude de “discrição absoluta” diante da possibilidade de impedimento de Dilma, embora seja chamado de “golpista” por partidários da presidente.

Presidente licenciado do PMDB, Temer disse esperar que o clima de “guerra” contra ele terá fim independente da decisão sobre o impedimento de Dilma.

“Essas coisas são passageiras, logo as pessoas terão compreensão do que é importante para o país”, avaliou.

(Por Eduardo Simões)

 

O FINANCISTA