TV Record programa novela “Chamas da Vida” e dispensa autora

Cristianne Fridman, novelista

Cristianne Fridman, novelista

Ontem a Record definiu que “Chamas da Vida” será uma das suas reprises, na faixa da tarde, a partir do dia 27. E como aconteceu na primeira vez, ela poderá voltar a esbarrar em “Caminho das Índias”, também programada para o “Vale a Pena Ver de Novo” da Globo.

Ainda a respeito de “Chamas da Vida”, reconhecidamente um dos maiores sucessos da Record, vale informar que a autora da novela, Cristianne Fridman, está cumprindo suas últimas semanas na casa. “Meu contrato termina agora em julho e a Record já me comunicou oficialmente que não irá renová-lo”, avisa ela.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

A Globo está fora da final da Copa América

Logotipo oficial.

Ao contrário do que aconteceu nos dois últimos sábados, com o Brasil em campo, a TV Globo não irá alterar a sua grade para permitir a transmissão de Chile e Argentina, pela final da Copa América. Isto apesar da Comunicação da emissora, consultada, ter respondido que “ainda não sabemos”.

Na grade já distribuída, os seus programas normais estão mantidos em seus devidos horários, havendo até a informação que parte da sua equipe já retornou ao Brasil. Se tem como certeza apenas a cobertura jornalística nos telejornais e no “Esporte Espetacular”.

Desta forma, dá-se como certo que o SporTV fará este jogo com exclusividade, podendo inclusive repetir a alta audiência registrada nesta quarta-feira, com quase 5 pontos, no jogo Paraguai e Argentina.

A grande final em Santiago terá narração de Milton Leite, com comentários de Maurício Noriega e Ricardo Rocha, mais cinco repórteres espalhados entre Chile, Argentina e Paraguai:  Thiago Crespo, Guido Nunes, André Hernan, Felipe Cury e Raphael de Angeli.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

TV Record define as duas novelas que vai reprisar de tarde

Diante do já sacramentado fim do “Programa da Tarde”, já a partir do próximo dia 10, a direção da Record acaba de definir as duas novelas que irão abrir a sua faixa de reprises no horário da tarde.

A primeira delas é “Chamas da Vida”, de Cristianne Fridman, exibida pela primeira vez entre 8 de julho de 2008 a 28 de abril de 2009, em 253 capítulos. Em seus principais papéis, Juliana Silveira, Lucinha Lins, Leonardo Brício, Letícia Colin, Bruno Ferrari, André di Mauro, Andréia Horta, Jussara Freire, Milhem Cortaz e Dado Dolabella. A trama teve também a participação de Rodrigo Faro, no papel de um tenente que morre durante um resgate. Já foi solicitada a sua reclassificação para o horário.

A outra é “Dona Xepa”, escrita por Gustavo Reiz, apresentada entre 21 de maio e 24 de setembro de 2014, direção de Ivan Zettel, com Ângela Leal, Thaís Fersoza, Luíza Thomé, Angelina Muniz, José Dumont, Arthur Aguiar e Maurício Mattar. Quanto à “Dona Xepa”, não existem mais problemas em relação a sua “classificação indicativa”.

Essas estreias já podem ser anunciadas para o próximo dia 27, a partir das 14h40.

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Incoerência: Para os “milagres” na TV não existe classificação indicativa

Pastor oferece droga a homem, após "curá-lo" com sua benção, em programa de TV

Pastor oferece droga a homem, após “curá-lo” com sua benção, em programa de TV

Difícil acreditar que certas coisas ainda são apresentadas na televisão e que para elas não existe “classificação indicativa”,  embora possam ser mais perigosas ou perniciosas que uma novela, série ou outro programa qualquer.

Na Record, em pleno dia, aparece um pastor assegurando a um viciado que, só com a sua reza ou benção, ele será libertado da droga.

Não só na Record, mas nas diversas emissoras que a Universal ou outras igrejas compram espaços, esses casos se repetem, de dia e de noite. Não tem hora para eles.

Os milagres, de todos os males, são prometidos com a maior desfaçatez. Num país como o nosso, com os seus problemas na saúde, o desespero pode fazer pessoas se deixarem levar.

Algumas propagandas, como a do cigarro, não são permitidas, as bebidas só com o aviso do “se beber não dirija”, além de outras. Mas quanto à propaganda que as igrejas fazem não há nenhuma proibição ou “classificativa nenhuma”.  Será que é certo?

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Gugu e João Kleber brigam por causa da “Galega do Paraisópolis”

Gugu com Jailma, personagem de matéria do programa de João Kleber, da RedeTV!

Gugu com Jailma, personagem de matéria do programa de João Kleber, da RedeTV!

Está um tiroteio tremendo entre as produções do João Kleber e Gugu por causa da “Galega do Paraisópolis”. Vamos explicar. O “Você na TV” ficou durante um mês preparando uma matéria com essa senhora, dona Jailma, figura conhecida da comunidade, que há 28 anos é vendedora de queijo e carrega de 20 a 30 quilos da mercadoria na cabeça pelas ruas de São Paulo.

A Rede TV! chegou a exibir a sua entrevista para a repórter Fabiana Teixeira na semana passada, com o compromisso de ela voltar ao programa, aí já no palco, para receber uma homenagem e alguns presentes.

Só que entre uma coisa e outra, quando um produtor tentou acertar este retorno, foi informado pela própria dona Jailma que ela tinha “fechado um contrato” com a Record para aparecer no programa de Gugu Liberato, o que aconteceu na noite desta última terça-feira.

Há acusações, por parte do pessoal da Rede TV!, que alguém que deixou a equipe do João, levou a pauta para a concorrente.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Oscar Magrini inicia hoje participação na série “Chapa Quente”

Oscar Magrini, Ingrid Guimarães e Tiago Abravanel em "Chapa Quente"

Oscar Magrini, Ingrid Guimarães e Tiago Abravanel em “Chapa Quente”

Oscar Magrini e Tiago Abravanel nos bastidores da série “Chapa Quente”, da Globo, com Ingrid Guimarães no “comando” da câmera durante um intervalo de gravação.

Magrini começa  a aparecer hoje como Nelson, um ex-noivo de Marlene (Ingrid) que se deu bem na vida e tenta  retomar o relacionamento com a cabeleireira.

 

Flávio Ricco com colaboração de José Carlos Nery

Por dinheiro, Record requenta Troca de Família com Chris Flores

Por DANIEL CASTRO, em 02/07/2015 · Atualizado às 12h08

A Record voltará a exibir em setembro o reality show Troca de Família, apresentado originalmente entre 2006 e 2011. Sem dinheiro, a emissora irá requentar uma seleção dos melhores episódios produzidos há mais de cinco anos com uma nova roupagem. Ex-Hoje em Dia, a jornalista Chris Flores receberá as famílias em estúdio e mostrará como elas estão hoje.

No programa, uma adaptação do formato Trading Spouses, da Fox, mães de duas famílias muito diferentes trocavam de lugar durante uma semana. Para esquentar a audiência, a Record chegou a apelar a mães famosas, como Gretchen e a ex-Fantasia Débora Rodrigues. Mas foi com a escritora Clarah Averbuck, na estreia da quinta temporada (na verdade, a segunda leva de episódios da quarta), que o reality ganhou mais repercussão. Clarah acusou a mãe com quem trocou de lugar de traí-la com seu então marido.

A Record vai exibir Troca de Família às terças e quintas, após A Fazenda. Com a reedição do programa, a emissora espera gerar conteúdo com custo baixo e faturar com ações de merchanding. Será uma forma também de aproveitar Chris Flores, fora do ar desde janeiro, quando foi afastada do Hoje em Dia.

Governo federal favorece Record com publicidade mais cara

Celso Freitas e Adriana Araújo, apresentadores do Jornal da Record, patrocinado pela estatal Caixa
Por DANIEL CASTRO, em 02/07/2015 · Atualizado às 09h22

Para o governo federal, o telespectador da Record vale mais do que o da Globo ou do SBT. É o que revelam dados de um levantamento inédito publicado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. Em 2014, o governo pagou R$ 62,8 milhões pelo ponto de audiência nacional da Record. Pelo mesmo ponto, desembolsou 46,4 milhões na Globo e R$ 37,7 milhões no SBT. Ou seja, o ponto de audiência da Record vale 35% a mais do que o da Globo e 67% a mais do que o do SBT. No mercado, é o contrário. O ponto da Globo é o mais valorizado. A Record é a terceira maior audiência do país, atrás de SBT e Globo.

O ponto no Ibope é uma espécie de medida básica de audiência. É o que orienta as agências de publicidade na hora de comprar espaço nas emissoras. Quanto maior a audiência de um programa, quanto mais pontos ele tiver, mais valioso é o intervalo comercial. No Painel Nacional de Televisão, o Ibope nacional, cada ponto equivalia a 217.460 domicílios em 2014.

O estudo publicado por Fernando Rodrigues, um dos mais conceituados jornalistas de política do país, traz o quanto o governo federal e suas estatais gastaram com publicidade em cada rede aberta desde 2000. A Globo recebeu R$ 6,2 bilhões nos governos Dilma e Lula, três vezes mais do que a Record. Mas quando se divide o valor investido pela audiência, a balança vira a favor da Record, emissora de Edir Macedo, líder da Igreja Universal, que controla o PRB (Partido Republicano Brasileiro), integrante da base governista.

O governo federal nega favorecimento à Record (leia abaixo). Diz que segue critérios técnicos na distribuição de verbas aos veículos e que os dados podem sofrer distorções se analisados isoladamente em um ano, porque investimentos feitos em 2015, hipoteticamente, podem ser liquidados apenas em 2016 ou em anos posteriores.

Mas a Record leva vantagem também no longo prazo. Na média dos últimos cinco anos, o governo federal pagou R$ 46,3 milhões pelo ponto nacional da emissora, 10% a mais do que o da Globo (R$ 41,7 milhões o ponto) e 31% a mais do que o do SBT (R$ 35,2 milhões o ponto). O evolutivo mostra que o investimento proporcional do governo na Record só cresceu, ano após ano. Na Globo e no SBT, houve oscilações, mas os investimentos por ponto também ficaram maiores em 2013 e 2014.

Para chegar a esses valores, o Notícias da TV dividiu o valor investido pelo governo em cada emissora pela média de audiência nacional da rede em cada ano. No ano passado, a Globo teve média diária (24 horas) de 12,2 pontos. O SBT fechou com 4,3 e a Record, com 4,2.

Band (R$ 70,5 milhões) e RedeTV! 63 milhões) tiveram o ponto no Ibope mais caro em 2014, mas, como a audiência das duas redes é menor, pequenas oscilações no Ibope podem trazer grandes variações na proporção investimento por ponto.

Outro lado

Leia a seguir os esclarecimentos da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República). A Record não se manifestou até a conclusão deste texto:

“Os critérios de planejamento, seleção e negociação dos meios e veículos para campanhas de publicidade do Governo Federal seguem pesquisas e dados técnicos de mercado para desenvolver a programação mais adequada, conforme as características de cada ação publicitária. São feitos em conformidade com instrução normativa Secom 7/2014, consolidando o que o Governo Federal pratica há anos.

A Secom não dispõe de dados finalísticos de pagamentos a veículos de comunicação realizados por cerca de 40 órgãos do Governo Federal que possam confirmar a informação relacionada na pergunta 2 [Por que a Record recebeu em 2014 (e em outros anos também) proporcionalmente mais do que a Globo e o SBT?]. Essas informações devem ser obtidas por solicitação direta e individual a cada órgão.

O controle de planejamento de ações da Secom, a partir de dados enviados pelos órgãos, que considera os espaços publicitários adquiridos e utilizados para veiculação em 2014, indica que houve uma retração média de 5% na participação nas emissoras Globo e Record em relação a 2013, valores diferentes dos apontados pelo jornalista.

Para o meio TV, a norma vigente da Secom (instrução normativa nº 7 de 2014) orienta aos órgãos que as programações considerem a participação de audiência das emissoras (share: dado Ibope – média dos últimos 12 meses) de acordo com os objetivos de cada um.

Os cerca de 40 anunciantes que compõem o sistema de comunicação do Governo Federal possuem estratégias de atuação próprias, com objetivos de comunicação específicos. Com isso, nas estratégias de mídias publicitárias podem ser priorizados segmentos específicos de veículos ou selecionados projetos de conteúdos exclusivos (permitido na norma), adequados ao perfil do órgão anunciante. No caso de TV, por exemplo, existem estratégias variadas de compras nacionais, regionais em praças priorizadas, patrocínios de programas e transmissões, que podem influir no seu desenho estratégico de investimento.

Vale ainda salientar que a base de dados do IAP (Instituto de Acompanhamento Publicidade), referência para texto informado pelo UOL, é constituída a partir dos Pedidos de Inserção que lhe foram fornecidos voluntariamente por agências de propaganda contratadas por integrantes da administração direta e indireta do Poder Executivo Federal. Esta metodologia pode suscitar inconsistências de informação ou falhas em dados dos veículos, todas de integral responsabilidade do Instituto responsável pela consolidação das informações.

Os dados de pedido de inserção ali considerados também podem trazer valor total relativo à compra de espaços publicitários em diferentes anos, ou seja, de projetos iniciados em um ano e finalizados nos seguintes. Assim, podem não representar adequadamente os espaços adquiridos e utilizados no período.

Por estes motivos, esta Secom não recomenda a análise de programação de veículos a partir da soma total de valores indicados nos dados do IAP.”

Por indicar a adoção de critérios técnicos e de mercado na definição de meios e veículos para campanha, a Secom informa que não há ‘favorecimento’ a quaisquer veículos, como questiona o jornalista.”