“Tomara que Caia” evidencia dificuldade da Globo em produzir bom humor

Estreou neste domingo (19) o novo programa de games ou humorístico da Globo, como ela mesma fez questão de brincar nas chamadas, o “Tomara que Caia”, que tem grande elenco, com Daniela Valente, Priscila Fantin, Fabiana Karla, Marcelo Serrado, Ricardo Tozzi, Eri Johnson, Heloisa Perissé e Nando Cunha.
Porém, os atores não foram capazes de esboçar um riso sequer na maioria dos telespectadores. É muito válido destacar que o formato é uma criação da Globo, não sendo importado de lugar nenhum, como virou praxe na TV brasileira. Mas de que tudo isso adianta?
A premissa de um programa de humor é exatamente fazer rir. Se ele não alcança isso, é porque não conseguiu chegar ao seu objetivo, e há algum tempo a emissora não acerta um bom produto do gênero.
“Tomara que Caia” apresenta uma série de improvisos e “trolladas” com cartões específicos a princípio confusos e tem como grande trunfo essa coisa de não saber o que vai acontecer de quem vai ditar o ritmo da história e da piada, que é o telespectador. Mas o poder maior de quem assiste, na realidade, é mudar de canal.
Com um texto pobre, sem graça e até colocando os atores em situações constrangedoras, o “Tomara que Caia” tem tudo para ser o novo alvo fácil de Silvio Santos nos fins das noites de domingo, embora tenha liderado na estreia.
Enquanto no jornalismo ou na área de dramaturgia a Globo dá show, o mesmo não pode se dizer no que tange ao humor. Até mesmo “A Grande Família”, produto que terminou no ano passado, já não empolgava tanto como nas primeiras temporadas e deu adeus no momento certo.
Um exemplo recente do humor onde houve muito investimento e foi uma experiência fracassada atende pelo nome de “Divertics”. Um orçamento milionário, elenco estelar, mas também foi um programa onde a graça passou longe, e o “Tomara que Caia”, se não for acertado, tende a seguir pelo mesmo caminho. Sem deixar saudades.
Quem deu uma oxigenada nos últimos tempos foi o “Tá no Ar: A TV na TV”, ditando tendências em até outros programas da casa como o “Zorra”, que foi reformulado, lipoaspirado e recauchutado, como dizia antes da estreia. Um bom primeiro programa que não teve uma sequência regular e as críticas novamente recaíram sobre a nova versão do humorístico, que permaneceu sem fazer o telespectador achar graça.
A estreia do “Tomara que Caia” contou com o nervosismo normal dos atores. Afinal, é um primeiro episódio ao vivo diante de uma plateia enorme e a responsabilidade de se sobressair num horário que a emissora vem enfrentando problemas desde que Silvio Santos estende seu programa até a meia-noite.
A ideia, bem verdade, como ressaltado, é original, mas de nada adiantará tanta originalidade de criação se a ideia de um programa humorístico é simplesmente fazer rir. Não colou.
Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há dez anos e assina a coluna Enfoque NT há quatro, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br  |  Twitter e Instagram: @tforatto
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Korea DPR bashes United States for artillery drills near Northern Limit Line

North Korea leveled a verbal attack on the United States Saturday for South Korean artillery drills near the disputed border in the Yellow Sea.

In a statement, the Panmunjom mission of the Korean People’s Army claimed that the U.S. is behind the “military provocations,”

as it seeks to maintain the Northern Limit Line (NLL), the de-facto sea border between the two Koreas.

“The U.S. is hurling the puppet forces into ceaseless arms build-up and military provocations in the above-said waters in a sinister bid to preserve the illegal ‘northern limit line’, to begin with,” an unnamed spokesman said, according to Korean Central News Agency.

The NLL was drawn by the U.S.-led U.N. forces at the end of the 1950-53 Korean War but the North has refused to acknowledge it.

It’s a “foolish intention to preserve the waning justification” for the U.N. Command, the North’s military said.

“These reckless military provocations of the U.S. will only precipitate its doomsday,” read the statement. (Yonhap)

The Korea Herald