Classificação da Serie A do Campeonato Brasileiro 2015 após a 24º rodada

Pos. Equipes P J V E D GP GC SG % M Classificação ou rebaixamento
1 São Paulo Corinthians 51 24 15 6 3 39 19 +20 71 Estável Segunda fase da Copa Libertadores de 2016
2 Minas Gerais Atlético Mineiro 48 24 15 3 6 41 22 +19 67 Estável
3 Rio Grande do Sul Grêmio 45 24 13 6 5 34 19 +15 62 Estável
4 Rio de Janeiro Flamengo 38 24 12 2 10 32 30 +2 53 Estável Primeira fase da Copa Libertadores de 2016
5 São Paulo Palmeiras 38 25 11 5 9 41 27 +14 51 Aumento3
6 São Paulo São Paulo 38 24 11 5 8 31 26 +5 53 Baixa1
7 Paraná Atlético Paranaense 38 24 11 5 8 28 24 +4 53 Baixa1
8 São Paulo Santos 37 24 10 7 7 38 28 +10 51 Baixa1
9 Rio Grande do Sul Internacional 37 25 10 7 8 24 26 –2 49 Aumento1
10 Rio de Janeiro Fluminense 34 24 10 4 10 26 28 –2 47 Baixa1
11 Pernambuco Sport 33 24 7 12 5 33 26 +7 46 Estável
12 Santa Catarina Chapecoense 30 24 8 6 10 19 24 –5 42 Estável
13 Minas Gerais Cruzeiro 28 24 8 4 12 22 25 –3 39 Estável
14 Goiás Goiás 28 24 7 7 10 22 21 +1 39 Estável
15 São Paulo Ponte Preta 28 24 6 10 8 22 27 –5 39 Estável
16 Santa Catarina Figueirense 27 25 7 6 12 23 37 –14 36 Estável
17 Paraná Coritiba 27 25 6 9 10 17 25 –8 36 Estável Zona de rebaixamento à Série B de 2016
18 Santa Catarina Avaí 23 24 6 5 13 23 40 –17 32 Estável
19 Santa Catarina Joinville 22 24 5 7 12 17 25 –8 31 Estável
20 Rio de Janeiro Vasco da Gama 16 24 4 4 16 10 43 –33 22 Estável

Coritiba 0 x 1 Internacional

Com gol de Vitinho, Internacional vence o Coritiba e cola no G-4

Colorado aproveitou uma das raras chances e garantiu a primeira vitória fora de casa sob o comando do técnico Argel Fucks. Coritiba segue na zona de rebaixamento

Com gol de Vitinho, o Internacional venceu o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, neste sábado, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado deixa o Colorado mais perto do G-4, enquanto o Alviverde segue na zona de rebaixamento. O time gaúcho conquistou a primeira vitória fora de casa sob o comando do técnico Argel Fucks no Brasileirão. O jogo também foi marcado pelo alto número de cartões amarelos: 11, sendo sete para jogadores do Inter e quatro para os do Coritiba.

O Internacional chegou aos 37 pontos, sobe provisoriamente para a oitava colocação e dorme apenas um ponto abaixo do Flamengo, quarto colocado. Agora, o Colorado seca os cariocas, Santos, Atlético-PR e São Paulo, que estão à frente na briga pela vaga. Já o Coritiba vai fechar a rodada na 17ª colocação, com 27 pontos, dentro do Z-4.

Vitinho Internacional (Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)
Vitinho marcou o gol da vitória do Internacional no Couto Pereira
(Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS)

Na próxima rodada, o Internacional recebe o Corinthians, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Beira-Rio. O Coritiba joga na quinta-feira contra o Flamengo, às 21h (horário de Brasília), no Mané Garrincha.

O jogo

O primeiro tempo foi de raras emoções, muitos cartões e gol no fim. Coritiba e Internacional encontraram dificuldades para chegar ao ataque, mas abusaram das faltas duras. Ao todo, o árbitro distribuiu seis cartões amarelos, sendo quatro para os gaúchos e dois para os paranaenses.

Quando chegaram ao setor ofensivo, os dois times não chegaram a criar chances reais de gol. A única boa oportunidade foi aos 47 minutos. Vitinho recebeu de Valdívia e ficou na cara do gol. No primeiro chute, Wilson defendeu, mas o atacante ficou com o rebote e abriu o placar para o Colorado no Couto Pereira.

O gol antes do intervalo fez o jogo ficar mais aberto na segunda etapa. Atrás no placar, o Coritiba começou pressionando, enquanto o Inter seguiu apostando no contra-ataque. O Alviverde teve as melhores oportunidades, mas parou no goleiro Alisson, nos erros de finalização e na boa marcação gaúcha.

Aos 37 minutos, o Coritiba pediu pênalti após Rafael Moura dividir com Kleber dentro da grande área. O árbitro Raphael Claus, que distribuiu mais cinco cartões amarelos no segundo tempo, não marcou nada. No fim, o Colorado se segurou como pode e garantiu a vitória fora de casa.

 

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Palmeiras 2 x 0 Figueirense

Palmeiras bate o Figueirense, volta a vencer no Brasileirão e cola no G-4

Com gols de Jackson e Zé Roberto, Verdão faz 2 a 0 no time catarinense em partida fraca tecnicamente. Catarinenses estão à beira do Z-4 e têm clássico na quarta-feira

Depois de três jogos sem vencer no Brasileirão, o Palmeiras fez as pazes com a vitória na noite deste sábado. Jogando em casa, o Verdão fez 2 a 0 no Figueirense, com gols de Jackson e Zé Roberto, pela 25ª rodada da competição. Não foi uma atuação de encher os olhos, mas neste momento de recuperação o que interessa são os três pontos. Melhor ainda que o time ficou sem sofrer gols depois de 12 partidas seguidas sendo vazado. Os catarinenses têm de se preocupar.

Com esse triunfo, o Verdão saltou três posições na tabela de classificação e agora aparece em quinto, com 38 pontos. Para seguir nessa posição, colado no G-4, o Palmeiras precisa torcer por derrotas de São Paulo, Atlético-PR e Santos neste domingo. Com 27 pontos, o Figueirense está à beira da zona do rebaixamento, na 16ª colocação.

O Palmeiras volta a campo pelo Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, às 19h30, para encarar o Fluminense, no Maracanã, no Rio de Janeiro. No mesmo dia, só que às 21h, a equipe do Figueirense tem clássico contra o Avaí, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Palmeiras Figueirense (Foto: Marcos Ribolli )
Jackson comemora gol marcado no primeiro minuto do segundo tempo. Ele desviou com a coxa (Foto: Marcos Ribolli )

O jogo

O primeiro tempo de Palmeiras x Figueirense foi tão fraco que o “lance” mais importante ocorreu na arquibancada. Um torcedor atirou um copo no gramado, foi identificado pelos palmeirenses ao seu redor e foi retirado pela PM. Ele assinou termo de responsabilidade e, por conta disso, o departamento jurídico do Verdão se vê respaldado em caso de ação do STJD.

Com a bola rolando, a etapa inicial não reservou emoção aos torcedores. Recuado, o Figueirense deu pouco espaço para o Palmeiras, que, por sua vez, tinha dificuldade na criação das jogadas.

Foi preciso só de um minuto, no entanto, para o segundo tempo já ser melhor do que o primeiro. Após cobrança de escanteio de Robinho, Rafael Marques desviou, e Jackson, de coxa, mandou para a rede: 1 a 0 Palmeiras. O gol melhorou ligeiramente o ritmo do jogo, mas os donos da casa continuaram com dificuldade na armação. E o Figueirense, ainda recuado, esperava erro do rival.

Não teve erro que proporcionasse a reação do time catarinense. Mas teve pênalti para o Verdão, o primeiro em 25 rodadas no Campeonato Brasileiro. Pênalti sofrido e convertido por Zé Roberto, aos 42 minutos do segundo tempo. Após três jogos, o Palmeiras volta a vencer no Brasileirão. E o Figueirense continuar na luta contra o G-4.

Palmeiras Figueirense (Foto: Marcos Ribolli )

Palmeiras e Figueirense fizeram um jogo fraco tecnicamente na arena do clube paulista

(Foto: Marcos Ribolli )

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Corinthians 3 x 0 Joinville

DESTAQUE

VITÓRIA DO TIMÃO

Vencer em casa um time que está na zona do rebaixamento desde o início do Brasileirão é obrigação para quem quer ser campeão. O Corinthians sabia disso e não vacilou. Com um 3 a 0 incontestável, o Timão bateu o Joinville e se manteve tranquilo na liderança da competição – abriu cinco pontos para o Atlético-MG, que empatou em 1 a 1 com o Cruzeiro. Já o JEC segue como vice-lanterna, à frente apenas do Vasco.

O JOGO

OS GOLS

Malcom, Uendel e Vagner Love fizeram os gols do jogo. O primeiro saiu do banco com menos de cinco minutos, substituindo o machucado Rildo. Love, por sua vez, perdeu dois gols claros na etapa inicial e só conseguiu desencantar já no fim, quando o Joinville estava entregue.

DESTAQUE
RECORDE DE PÚBLICO

O jogo, o primeiro do Corinthians pela manhã no Brasileirão, registrou recorde de público da equipe em Itaquera: 41.809 pagantes (42.075 pessoas no total), com renda de R$ 2.679.187,00.

DESTAQUE
NA PRÓXIMA RODADA

O Joinville receberá o Sport, quarta-feira, às 19h30, em Santa Catarina. Já o Corinthians pega o Internacional, em Porto Alegre, às 22h, também na quarta.

DESTAQUE

AZAR DE UM, SORTE DO OUTRO

Rildo ganhou a posição de Malcom durante a semana, mas se machucou com menos de três minutos de jogo e precisou ser substituído. Malcom entrou e arrebentou – fez o primeiro gol e iniciou a jogada do segundo.

 

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Ponte Preta 3 x 1 Santos

Ponte Preta atropela o Santos, respira e acaba com longa série do adversário

Depois de seis jogos, Macaca volta a vencer no Brasileirão. Peixe, que não perdia havia 13 partidas, tropeça e desperdiça chance de entrar de vez na briga pelo G-4

A Ponte Preta entrou em campo carregando seis jogos de jejum. Já o Santos foi para partida com um retrospecto intimidador: 13 duelos de invencibilidade (contando também a Copa do Brasil). A Macaca estava pressionada pela queda livre na tabela, e o Peixe empolgado com a proximidade do G-4. Mas nada disso valeu quando a bola rolou no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 25ª rodada do Brasileirão. Os donos da casa não deram chance para o time da Baixada Santista e venceram por 3 a 1, com futebol envolvente. Bady, Ferron e Biro Biro fizeram os gols da Ponte, e Rafael Longuine anotou para os visitantes.

O resultado renova o fôlego da Macaca na luta contra o rebaixamento. Com 31 pontos, abriu quatro de vantagem para o Coritiba, que abre o Z-4. Foi uma rodada perfeita, já que Coxa e Figueirense perderam no sábado. O Peixe, por sua vez, perdeu a oportunidade de figurar na zona de classificação à Libertadores e estacionou nos 37 pontos.

As equipes voltam a campo na quarta. Às 19h30, em duelo direto na parte de baixo da tabela, a Ponte enfrenta o Goiás, no Serra Dourada. Para não perder espaço na luta pelo G-4, o Peixe tem pela frente o Atlético-MG, às 22h, na Vila Belmiro.

Ponte Preta x Santos gol (Foto: MARCOS BEZERRA - Agência Estado)
Jogadores da Ponte Preta comemoram a vitória sobre o Santos
(Foto: MARCOS BEZERRA – Agência Estado)

O jogo

Antes de a partida começar, os donos da casa apostaram na superstição e colocaram alho e sal grosso no gramado do Moisés Lucarelli para espantar a má fase. Coincidência ou não, a crise da Ponte e o embalo do Santos evaporaram assim que a bola rolou. Até pareceu que os times trocaram de papéis. Os campineiros entenderam que apenas com raça e disposição tinham chance de equilibrar diante da superioridade técnica do adversário. Com uma intensidade acima do normal, foi a Macaca quem controlou as ações.

Já o Peixe, nem de longe lembrava aquele time envolvente das partidas anteriores. Só criou quando Lucas Lima encontrou uma folga na marcação da Ponte para deixar Ricardo Oliveira e Gabriel em boas condições, mas Lomba, na primeira, e o travessão, depois, salvaram a Macaca. Já a Ponte mostrou eficiência para converter as chances criadas, com Bady, Ferron e depois Borges. Um primeiro tempo irretocável dos mandantes e irreconhecível dos visitantes.

O ritmo não foi o mesmo, mas a Ponte seguiu dona das ações na etapa final e criou chances para fazer um placar ainda mais elástico. Não fosse Vanderlei em duas oportunidades e a falta de capricho em outras tantas, não seria exagero nenhum uma goleada de cinco ou seis.

O Santos continuou apático. Com Neto Berola no lugar de Daniel Guedes, que levou um baile de Biro Biro pela esquerda, o Peixe até saiu mais para o ataque, deixando espaços para os contra-ataques da Ponte. Lomba, em cabeçada de Gustavo Henrique e depois em batida de Longuine dentro da área, impediu o gol os visitantes. Só não conseguiu parar Longuine em lance aos 48 minutos. Depois de jogada de Leandro, ele fez o gol de honra do Santos. A manhã foi da Ponte.

Ponte Preta Santos Moisés Lucarelli (Foto: Fábio Leoni/PontePress)
Ferron, de cabeça, faz gol para a Ponte Preta. Jogadores do Santos lamentam
(Foto: Fábio Leoni/PontePress)
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Vasco 2 x 0 Atlético Paranaense

Vasco vence o Atlético-PR por 2 a 0 e encorpa reação no Brasileirão

Após mais de dois meses, time carioca volta a vencer como mandante, com gols de Julio Cesar e Nenê. Há três jogos sem vitória, Furacão vê G-4 se distanciar

O Vasco, ao que parece, resolveu acreditar. Após encerrar contra a Ponte, na última quarta, o jejum de vitórias de 52 dias, o time carioca voltou a vencer neste domingo, desta vez, como mandante – o que não acontecia há mais de dois meses. No Maracanã, o Cruz-Matino derrotou o Atlético-PR por 2 a 0 e viu sua reação começar a tomar corpo. O Furacão, por sua vez, acumula três partida sem vitória. Julio Cesar e Nenê marcaram os gols da partida.

A última colocação ainda é a realidade do Vasco, mas o time já consegue enxergar, ainda que de muito longe, uma luz no fim do túnel. Com 19 pontos, a diferença para o Figueirense – primeira equipe fora da zona de rebaixamento – caiu para oito pontos. Apesar da derrota, o Atlético-PR, com 37, segue forte na briga por uma vaga na Libertadores. A distância para o Flamengo (4º colocado), no entanto, aumentou para quatro pontos.

Nenê comemora gol Vasco x Atlético-PR (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Nenê, de pênalti, marcou o segundo gol do Vasco (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)

Neste domingo, 9.220 torcedores pagaram para pagaram para acompanhar o jogo no Maracanã. 10.805 pessoas estiveram presentes. A renda foi de R$ 255.180.

O gol de Júlio César aproveitando sobra na entrada da área, logo aos 4 minutos, foi o prenuncio de um primeiro tempo agitado. Apesar de um único gol, Vasco (8) e Atlético-PR (10) finalizaram 18 vezes na etapa inicial. Nem mesmo a lesão muscular de Jorge Henrique, que deu lugar a Rafael Silva, diminuiu o ímpeto cruz-maltino. Leandrão teve duas boas chances para aumentar.
Walter, pelo Furacão, também levou perigo.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Riascos no lugar de Leandrão, mais um a sair machucado. Os vascaínos, porém, mal tiveram tempo para lamentar. Com um minuto, a bola bateu no braço de Kadu, e o árbitro André Luis de Freitas marcou pênalti. Nenê cobrou com categoria e ampliou. Com boa vantagem, o Vasco teve a calma que lhe faltou e boa parte do Campeonato Brasileiro e administrou a partida. Martín Silva também foi muito bem quando acionado.

 

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Grêmio 1 x 2 São Paulo

O Grêmio não conseguiu vencer o São Paulo no jogo realizado na tarde deste domingo, na Arena. O placar ficou em 2 a 1 para os paulistas, na partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogo foi muito disputado na primeira etapa. O Grêmio tentou criar oportunidades, mas não conseguiu precisão nas finalizações. O São Paulo jogou fechado, marcando muito bem a equipe gremista. Após contra-ataque rápido, Alexandre Pato abriu o placar.

Na segunda etapa, Rogerio ampliou para o São Paulo aos 45′ e Everton descontou aos 47′. O Grêmio ainda tentou o empate, mas não chegou ao segundo gol.

Com o resultado, o Grêmio não soma pontos nesta rodada, mas continua no G-4.
Primeiro Tempo

O jogo iniciou com a equipe do Grêmio que nos primeiros segundos já tentou jogada com Douglas. O camisa 10 fez lançamento na intermediária de ataque, mas bola ficou com o São Paulo. Logo em seguida, Edinho cometeu falta sobre Alexandre Pato na lateral esquerda.

Logo no primeiro minuto, os paulistas atacaram com Michel Bastos na esquerda, que cruzou em direção à área – Rafael Thyere cortou e mandou pra escanteio. Alexandre Pato cobrou e Bruno Grassi, que fez sua estreia com a camisa do Grêmio, conseguiu defesa tranquila.

Já aos 4′, o São Paulo teve falta na intermediária; Pato cobrou de longe e a bola passou do lado esquerdo do goleiro gremista.

O Grêmio teve boa oportunidade em jogada construída com Douglas e Walace, que trocaram passes na frente da grande área. O camisa 10 tentou passe para Marcelo Oliveira, mas a bola se perdeu pela linha de fundo. Na sequência, o Tricolor pressionou de novo, com Fernandinho. O atacante tentou passe para Walace na área, mas Rodrigo Caio colocou para escanteio.

Em resposta, a equipe paulista chegou com Pato pela esquerda, que passou pela marcação e chutou no canto direito de Bruno, que caiu e fez a defesa.

Aos 11 minutos, após boa troca de passes, Douglas tentou domínio na área, mas perdeu o tempo da jogada e a defesa paulista fez o corte. O Grêmio insistiu pela esquerda com Fernandinho, que foi derrubado por Bruno Almeida – jogador levou cartão amarelo pela falta. Douglas cobrou na área, Renan tentou a defesa, mas dividiu com Breno e ficou caído no gramado.

O Tricolor gaúcho tentou jogada pela direita com Luan que acionou Edinho. O volante chapelou Carinhos e cruzou na área, mas defesa paulista cortou.

Pressionando novamente, após troca de passes pelo meio, Douglas acionou Giuliano na esquerda. O meia tentou jogada individual em cima do Bruno, passou por ele e optou por chutar à gol. A bola passou à direita de Renan, aos 17′.

Aos 22 minutos, Walace recebeu no meio, limpou o lance e chutou, mas bola desviou zaga e saiu para escanteio. Galhardo cobrou, a bola chegou à Luan que mandou por cima da zaga e encontrou Fernandinho. O atacante bateu cruzado e no final da jogada, Renan Ribeiro fez a defesa. Melhor oportunidade do Grêmio até o momento.

Aos 27′, Rafael Thyere lançou Douglas em contra-ataque. O camisa 10 avançou em velocidade, tentou acionar Giuliano. O meia recebeu e tentou passe para Luan, mas saiu errado.

O São Paulo chegou com Carlinhos, que arriscou de longe. Bruno Grassi pegou no canto esquerdo e espalmou. Na sequência, Alexandre Pato recebeu próximo à entrada da grande área – Rafael Thyere acabou cometendo falta sobre o jogador, levando cartão amarelo. Michel Bastos bateu rasteiro e a bola explodiu na barreira.

O Grêmio chegou agora com Fernandinho, que cruzou rasteiro da esquerda e Breno afastou para a lateral. Pressionando de novo, Galhardo ia recebendo, em condições legais, passe , mas foi derrubado na entrada da área e juiz assinalou falta. Douglas foi para a cobrança, mas chutou na barreira.

Alexandre Pato avançou em contra-ataque e lançou Carlinhos, que devolveu para ao jogador. O atacante limpou dois jogadores e chutou a gol, sem chances para defesa de Bruno Grassi. Foi gol. Mas o Tricolor gaúcho continuou insistindo – Fernandinho recebeu passe na área e cara a cara com o goleiro, tentou colocar nas redes, mas Renan fez boa defesa, aos 35′.

O São Paulo teve nova cobrança de falta, agora na direita. Michel Bastos cobrou no segundo poste, Bruno Grassi subiu e ficou com a bola. De novo, Bastos tentou chegar, chutando cruzado na área, mas a bola não chegou nos pés de ninguém e Galhardo conseguiu ficar com ela.

Fernandinho tentou jogada pela esquerda, mas zaga cortou e mandou para escanteio. Depois da cobrança, a bola chegou aos pés de Luan que dominou e chutou à gol, mas Renan Ribeiro fez defesa segura.

Aos 45′, Walace levou cartão amarelo após cometer falta na intermediária de ataque sobre Rodrigo Caio.

Aos 46 minutos, Galhardo cruzou para Giuliano que dominou na área, limpou a jogada e tentou chute, mas a defesa do São Paulo conseguiu cortar e segurar o resultado nesta primeira etapa.

Jogo finalizou aos 47′.

 

Segundo Tempo

O Grêmio voltou a campo com a mesma formação. A saída de bola foi da equipe paulista, que logo tentou chegar com Michel Bastos. O jogador tentou driblar duas vezes Erazo, mas a bola acabou saindo pela linha de fundo.

Aos 2 minutos, o Tricolor gaúcho chegou com Fernandinho, que fez jogada pela esquerda e tentou passe para Luan. Breno cortou o lance.

Galhardo inciou jogada com Galhardo pela direita, que encontrou Luan no meio, dentro da área. O camisa 7 dominou e chutou à gol, mas Renan Ribeiro fez a defesa.

Aos 6 minutos, o São Paulo fez boa jogada pela direita com Rodrigo Caio. O jogador foi à linha de fundo e cruzou, mas Thyere fez o corte e jogou pra escanteio. Na cobrança de escanteio, Carlinhos subiu na primeira trave e cabeceou por cima do gol.

A equipe gremista chegou de novo após cruzamento de Galhardo. Ele colocou a área, mas zaga mandou pra escanteio. O lateral cobrou, Erazo chegou, mas bola saiu pela linha de fundo. Aos 11′, Fernandinho recebia na linha da grande área, foi derrubado com falta clara, juiz nada assinalou.
O Grêmio insistiu e Giuliano chegava na intermediária de ataque, mas os paulistas o pararam com falta. Galhardo cobrou em cima da barreira.

Substituição no Tricolor: Saiu Fernandinho, entrou Bobô, aos 12 minutos.

Em sua primeira participação na partida, Bobô avançou pela esquerda, encontrou Douglas no meio. Ele acionou Giuliano que dominou e chutou. Bola foi fraca demais, facilitando a defesa do goleiro Renan Ribeiro, aos 14′.

Aos 22 minutos, o São Paulo se lançou em contra-ataque rápido com Ganso. Ele acionou Wesley que foi bloqueado por Erazo dentro da área.

Em nova oportunidade, o Grêmio chegava com Giuliano pelo meio, na entrada da área. O jogador foi derrubado e a arbitragem nada assinalou. Depois de boa saída de jogo de Walace, Bobô tentou o passe pelo meio, mas bola parou em Rodrigo Caio.

Aos 33′, a equipe gremista tentou atacar com Everton. Em jogada individual, o atacante passou por um marcador e ao tentar driblar o segundo, acabou derrubado na área, mas nada foi marcado.

Edinho cometeu falta na esquerda e levou cartão amarelo, aos 36′.

Substituição no Tricolor: Saiu Walace, entrou Pedro Rocha.

Aos 42 minutos, Bobô recebeu o lançamento longo, ganhou na força, mas perdeu o ângulo e finalizou em cima da marcação. Logo na sequência, Luan acionou Galhardo na direita, que foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola percorreu toda a área.

Em contra-ataque rápido dos paulistas, Rogério marcou o segundo gol.

Já nos acréscimos, aos 47′, Éverton descontou para o Grêmio. Pedro Rocha cruzou de primeira rasteiro na área. Bobô deixou passar e a bola chegou até Éverton que, da entrada da área chutou. Goool.

Luan incia contra-ataque e sai da defesa até a intermediária de ataque. Ele acionou Bobô que tentou cruzamento, mas foi bloqueado pela zaga.

Jogo finalizou aos 50 minutos.

Público total: 46.915
Renda: R$ 1.846.273

Foto: Lucas Uebel


Campeonato Brasileiro – Turno

Placar: Grêmio  1 X 2  São Paulo
Local: Arena
Data: 13.set.2015

Gols:  23 | Everton

Escalação Grêmio
30 | Bruno Grassi
02 | Galhardo
31 | Rafael Thyere  
03 | Geromel
26 | Marcelo Oliveira
15 | Edinho  
05 | Walace  
08 | Giuliano
10 | Douglas
77 | Fernandinho
07 | Luan
Entrou Saiu
13 | Bobô 77 | Fernandinho
23 | Everton 10 | Douglas
32 | Pedro Rocha 05 | Walace
Escalação São Paulo
R. Ribeiro
Bruno
R. Caio
Lucão
M. Reis
Breno
T. Mendes
Carlinhos
Ganso
M. Bastos
A. Pato
Suplentes
Leo
Lyanco
Reinaldo
Murilo
Daniel
Wesley
Rogério
20 Centurión

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Cruzeiro 1 x 1 Atlético Mineiro

Em clássico com emoção até o fim,
Cruzeiro e Galo empatam no Mineirão

Resultado não é bom para nenhum dos dois: Raposa não abre boa vantagem do Z-4,
e Atlético-MG vê líder se afastar. Duelo tem pênaltis polêmicos para a equipe celeste

Mena e Giovanni Augusto (Foto: Douglas Magno)
Mena e Giovanni Augusto disputam bola no disputado clássico deste domingo no Mineirão
(Foto: Douglas Magno)

Sensacional define bem o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG disputado na tarde deste domingo, no Mineirão, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate em 1 a 1, gols de Willian e Carlos, teve ingredientes dignos de um filme de suspense campeão de bilheteria, já que não faltaram emoção, arrepios e muito frio na barriga. O Cruzeiro saiu na frente e, com um jogador a menos durante quase todo o segundo tempo, segurou o resultado até os 43 minutos da etapa final, quando sofreu o empate.

A Raposa ainda teve a bola do jogo, num pênalti mal marcado por Leandro Vuaden aos 46, uma vez que Jemerson derrubou Willian fora do área – Victor, que falhara no gol celeste, se redimiu ao defender cobrança do próprio Willian. E não foi o único lance polêmico do duelo. Aos 13 do primeiro tempo, a bola bateu no braço de Leonardo Silva após cabeçada de Manoel. Os jogadores celestes pediram penalidade máxima, mas o árbitro mandou seguir..

O resultado mantém o Atlético-MG na vice-liderança do Brasileirão, com 49 pontos, cinco a menos que o Corinthians. O Cruzeiro é o 14º colocado, com 29 pontos, dois a mais que o Coritiba, primeiro time do Z-4. Na próxima rodada, o Cruzeiro recebe o Vasco, no Mineirão, enquanto o Atlético-MG enfrenta o Santos, na Vila Belmiro. Os dois jogos serão às 22h (de Brasília) de quarta-feira.

Equilíbrio

O clássico começou nervoso e com os dois times muito cautelosos em campo. O Cruzeiro veio com postura um pouco mais ofensiva, e o Atlético-MG ficou postado no campo de defesa, esperando o rival. Este panorama, porém, durou apenas 10 minutos, quando o time alvinegro passou a adiantar as linhas e equilibrado. Isso no que diz respeito ao domínio territorial, porque as chances reais de gol foram escassas. O placar poderia ter sido movimentado aos 13. Depois do cruzamento de Marquinhos para a área, Manoel cabeceou, e a bola bateu no braço de Leonardo Silva. Os jogadores da Raposa pediram pênalti, mas Leandro Vuaden mandou o lance seguir.

Entre os 25 e os 35 minutos, o Galo teve mais posse de bola. O posicionamento retraído do arquirrival, no entanto, não significou espaços livres, e o Atlético-MG pouco finalizou. Depois disso, as ações se equilibraram novamente. Como as defesas seguiam levando vantagem sobre os ataques, o primeiro ficou com cara de 0 a 0 até os 37. A zaga atleticana cochilou. Willian se antecipou ao lance e bateu para o gol. A bola saiu fraca, mas o goleiro Victor aceitou – a bola passou por enter as suas pernas.

Emoção até o fim

Atrás no placar, o Atlético-MG voltou com mudanças para o segundo tempo. A primeira foi a saída de Patric para a entrada de Carlos. A segunda foi de atitude. Mais ofensivo, o time fez uma verdadeira blitz, com muitos chutes a gol e cruzamentos na área. A expulsão do lateral Mena aos seis minutos intensificou ainda mais a pressão alvinegra, mas o Cruzeiro passou a ter muitos espaços para contra-atacar. O meia Alisson, por muito pouco, não faz o segundo gol azul.

A partida se tornou imprevisível. O Atlético-MG continuou atacando com todas as suas. Leonardo Silva aparecia infiltrado entre os zagueiros como se um atacante, e o bicampeão brasileiro se defendia como podia. Inclusive, com o apoio da torcida, que cantou ininterruptamente dos 20 minutos até o fim. E de tanto tentar o Galo chegou ao empate. Aos 43 minutos, o jovem Carlos aproveitou escanteio de Dátolo e cabeceou para vencer Fábio.

Quando as emoções do jogo pareciam ter se encerrado, o Cruzeiro teve um pênalti mal marcado aos 45 minutos. Willian, que havia sofrido falta de Jemerson fora da área, cobrou para a defesa de Victor. Na sequência, Fábio impediu a virada do Galo ao parar as tentativas de Giovanni Augusto e Leonardo Silva.

Lucas Pratto e Willians (Foto: Douglas Magno)
Rivais buscaram o gol até o último minuto do jogão deste domingo (Foto: Douglas Magno)
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Chapecoense 1 x 3 Flamengo

O JOGO

LADEIRA ACIMA

O confronto entre Chapecoense e Flamengo, neste domingo, na Arena Condá, foi um retrato fiel do momento dos dois times no Brasileirão. Enquanto o catarinense, sem ganhar há seis jogos, despenca na tabela e flerta com a zona do rebaixamento, o carioca está ladeira acima, conquistou a sexta vitória consecutiva e firmou pés no grupo da Libertadores. Foi assim, ainda com dois lindos gols, que o Rubro-Negro aplicou 3 a 1. Fácil, ao natural.

 

DESTAQUE

PANORAMA

A sexta vitória em sequência – recorde da edição, ao lado do Atlético-MG – fez o Fla chegar aos 41 pontos. Não perdeu desde a chegada de Oswaldo de Oliveira. É o quarto. A Chape é a 14ª, com 30, e Vinícius Eutrópio pode perder o emprego. Voltam a atuar na quinta-feira. Apesar do mando, o Fla receberá o Coritiba, em Brasília, no Mané Garrincha, às 21h. Um pouco antes, às 19h30, a Chape desafia o São Paulo, no Morumbi.

DESTAQUE

PÚBLICO E RENDA

A tarde ensolarada levou bom público à Arena Condá. Público total de 10.800 pessoas para renda de R$ 327.500,00.

 

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OS 90 MINUTOS

Foi no primeiro tempo que o Flamengo construiu a vitória. Ao dominar as ações, com maior posse de bola (54% a 46%) e mais finalizações (5 a 2), não demorou a abrir o placar. César Martins cruzou da direita e, de primeira, Paulinho acertou o ângulo esquerdo de Danilo. Eram 10 minutos. Aos 32, Canteros fez o dele, em chute cruzado, depois de passe de Cirino. A Chape, lenta, sem criatividade e muito bem marcada, nada fez. Na etapa final, o panorama se manteve. Mas as chances de gol ficaram escassas. Bruno Rangel e Mayslon, de cabeça, quase descontaram. A melhora foi recompensada: Márcio Araújo fez pênalti em Ananias, convertido por Bruno Rangel. A vitória foi garantida em lindo passe de Ederson para Kayke, na saída do goleiro, fazer o 3 a 1.

 

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PAULINHO

Não foi apenas o gol. Paulinho fez mais. Ajudou na marcação, inclusive, desarmando Cleber Santana, no primeiro tempo, evitando o que poderia ser gol da Chape. Em campo em todos os jogos com Oswaldo, se transformou em uma das referência na retomada do Fla. Saiu aos 32 minutos do segundo tempo, cansado.

 

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APODI

As melhores jogadas da Chape saíram dos pés dele. Sempre pela direita, sempre em velocidade. Algumas vezes foi parado apenas com falta. Faltou arriscar mais, chutar a gol, como fizera em outras rodadas. Mesmo assim, foi o melhor do time.

 

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Avaí 2 x 1 Goiás

Avaí faz gol aos 48, vence o Goiás e ganha fôlego na luta contra a degola

André Lima marca no triunfo por 2 a 1, e catarinenses continuam na zona de rebaixamento; Esmeraldino cai uma posição na tabela e sai frustrado

Muito mais na vontade do que na qualidade, o Avaí venceu o Goiás neste domingo, na Ressacada. O triunfo por 2 a 1, com um gol aos 48 minutos do segundo tempo, marcado por André Lima, faz os catarinenses respirarem no Campeonato Brasileiro. O lance do tento, aliás, gerou reclamação do Esmeraldino, que pediu falta em cima de Renan – Emerson e Bruno Henrique também anotaram no duelo.

Os goianos saíram de campo muito frustrados. Venciam até os 39 minutos do segundo tempo, mas vacilaram em dois momentos e desperdiçaram a chance de subir na tabela e afundar um rival direto.

Com a vitória, o Leão segue em 18º, com 26 pontos e volta a jogar na quarta-feira, às 21h. O adversário é o Figueirense, no Orlando Scarpelli, o clássico da capital de Santa Catarina. Em 15º, com 28, o Esmeraldino tem outro desafio direto. Entra em campo no mesmo dia, mas às 19h30, diante da Ponte Preta, no Serra Dourada.

Gol de Emerson  (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Jogadores comemoram o gol de empate do Emerson (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)

O jogo

A história do primeiro tempo de Avaí e Goiás começa a partir dos 28 minutos. Antes disso, mera troca de passes sem objetividade dos donos da casa diante de uma marcação fechada, um jogo chato e de pouca qualidade. A emoção em Florianópolis aconteceu depois que Bruno Henrique foi lançado por Murilo e bateu no contrapé do goleiro Vagner, que falhou na jogada. Com o tento, o Esmeraldino trancou-se ainda mais, enquanto o Leão, visivelmente nervoso, não conseguia criar e terminou a etapa inicial sem finalizar. Ao fim dos 45 minutos, vaias das arquibancadas da Ressacada.

A volta do intervalou seguiu burocrática, com o Goiás à espera do erro avaiano. Ele apareceu em uma bobeira defensiva, aos quatro, Liniker saiu na cara de Vagner, que defendeu. Gilson Kleina fez alterações para abrir o jogo e dar mais velocidade ao Avaí. A postura segura do Esmeraldino não dava brechas. Restavam as bolas aéreas e quando Fred e Felipe Macedo pareciam soberanos, Emerson subiu mais alto que a defesa para empatar, aos 39 minutos. O empate parecia o resultado a se confirmar, mas aos 48 André Lima desempatou, em lance que gerou reclamação dos visitantes, em falha do goleiro Renan e disputa polêmica com o atacante avaiano, que comemorou no final. Um triunfo que faz os catarinenses ganharem fôlego.

Avaí x Goiás (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Avaí vence de virada no final (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
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