418
46
14
7
4
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3
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1
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1
1
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46
14
7
4
4
3
2
1
1
1
1
Pos. | Equipes | P | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | M | Classificação ou rebaixamento |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1 | ![]() |
18 | 8 | 5 | 3 | 0 | 14 | 7 | +7 | 75 | ![]() |
Segunda fase da Copa Libertadores de 2016 |
2 | ![]() |
17 | 8 | 5 | 2 | 1 | 12 | 5 | +7 | 71 | ![]() |
|
3 | ![]() |
16 | 8 | 5 | 1 | 2 | 12 | 7 | +5 | 67 | ![]() |
|
4 | ![]() |
14 | 8 | 4 | 2 | 2 | 18 | 10 | +8 | 58 | ![]() |
Primeira fase da Copa Libertadores de 2016 |
5 | ![]() |
14 | 8 | 4 | 2 | 2 | 10 | 8 | +2 | 58 | ![]() |
|
6 | ![]() |
14 | 8 | 4 | 2 | 2 | 11 | 10 | +1 | 58 | ![]() |
|
7 | ![]() |
13 | 8 | 4 | 1 | 3 | 6 | 7 | –1 | 54 | ![]() |
|
8 | ![]() |
13 | 8 | 3 | 4 | 1 | 13 | 9 | +4 | 54 | ![]() |
|
9 | ![]() |
12 | 8 | 4 | 0 | 4 | 7 | 7 | 0 | 50 | ![]() |
|
10 | ![]() |
12 | 8 | 3 | 3 | 2 | 9 | 10 | –1 | 50 | ![]() |
|
11 | ![]() |
10 | 8 | 3 | 1 | 4 | 9 | 8 | +1 | 42 | ![]() |
|
12 | ![]() |
10 | 8 | 2 | 4 | 2 | 11 | 11 | 0 | 42 | ![]() |
|
13 | ![]() |
10 | 8 | 2 | 4 | 2 | 6 | 7 | –1 | 42 | ![]() |
|
14 | ![]() |
9 | 8 | 2 | 3 | 3 | 8 | 8 | 0 | 37 | ![]() |
|
15 | ![]() |
9 | 8 | 2 | 3 | 3 | 5 | 5 | 0 | 37 | ![]() |
|
16 | ![]() |
9 | 8 | 2 | 3 | 3 | 6 | 9 | –3 | 37 | ![]() |
|
17 | ![]() |
7 | 8 | 2 | 1 | 5 | 8 | 12 | –4 | 29 | ![]() |
Zona de rebaixamento à Série B de 2016 |
18 | ![]() |
4 | 8 | 1 | 1 | 6 | 6 | 12 | –6 | 17 | ![]() |
|
19 | ![]() |
4 | 8 | 1 | 1 | 6 | 4 | 12 | –8 | 17 | ![]() |
|
20 | ![]() |
3 | 8 | 0 | 3 | 5 | 3 | 14 | –11 | 12 | ![]() |
O JOGO
CAI UM INVICTO
Era o duelo dos invictos. O invicto no Maracanã e o invicto em todo o campeonato. Falou mais alto o fator casa, e o Fluminense venceu a Ponte Preta por 2 a 0 – gol de Wellington Silva e Vinícius. Jogando no seu estádio, o Tricolor conta, agora, com quatro vitórias e dois empates. A Macaca, por sua vez, conhece seu primeiro revés no Brasileirão, na 8ª rodada. Agora, o único que mantém sua invencibilidade na competição é o líder Sport.
O Fluminense subiu para a 5ª posição do Brasileiro, com 14 pontos – mesmo número de Atlético-MG, mas fica atrás nos critérios de desempate. A Ponte Preta caiu três posições e está na 8ª colocação, com 13 pontos. Na próxima rodada, o Tricolor enfrenta o Goiás no Serra Dourada, às 16h (de Brasília) de domingo. No mesmo dia e horário, a Ponte recebe o Atlético-PR no Moisés Lucarelli.
DESTAQUE
RENDA E PÚBLICO
O Maracanã recebeu 7.954 torcedores na noite desta quarta-feira, sendo 7.033 pagantes. A renda da partida foi de R$ 201.580,00.
DESTAQUE
OS 90 MINUTOS
Não foi um jogo de grandes emoções, é verdade, apesar do grande número de finalizações (foram 30, ao total). A apatia do time da casa chegou a irritar os torcedores tricolores, que vaiaram o Fluminense no intervalo da partida. A Ponte é que era melhor, com mais inteligência e disciplina tática. Mas, no segundo tempo, o panorama se inverteu. As vaias, ao que parece, surtiram efeito. O Flu voltou muito mais ligado e conseguiu marcar aos 9 minutos, com Wellington Silva. Teve ainda mais chances para marcar, com bola parada em Lomba ou passando muito perto do gol. No fim do jogo, ampliou com Vinícius.
Um velho conhecido do Fluminense marcou presença na noite desta quarta-feira, no Maracanã. Thiago Neves foi ao estádio para torcer com um casado tricolor, e deu sorte: vitória por 2 a 0 sobre a até então invicta Ponte Preta. O meia que assinou há pouco tempo com o Al Jazira, dos Emirados Árabes, passa férias no Brasil e foi ovacionado pelos torcedores ao aparecer no telão.
Wellington Silva marcou seu primeiro gol no Campeonato Brasileiro e o seu segundo na temporada. Por alguns torcedores, chegou a ser vaiado durante a partida, mas se redimiu e ouviu seu nome ser gritado com festa depois. O lateral foi inteligente ao aproveitar o rebote de Marcelo Lomba, após ter iniciado toda a jogada, seguida com bonita trama de Vinícius, Fred e Marcos Júnior.
A Ponte Preta perdeu. Mas Marcelo Lomba evitou que o resultado fosse mais largo. O goleiro foi seguro, apesar do rebote dado e que ocasiou o gol de Wellington Silva. Teve duas defesas difíceis e três saídas certas do gol – nenhuma errada. Aos 26 do segundo tempo, salvou com a ponta do pé chute de Marcos Júnior.
Atlético-PR e Coritiba protagonizaram um emocionante empate no primeiro Atletiba da nova Arena da Baixada. Os times ficaram no 2 a 2 na tarde deste domingo, em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Wellington Paulista e Ruy marcaram para o Coxa; Walter e Edigar Junio anotaram os gols rubro-negros. Com o resultado, o Furacão ficou no terceiro lugar, agora com 16 pontos. Já o Coxa segue na zona de rebaixamento, com quatro.
O jogo deste domingo registrou o melhor público do Furacão na nova Arena: 30.120 presentes e 26.773 pagantes, com renda de R$ 964.125,00.
A situação dos dois times antes do jogo poderia colocar o Atlético-PR como favorito ou, pelo menos, com certa vantagem. Ele tinha 12 pontos a mais na classificação (15 a três), jogava diante do seu torcedor e buscava a sétima vitória seguida como mandante. Mas, em clássico, tudo isso é detalhe. Quando a bola rolou, os times protagonizaram uma partida equilibrada. O Coritiba saiu na frente com Wellington Paulista após chute torto de Marcos Aurélio. Mas o Furacão empatou com Walter, também depois de uma finalização “errada” – de Ytalo.
O Atlético-PR voltou com uma postura ainda mais ofensiva. Ele tinha a posse de bola, rondava a área adversária, mas não conseguia criar lances claros de gol. O Coritiba aproveitou desatenção da defesa rubro-negra para, com Ruy, fazer 2 a 1. Mas, logo depois, João Paulo falhou, e Edigar Junio deu números finais à partida: 2 a 2 no primeiro Atletiba da nova Arena.
O Atlético-PR vai tentar reencontrar o caminho das vitórias diante da Ponte Preta, às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Moisés Lucarelli. Já o Coritiba vai tentar dar início a uma arrancada para fugir da degola diante do Cruzeiro, também às 16h de domingo, no Couto Pereira.
O jogo
O técnico Milton Mendes, no 11° jogo à frente do Furacão, promoveu apenas uma mudança em relação à derrota para o Grêmio, na rodada passada: o meia Felipe substituiu o suspenso Nikão. Já Ney Franco, que tinha estreado na derrota para o Flamengo, mexeu em meio time. Destaque para João Paulo e Marcos Aurélio, dupla com passagem pelo rival. Apesar dos cenários distintos, os times protagonizaram um jogo equilibrado. Ytalo arriscou de longe, sem direção. Esquerdinha respondeu de cabeça, mas Weverton defendeu. Aos 19, o Coxa teve sorte. Marcos Aurélio pegou mal na bola, mas ela sobrou para Wellington Paulista bater com categoria e abrir o placar.
Mesmo em vantagem, o Coritiba manteve uma postura ofensiva. O Atlético-PR, por sua vez, abriu-se ainda mais em busca do gol. Que não demorou. Hernani cruzou, Ytalo não conseguiu dominar. Mas a bola sobrou para Walter, que finalizou firme, no canto, para deixar tudo igual. O jogo ficou lá e cá. Os mandantes apostavam em jogadas pelos lados, principalmente com Eduardo e Natanael, e em lançamentos longos. Os visitantes depositavam suas fichas na bola parada e nos contra-ataques, com Marcos Aurélio e companhia. Apesar disso, o primeiro tempo ficou mesmo no 1 a 1.
O Atlético-PR voltou com o mesmo time, mas com uma postura mais ofensiva para o segundo tempo. Eduardo e Douglas Coutinho pela direita, Natanael e Ytalo pela esquerda davam trabalho para a marcação adversária. O Furacão rondava a área, mas sofria para criar uma chance clara. O técnico Milton Mendes, então, trocou Felipe – de atuação discreta – por Giovanni. Depois, sacou Ytalo e colocou Edigar Junio. O Rubro-Negro tinha mais posse de bola (era de 55% aos 30 minutos do segundo tempo), mas faltava o algo a mais.
O Coritiba parecia esperar pacientemente um erro do adversário para balançar as redes. E o erro ocorreu aos 31. Marcos Aurélio tocou de calcanhar e deixou Ruy livre para fazer 2 a 1 na Arena da Baixada. O lance, em vez de abalar, acordou o Atlético-PR. Minutos depois, Edigar Junio roubou a bola de João Paulo na grande área e chutou forte para deixar o placar mais uma vez igual. No fim, Wellington Paulista e Norberto ainda foram expulsos. Mas não dava tempo para mais nada.
GLOBO ESPORTE.COM
A bola pune, diria Muricy Ramalho. Pune quem perde muitas oportunidades e permite a reação adversária, mas premia quem não desiste. Muito superior ao Avaí na partida deste domingo, no Morumbi, pela oitava rodada do Brasileirão, o São Paulo fez apenas um gol, marcado por Souza, e deu espaço para o time catarinense empatar nos minutos finais, com André Lima. O placar de 1 a 1 impede o Tricolor de voltar à liderança e acaba com sequência de 12 triunfos em casa.
Agora com 17 pontos, o São Paulo vê o Sport na liderança, um ponto à frente. O Avaí, por sua vez, com essa igualdade vai a 12 e segue em posição intermediária na tabela.
Na próxima rodada do Brasileirão, o São Paulo tem um clássico pela frente. Visita o Palmeiras, na arena do rival. O jogo está marcado para domingo, às 16h. O Avaí, por sua vez, jogo um dia antes, no sábado, às 16h, contra o Grêmio, na Ressacada, em Florianópolis.
O jogo
À exceção de um gol perdido pelo zagueiro Emerson, do Avaí, na cara do gol, só deu São Paulo no primeiro tempo do duelo no Morumbi. Souza teve boa chance e viu a bola passar muito perto da trave de Vagner. Ganso também teve ótima oportunidade, sem goleiro, e não marcou. E Pato teve gol mal anulado pela arbitragem – ele não estava impedido.
Fora essas chances mais agudas, o Tricolor esteve o tempo todo com a maioria dos seus atletas no campo de ataque. O Avaí, por sua vez, não conseguiu espaço para explorar o contra-ataque. O 0 a 0 ao final do primeiro tempo não refletiu o que foi a partida. Por isso, o São Paulo lamentou tanto o gol de Alexandre Pato que foi anulado.
Na etapa final, o São Paulo manteve a postura ofensiva. Teve duas, três chances logo de cara e, enfim, abriu o placar aos nove minutos. Hudson fez belo cruzamento para Souza. O volante, bem posicionado, dominou no peito e tocou na saída do goleiro Vagner, que ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol dos donos da casa.
A vantagem acomodou o Tricolor. Melhor para o Avaí, que pressionou em busca do empate. Só que o time catarinense parou em Renan Ribeiro. O substituto de Rogério Ceni, vetado por conta de problema muscular, fez três importantes defesas em menos de cinco minutos. Só não conseguiu impedir André Lima aos 44 minutos do segundo tempo. Rafael Toloi falhou, e o atacante empatou.
Demorou, mas saiu. O Joinville venceu pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. O Goiás saiu na frente, porém, o time da casa foi o vencedor: 2 a 1. Wesley abriu o placar e Kempes, duas vezes, balançou as redes e a maioria dos 9.049 torcedores que estiveram na Arena Joinville neste domingo. O resultado tira o JEC da lanterna da competição, é o Vasco quem termina a oitava rodada na última colocação. Os esmeraldinos estão no 15º lugar, e tiveram o jejum ampliado para cinco partidas sem triunfo.
O Goiás começou à vontade, mesmo que não tivesse a bola. Nem queria, sua vontade era explorar o erro joinvilense e o contragolpe. Na terceira oportunidade não foi por pouco, foi dentro. Cara a cara com o goleiro, Wesley botou os esmeraldinos em vantagem. Tento que fez o Joinville sentir nove minutos de tensão. Nervosismo que foi embora quando Anselmo fez a enfiada para que Kempes deixasse tudo igual.
Aí foi o JEC que ficou bem, e ainda trouxe o torcedor outra vez para o jogo. Ficou mais fácil para a virada ocorrer ainda na etapa inicial. Após batida de escanteio de Marcelinho Paraíba, Kempes, de novo, colocou o Joinville na frente do placar pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. A vantagem fez o técnico Adilson Batista aproveitar as dores de Augusto César para colocar Dankler no jogo e o time com três zagueiros. Nada defensivo, a equipe dominava as ações.
Até que o lateral-esquerdo Diego foi ingênuo. O jogador de 19 anos pisou no atacante Wesley quando o jogo estava parado: cartão vermelho para ele. Nesta altura, o Goiás tinha Robert e três atacantes em campo. Foi questão de tempo do time de camisa branca se fazer mais presente na frente e pressionar por um empate que não ocorreu. Ficou ainda mais distante quando Diogo Barbosa foi expulso. A torcida da casa passou a sentir o gosto da vitória, e a saboreou pela primeira vez no Campeonato Brasileiro pouco depois.
Os dois times voltam a jogar no próximo domingo. Às 11h, e no Mineirão, o Joinville encara o Atlético-MG. Mais tarde, às 16h, o Goiás recebe o Fluminense no Serra Dourada.
GLOBO ESPORTE.COM
A sessão matinal de domingo, entre Cruzeiro e Chapecoense, foi pintada com o verde da surpresa. Em pleno Mineirão, os catarinenses bateram os mineiros, por 1 a 0, gol de falta de Camilo, e impuseram a primeira derrota de Vanderlei Luxemburgo à frente do time azul, nesta segunda passagem pelo clube. A Chape foi mais inteligente durante todo o jogo. Segurou o ímpeto inicial do Cruzeiro, abriu o placar e teve capacidade para suportar a pressão por mais de uma hora de bola rolando. A torcida azul, que compareceu em bom número, num total de 35.473 pessoas (33.643 pagantes, para uma renda de R$ 1.743.925,99), não perdoou e vaiou alguns jogadores e o presidente Gilvan de Pinho Tavares.
O resultado levou a Chapecoense para a oitava colocação na tabela do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos. O Cruzeiro é o 11º, com 10 pontos. Na próxima rodada, o Cruzeiro vai a Curitiba, onde enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira. A partida será às 16h de domingo. A Chapecoense joga um dia antes, às 18h30. O adversário é o Sport e o duelo está marcado para a Arena Condá, em Chapecó.
Camilo decisivo
O jogo foi bom, nem tanto pela técnica dos dois times, mas pela vibração e pelo envolvimento na partida. Quem pensava que a Chapecoense viria retrancada, se enganou. O time catarinense não abriu mão de atacar e incomodou Fábio em vários momentos. O Cruzeiro começou um pouco desorganizado, mas, pouco a pouco, acertou o posicionamento em campo e também se aproximou do gol de Danilo.
O fato é que a Chape era mais perigosa e mais compacta em campo, além de dominar o meio. O Cruzeiro dependia das boas jogadas de Allano para construir os ataques, porque Marquinhos e Willian não estavam bem. Com isso, o time de Chapecó ficou mais próximo de abrir o placar, o que aconteceu, aos 35 minutos. Camilo bateu falta e Fábio não conseguiu defender.
Em desvantagem, o Cruzeiro se mandou para o ataque, em busca do gol de empate, muito mais na base do abafa do que da inteligência. O resultado foi uma coleção de bolas alçadas na área, sem nenhuma conclusão certeira.
No segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo tirou Mayke, Henrique e Pará e colocou Fabiano, Bruno Edgar e Joel. O Cruzeiro passou a ter mais volume de jogo e, ainda que sem demonstrar grande poder de fogo, ficou mais presente no campo ofensivo.
A Chapecoense teve inteligência para se fechar bem no campo de defesa, sem correr riscos. O Cruzeiro, por mais que tenha tentado, não encontrou formas de furar o bloqueio do adversário, muito por méritos da Chape e muito por incompetência dos próprios cruzeirenses.
GLOBO ESPORTE.COM
O Grêmio manteve seu momento de ascensão sob o comando de Roger Machado neste Campeonato Brasileiro e assumiu a equipe. Na noite deste sábado, bateu o Palmeiras por 1 a 0, em casa, assumiu a quinta posição e encostou no G-4. Foi o terceiro triunfo dos gaúchos desde que o ex-lateral esquerdo assumiu a equipe, há cinco rodadas.
No Alviverde, a troca de comando ainda não surtiu efeito. Em sua estreia no banco do Verdão, Marcelo Oliveira manteve o esquema implantado por Oswaldo de Oliveira, deu chance a Alecsandro como titular, mas não foi o suficiente para afastar o time da degola.
Com a derrota, o Palmeiras termina a oitava rodada com apenas nove pontos, dois acima da zona de rebaixamento. O Grêmio, em situação bem mais confortável, alcançou os 14 pontos, na quinta posição – pode ser ultrapassado por Fluminense e Avaí, que ainda não jogaram.
As duas equipes agora terão a semana livre até a nona rodada do Brasileirão. O Grêmio volta a campo antes, no próximo sábado, 27, contra o Avaí, às 16h, na Ressacada. O Palmeiras joga no domingo, às 16h, em casa, o clássico com o São Paulo.
O jogo
Os goleiros Tiago e Fernando Prass foram espectadores durante um primeiro tempo equilibrado, mas de poucas emoções em Porto Alegre. Grêmio e Palmeiras se concentraram nas intermediárias e raramente invadiram a área rival. Numa dessas vezes, Egídio e Pedro Rocha se encontraram perto da meta alviverde e o gremista caiu. Os pedidos de pênalti foram ignorados pelo árbitro Raphael Claus.
Os primeiros minutos da etapa final foram mais agitados. Pedro Rocha teve boa chance de colocar os anfitriões na frente, mas cabeceou para fora. Em seguida, duas oportunidades alviverdes que esbarraram em Tiago: Alecsandro e Vitor Hugo, ambos de cabeça, não conseguiram passar pelo arqueiro gremista.
Prass, por outro lado, não pode fazer nada quando Maicon ficou com a bola na entrada da área paulista e mandou no ângulo palmeirense para anotar o gol da vitória do Grêmio, aos 10 minutos.
A partir daí, os tricolores administraram o resultado sem sofrer grandes riscos – tiveram até oportunidade de ampliar a vantagem. Ao Palmeiras restou reclamar de pênalti de Yuri Mamute sobre Zé Roberto, aos 39 minutos, que não foi marcado pela arbitragem.
GLOBO ESPORTE.COM
O JOGO
LÁ EM CIMA X LÁ EM BAIXO
Se o Sport segue 100% como mandante, o Vasco permanece sem conseguir uma vitória neste Campeonato Brasileiro. Na Arena Pernambuco, onde também é 100% em 2015, o Leão venceu o Cruz-Maltino por 2 a 1 na tarde deste sábado, pela 8ª rodada da competição – gols de André, Wendel e Riascos, para os visitantes. Na tabela, estão nos lados opostos. O vencedor tornou-se líder, enquanto o perdedor segue na penúltima colocação, ambos momentaneamente.
Com a vitória, o Sport está na liderança do Brasileiro, com 18 pontos – pode ser ultrapassado conforme os demais resultados da rodada. O Vasco segue na penúltima colocação, com apenas três pontos, e pode tornar-se último caso o Joinville vença. Na próxima rodada, o Sport viaja a Santa Catarina, onde duela com a Chapecoense na Arena Condá, sábado, às 18h30 (de Brasília). O Vasco, por sua vez, enfrenta o Flamengo na Arena Pantanal, às 18h30 de domingo.
DESTAQUE
RENDA E PÚBLICO
A Arena Pernambuco recebeu 19139 torcedores na tarde deste sábado, sendo 17206 os pagantes. A renda foi de R$ 524.005,00.
DESTAQUE
ANDRÉ PRECISO NA FINALIZAÇÃO
Em seu segundo jogo como jogador do Sport, André já balançou a rede. Bem posicionado na entrada da pequena área, e aproveitando erro da defesa do Vasco, o atacante abriu o placar em Recife no primeiro tempo. Não foi um grande finalizador na partida, mas soube ser preciso. Arriscou duas vezes, acertou uma. No fim do jogo, foi substituído para entrada de Régis.
Riascos não conseguiu evitar mais uma derrota do Vasco, a quinta seguida. Mas marcou o seu primeiro gol pela equipe, depois de três partidas como jogador da equipe carioca. Na hora da comemoração, fez gestos um tanto inusitados. Foi ainda o primeiro gol de atacante do Cruz-Maltino na competição, que tem apenas três marcados em oito rodadas.
O JOGO
A INSPIRAÇÃO VENCEU
Sobrou disposição, mas faltou sorte ao Flamengo. Sobrou qualidade ao Atlético-MG, que contou com a sorte. Na reestreia de Emerson Sheik com a camisa rubro-negra, o Galo aproveitou o caminho aberto por Samir, que marcou contra ao se enrolar na tentativa de cortar um cruzamento, para construir ainda no primeiro tempo a vitória por 2 a 0 na tarde deste sábado, no Maracanã – a sua primeira depois de tropeços diante de Cruzeiro e Santos. Ao contrário do Rubro-Negro, que vinha de triunfos contra Chapecoense e Coritiba. Lucas Pratto, em bela conclusão de primeira depois da assistência de Patric, deu números finais ao placar.
Com o triunfo, o Atlético-MG volta ao G-4. Ocupa o quarto lugar, com 14 pontos, mas pode perder a posição para a Ponte Preta, que enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira. O Flamengo, por sua vez, teve sua ascensão interrompida e, com sete pontos, voltou à zona de rebaixamento. É o 17º colocado. As duas equipes voltam a campo no dia 28 de junho, pela nona rodada do Brasileirão. O Galo faz a matinê do domingo: recebe o Joinville no Mineirão, às 11h. O Rubro-Negro, por sua vez, encara o arquirrival Vasco às 18h30, mas na Arena Pantanal, em Cuiabá, Mato Grosso.
DESTAQUE
PÚBLICO E RENDA
Duas vitórias seguidas, a volta de Sheik e um rival histórico. A combinação mexeu com os rubro-negros, e o Maracanã recebeu um ótimo público, recorde de presentes até o momento do Brasileirão 2015: foram 36.774 torcedores pagantes (42.318 no total), com renda de R$ 1.397.007,50 – de público pagante, o jogo perde apenas para os 37.337 de Palmeiras x Goiás.
O JOGO
OS 90 MINUTOS
Com a torcida motivada pela presença de Emerson, o Flamengo foi no embalo. Com forte marcação na saída de bola, encurralou o adversário nos minutos iniciais. A pressão acabou na medida em que o Atlético-MG se organizava em campo, e o gol contra de Samir – que se enrolou com a bola ao tentar cortar de pé esquerdo, jogando contra o patrimônio – facilitou a vida do time mineiro. Com toques rápidos, o Galou passou a levar perigo, e Lucas Pratto calou o Maracanã ao ampliar o marcador em belo lance no fim do primeiro tempo. As mudanças de Cristóvão Borges – principalmente a entrada de Alan Patrick no lugar do vaiado Pará – melhoraram o Rubro-Negro, e Victor teve mais trabalho, como em conclusões de Luiz Antonio, Canteros e Wallace. Mas foi pouco. Até mesmo para os atleticanos, que perderam boas chances de ampliar em contragolpes com Pratto e Maicosuel.
DESTAQUE
UM POR TODOS, TODOS POR UM
De Victor a Lucas Pratto, o Atlético-MG mostrou unidade sob o comando de Levir Culpi. Os brilhos individuais saem justamente do toque de bola envolvente do time, como no lance do segundo gol. Da assistência precisa de Patric – expulso no fim da partida – à conclusão de primeira de Lucas Pratto, no ângulo esquerdo de César. Um golaço que mostra por que o Galo é apontado como um dos favoritos ao título do Brasileirão 2015. Contra os cariocas, um aproveitamento de 100% no primeiro turno: além de bater o Flamengo, passou por cima de Fluminense (4 a 1) e Vasco (3 a 0).
Seis anos depois de deixar o Flamengo, ainda no primeiro turno do Brasileirão 2009, Sheik voltou a vestir a camisa do clube que diz amar desde criança. Caiu pela direita, caiu pela esquerda, buscou armar jogadas pelo meio, tentou jogadas em velocidade, cobrou escanteios, orientou o time, arriscou a gol e sofreu faltas (das quais reclamou bastante no segundo tempo). Apesar de o retorno ter sido com derrota, justificou o entusiasmo dos rubro-negros com seu retorno.
“Todo o setor defensivo funcionou bem. Conseguimos colocar em prática o que o professor pediu e chegamos à vitória. Agora é e pensar no Joinville.”
DESTAQUE
FALA, SAMIR
“Infelizmente não conseguimos a vitória. Agora é pensar no próximo jogo, contra o Vasco, para voltar a vencer.”
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