A Record Rio, que desde julho passou para a gestão de Fabiano Freitas, estaria enfrentando uma série de problemas internos e que afetam diretamente a condição de trabalho de seus profissionais.
Informações levantadas com exclusividade apontam a existência de carros sem manutenção adequada, com pneus carecas e revisões vencidas. Os reparos mais urgentes estariam sendo feitos por um mecânico ao lado da sede da emissora e não em autorizadas, como as próprias montadoras recomendam.
Outro ponto levantado é o estado dos coletes a prova de balas, que são constantemente usados em coberturas de operações policiais pela cidade e região metropolitana.
Os coletes, que possuem validade de cinco anos, estariam sendo utilizados há mais tempo – sendo que o recomendável é a inutilização imediata após o prazo determinado. Tal descuido poderá causar consequências fatais e irreversíveis para a vida dos profissionais em caso de uma situação de risco.
Em paralelo a isso, a Record Rio tem seguido São Paulo no que diz respeito à gestão dos contratos de seus jornalistas. A emissora, que antes priorizava as contratações no regime de pessoa jurídica (PJ), está gradativamente migrando todos eles como celetistas (CLT).
Embora os contratos de pessoa jurídica sejam mais econômicos, afinal o profissional passa a trabalhar como fornecedor e sua contratação não incorre em uma série de custos, tal estratégia deixa a emissora em uma posição mais vulnerável a processos trabalhistas.
O NaTelinha entrou em contato com a Record Rio, que no período de 24 horas não manifestou sua posição. Caso haja algum tipo de resposta, o mesmo será imediatamente acrescentado à matéria.