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Marcelo Rezende apresenta o “Cidade Alerta”
As direções do “Balanço Geral”, nas emissoras da Record, foram avisadas para que desde já se preparem, porque muito em breve o tempo de duração do programa será aumentado.
Ainda com relação ao primeiro “The Voice Kids”, tudo leva a crer que Tiago Leifert não será o seu apresentador.
Cláudia Carla não é mais apresentadora do “E-Games” da Rede TV!. Partiu dela a iniciativa de deixar o canal, descontente com os rumos que o programa vinha tomando.
Equipe do programa “A Liga”, da Band
Do jeito que a coisa vai, a Eyeworks Cuatro Cabezas terá assegurado apenas o “CQC” na programação da Band.
Fora do “soccer”
Talvez não seja sem motivo a disposição de Léo Moura de retornar ao futebol brasileiro. Além de Ronaldo Fenômeno, um dos acionistas do seu clube é o empresário brasileiro J. Hawilla, réu confesso, incluído no processo de delação premiada, no escândalo de subornos milionários na Fifa. Ele, através da Traffic, já foi dono do Miami e agora, no acordo com a Justiça Americana, comprometeu-se a vender todas as participações que ainda tem no “soccer” nos EUA e abandoná-lo de vez.
Renato Maurício Prado – O GLOBO – 19/06/2015
Me engana que eu gosto II
Com sinceridade, não estou nem aí para o título da Copa América. Prefiro até que o Brasil não dispute a próxima Copa das Confederações, um tremendo “me engana que eu gosto”! Nenhum de seus campeões emplacou no Mundial seguinte. O que eu gostaria de ver era a seleção ganhando corpo e encontrando sua melhor formação — se possível com outros jogadores se firmando para poder ajudar Neymar. Até agora, está difícil…
Renato Maurício Prado – O GLOBO – 19/06/2015
Neymar jogou mal. Muito mal. Fez, talvez, a sua pior partida desde que o vi, pela primeira vez, ainda garoto, estrear no profissional do Santos. Não acertou absolutamente nada. E demonstrou um desequilíbrio nervoso que acabou provocando o cartão amarelo e, posteriormente, o vermelho. Isto posto, vem a pergunta: deixou de ser craque por causa disso? De ser, disparado, o melhor do Brasil.
Como é característico, na grande rede, mal acabou a partida contra a Colômbia (derrota justa, por 1 a 0), o moicano foi desancado sem dó nem piedade. “Produto da mídia” (esse é um dos argumentos mais estúpidos que leio e ouço, regularmente), “mascarado”, “não joga nem dez por cento do que pensa que joga”, “não pode ser o capitão do time” etc, etc. A internet, como de hábito, é cheia de “sábios” donos da verdade. Na maioria das vezes, mal educados, ignorantes e raivosos. Lorpas e pascácios diria Nélson Rodrigues.
Ora bolas, até Pelé teve o seu dia de cabeça de bagre. Por que com Neymar seria diferente? Ainda mais sendo obrigado a jogar pelo time inteiro, uma vez que seus companheiros estão a anos-luz dos craques que rodeavam o Rei.
Não estou fazendo comparações, nem as acho justas a essa altura do campeonato. Pelé, como bem dizia Waldir Amaral, é o “Deus de todos os estádios”. Paira acima de todos (Maradona e Messi, incluídos). Mas se a divinidade pode falhar, os pobres mortais também não?
Gostem ou não de Neymar, ele é o nosso único fora de série. Quem afirma o contrário, que me desculpe, mas não sabe rigorosamente nada de futebol. Basta lembrar muitas de suas atuações no Santos (inclusive na conquista da Libertadores) e, agora, no Barcelona, onde foi um dos protagonistas na conquista da Liga dos Campeões.
A triste verdade é que nós, brasileiros, adoramos transformar nossos próprios ídolos em judas e, ao primeiro tropeço, tratamos de malhá-los com fúria e rancor. No fundo, com inveja de tudo que eles conquistaram e está absolutamente fora do alcance no mundo das pessoas normais.
No atual estágio do futebol sul-americano, nunca uma classificação para a Copa do Mundo se apresentou tão difícil. Neymar é a nossa única esperança. Acho bom que todos reflitam a respeito e o apoiem, ou se preparem para assistir, pela primeira vez na história, um Mundial sem o Brasil.
Renato Maurício Prado – O GLOBO – 19/06/2015