Comissão de impeachment votará relatório na segunda-feira

Notícia Publicada em 10/04/2016 10:24

Antes de iniciar votação, Colegiado ouvirá líderes partidários

Comissão iniciou a discussão do parecer sobre admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma na tarde de sexta-feira (Beto Barata/AFP)
Comissão iniciou a discussão do parecer sobre admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma na tarde de sexta-feira (Beto Barata/AFP)

RIO DE JANEIRO – A comissão especial de impeachment encerrou a discussão na madrugada de sábado, em reunião que durou mais de 12 horas, e decidiu retomar os trabalhos na segunda-feira (11) às 10h, quando o parecer será votado.

A comissão, que analisa o pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, avançou a madrugada para vencer a etapa da discussão do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB).

Na segunda, o colegiado vai ouvir os líderes partidários e, posteriormente, iniciar o processo de votação do relatório. O cronograma prevê o início da análise em plenário na sexta-feira (15). A denúncia contra Dilma só pode ser admitida a partir do voto de 342 dos 513 deputados.

A comissão iniciou a discussão do parecer sobre admissibilidade da denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma na tarde de sexta-feira, em uma sessão marcada por debates acalorados e enfrentamento político.

(Por Juliana Schincariol)

 

O FINANCISTA

Presidiários erguem ‘muro do impeachment’ para separar manifestações

Objetivo é evitar confronto de manifestantes pró e contra o governo Dilma

10/04/2016 às 18:15 – Atualizado em 10/04/2016 às 20:18

Operários começam a montar muro de ferro que vai dividir parte da Esplanada dos Ministérios
Presidiários colocam grades de ferro na frente da Esplanada dos Ministérios para dividir manifestantes pró e contra impeachment da presidente Dilma Rousseff(Alan Marques/Folhapress)

Um grupo de presidiários foi escalado para colocar grades em frente à Esplanada dos Ministérios que, até o próximo fim de semana, servirão de muro para separar manifestantes a favor e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Monitorados por policiais militares, os presidiários usavam camisetas brancas sobre a cabeça para se proteger do sol forte. A barreira, já usada pelo governo no dia 7 de setembro do ano passado para aplacar as manifestações contrárias à presidente durante o aniversário da Independência do Brasil, volta agora a ser erguida para evitar um eventual confronto entre os manifestantes. Do lado direito da Esplanada, ficarão os que pedem o impeachment de Dilma. Do lado esquerdo, estarão aqueles que defendem a continuidade do governo. O “muro do impeachment” só deverá ser desmontado no fim da votação pela Câmara. O processo deverá ocorrer entre os dias 15 e 17 de abril. (Com Estadão Conteúdo)

 

VEJA.COM

TV Globo faz acordo com a Fox para a Libertadores e desiste de processo

Conmebol havia anunciado que poderia cancelar acordos firmados para transmissões depois de denúncias

A Globo decidiu retirar o processo que movia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) contra a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pelos direitos de transmissão da Libertadores.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a emissora fez um acordo com a Fox, que renovou os direitos para transmitir a Libertadores pelos próximos dois anos. Com a negociação, a Globo continua com a exibição do torneio na TV aberta com absoluta exclusividade.

“Foi o melhor caminho, para nós, para a Fox, para a Conmebol, mas principalmente para os torcedores que continuam tendo o direito de assistir, em TV aberta e grátis, aos jogos dos seus times na Libertadores”, destacou a rede carioca em comunicado.

A Conmebol havia anunciado que reavaliaria e até mesmo cancelaria os acordos firmados para transmissão de suas competições depois de denúncias de corrupção na venda dos direitos comerciais.

A Globo, que não está incluída no caso, havia comprado a Libertadores até 2022 de empresas citadas nas investigações. Como o contrato foi cancelado, a emissora ainda estava exibindo a Libertadores de forma ilegal, segundo a Conmebol.

A partir de agora, as arestas foram aparadas. A Globo tem na Libertadores seu maior potencial de Ibope no futebol durante a semana.

 

Fonte : Site Na Telinha

Da hegemonia à crise de conteúdo: o ultrapassado domingo do SBT

“Domingo é todo alegria”, “domingo é dia de Silvio Santos”. Frases como essas eram alardeadas pelo SBT desde sua fundação em 1981, que tinha o seu dono, Silvio Santos, a sua principal atração da grade.
Com Silvio Santos no ar durante até oito horas em seus áureos tempos, o domingo, até num passado não tão distante, era o dia mais forte do SBT.

Era o único dia em que a Globo realmente tinha problemas e na década de 1980, por exemplo, nada do que ela fizesse poderia parar o Homem do Baú com sua popularidade, sempre sorridente e distribuindo prêmios.

Contudo, esse cenário sofreu transformações. Com o mesmo desenho de grade há pelo menos quase sete anos, desde a saída de Gugu Liberato para a Record e Eliana chegando no SBT, o canal vive uma crise não só de audiência, mas também de conteúdo.
A hegemonia
Sempre como um programa a ser batido, Silvio Santos até que demorou para saber o que era derrotas sistemáticas para a Globo. O que só foi acontecer com a chegada de Fausto Silva, vindo do “Perdidos na Noite”, da Band, em 1989. Na época, ele foi contratado pelo canal carioca justamente para frear Silvio, e conseguiu com certa facilidade.
Com a ida de Gugu para os domingos no final da década de 1980 e início da década de 1990, o SBT conseguiu se restabelecer novamente como uma potência a ser batida e disputar com a Globo numa igualdade bastante interessante.
Com o sucesso do “Domingo Legal”, que passou a concorrer inteiramente com Fausto Silva em meados dos anos 90, o SBT despontava para aquele que seria seu auge, entre 1997 e 2001. Gugu dava enxaquecas à diretores globais e cogitou-se até a possibilidade de extinguir o “Domingão”.
Em 2003, com o episódio do PCC e a crise que afetou todo o SBT, resultando em demissões e cortes, o domingo da emissora perdeu força. Mas o pior ainda estava por vir.
Apesar de não fazer sombra à Globo como em outrora, o SBT não estava nem perto de perder o segundo lugar. A Record não ameaçava ninguém. Nenhum programa conseguia ultrapassar os 4 pontos de média no domingo até 2004, com a criação do “Domingo Espetacular”. Não havia concorrência.
Com o surgimento do “Pânico na TV”, na RedeTV!, e o crescimento da Record na década passada, os domingos do SBT começaram a ter problemas. Volta e meia, Gugu ou Silvio Santos eram ultrapassados por concorrentes, mas nada que causasse maiores sustos.
A queda
Com o forte investimento da Record no projeto “rumo à liderança” (o que nunca se confirmou), o SBT perdeu a mão de vez entre 2005 e 2006.
A emissora do bispo Edir Macedo criou o “Tudo é Possível” nas tardes de domingo, deixando Gugu em terceiro lugar com certa frequência.
O “Domingo Legal” já vivia uma crise de conteúdo preocupante, descambando para o lado assistencialista e deixando o entretenimento de lado.
Tudo piorou em 2009, quando Gugu deixou o SBT. O “Domingo Legal” teve seus espasmos, mas jamais fez jus à marca que conquistou novamente.
Não se tem dúvidas que Celso Portiolli é um exímio comunicador, mas o conteúdo que é exibido é repetitivo, onde o ponto alto é o “Passa ou Repassa” há pelo menos três anos, quando retornou. Nem mesmo quando a atração tinha quatro horas, havia diversificação de conteúdo. O enxugamento de duas horas colaborou para o marasmo que o programa se tornou.
A criação do “Domingo Show”, da Record, minou o SBT naquele horário do almoço, que até então reinava em segundo lugar por falta de concorrência.
Não vou entrar no mérito da questão, se o “Domingo Show” ou “Hora do Faro” (desde 2013) são bons programas. O que não se pode discutir é a ânsia de ambas as equipes trazerem ao telespectador novidades, e tornarem essas atrações, no mínimo, dinâmicas, coisa que o “Domingo Legal” está longe de ser.
O programa de Eliana, é verdade, bem que tenta, mas não consegue ultrapassar seu concorrente. Nem mesmo fazendo ao vivo conseguiu algum resultado mais expressivo.
Já Silvio Santos, o maior apresentador que este país já viu, não faz milagre. Perde do “Domingo Espetacular” há anos e nada faz para tentar reverter o quadro. Simplesmente aceita de maneira conformista, sem grandes novidades ou atrativos.
O SBT, verdade seja dita, não é mais o mesmo aos domingos. De referência nos programas de auditório, não é nem perto do que um dia já foi nesse quesito. É engolido quase que todo domingo pela Record e o que se vê é pouco esforço em tentar mudar isso.
Um “Domingo Legal” combalido, Eliana sem força e Silvio Santos sem esboçar qualquer tipo de reação da programação agressiva da Record, que usa técnicas questionáveis para fisgar o público, mas há uma gana evidente em fazer alguma coisa.
O declínio é evidente. E não estou falando de números de audiência, mas sim de bons conteúdos. Não necessariamente uma novidade sempre é boa, mas já está na hora de dar uma oxigenada nesses domingos, que carecem de um frescor maior.
Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há 11 anos e assina a coluna Enfoque NT há cinco, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter: @tforatto
Fonte : Na Telinha

Contra impeachment, Dilma negocia cargos com verbas de R$ 38 bilhões

Notícia Publicada em 10/04/2016 16:10

Processo se acelerou após rompimento oficial do PMDB com Dilma e às vésperas da votação do afastamento da petista pelo plenário da Câmara

Estratégia do governo Dilma é fidelizar apoios ou ao menos garantir abstenções na votação do impeachment no plenário da Câmara  (Evaristo Sa/AFP)
Estratégia do governo Dilma é fidelizar apoios ou ao menos garantir abstenções na votação do impeachment no plenário da Câmara (Evaristo Sa/AFP)

BRASÍLIA – As mudanças no segundo escalão do governo, em busca de votos para brecar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, envolveram a negociação de cargos que podem movimentar até R$ 38 bilhões em recursos do Orçamento deste ano, dos quais R$ 6,2 bilhões são investimentos. Chamado de “repactuação” da base pelo governo e de “balcão de negócios” pela oposição, o processo se acelerou após rompimento oficial do PMDB com Dilma e às vésperas da votação do afastamento da petista pelo plenário da Câmara.

A estratégia do governo é fidelizar apoios ou ao menos garantir abstenções na votação no plenário da Câmara de partidos médios e pequenos como PP, PROS, PDT e PTN, ou até mesmo dentro do próprio PMDB – sigla do vice-presidente Michel Temer, cujos aliados trabalham para levá-lo ao Palácio do Planalto também com a promessa de cargos. Mesmo com o contingenciamento no Orçamento, que proíbe temporariamente o uso de parte dos recursos de investimento, os órgãos de segundo escalão têm sido cobiçados pelas siglas.

Até o momento, as legendas que mais perderam influência foram o PMDB e o PTB, do relator do impeachment na Câmara, o deputado Jovair Arantes (GO). As mudanças no segundo escalão devem ser intensificadas até o dia 15 de abril, data em que começará a ser votado no plenário da Câmara o pedido de abertura do impeachment contra Dilma.

Na minirreforma, o governo tem atuado para limar ou retirar dos cargos aliados de Temer e do ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, único dos sete ministros da legenda que respeitou a decisão da direção partidária de entregar imediatamente os cargos que ocupavam no governo federal.

O governo retirou, por exemplo, uma diretoria da Conab e postos de escalões inferiores no Ministério da Agricultura, todos eles ligados a Temer, cadeiras que ainda estão vagas. Também preferiu privilegiar uma parte do PMDB da Câmara que ainda lhe pode render votos: retirou Vinicius Renê Lummertz Silva do cargo de presidente do Embratur e colocou Gilson Lira. Com esse movimento, o governo tira a influência dos cinco deputados da bancada peemedebista de Santa Catarina (favoráveis ao impeachment) e fica com um indeciso, um parlamentar da Paraíba: o deputado Veneziano é padrinho do presidente interino da Embratur, enquanto Lummertz é ligado aos catarinenses.

A cúpula do PP, sigla que já ganhou a diretoria-geral do Dnocs e tenta, futuramente, assumir o Ministério da Saúde, promete dar entre 25 e 30 votos de uma bancada de 51 deputados para manter a presidente no cargo. Contudo, o placar do impeachment publicado diariamente pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que 24 são declaradamente favoráveis ao afastamento de Dilma e apenas nove são contrários. Ainda que os oito indecisos e seis que não quiseram responder se pronunciem futuramente a favor da petista, ela não terá o apoio prometido pelo PP.

A oposição protesta contra essas nomeações do segundo escalão, que considera ser um balcão de negócios. No fim de março, dois senadores pediram que a Procuradoria-Geral da República investigue Dilma e o ministro do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner, por oferecerem cargos em troca de votos. Para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), os deputados não vão se vender por cargos em um governo que está para cair por conta da pressão das ruas. “É um suicídio”, sentenciou.

Negociação

Para os governistas, a negociação tem dado certo. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que após a convenção do PMDB ocorreu um movimento inverso ao da esperada debandada. “As negociações estão se intensificando com vários partidos da base, acho que hoje o impeachment está mais longe”, avaliou. “O governo está com todas as condições de construir uma maioria em torno de 200 votos na Câmara.”

Além da negociação de cargos que controlam somas expressivas de dinheiro, estão em jogo postos sem atrativos financeiros e que envolvem outros interesses, a exemplo da influência de diretorias em agências reguladoras.

A presidente Dilma indicou, por exemplo, o ex-senador Luiz Otávio para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para agradar o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e pai do ministro dos Portos, Hélder Barbalho. Na bancada peemedebista do Pará, dos três deputados, dois se mostram indecisos e um não declarou posição, conforme levantamento do Estado.

 

O FINANCISTA

PSOL formaliza pré-candidatura de Erundina para prefeitura de São Paulo

Luiza Erundina (Gabriela Korossy/Fotos Públicas)
Luiza Erundina (Gabriela Korossy/Fotos Públicas)

SÃO PAULO – O PSOL formalizou neste domingo (10) a pré-candidatura da deputada federal Luiza Erundina para a prefeitura de São Paulo – a chapa conta ainda com o deputado federal Ivan Valente como vice-prefeito.

Segundo a direção municipal do partido, será realizada nesta segunda-feira (11) uma coletiva de imprensa para divulgar os primeiros compromissos da chapa e convidar a população e os movimentos sociais a discutirem uma proposta de programa de governo. A direção do PSOL em São Paulo também afirma que a sigla está aberta a dialogar com partidos que se identificarem com seu programa.

Erundina foi prefeita de São Paulo entre 1989 e 1993, pelo PT , tendo disputado o cargo pela última vez em 2004, desta vez pelo PSB. A deputada deixou o PSB em março deste ano, filiando-se ao PSOL.

O FINANCISTA

13 North Koreans from overseas restaurant defect to South Korea: Seoul

SEOUL, April 8 (Yonhap) — A group of 13 North Koreans working at a restaurant in a foreign country defected en masse to South Korea this week, Seoul’s unification ministry said Friday, as the U.N. Security Council has slapped tougher sanctions on the North.

The defectors — one male manager and 12 female employees at a restaurant in an unidentified nation — arrived in South Korea on Thursday, the ministry handling inter-Korean affairs said.

Overseas restaurants operated by North Korea are known to be facing difficulties in doing business after the U.N. Security Council’s (UNSC) sanctions on Pyongyang for its January nuclear test and long-range rocket launch in February went into effect. The drop in customers has been compounded by Seoul asking its nationals to not use North Korean restaurants in China and other nations.

Such restaurants have served as one of the main sources of hard currency for North Korea, which is suspected of bankrolling the North’s nuclear and missile programs.

The government declined to reveal the route the defectors took or detailed personal information about them.

“As the international community has slapped sanctions on the North, North Korean restaurants in foreign countries are known to be feeling the pinch,” Jeong Joon-hee, a ministry spokesman, told a press briefing. “North Koreans in overseas restaurants are believed to be under heavy pressure to send money to their country.”

South Korea estimates that North Korea is running approximately 130 restaurants in some 12 countries including China, Vietnam and Cambodia, earning US$10 million annually, according to government sources.

North Koreans in overseas restaurants are among some 50,000 workers sent abroad by the regime to earn much-needed dollars to help it sidestep the string of past U.N. sanctions.

The North’s export of workers has received a growing spotlight due to the need to address the North’s human rights abuses and its defiant pursuit of missile and nuclear weapons capabilities.

The spokesman said that the latest defection indicates that the tougher U.N. sanctions have begun to generate impacts on curbing the North.

The ministry said that it marked the first time that an entire group of North Koreans at the same restaurant has opted to come to South Korea at once.

“The government has accepted their request to come to South Korea on humanitarian grounds,” Jeong said.

The spokesman said that the North Koreans recently decided to defect to Seoul because they realized the reality of South Korea by watching South Korean TV dramas and movies and were disillusioned with the North’s ideological campaigns.

It is also unusual for South Korea to publicly confirm North Koreans’ defections, as Seoul usually keeps a low-key stance about the issue.

“The government has decided to unveil the case as it is rare that a group of North Koreans has defected to South Korea under the U.N. sanctions regime,” Jeong said.

The ministry said that the government will conduct an evaluation of the defectors to find out the exact motivations for their defection and other details.

sooyeon@yna.co.kr

(END)

 

 

Source : Yonhap News Agency