Botafogo tem mais derrotas que vitórias na temporada de 2014

Em 62 jogos disputados, Alvinegro soma 33 insucessos, 12 empates e 17 triunfos. Loffredo lembra que o clube seguiu à risca “cartilha do rebaixamento”

O iminente rebaixamento do Botafogo pode ser encarado como uma tragédia anunciada. Isso é o que mostram os números do clube carioca nas competições que disputou neste ano, cujo aproveitamento é abaixo das tradições do alvinegro. Ao todo o Glorioso soma 17 vitórias, 12 empates e 33 derrotas, em 62 partidas.

No início da temporada o Botafogo jogou grande parte do Campeonato Carioca com reservas e priorizou a Taça Libertadores. Após passar pela primeira fase (pré-Libertadores), a equipe foi eliminada na fase de grupos. Na Copa do Brasil entrou nas oitavas de final, mas caiu nas quartas de final. Só neste Campeonato Brasileiro, o Botafogo perdeu 20 jogos. A campanha também marca apenas nove vitórias e seis empates. Em 62 jogos disputados, o Alvinegro soma 33 derrotas, 12 empates e 17 vitórias.

O comentarista do SporTV André Loffredo, analisou os números durante o programa “Redação SporTV” e lembrou que os jogadores tem mostrado vontade de salvar o clube.

– Não se pode reclamar do grupo do Botafogo, que tem vontade. Mas não possui qualidade técnica. Desde o início do ano o Botafogo seguiu a cartilha do rebaixamento. Cumpriu ela a risca e vai terminar o ano rebaixado – disse

Jobson, Botafogo X Figueirense (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Momento em que Jobson desperdiça pênalti contra o Figueirense (Foto: Vitor Silva / SSpress)

Apesar dos números ainda apontarem para uma tênue esperança, mesmo após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense, nesta quarta-feira, em São Januário, Loffredo aponta que o grande problema foi o Botafogo não se ajudar.

– Nas outras rodadas, vários resultados ajudaram o Botafogo. Mas o Botafogo não se ajudou. A matemática ainda permite um sonho, mas o futebol não permite. É difícil imaginar que o Botafogo vá vencer os seus últimos três jogos – afirmou.

Nas três rodadas finais, o Botafogo tem pela frente a Chapecoense fora de casa, o Santos, também como visitante, e o Atlético-MG, como mandante.

Tabela campanha Botafogo 2014 (Foto: Arte / SporTV.com)
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Discussão de Mancini e Jobson no vestiário piora clima após derrota

Treinador critica atacante, que responde, iniciando troca de palavras que precisou
de interferência de outros integrantes da equipe Alvinegra em São Januário

O apito que decretou a derrota por 1 a 0 para o Figueirense mostrou jogadores e um treinador abatidos com a iminência do rebaixamento. Mas a noite da última quarta-feira ainda reservou mais um episódio complicado no já conturbado ambiente do Botafogo. Ainda no vestiário de São Januário, o técnico Vagner Mancini e o atacante Jobson tiveram uma áspera discussão, que precisou ser apartada por jogadores, integrantes de comissão técnica e diretoria antes que ganhasse contornos ainda mais graves.

Segundo pessoas que testemunharam a cena, Mancini chegou ao vestiário sem esconder sua irritação com o resultado, mas principalmente com pênalti perdido por Jobson. Gritando, o treinador falou para o atacante mais ou menos as seguintes palavras:

– Nós te acolhemos e você foi irresponsável – disse o treinador, referindo-se à reintegração do jogador ao grupo principal, em setembro.

Apesar de abalado, Jobson respondeu a Vagner Mancini de forma firme:

– Você também é culpado. Não adianta jogar em mim os problemas do Botafogo por causa de um pênalti.

De acordo com testemunhas, a discussão então precisou ser amenizada por outras pessoas antes de se agravar. O episódio deixou ainda pior um ambiente já muito pesado após a derrota que colocou o Botafogo em estágio terminal na luta contra o rebaixamento. No vestiário, o clima relatado foi de extremo abatimento. Um cenário desolador.

Jobson, Botafogo X Figueirense (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Pênalti da discórdia: Jobson perde pênalti e irrita o treinador Vagner Mancini (Foto: Vitor Silva / SSpress)

Na coletiva, críticas de Mancini a Jobson

Em entrevista coletiva após a discussão no vestiário, Vagner Mancini classificou Jobson como irresponsável, deixando claro que Murilo era a primeira opção para cobrar o pênalti e reprovando o modo como o atacante executou o chute (assista ao vídeo abaixo).

Mas este talvez tenha sido apenas o estopim da insatisfação da maior parte dos jogadores com o comportamento recente do treinador. De acordo com pessoas inseridas no ambiente do Botafogo, os atletas têm reprovado o discurso interno de Mancini. Alguns afirmam que o treinador tem minimizado sua parcela de responsabilidade nos maus resultados e transferido a maior parte da culpa para os jogadores. Já houve queixas à diretoria em relação a esse fato.

Vagner Mancini jogo Botafogo x Figueirense (Foto: Sofia Miranda)
Grupo se reúne no campo logo depois da derrota em São Januário, e Mancini (à esq.) passa direto (Foto: Sofia Miranda)

Após a derrota para o Figueirense, o capitão Jefferson reuniu os jogadores no centro do gramado de São Januário para uma rápida reunião. Mancini, que se dirigia ao vestiário, passou pelo grupo mas não participou da conversa. Na entrevista coletiva o treinador explicou o motivo.

– Não fiquei ali porque estava alterado e não era o momento de falar o que eu tinha que falar. Era um momento dos jogadores. Minha parte é interna. Jamais vou exteriorizar o que penso ou que acho que eles têm que ouvir. (A reunião) Foi uma atitude digna deles, não sei o que foi falado porque não estava. Mas fiz questão de passar direto, assim como os demais integrantes da comissão técnica, porque era o momento dos jogadores.

Neste clima o Botafogo volta a campo neste domingo, contra a Chapecoense, às 19h30, em Santa Catarina. Em penúltimo lugar na tabela do Campeonato Brasileiro, com 33 pontos, o Alvinegro precisa vencer para seguir com chances de continuar na Série A em 2015.

*Estagiária, sob supervisão de Gustavo Rotstein.

 

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James Akel comenta que Andrade Gutierres e a Odebrecht são duas empreiteiras intocáveis

Fico encantado em saber que no Brasil existem empreiteiros especiais, intocáveis.

Todo mercado sabe que todas as empreiteiras tem os mesmos sistemas de trabalho.

Mas ninguém foi preso na Andrade Gutierres e na Odebrecht.

Alias o presidente da Odebrecht é chamado pela Dilma de Marcelinho.

E o pessoal da Andrade se eu me lembro foram os que entraram de sócios do Lulinha da famosa empresa de games.

 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 16h22 no dia 20 de novembro de 2014

James Akel comenta conversa que Dilma Rousseff e Luiz Trabuco tiveram

Luiz Trabuco foi convencido a ir até Brasília falar com Dilma ontem.

Não quer dizer que vai aceitar ser ministro.

Mas Dilma queria ouvir Trabuco sobre o que ele acha que deve ser o caminho de tudo.


Escrito por jamesakel@uol.com.br às 03h04 no dia 20 de novembro de 2014

James Akel comenta o dilema das grandes construtoras atualmente

As construtoras jamais foram um exemplo de virtudes e seus executivos nem são santos e nem ingênuos.

Mas as empreiteiras empregam milhares de pessoas, aliás somadas entre empregos diretos e indiretos passamos de 20 milhões de pessoas.

Todas dependem de obras do governo federal , estadual e municipal.

O governo não é corrupto porque o governo é uma instituição.

Membros do governo ou nomeados por ele em muitas épocas foram e são corruptos.

Membros do governo ou representantes nomeados por membros do governo podem determinar que as empreiteiras tem que pagar propina pra poderem continuar a ter obras e manter seus quadros de funcionários.

Neste momento o empreiteiro vai pra casa com duas opções.

Ou paga a propina definida pelo agente corrupto e mantém a empreiteira trabalhando e mantém empregos ou fecha a empresa.

Os executivos de empresas não são pagos pra fechar empresas mas sim pra fazer as empresas crescer e gerar empregos e lucro no mais adverso ambiente que apresentado seja.

Membros do governo ou nomeados pelo governo criaram o ambiente corrupto e passa a ser vergonhoso todo sistema aparelhado por pessoas que criam falcatruas desde uma fraude em concurso público  com camaradas garantidos em lista de aprovados até um petrolão da vida.

Aqui não se fala de um partido político mas sim de uma institucionalização da corrupção através de anos.

Em 1989 o jornalista Ricardo Boechat ganhou Prêmio Esso de jornalismo com uma grande mostra de corrupção dentro da Petrobras.

Nada do que está mostrado nos dias de hoje nasceu nos dias de hoje.

Isto nem tira a culpa de ninguém e nem justifica a corrupção sendo ato corriqueiro nos meandros da vida política.

As indicações são todas políticas e ninguém pode contestar estes fatos e origens.


Escrito por jamesakel@uol.com.br às 02h39 no dia 20 de novembro de 2014

James Akel comenta erro que a Rede TV! cometerá ao lançar programa feminino apenas com mulheres

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Parece que a RedeTV está tentando de novo fazer um programa feminino de manhã com jornalistas mulheres.

Esta coluna procurou a assessoria de imprensa da RedeTV para confirmar ou não a criação de novo programa mas não obteve resposta nenhuma que seja.

Vamos esperar pra saber de verdade qual o tipo de programa feminino, se vai apenas no horário das 8,30 ou se vão pegar um pedaço do horário do João Kleber pra usar no programa.

Precisa primeiro entender qual o objetivo do programa.

Depois saber quem de verdade vai apresentar.

E saber também se o atual gerente artístico da emissora, Kaka Marques, vai cometer os mesmos erros do pasado.

Apenas lembrando um provérbio oriental que diz que se a gente pintar uma parede com tinta laranja ela vai ficar cor de laranja.


Escrito por jamesakel@uol.com.br às 17h55 no dia 20 de novembro de 2014

James Akel comenta as demissões na Petrobras

A presidente da Petrobras mandou demitir engenheiros suspeitos de atos de não conformidade e participação em  malfeitos.

Esta coluna mais uma vez antecipou que não era possível apenas 2 caras manobrarem tantos bilhões sem que ninguém ajudasse em ato de apoio.


 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 16h57 no dia 21 de novembro de 2014

Atlético Mineiro 4 x 0 Flamengo

4 x 0

35ª RODADA
SEM PIEDADE, GALO ATROPELA O FLA NOVAMENTE E FAZ A FESTA NO HORTO
Atleticanos não precisam fazer muita força para construírem 4 a 0 ao som de provocação aos rivais: “Eliminado”. Luan deixa sua marca duas vezes
Filme repetido. De comédia romântica para o Atlético-MG. De terror para o Flamengo. Duas semanas depois da classificação marcante na semifinal da Copa do Brasil, o Galo deu continuidade ao caso de amor com o torcedor, que deixou o Horto rindo à toa dos 4 a 0 sobre o Rubro-Negro, na noite desta quarta-feira, pela 35ª rodada do Brasileirão. Sem poupar ninguém, Levir Culpi mandou para campo força máxima e atropelou os cariocas em ensaio para decisão contra o Cruzeiro, daqui a uma semana.

Carrasco rubro-negro, Luan marcou duas vezes e deixou o campo ovacionado após chocar a trave ao marcar o terceiro gol. Diego Tardelli e Dodô completaram o placar para um Atlético-MG que finalizou 15 vezes e foi ameaçado apenas duas. No lado do Flamengo, o clima de férias por conta da salvação matemática do rebaixamento não justifica atuação tão apática. No sistema defensivo, apenas Paulo Victor se salvou e evitou tragédia ainda pior. De quebra, os rubro-negros tiveram que aturar 90 minutos de gozação ao som de “freguês” e “eliminado”.

Com a vitória, o Galo volta ao G-4, na quarta posição, com 61 pontos – depende do resultado de Grêmio x Cruzeiro, nesta quinta, para manter a posição. No sábado, o rival será o Internacional, às 19h30m (de Brasília), no Beira-Rio, em partida que deve contar somente com reservas. O Flamengo caiu para a décima colocação, com 47 pontos, e pega o Criciúma, domingo, às 17h, no Castelão, em São Luís do Maranhão.

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)
Luan voa para comemorar seu gol: carrasco do Flamengo (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado)

Galo acelera e atropela o Fla no primeiro tempo

Podia não valer nada para o Flamengo, podia ser uma espécie de treino para o Galo visando à decisão da Copa do Brasil – já que no fim de semana apenas os reservas devem entrar em campo -, mas o jogo começou a mil por hora. Fazendo valer da velocidade que lhe é característica, o Rubro-Negro marcou a saída de bola e se mandou para cima. Pico, em cobrança de lateral na área, deixou Marcelo em boa condição. O zagueiro furou. Nixon, em boa jogada pela direita, cruzou rasteiro. Gabriel furou. E foi só para os cariocas, que sofreram com uma avalanche mineira a partir do décimo minuto.

Com muito espaço para atacar pelo lado esquerdo de ataque, o Galo também apostou na velocidade e aproveitou a noite ruim dos defensores rivais. Douglas Santos acertou o travessão, Carlos obrigou Paulo Victor a fazer uma defesa incrível, mas a pressão não demorou para surtir efeito. Aos 24, Dátolo cobrou escanteio, Marcelo desviou mal para trás no primeiro pau, e Luan aproveitou desatenção de Léo Moura para escorar no segundo pau. O carrasco da Copa do Brasil aprontava de novo. O Atlético-MG praticamente não saía do campo de ataque, e na nona finalização, contra nenhuma do Fla, fez 2 a 0. Diego Tardelli cobrou forte penalidade de Léo Moura em Douglas Santos.

Sem fazer força, Galo aplica goleada

diego Tardelli comemora gol do Atlético-mg contra o Flamengo (Foto: Denilton Dias / Agência estado)
Diego Tardelli festeja: gol e mais uma vitória diante do Fla (Foto: Denilton Dias / Agência estado)

Sem forças para reagir, o Flamengo voltou com Amaral no lugar de Lucas Mugni para evitar uma tragédia. Não deu certo. Solto, o Galo era envolvente no campo de ataque e chegava com facilidade ao gol de Paulo Victor. O goleiro, coitado, tentava se virar de todas as maneiras, mas tudo tem limite. Carlos aproveitou cruzamento da direita para fazer o terceiro na pequena área e teve o gol mal anulado. A esta altura, o torcida já gritava “olé” no Horto diante de um rival atordoado. Não restava dúvidas: o terceiro gol era questão de tempo.

Inseparáveis fora de campo, Luan e Dátolo reafirmaram a grande fase que vivem na reta final de temporada. O argentino cruzou da esquerda, e o carrasco rubro-negro escorou livre para colocar 3 a 0 no placar, aos 17. Dez minutos depois, o quarto. Cérebro atleticano, Dátolo tabelou com Dodô e deixou o garoto na frente de PV. Chute forte, por baixo das pernas do goleiro, e goleada consolidada. Duas semanas de depois do 4 a 1 da Copa do Brasil, o Galo voltou a dar um baile no Flamengo. A trilha sonora foi a mesma: “Eliminado! Eliminado! Eliminado”.

 

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