Arquivo diário: abril 12, 2016
TV Globo e TV Record vão transmitir ao votação do #Impeachmentdedilmarousseff
TV Globo e TV Record vão transmitir ao vivo a votação do impeachment de Dilma Rousseff. A Globo não escolheu quais jornalistas vão comandar a transmissão . A TV Record vai mandar Adriana Araújo e Celso Freitas para São Paulo comandar a transmissão da votação do impeachment .
VEJA.COM
Airbus ACJneo Family wins first Asian customer

New aircraft brings more range, comfort and efficiency
An Asian customer has become the first in the region to place a firm order for an Airbus ACJ319neo , delivery of which is planned for the second quarter of 2019.
The client, which is upgrading from a large, traditional, business jet, is also the first new customer for the ACJneo Family. Engines and cabin outfitter have yet to be announced.
Airbus has now won firm orders for six ACJneo Family aircraft since its launch less than a year ago, highlighting its strong appeal in the marketplace, where it offers the best cabin combined with similar range when compared with traditional large business-jets.
“The farther you fly, the more important comfort becomes, and the increased range of the ACJneo Family means that customers can now enjoy unequalled comfort and space to even more of the world,” comments Airbus Chief Operating Officer, Customers John Leahy. “Business jets are about making corporate and government executives more productive, and Airbus corporate jets now enable even more of that,” he adds.
Airbus’ ACJneo Family combines new fuel-saving engines, wingtip-mounted Sharklets and other improvements to give customers better fuel efficiency, greater range and a more modern product in which to invest – as well as the widest and tallest business-jet cabin in the sky.
Airbus’ ACJneo Family has three times the cabin volume of traditional bizjets, delivering a much better travel experience, while being similar in external size and having similar operating costs.
The Airbus ACJ320neo can fly 25 passengers over 6,000 nm/11,100 km or 13 hours, while the ACJ319neo can transport 8 passengers over 6,750 nm/12,500 km or 15 hours.
Airbus’ ACJneo Family is the only new, top-of-the-line, corporate jet offering the increased protection of fly-by-wire controls, Category 3B automatic landing, and runway overrun prevention and onboard airport navigation systems (ROPS and OANS).
More than 170 Airbus corporate jets are flying on every continent, including Antarctica, demonstrating outstanding reliability that is backed by unmatched worldwide support.
Airbus Website
Boeing Business Jets Grows Presence in China
Three BBJ MAX airplanes on order from customers in Greater China
SHANGHAI, April 11, 2016 – Boeing Business Jets’ (BBJ) success in the Chinese market continues this year with 21 in-service airplanes and three BBJ MAXs currently on order. With unmatched product reliability and customer service, BBJ is the preferred ultra-large business jet in China.
“BBJ is doing really well in Greater China and we are growing every year,” said Boeing Business Jets President David Longridge. “The BBJ fleet continues to expand and the response to our product lineup has been really positive. We are thrilled to have sold three BBJ MAXs into greater China and we think that is just a start.”
Boeing Business Jets will deliver a BBJ 2 into the Chinese market this year, followed by another BBJ 2 in 2017.
Boeing Business Jets offers individualized support to its customers throughout the entire life cycle of the airplane, starting with the sale of the airplane, during the interior completion process and when the airplane is operating in-service. Boeing Business Jets has a dedicated BBJ field service representative in China to help customers in the region with their individualized needs.
“We are very focused on providing unmatched customer support,” said Longridge. “Every customer is unique and every BBJ is customized to the owner’s specific requirements. We work closely with our customers in China to figure out how best to support them, whether that be delivering a green airplane, managing the interior completion process or delivering a completed turnkey product.”
Boeing Business Jets is celebrating its 20th anniversary. Since 1996, 238 BBJ airplanes have been sold, including the BBJ, BBJ 777, BBJ 787 and BBJ 747.
Contact:
Elizabeth Bieri
Boeing Business Jets Communications
+1 206-465-2438
Source : Boeing Website
Polícia Federal indicia Fernando Pimentel por corrupção
Governador de Minas Gerais é investigado na Operação Acrônimo e em inquérito por falsidade ideológica eleitoral

A Polícia Federal indiciou criminalmente o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência. O enquadramento penal de Pimentel ocorreu no inquérito da Operação Acrônimo e em outro inquérito – desmembramento da Acrônimo – por crime de falsidade ideológica eleitoral. Segundo a PF, o governador teria favorecido uma grande revendedora de veículos.
Pimentel havia sido intimado para depor na sexta-feira passada, mas não compareceu. O governador é alvo da Acrônimo por suposto recebimento de vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Pasta que ele comandou de 2011 a 2014.
O indiciamento do governador foi autorizado pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em fevereiro. O ministro argumentou que, se os policiais responsáveis pelo caso cumpriram as etapas necessárias à investigação, não havia motivo para impedir o indiciamento.
No inquérito policial, indiciar corresponde a imputar a algum suspeito a autoria de determinado ilícito penal. Não significa, contudo, que o Ministério Público Federal (MPF) concordará com os argumentos e denunciará o envolvido. No início do ano, a PF pediu ao STJ o indiciamento de Pimentel por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas o MPF deu parecer contrário à medida. A PF havia solicitado também autorização para interrogar Pimentel, o que foi permitido por Benjamin.
Na Operação Acrônimo, em outra frente de investigação, a PF apura suposta “venda” de portarias que beneficiavam o setor automotivo durante a gestão do petista e de seu sucessor, Mauro Borges, no Ministério do Desenvolvimento. Ambos negam as acusações. Também há suspeitas de que houve financiamento irregular da campanha do ex-ministro ao governo mineiro, em 2014.
Pimentel manifestou-se sobre o indiciamento em nota enviada pela defesa:
A defesa de Fernando Pimentel esclarece que o Governador de Minas Gerais tem todo o interesse em depor, porém, nos limites da lei e com obediência à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. A defesa roga, ainda, seu direito a ter todas as informações sobre o processo, disponíveis antes de seu depoimento. Assim sendo, esperamos que o Ministério Público Federal (MPF) permita que o Governador exerça seu direito de ser ouvido no âmbito adequado, tal como já reconheceu a ilegalidade do indiciamento no âmbito do STJ.
Atenciosamente,
Advogado Eugênio Pacceli
VEJA.COM
Confira como votou cada deputado na comissão do impeachment #AdeusDilma
ai , ai , ai , ai
está chegando a hora
o dia já vem raiando meu bem
e a Dilma já vai embora
A Comissão Especial do Impeachment aprovou nesta segunda-feira o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo crime de responsabilidade fiscal. O relatório foi aprovado por 38 votos a 27 (não houve abstenções) e agora segue para votação em plenário. Confira a seguir como cada um dos deputados se posicionou
Votos favoráveis ao impeachment:
Alex Manente (PPS-SP)
Benito Gama (PTB-BA)
Bruno Araújo (PSDB-PE)
Bruno Covas (PSDB-SP)
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Danilo Forte (PSB-CE)
Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)
Elmar Nascimento (DEM-BA)
Eros Biondini (PROS-MG)
Evair de Melo (PV-ES)
Francischini (SD-PR)
Fernando Coelho (PSB-PE)
Jerônimo Goergen (PP-RS)
Jhonatan de Jesus (PRB-RR)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Julio Lopes (PP-RJ)
Jutahy Júnior (PSDB-BA)
Laudívio Carvalho (SD-MG)
Leonardo Quintão (PMDB-MG)
Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)
Luiz Carlos Busato (PTB-RS)
Marcelo Aro (PHS-MG)
Marcelo Squassoni (PRB-SP)
Marco Feliciano (PSC-SP)
Marcos Montes (PSD-MG)
Mauro Mariani (PMDB-SC)
Mendonça Filho (DEM-PE)
Nilson Leitão (PSDB-MT)
Osmar Terra (PMDB-RS)
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)
Paulo Maluf (PP-SP)
Paulo Pereira (SD-SP)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Rogério Rosso (PSD-DF)
Ronaldo Fonseca (PROS-DF)
Shéridan (PSDB-RR)
Tadeu Alencar (PSB-PE)
Weliton Prado (PMB-MG)
Votos contrários ao impeachment:
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aliel Machado (Rede-PR)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Bacelar (PTN-BA)
Benedita da Silva (PT-RJ)
Chico Alencar (PSOL-RJ)
Édio Lopes (PR-RR)
Flavio Nogueira (PDT-PI)
Henrique Fontana (PT-RS)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
João Marcelo (PMDB-MA)
José Mentor (PT-SP)
José Rocha (PR-BA)
Júnior Marreca (PEN-MA)
Leonardo Picciani (PMDB-RJ)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
Paulo Magalhães (PSD-BA)
Paulo Teixeira (PT-SP)
Pepe Vargas (PT-RS)
Roberto Brito (PP-BA)
Silvio Costa (PTdoB-PE)
Valtenir Pereira (PMDB-MT)
Vicente Cândido (PT-SP)
Vicentinho Júnior (PR-TO)
Zé Geraldo (PT-PA)
Wadih Damous (PT-RJ)
Weverton Rocha (PDT-MA)
VEJA.COM
Impeachment: 5 detalhes que definirão o futuro de Dilma #AdeusDilma
Notícia Publicada em 11/04/2016 17:14
Vantagem está com os defensores do impedimento, mas pontos cruciais podem alterar o resultado até mesmo durante a votação
ai , ai , ai , ai
está chegando a hora
o dia já vem raiando meu bem
E a Dilma já vai embora
SÃO PAULO – O destino da presidente Dilma Rousseff deve ser sacramentado entre a sexta-feira (15) e o domingo (17), com a votação do pedido de impeachment pelo plenário da Câmara. Até aqui, o governo e a oposição travam uma guerra de números, tentando convencer os indecisos de que serão os vencedores – e, portanto, não convém ficar contra eles. Mas a disputa será definida nos detalhes, o que manterá o suspense até o último instante.
Já se tornou um clichê afirmar que Dilma não se compara ao ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello, que foi impedido de seguir no Palácio do Planalto em 1992. Collor era de um partido nanico, o PRN, e sua sustentação dependia das grandes legendas. Já Dilma é filiada ao PT e, por mais que sua popularidade esteja no chão, ainda é capaz de mobilizar movimentos sociais, centrais sindicais, parlamentares e intelectuais.
A diferença é visível na dificuldade que a oposição enfrenta para assegurar os 372 votos favoráveis ao impeachment na Câmara. Em 1992, Collor foi derrotado por uma maioria inquestionável. O parecer recomendando seu impedimento foi aprovado, na comissão especial, por 16 votos a 5. Na época, eram necessários 336 deputados para aprovar o impeachment no plenário. O placar, porém, foi mais elástico: 441 votos a favor, 38 contra e 23 abstenções. No Senado, a proposta foi apoiada por 76 parlamentares, contra 3 que a rejeitaram.
Agora, a situação é bem mais difícil – tanto para o governo, quanto para a oposição. Ninguém espera vencer a votação de lavada. Há detalhes que serão decisivos para o placar. Veja os principais:
1. Ordem de votação
A ordem de votação será fundamental para embalar ou frear a adesão de última hora de indecisos. No processo que condenou Collor, a ordem de votação foi alfabética. Mesmo com todo o clima de “já ganhou” no dia da decisão, muitos deputados que encabeçavam a lista, por terem nomes que começavam com A ou B, esconderam-se dos colegas até ter certeza de que o impeachment seria aprovado e só registraram seu voto na segunda chamada.
É compreensível, já que a maioria dos políticos sempre quer ficar ao lado dos vencedores – quaisquer que sejam. Agora, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estuda mudar a ordem de votação. A ideia é dividir as bancadas por Estados e começar pelos do Sul, onde o impeachment conta com mais apoio, e deixar o Nordeste para o fim, já que é a região que mais se opõe. A estratégia de Cunha é pressionar psicologicamente os indecisos ou os pouco convictos de seu voto, abrindo os trabalhos com a vitória parcial do impeachment.
O problema, segundo Antônio de Queiroz Filho, diretor de pesquisa do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), é que a ordem de votação por Estados é controversa e pode levar o STF (Supremo Tribunal Federal) a suspender a decisão. “Se Cunha adotar a ordem alfabética, como no processo contra Collor, haverá pouca margem para contestação”, diz Queiroz Filho.
2. Mobilização popular
Os partidos de oposição são mais caronistas dos movimentos populares que pedem o impeachment de Dilma do que lideranças desse processo. Por isso, a magnitude das mobilizações, nos próximos dias, convencerá os indecisos a descerem do muro. Movimentos contra e a favor de Dilma já mediram forças no mês passado. Os cientistas políticos esperam que os atos, contra ou a favor, vão engrossar nesta semana.
Neste quesito, por enquanto, a balança pende para os que defendem o impeachment. Nas últimas manifestações, em 13 de março, cerca de 500 mil pessoas foram às ruas para pedir a saída de Dilma. Cinco dias depois, aproximadamente 100 mil se manifestaram contra o impedimento. Estão previstos atos de ambos os lados para o domingo (17), a fim de pressionar os parlamentares. Assim, parte dos votos será ganha no grito – literalmente.
3. Confrontos
Uma coisa é a livre manifestação contra ou a favor do impeachment. Outra é que os atos descambem para a violência. A esta altura, vítimas da intolerância política se tornarão mártires de seus respectivos grupos, o que aumentará a emotividade com que o debate é travado.
4. Exposição pública
Jornais e revistas começaram, na última semana, a publicar mapas de votação, com os deputados contra, a favor ou indecisos. Essa exposição pública será fundamental para a decisão dos parlamentares.
A última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (9), aponta que 61% dos entrevistados apoiam a antecipação da saída de Dilma. É verdade que os políticos só se importam com a opinião pública em momentos de eleições – e teremos a escolha dos próximos prefeitos e vereadores neste ano.
5. Acordos políticos de última hora
O governo tem a máquina pública e o Diário Oficial; os defensores do impeachment têm promessas de retribuir quem votar a seu favor. Todos os lados estão empenhados em seus respectivos balcões de negócio.
Neste quesito, porém, o peso de controlar a máquina não está ajudando muito o governo. Um relatório da Arko Advice, consultoria de análises políticas, alerta de que Dilma negocia apoio com quem não tem histórico de entregar o que promete. O caso da vez é o PP. Mesmo pleiteando cargos de peso, como os ministérios da Saúde e da Integração Nacional, e a presidência da Caixa, o PP talvez prometa mais do que é capaz de entregar. Lembre-se de que, nos últimos dias, nove diretórios estaduais da legenda decidiram apoiar o impeachment, pressionando os deputados a fazê-lo.
A esperança de Dilma de agrupar os partidos pequenos e médios em um grande “centrão” também pode ser frustrada. A Arko lembra que, nas votações importantes, apenas metade dos deputados do PP, PR e PSD acompanha a orientação do governo.
O FINANCISTA
Governo trabalha para ter entre 208 e 212 votos contra impeachment no plenário da Câmara, diz Wagner
Notícia Publicada em 11/04/2016 18:40
Em sua conta no Twitter, Wagner disse que os partidários do impeachment podem “até comemorar a vitória” na comissão especial
Ai , ai , ai , ai
está chegando a hora
o dia já vem raiando meu bem
e a Dilma já vai embora
BRASÍLIA – O ministro Jaques Wagner, chefe do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira que o governo trabalha para ter entre 208 e 212 votos contrários ao impeachment da presidente no plenário da Câmara dos Deputados no domingo, quando deve ser votado o pedido de abertura de processo de impedimento contra a petista.
Em sua conta no Twitter, Wagner disse que os partidários do impeachment podem “até comemorar a vitória” na comissão especial que analisa o impeachment e que vota relatório favorável a abertura de processo de impedimento nesta segunda, mas que a batalha final se dará no plenário da Casa.
São necessários os votos de 342 dos 513 deputados para o impeachment ser aprovado na Câmara.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
O FINANCISTA
Michel Temer se põe no seguro: “Brasil enfrentará sacrifícios” em seu governo
Notícia Publicada em 11/04/2016 19:22
Em áudio vazado, vice-presidente evita imagem de salvador da pátria e cita “governo de transição”
Ai , ai , ai , ai
está chegando a hora
O dia já vem raiando meu bem
e a Dilma já vai embora…
SÃO PAULO – O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) não quer ser visto como nenhum super-herói, capaz de salvar o país com um raio milagroso, caso venha a assumir o comando do país, após uma possível aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em um áudio supostamente enviado por engano por Temer a um grupo de whatsapp, o peemedebista procura conter o entusiasmo com uma eventual troca de governo, e afirma que o país não mudará da noite para o dia. Segundo Temer, fazer o Brasil voltar a crescer “significará sacrifícios iniciais ao povo”.
“Não quero gerar expectativas falsas”, disse. “Não se pode pensar que, havendo um novo governo, tudo estará resolvido em três ou quatro meses; nesse prazo, pode-se começar a encaminhar as soluções”, acrescentou. Temer, que também é o presidente nacional do PMDB, citou que seu governo será de “transição” em alusão à disposição de promover um pacto de reconciliação nacional. O vice-presidente sinalizou com a possibilidade de tocar as tão citadas reformas, como a política e a tributária.
O peemedebista, que é acusado pelo PT de ser o principal mentor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, procurou também garantir que manterá “as conquistas sociais dos últimos tempos”. Temer lembrou o temor, difundido por parte dos governistas e dos movimentos sociais, de que, uma vez no Palácio do Planalto, cortaria programa como o Bolsa Família, o Pronatec e o Fies.
“Tudo isso é falso e mentiroso”, disse, no áudio. “Isso é fruto da política mais rasteira que tomou conta do país”, completou. Temer afirmou que, em vez de acabar com os programas, pretende ampliá-los até que o Brasil chegue a um momento em que não necessite mais deles.
O FINANCISTA
Impeachment: faltariam dez votos para aprovar pedido na Câmara
Notícia Publicada em 11/04/2016 14:04
Consultoria Arko Advice, especialista em cenários políticos, vê 60% de chance de aprovação pelo plenário
Ai , ai , ai , ai
está chegando a hora
o dia já vem raiando meu bem
e a Dilma já vai embora
SÃO PAULO – Faltariam dez votos para que o plenário da Câmara dos Deputados alcance as 342 adesões necessárias para aprovar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A estimativa é da oposição e foi mencionada em relatório da Arko Advice, consultoria de análises políticas. A Arko não endossou a conta, mas observou que, por ora, a balança pende em favor dos defensores do impeachment.
“Até a votação do impeachment no plenário da Câmara, os ventos vão mudar de direção”, afirma um relatório divulgado pela Arko neste domingo (10), e editado pelo cientista político e seu fundador, Murillo de Aragão. “No entanto, as perdas estão mais concentradas no lado governista”, acrescenta, lembrando as manifestações “inadequadas” de Dilma, como o tom “arrogante”, o ataque às instituições e a tentativa de se colocar como vítima de um golpe.
Segundo a Arko, o governo pode estar subestimando as chances de vitória da oposição. Isto porque a fidelidade de algumas legendas que negociam seu apoio à Dilma não é nada confiável. O PP é o melhor exemplo: mesmo com a perspectiva de assumir dois ministérios (Saúde e Integração Nacional) e a presidência da Caixa, nove diretórios estaduais votaram, neste domingo (10), pelo apoio ao impeachment da presidente.
A Arko observa que, em votações importantes, os partidos do “centrão” – PP, PR e PSD – não são tão alinhados ao governo quanto tentam convencer. “Em votações importantes para o governo, na média, apenas metade dos deputados desses partidos apoiaram o governo. “Assim, promessas de apoio devem ser relativizadas [pelo governo]”, afirma a consultoria.
Com tudo isso, a Arko estima que as chances de o plenário da Câmara aprovar o impeachment são de 60%. E, dependendo dos acontecimentos até domingo (17), quando o presidente da Casa, Eduardo Cunha, pretende votar a matéria, a Arko afirma que, se esse placar mudar, será em favor do impedimento de Dilma.
O FINANCISTA