
Vendo de fora, observando distância regulamentar no acompanhamento de tudo, é interessante verificar como a TV do Brasil, como um todo, se prepara para o início da transmissão de uma Olimpíada daqui seis meses. E uma Olimpíada que terá por sede o nosso Rio de Janeiro.
Na aberta, só a Globo se mexeu até agora. Já tem toda a sua equipe montada e uma programação desde algum tempo voltada com vistas a esta cobertura que mobilizará centenas de profissionais. O seu “Time de Ouro”, para comentar as competições, já está escalado e é composto por 10 atletas que se destacaram representando o país: Gustavo Kuerten, no tênis; Tande, Giba e Fabi no vôlei; Shelda, no vôlei de praia; Maurren Maggi, no atletismo; Gustavo Borges, na natação; Daiane dos Santos, na ginástica artística; Flávio Canto, no judô e Hortência, no basquete.
O mesmo se aplica, no cabo, aos canais esportivos, especialmente os da Globosat e ESPN. Os dois, e a Fox ainda nem tanto, em francos preparativos, tendo como certeza que este tem tudo para ser o grande evento da temporada. Causa surpresa, no entanto, o pouco caso que os Jogos Olímpicos pelo menos até agora despertam em Bandeirantes e Record. Talvez não seja tanto o caso desta última, mas no caso da outra, nada como um acontecimento desse tamanho para fazer entrar um dinheiro novo, diferente e tão necessário no seu caixa.
Mas nada, nenhuma das duas parece estar nem aí. Talvez ainda continuem na espera do ano começar depois do Carnaval.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery
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