Neto vai participar amanhã do Resenha do ESPN Brasil

Neto na ESPN
Neto, devidamente autorizado, vai participar neste domingo, às 22h, do programa “Resenha” na ESPN Brasil.
Rodrigo Rodrigues, Sorin e Alex receberão o comentarista da Band e também Raí para uma discussão sobre os rumos do futebol no país.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Fernando Faro é um funcionário exemplar

Funcionário modelo
Em se tratando de TV Cultura, como modelo de funcionário ideal, ela tem o Fernando Faro, o baixo, uma das maiores capacidades da música brasileira.
Com os seus 88 anos de vida, caminhando com dificuldade e auxiliado por um motorista, todos os dias ele comparece ao trabalho. Da cabeça dele, outros tantos “Ensaio” ainda podem sair para o bem da TV brasileira.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Bonner e Fátima saem de férias juntos

Férias combinadas 
William Bonner entrou em férias na sexta (17) e a Fátima Bernardes na segunda-feira (20), deixando o “Encontro” com Tiago Leifert, Marcos Veras e Ana Furtado.
E nem poderia ser diferente. Voltam na outra semana.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Criança Esperança tem o seu elenco revelado

Equipe montada
O “Criança Esperança”, show anual da Globo, marcado  para o dia 15 de agosto, terá a direção de Hélio Vargas, Carlos Magalhães, Rafael Dragaud e Raoni Carneiro, todos do núcleo Ricardo Waddington.
Esse pessoal terá a missão de reinventar o programa, ao vivo e diretamente do Projac, no Rio, movimentando os principais nomes da emissora.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Críticos sobre ação contra Zeca Camargo: “Opinião deve ser respeitada”

A crítica que o jornalista Zeca Camargo fez sobre a comoção que a morte do cantor Cristiano Araújo causou nos brasileiros e o espaço que o caso ganhou na imprensa não apenas gerou revolta nos fãs, como também um processo por danos morais movido contra ele pelo pai do cantor.

Mas é certo um jornalista ser alvo de ação na Justiça por ter expressado sua opinião? Será que Zeca cometeu algum exagero? Ou ele simplesmente exerceu a sua função de crítico e seu direito constitucional de se expressar?

Os familiares do artista, os fãs e outros cantores sertanejos entenderam que a crítica foi preconceituosa em relação aos admiradores desse gênero musical. E eles expressaram as suas opiniões nas redes sociais, motivando o jornalista, inclusive, a se retratar. Porém, o pedido de desculpas não pareceu ter sido suficiente.
O escritório de advocacia do cantor confirmou ao UOL na semana passada a abertura do processo contra Camargo. Segundo os advogados da família de Araújo, a ação tem “caráter pedagógico”. Procurado novamente para comentar o andamento do caso, o escritório informou, por meio de uma secretária, que a partir de agora só iria se manifestar oficialmente por meio de seu site oficial.
Para entender se deve ou não haver limites para a publicação de uma opinião e se o processo é legítimo, o UOL falou com dois renomados críticos musicais brasileiros sobre qual é o papel desse tipo de profissional na sociedade. Além disso, foi ouvida também uma advogada especialista na área musical sobre a ação enfrentada pelo jornalista.

Zeca fez uma análise sociológica e as pessoas entenderam como se ele estivesse diminuindo o valor do rapaz”Silvia Gandelman, advogada

Não há dano moral
A advogada Silvia Gandelman, 69 anos, especialista na área musical e de direitos autorais, disse que, em seu entendimento, não há dano moral no que Zeca Camargo falou. “Ele fez um comentário do fenômeno social causado pela morte do cantor. Não foi uma crítica direta à qualidade ou não do artista ou da música que ele fazia. Foi, sim, uma crítica à reação popular à morte precoce dele”, disse.
“O sentimento de perder um filho é inexplicável, e ele fica ainda mais exacerbado quando pessoas estranhas falam sobre seu filho. Se falarem mal do meu filho ou do seu, imediatamente também nos sentiremos ofendidos”, explicou a advogada. “Mas, do meu ponto de vista, não foi calúnia, ofensa ou desonra o que Zeca falou”, completou.
Para advogada, que já atuou em diversos processos da área musical, essa discussão é “filosófica” e não deve ter lugar em um tribunal. “Zeca fez uma análise sociológica, e as pessoas entenderam como se ele estivesse diminuindo o valor do rapaz. A discussão sobre o que é música de qualidade existe desde que o mundo é mundo.”
Caso a acusação vença, o valor de indenização paga por Camargo, que será definido pelo juiz no final do julgamento, será destinado a um fundo de cultura sertaneja, ainda a ser criado, e à instituição de saúde Casa de Apoio São Luiz, de Goiânia, que tem como mantenedor o cantor Leonardo.

O crítico não está aí para gostar de tudo. Mesmo dentro do segmento do sertanejo universitário, existem bandas que são boas e ruins”Arthur Dapieve, crítico de música

O que é crítica musical?
O jornalista Zuza Homem de Mello, um dos mais respeitados críticos de música do Brasil, não acha que Zeca tenha difamado Cristiano Araújo. “É semelhante com o que aconteceu quando quiseram proibir as biografias. O biografado tem o direito de protestar e de entrar na Justiça, mas se o jornalista criticou a obra, sua opinião também tem que ser respeitada”, explicou.
Para Zuza, o que diferencia um crítico bom de um ruim é a sua capacidade de opinar. “Um crítico que disse que os Beatles não iriam durar perdeu a credibilidade. Já aquele que entendeu que os Beatles eram bons se tornou respeitável”, exemplificou.
Já o crítico de música Arthur Dapieve contou que processar um jornalista por conta da opinião dele em relação a uma obra é não entender a função do crítico e tomar o texto dele como algo pessoal. “O crítico tem que ser fiel ao seu background, ao seu sentimento. O crítico não está aí para gostar de tudo. Mesmo dentro do segmento do sertanejo universitário, existem bandas que são boas e ruins”, disse.
Para Dapieve, o momento da morte deve exigir uma sensibilidade especial do jornalista, pois os familiares e os fãs estão fragilizados. “Mesmo quem não conhecia o Cristiano Araújo ficou chocado com a circunstância da morte. Todo o mundo tem o direito de processar quem quer que seja. Cabe à Justiça fazer o papel dela. Nenhum jornalista escreve para gerar dano moral. Todo o mundo tem o direito de gostar ou não gostar de algo, principalmente o crítico.”
Procurado pela reportagem, Zeca Camargo não foi encontrado para falar sobre o assunto. Em seu blog pessoal, porém, em um texto publicado no final do junho, o jornalista comentou a situação. “Então agora o negócio é comigo. Muito bem. Não tenho medo das minhas opiniões –até porque está claro para mim que minha crítica não era ao artista nem ao seu luto, mas à cobertura dele e ao vazio do discurso sobre cultura no Brasil (essa, sim, tristemente próxima de um livro de colorir)”, escreveu. “Como uma amiga comentou, só posso ser responsável pelo que escrevo, não pelo que os outros entendem. Aceito ser o foco agora desta catarse –até por admiração ao cantor. É disso que os fãs precisam agora? Sirvam-se”, finalizou.

 

Relembre o caso

Em uma análise encomendada pelo “Jornal das Dez”, da Globo News, no dia 28 de junho, Zeca afirmou que o Cristiano Araújo “talvez tenha morrido cedo demais para provar que poderia ser uma paixão nacional”.

No texto, ele citou as mortes de Ayrton Senna, Mamonas Assassinas e Lady Di para questionar: “Como, então, fomos capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida? A resposta está nos livros de colorir”. Segundo Zeca, esse fenômeno editorial destaca “a pobreza da atual alma cultural brasileira”.

A pedido da Rede Globo, o apresentador se retratou em uma aparição no programa “Vídeo Show”, mas acabou se confundindo ao trocar o nome do cantor pelo do jogador português Cristiano Ronaldo.

“Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração por qualquer artista, sobretudo o ‘Cristiano Ronaldo’, que não está mais com a gente, que começou com a gente de uma maneira bonita e estourou. Gostaria de me desculpar com quem talvez tenha entendido mal esse texto”, disse.

Após a polêmica, Zeca voltou a se posicionar sobre o caso em um novo texto no site “F5”, do jornal “Folha de S.Paulo”, afirmando que passou a sofrer “bullying” e que a repercussão exagerada desviou o foco do real motivo de seu comentário.

“Enquanto esses mesmos fãs usam o achincalhamento público como um anestésico para sua dor que é genuína, a questão que me motivou inicialmente a escrever sobre o assunto segue camuflada sobre toda a cacofonia: empobrecemos na nossa pauta cultural”.

 

Reação imediata

A crítica de Zeca Carmargo fez com que internautas protestassem imediatamente nas redes sociais, incluindo sertanejos famosos. Israel Novaes, Fernando e Sorocaba, Marcos e Belutti, Munhoz e Mariano, e Henrique e Juliano publicaram imagens em que aparecem tampando os ouvidos após o apresentador afirmar que “de uma hora para outra, fãs e pessoas que não tinham ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo”.

“Tentando tapar o ouvido para tanta bobagem. É triste ver em rede nacional o jornalista Zeca Camargo subestimando, nas entrelinhas da sua reportagem, a força da nossa música sertaneja e a força dos nossos ídolos”, reclamou Sorocaba, da dupla Fernando e Sorocaba.

A diretora do SBT Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos, também não perdoou o global: “Não sei qual era sua intenção quando escreveu esse texto, mas, se era para ser ridicularizado e ofendido pela povo brasileiro, o ‘senhor’ conseguiu. Respeito é um dever ao gosto de cada um e a falta dele ofende!”, escreveu.

 

Felipe Branco Cruz
Do UOL, em São Paulo

23/07/2015

06h00

 

SBT é só mais um desafio para Ticiana Villas Boas

Ticiana Villas Boas estreia no SBT com "Bake Off Brasil - Mão na Massa"

 

Hoje se efetiva outra mudança importante na vida profissional da Ticiana Villas Boas, que em abril passado, ainda em meio a sua licença-maternidade, resolveu trocar confortável posição no jornalismo da Bandeirantes para acertar contrato com o SBT.

A decisão difícil, a de deixar 10 anos de casa para trás e trocar a bancada pelo entretenimento, como alguns companheiros já fizeram e outros tantos continuam fazendo, para ela já era um caminho estabelecido. Tinha que acontecer e ser encarado.
Na verdade, tudo isso faz parte da própria personalidade da Ticiana. Ralar sempre foi uma das suas especialidades. No ano passado, cobrindo os preparativos da seleção brasileira em Teresópolis, muitos se surpreenderam com a sua determinação em buscar as notícias e dar um brilho diferente no fechamento de cada uma delas.
A partir deste sábado, 21h30 às 22h30, tudo passa ser diferente. O desafio agora atende pelo nome de “Bake Off Brasil – Mão na Massa”, um novo reality de culinária, que além de apresentar, a Ticiana fez questão de observar todos os detalhes da sua montagem, desde a compra do formato.
A receita é, mais uma vez, interessante. Vamos torcer pelo resultado.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Rede Globo precisa muito do sucesso de “A Regra do Jogo”

Vanessa Giácomo será Tóia na novela

Vanessa Giácomo será Tóia na novela

Importante que a Globo abandone certos “hábitos” e promova um trabalho sério no lançamento e promoção da próxima novela das 21h, “A Regra do Jogo”, de João Emanuel Carneiro, substituta de “Babilônia”.

Isso desde já. Ficar só na casinha, no mais do mesmo, não vai levar a lugar nenhum. Ao contrário, isso só atrapalha o andamento dos trabalhos.
E a emissora precisa muito do sucesso da novela.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Silêncio da Record deixa apavorados seus funcionários do Rio

 

A TV Record, como importante grupo de comunicação, bem que poderia acalmar os ânimos, um tanto exaltados, no complexo RecNov, no Rio de Janeiro.

Por lá, a informação que circula entre os seus muitos funcionários é que “Os Dez Mandamentos” será a última novela realizada pelas equipes locais. Que as próximas, “Josué” entre elas, serão entregues para as produtoras independentes.
Hoje, o que mais se ouve, a palavra de momento no RecNov, é “acabou” – deixando a todos apavorados.
Por que a direção da Record não vai lá, marca um horário com seu pessoal e coloca as cartas na mesa. Explica a real. Não custa nada. Ou será que custa?
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Muito triste: TV Cultura está à beira do caos

 

Preocupa muito a situação da TV Cultura. E agora não se trata mais de achar culpados ou querer tocar de lado, porque o seu estado é desesperador.

Mais do que nunca este é o momento de se tomar decisões certas e que acabem por colocar em prática um longo processo de recuperação.
Em todos esses anos, o que se viu e ouviu na troca dos vários presidentes da Fundação Padre Anchieta foi sempre um responsabilizando o outro pelos erros administrativos cometidos e que já se estendem há várias décadas.
E nada, rigorosamente nada foi feito, além dessas inócuas acusações ou dos discursos esvaziados, que nunca tiveram efeito prático nenhum.
A Cultura tem que, definitivamente, deixar de viver de favores e montar uma estrutura que realmente funcione.
E isto só irá acontecer se a sua direção arregimentar verdadeiros profissionais para diferentes funções. Não pode existir mais em seus interiores espaços para cabides de emprego ou funcionários fantasmas, como sempre existiram.
Hoje, na Cultura, o que mais falta é cultura. A sua grade é de uma pobreza absoluta. O que existe de bom é o que sobrou do passado.
Por que não estimular programas, como aquele de calouros de música clássica? Iniciativa do Júlio Medaglia. Muita gente boa saiu dali para o mundo.
Foco diferente
A Cultura precisa experimentar mais, promover oficinas de atores, cenógrafos e verificar o que o público quer assistir numa TV com essas características. E que não tem compromisso com audiência.
São algumas sugestões. Mas existem zilhões de outras no esporte, dança, artes plásticas etc. A única preocupação que deve existir é com o conteúdo. Bom conteúdo.
Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery