Assisti ontem ao encontro da Marina com artistas e representantes da Cultura, na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no centro do Rio. Na verdade, havia poucos artistas conhecidos. Provavelmente, os “anônimos” que lá estavam lutam muito mais pelo setor do que aqueles que só aparecem na fase oba-oba e marqueteira das ações. Comício e reunião com quem teoricamente está com a taça na mão geram visibilidade. Vi o Nanini, Gilberto Gil, Marcos Palmeira… Dou o desconto necessário pois quem está no ar, por contrato, não pode aparecer em eventos políticos. Simpática e com aparência cansada, mais frágil do que de costume, Marina lembrou que fez escola de teatro e jurava que seria “uma artista”. O discurso mais coloquial deveria ser levado à TV, principalmente aos debates. Fica mais humano e verdadeiro. Aproxima. Tratado como quase divindade, tal como acontece com Renato Aragão no Criança Esperança, Gil lançou uma canção-jingle que fez em homenagem a Marina. Ao fim, recebeu pedidos para cantá-la novamente, e disse: “Já cantamos. Agora, vejam na web, nos sites, nos computadores.” Estavam lá alguns políticos “verdes” que abraçam a Lagoa a cada eleição. Muito oba-oba para pouco conteúdo. Esperava mais. Marina tem bons olhos para a Cultura. Mas creio que, na hora do “vamos ver”, as prioridades são outras, como sempre. Verdade seja dita: no encontro com Dilma, havia nomes mais significativos. E La Nave Va… Cada vez mais felliniana.
Escrito por jamesakel@uol.com.br às 11h13 no dia 18/09/2014
<!–[ link ] –>