3 x 1
O Atlético-MG aceitou a marcação adiantada do Criciúma e foi punido com dois gols – um do do estreante Rafael Pereira e outro do centroavante Souza, ainda que tenha balançado as redes entre os dois tentos sofridos, com Carlos. Na etapa final, ainda que mais agressivo, o Galo sucumbiu à pegada tricolor. Não marcou, sofreu o terceiro, também de Souza, e ainda levou duas bolas na trave.
Com o triunfo em casa, o Criciúma ganhou ânimo e foi aos 27 pontos, mas não saiu da zona de rebaixamento, em 17º lugar. Tentará na próxima rodada, quando encontra o Coritiba, no Couto Pereira, na quarta-feira. No dia seguinte, o Atlético-MG, quarto colocado com 43 pontos, estará no Maracanã para enfrentar o Fluminense. O time mineiro tenta voltar a vencer e se consolidar no G-4.

O jogo
O Criciúma começou com agressividade, fruto da marcação no campo de ataque. Por isso, finalizou mais no primeiro tempo (9 a 5). Dois dos arremates balançaram as redes do goleiro Victor, o primeiro aos quatro, de Rafael Pereira após escanteio, e o segundo de Souza, aos 18, quando estava um pouco à frente dos marcadores, mas o impedimento não foi marcado. Gols que tiveram a participação decisiva do meia Cleber Santana. Mas o Galo até soube fazer uso da maior posse de bola, porque chegou a empatar, aos 13, com Carlos.
Estudar e especular, somente na segunda metade da etapa inicial, com o time mineiro numa aparente tranquilidade apesar de estar atrás no placar. Frieza que refletiu em displicência de Dátolo, que perdeu uma chance clara de empate no finalzinho, com a baliza protegida apenas por defensores do rival. O Atlético-MG voltou ao segundo tempo sem mudanças, mas reclamou da arbitragem. No lance do primeiro gol sofrido, os atleticanos apontaram que não houve escanteio. O Tigre não alterou nem a escalação, nem a proposta.
O Galo jogou mais em cima e deu oportunidade aos mandantes de tentar ampliar. Tanto que, antes do 10º minuto da etapa final, o Tigre colocou uma bola na trave. Souza não marcou, mas fez a torcida cantar junto, e o Heriberto Hülse parecia a Bombonera. A equipe encarnou o espírito de Libertadores e, na luta, chegou ao terceiro gol, o segundo de Souza. Expostos, os atleticanos tomaram outro balão no poste de Victor, aos 23. Não entrou, mas esfriou o Atlético-MG, que perseguiu sem tanta gana uma reação que não ocorreu e parou nas mãos do goleiro Bruno.