Elias aconselha para as Eliminatórias: Tocar mais a bola e evitar contatos

Volante ressalta que Seleção precisa fazer o que sabe. Jogador diz que se sentiu um pouco cansado por virose, mas garante que não atrapalhou no rendimento

Os jogadores da Seleção deixaram na manhã deste domingo o hotel em Concepción, no Chile, depois da eliminação nos pênaltis para o Paraguai na Copa América no sábado. O volante Eliaslamentou a saída já nas quartas de final da competição e fez um alerta para as Eliminatórias, próxima disputa da equipe comandada por Dunga. É preciso tocar mais a bola e evitar brigas e contatos.

– Vai ser competitiva onde temos que fazer o que sabemos melhor que é tocar bola, evitar brigas e contatos – afirmou o jogador à TV Globo antes de ingressar no ônibus rumo ao aeroporto.

O atleta comentou ainda sobre os riscos que o Brasil pode sofrer também nas Eliminatórias diante de praticamente os mesmos adversários da Copa América. Para ele, as equipes estão atualmente muito parecidas.

– Risco sempre vai ter então sabemos das dificuldades que será enfrentar as eliminatórias com equipes parecidas e padronizadas, mas temos que dar sequência.

Sobre o empate no tempo normal e depois as penalidades, Elias colocou que o time não repetiu a atuação do primeiro tempo e acabou deixando que o Paraguai “gostasse da partida” na etapa complementar.

– Acho que deixamos de fazer o que fizemos no primeiro tempo de girar a bola rápido e fugir do contato. No segundo tempo, o jogo ficou igual como eles queriam.

A virose citada por Dunga não foi colocada como problema maior por Elias. De acordo com o jogador, houve um maior cansaço, mas ele garantiu que não atrapalhou no rendimento durante o confronto.

– No final do jogo um pouco cansado, mas não atrapalhou meu rendimento durante a partida – disse ele, completando: – Nunca tive uma virose. Sentia mais na madrugada. Corpo inteiro. Começou lá em Santiago.

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Mauro Galvão: eliminação do Brasil na Copa América não é uma surpresa

Ex-zagueiro diz que a Seleção não mostrou um futebol consistente na competição

Campeão com o Brasil na Copa América de 1989, Mauro Galvão não ficou surpreso com a eliminação neste sábado para o Paraguai. Para o ex-zagueiro, os comandados por Dunga encontraram muita dificuldade no torneio disputado no Chile e o período sem perder após a Copa de 2014 pode ser questionado, pois o nível de cobrança dos amistosos é inferior. Depois do Mundial, o time verde e amarelo disputou 10 partidas amistosas e venceu todas.  A primeira derrota veio na segunda rodada do torneio sul-americano contra a Colômbia.

– Eu acho que não é uma surpresa essa eliminação do Brasil (…). O Brasil fez partidas amistosas e houve uma euforia. Amistoso é uma coisa, mas quando é para valer os três pontos, as coisas mudam. Está cada vez mais difícil. Copa América sempre foi complicada, e o Brasil teve muitas dificuldades nas partidas.

e acordo com Mauro Galvão, o Brasil não mostrou ter uma equipe consistente durante a Copa América e o técnico Dunga precisa trabalhar bastante para não ter problemas nas Eliminatórias para a Copa de 2018.

– A gente viu que o Brasil não foi um time consistente. O time alternava, fazia boas jogadas, alguns minutos de bom futebol, mas não conseguia manter um bom nível. Acho que essa falta de equilíbrio não passou confiança para o torcedor. Já temos esse problema do 7 a 1 na Copa do Mundo. Precisamos trabalhar muito ainda.

Roberto Firmino Brasil Paraguai (Foto: EFE/Osvaldo Villarroel)
Roberto Firmino passou em branco no empate do Brasil com o Paraguai
(Foto: EFE/Osvaldo Villarroel)

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Pela primeira vez na história, Brasil fica fora da Copa das Confederações

Criada em 1997, competição não contará com o Brasil em 2017, na Rússia. Equipe é a maior vencedora do torneio, com quatro canecos (1997, 2005, 2009 e 2013)

Neymar BRasil copa das confederações 01/07/2013 (Foto: Agência Reuters)

Neymar ergue o troféu da Copa das Confederações 2013. Brasil derrotou a Espanha na decisão do torneio (Foto: Agência Reuters)

Pela primeira vez desde que a Copa das Confederações foi criada pela Fifa, em 1997, a seleção brasileira não participará do torneio em 2017, na Rússia. A derrota para o Paraguai, nas quartas de final da Copa América, consumou mais um recorde negativo na história da equipe nacional. Desde que o torneio começou a ser disputado, o Brasil havia conquistado quatro edições (1997, 2005, 2009 e 2013).

Na última conquista, o Brasil derrotou a Espanha por 3 a 0, no Maracanã, e ficou com o caneco. Nas outras edições da Copa das Confederações, as seguintes equipes ficaram com o título: México (1999) e França (2001 e 2003).

Para a edição de 2017, na Rússia, além do país sede, a Alemanha, como campeã da Copa de 2014, e a Austrália, vencedora da Copa da Ásia, estão confirmadas no torneio. Os outros participantes são os campeões dos respectivos torneios continentais (Oceania, América do Norte, América do Sul, Europa e África).

Após a eliminação, o técnico Dunga fez uma avaliação do que será feito no futuro.

– Acredito que a gente vai continuar no trabalho, na nossa forma de pensar no que tinha programado, perdemos cinco jogadores para o torneio, dificulta o trabalho, principalmente quando se fala de experiência, renovação, mas nunca deixar de lado o quanto é importante a experiência dos jogadores dentro de uma competição como é difícil a Copa América e a Libertadores – explicou o comandante.

Os próximos compromissos da seleção brasileira serão em setembro, nos Estados Unidos. Um dos amistosos será contra a Argentina, pelo Desafio das Américas.

 

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Lucy Li NUA após ser dispensada pelo namorado

“O nosso relacionamento estava bem até eu recebi uma proposta para posar e ele me proibiu de continuar as negociações . Eu deixei para lá . Mas aí ele queria que eu parasse de desfilar . Eu queria trabalhar e ele não deixava . Até que ele me botou na parede : o namoro ou a carreira de modelo . O resto todo mundo sabe.”

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Miranda diz que time queria mudar imagem deixada na Copa de 2014

Zagueiro lamenta derrota e diz que equipe precisa ser recuperar para Eliminatórias

Com um semblante abatido, Miranda revelou que a derrota para o Paraguai nas quartas de final da Copa América teve um sabor mais amargo do que a própria eliminação em si. Segundo o zagueiro, a equipe tinha vontade de apagar a imagem deixada pela Seleção após a derrota para a Alemanha por 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014. No entanto, a queda precoce da competição, manteve o olhar crítico dos brasileiros sobre o time comandado por Dunga.

– É triste, infelizmente as coisas não saíram como a equipe desejou. A gente veio aqui em busca de mudar a imagem e não foi o que aconteceu. Agora é levantar a cabeça e pensar nas Eliminatórias – disse o zagueiro.

Miranda também falou sobre a crise de virose citada pelo técnico Dunga e que atingiu 15 atletas do elenco da Seleção. Segundo o jogador do Atlético de Madrid, o problema interferiu na atuação da equipe, mas não pode ser usada como desculpa.

– Pesa, né? (virose). Jogador quer jogar, quer estar bem. Pesa porque falta um pouco de força, fisicamente, mas não é desculpa. Tivemos oportunidade de vencer, mas falhamos, e quando a gente falha nao pode botar desculpa pela derrota. A equipe perdeu, não realizamos o sonho de mudar a imagem – afirmou.

Os jogadores da seleção brasileira deixaram no fim da manhã deste domingo o hotel em que estavam hospedados em Concepción, no Chile, e retornam ao Brasil na sequência, em um voo fretado.

 

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Seleção deixa hotel, e Willian revela tristeza: “A noite foi longa”

Delegação chega ainda neste domingo ao Brasil, após ser eliminada pelo Paraguai
na Copa América. Meia do Chelsea conta que procurou consolar Douglas Costa

Os jogadores da seleção brasileira deixaram no fim da manhã deste domingo o hotel em que estavam hospedados em Concepción, no Chile. O meia Willian conversou com a imprensa e resumiu o sentimento do grupo após a eliminação para o Paraguai na Copa América: tristeza.

– Todo mundo está triste pela derrota. A noite foi longa, não consegui dormir direito, fiquei pensando no jogo. Mas bola para frente. Agora é erguer a cabeça, que tem muito mais pela frente – disse o jogador.

Willian deixa o hotel da Seleção no Chile (Foto: Márcio Iannacca)
Willian na saída do hotel: meia disse que demorou a dormir após eliminação
(Foto: Márcio Iannacca)

O zagueiro Miranda, capitão da equipe na Copa América, lamentou o fato de a Seleção não ter conseguido melhorar a imagem, após o fracasso no Mundial de 2014.

– É triste, infelizmente as coisas não saíram como a equipe desejou. A gente veio aqui em busca de mudar a imagem e não foi o que aconteceu. Agora é levantar a cabeça e pensar nas Eliminatórias.

O volante Elias lembrou o início das eliminatórias e disse que a Seleção pode tirar lições do desempenho na Copa América.

– Vai ser competitiva. Temos que fazer o que sabemos melhor que é tocar bola, evitar brigas e contatos – avaliou o volante do Corinthians.

Willian revelou que buscou conversar com Douglas Costas, que perdeu um pênalti na disputa que definiu a vitória paraguaia por 4 a 3, após empate em 1 a 1 no tempo normal. Ex-companheiro do atacante no Shakhtar, ele tentou consolar o camisa 7.

– Fiquei no meu quarto, depois conversei um pouco com o Douglas. Sei como é difícil passar por essa situação, passei por isso na Copa (contra o Chile, nas oitavas de final). Ele estava um pouco chateado, e a gente conversou um pouquinho – contou.

Sobre a virose, citada pelo técnico Dunga após o jogo, Willian evitou usar o fato como justificativa para a derrota. O jogador foi um dos afetados e chegou a passar mal no intervalo, mas disse que isso não afetou o desempenho da Seleção. Miranda, por sua vez, reconheceu que a situação atrapalhou.

Miranda deixa o hotel da Seleção (Foto: Márcio Iannacca)
Miranda conversa com a imprensa ao sair do hotel da Seleção (Foto: Márcio Iannacca)

– Não (perdemos para a virose). Perdemos para o Paraguai mesmo. Isso não afetou o desempenho dentro de campo. No intervalo senti ânsia de vômito, mas tomei remédio e ficou tudo bem – disse o meia.

– Pesa, né? Jogador quer jogar, quer estar bem. Pesa porque falta um pouco de força, fisicamente, mas não é desculpa. Tivemos oportunidade de vencer, mas falhamos, e quando a gente falha nao pode botar desculpa pela derrota. A equipe perdeu, não realizamos o sonho de mudar a imagem – afirmou Miranda.

A seleção brasileira deve embarcar às 12h (de Brasília) e chega ainda neste domingo ao Brasil. Seu próximo compromisso é em setembro, quando se disputarão dois amistosos. Um deles deve acontecer contra a Argentina, nos Estados Unidos.

 

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Thiago Silva volta a ser titular, mas não escapa de outra polêmica na Seleção

Zagueiro começa a Copa América como reserva, recupera espaço, mas é personagem decisivo na eliminação do Brasil contra o Paraguai

Um ano. E a vida de Thiago Silva na seleção brasileira mudou completamente. De titular incontestável e capitão ideal, o jogador termina a Copa América com novos arranhões. Não bastasse o desequilíbrio emocional que mostrou durante a Copa do Mundo no Brasil, protagonizou mais um lance infeliz no jogo que definiu a eliminação brasileira no Chile. Neste sábado, na partida das quartas de final contra o Paraguai, o zagueiro foi o responsável direto pelo empate do adversário no tempo normal. Na decisão por pênaltis, outra vez não apareceu na lista dos batedores. Apesar de ter recuperado um lugar no time durante a campanha, deixou o Chile em baixa. Se a ideia era refazer sua imagem na Seleção, não deu certo desta vez.

Thiago começou a Copa América como reserva. Em 5 de junho, ainda durante a preparação na Granja Comary, em Teresópolis, reconheceu em entrevista coletiva um certo desconforto por estar no banco. Mas não criou polêmica. Aceitou a escolha de Dunga e mostrou-se disposto a recuperar espaço.

O jogador do PSG da França sabia que numa nova competição oficial ele e o time precisariam mostrar mais do que fizeram no Mundial e tinha a exata dimensão do tamanho da desconfiança dos torcedores.

– A mentalidade de todos era ganhar a Copa do Mundo, mas no futebol as coisas mudam muito rápido. Ficamos marcados de uma maneira que nenhum brasileiro gostaria, mas tudo que aconteceu nos dá mais motivação para tentar novamente o respaldo do torcedor. Ficamos devendo. Mesmo se ganharmos a Copa América, não vai apagar a Copa do Mundo que fizemos – afirmou.

Titular absoluto no seu clube, Thiago Silva passa por um inferno astral na Seleção. Antes da Copa do Mundo no Brasil começar, estampou capas de revistas com a braçadeira de capitão do time de Luiz Felipe Scolari, colocou o Brasil na condição de favorito ao título e tornou-se um dos símbolos do fracasso daquele grupo.

Dois lances marcaram a participação do zagueiro naquele Mundial. Nas oitavas de final, caiu no choro pouco antes da decisão por pênaltis contra o Chile. A imagem do capitão do Brasil aos prantos foi parar no telão e assustou quem estava no Mineirão. Ainda naquele jogo, Thiago pediu para ficar no fim da fila dos batedores da Seleção. Não sentia confiança. Nas quartas de final, tomou um cartão amarelo bobo e ficou fora da semifinal contra a Alemanha.

Na volta à Seleção, perdeu a braçadeira. Dunga escolheu Neymar como novo líder. Thiago mostrou-se insatisfeito publicamente, gerou um clima ruim, mas a polêmica passou. Com a suspensão de Neymar na Copa América, o defensor até poderia ter recuperado a faixa, mas Dunga optou por Miranda.

Thiago Silva pênalti Brasil x Paraguai (Foto: AP)
Thiago Silva ao cometer pênalti diante do Paraguai (Foto: AP)

Thiago começou a competição sul-americana na reserva de Miranda e David Luiz. Mas apenas contra o Peru. Já na segunda rodada, contra a Colômbia, voltou a ser titular no lugar do seu companheiro de PSG. Na vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela, fez até gol. Foi ele quem abriu o placar. Acabou a primeira fase como único jogador do Brasil na seleção da Copa América.

Veio o jogo decisivo contra o Paraguai pelas quartas de final, o Brasil não conseguiu avançar, e Thiago se despediu com polêmica outra vez. Aos 24 minutos do segundo tempo, o jogador subiu para disputa com Roque Santa Cruz e Daniel Alves, perdeu o tempo da bola, e tocou a bola com a mão. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a penalidade, convertida por Derlis González. O Paraguai empatou a partida e levou a decisão para os pênaltis. Apesar da infração ter sido incontestável, o defensor se defendeu na saída do estádio Ester Roa.

– Não me lembro de ter tocado a mão na bola. Perguntamos ao árbitro e ele falou que não sabe quem tocou. Sabe que foi alguém, mas não sabe quem. O Dani (Alves) perguntou por que ele marcou o pênalti e ele também não soube explicar. Saiu de lado e não deu explicação nenhuma. Bem sincero, eu não me lembro de tocar a mão na bola – disse ao SporTV.

Na decisão por pênaltis, outra vez não esteve entre os cinco batedores do Brasil. Mais jovens e com muito menos tempo de Seleção, Douglas Costa, que perdeu sua cobrança, e Philippe Coutinho, que converteu, cobraram. Thiago Silva vive um momento de desgaste na Seleção. Não é só o time que precisa refazer a imagem. O zagueiro também.

 

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Renato Maurício Prado comenta o fato do Corinthians barrar a estreia de Paolo Guerrero no dia 12 de julho

Amadores

O acordo entre os dirigentes do Flamengo e Corinthians para que Guerrero e Emerson não joguem no duelo entre os dois clubes, no Maracanã, é uma das coisas mais estúpidas dos últimos tempos. Imagine o apelo que teria este clássico, marcando exatamente a estreia do peruano contra o seu ex-clube. Qual seria a audiência desta partida na TV aberta e o volume de venda da mesma, pelo “pay per view” (o que significa um bom dinheiro a mais na conta dos clubes)? Se as duas diretorias raciocinarem com um mínimo de lucidez, ainda dá tempo de de rever essa tremenda idiotice.

Renato Maurício Prado – 28 de junho de 2015

Renato Maurício Prado explica ausência de Renato Portaluppi na festa de 20 anos do gol de barriga

Os motivos do bolo

Por que Renato Gaúcho não foi à festa nas Laranjeiras, homenageando os 20 anos da conquista do Estadual, graças ao seu gol de bariga? Respondo com duas outras perguntas: A) quem demitiu-o em sua última passagem, como treinador, pelo Flu? B) de quem ele é amigo fraterno? Resposta A: Peter Siemsen. Resposta B: Celso Barros, presidente da Unimed e desafeto do atual presidente.

Renato Maurício Prado – O GLOBO – 28 de junho de 2015