Ontem Dilma recebeu jornalistas no seu palácio pra fazer sabatina.
Primeira coisa que Dilma fala quando não gosta de uma coisa e vai responder é “Meu Querido”.
Esta fala demonstra que ela está zangada com o que foi perguntado e tenta responder professoralmente.
Ela acha que fazendo isto vai desqualificar a pergunta do jornalista dando a entender que a pergunta foi de gente ignorante do caso.
Depois ela nem soube explicar porque disse na sua declaração eleitoral que tem 152mil reais guardados em casa.
Tentou responder de que ela tem este costume desde o tempo em que era foragida da justiça e dormia de sapatos.
O leitor vai dizer que nada uma coisa tem a ver com outra.
E nem tem mesmo mas os jornalistas estavam no palácio e não fica bem contestar a dona da casa.
Quando perguntaram se ela não se envergonhava de aceitar a indicação de um ministro que foi acertada na cadeia entre Waldemar Costa e Dirceu, ela desconversou dizendo que não sabia desta conversa e que a reunião foi feita no Palácio pra composição de novo ministério.
Mais uma vez os jornalistas apenas ouviram.
Os petistas vão dizer que Dilma foi bem.
Basta ver o vídeo e entender o quanto ela foi bem.
Exceto as perguntas sobre a reunião que escolheu ministro e o dinheiro vivo que ela guarda em casa, as outras perguntas consideradas de difícil resposta foram feitas pelo jornalista Kennedy Alencar, conhecido amigo pessoal de Dilma e Lula.
Kennedy avocou a si as perguntas mais difíceis e ela até que se lembrou de todos os detalhes de resposta.
Quanto ao dinheiro vivo que ela guarda em casa, não nos esqueçamos que ela foi protagonista arquiteta do famoso assalto ao cofre do Ademar, que dizem que teria 2 milhões de dólares e teriam que ter sido guardados por Dilma no esconderijo dos terroristas cubanos.
Primeiro eu não acredito que um cofre de uma residência que poderia ser carregado por assaltantes contivesse tanto dinheiro.
Então alguém vai me perguntar porquê foi divulgado o valor e eu respondo que na mesma semana tinham assaltado o cofre de um banco de verdade, Andrade Arnaud, em Copacabana, onde realmente poderia estar tanto dinheiro.
A razão é que na época, o antigo governador Adhemar de Barros tinha um péssimo conceito de honestidade na mídia.
Então os terroristas achavam que se divulgassem que roubaram o cofre do Adhemar, o povo ficaria ao seu lado.
Então divulgaram que o cofre do Adhemar foi assaltado e o valor era de verdade o correspondente ao roubo do banco.
Escrito por jamesakel@uol.com.br às 07h07 no dia 30.07.2014