Portuguesa 1 x 1 Corinthians

 1 x 1 

PRIMEIRA FASE – 1ª RODADA
MAIS OUSADO, CORINTHIANS VENCE A LUSA NO CANINDÉ E AGRADA À FIEL
Vitória por 2 a 1 na estreia do Campeonato Paulista faz Timão voltar a marcar dois gols após três meses. Portuguesa mostra brio e persistência
O torcedor do Corinthians que reclamava da ausência de gols e de ímpeto ofensivo começou o Paulistão sorrindo. Neste domingo, no Canindé, o Timão mostrou postura diferente em relação ao ano passado, fez 2 a 1 na Portuguesa, com Romarinho (que não fazia gol havia 140 dias) e Guilherme, e deixou na Fiel a esperança de mais gritos de gol em 2014.

De negativo, apenas a invasão de um torcedor do Corinthians ao gramado do Canindé. Ela fez com que um representante do time alvinegro fosse registrar um boletim de ocorrência contra o cidadão. Foi um pedido do presidente Mário Gobbi. Ele teme que, assim como no ano passado, o clube seja punido por conta de atitudes como essa da torcida.

Totalmente reformulada, a Lusa mostrou muita garra. Foi inferior ao Corinthians na maior parte do jogo, mas não desistiu. Sem se inibir, partiu para o ataque e tentou o empate até o último minuto. Ao Timão, a comemoração por voltar a marcar dois gols em uma mesma partida, algo que não acontecia desde 2 de outubro do ano passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, pela 25ª rodada do Brasileirão.

Romarinho gol Corinthians e Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Romarinho comemora o primeiro gol do Corinthians na partida (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Timão na cabeça

Só faz gol quem finaliza. Mano Menezes sabe disso. E para tentar apagar logo de cara a imagem de que Corinthians finalizava pouco no ano passado, o novo técnico do Timão mandou a equipe para cima da Portuguesa. Mas as primeiras melhores chances do jogo foram da Lusa. Todas elas com Henrique.

Com o meio congestionado, o Timão apostou nas jogadas pelas laterais. Deu certo. Foram dois gols de cabeça. O primeiro foi de Romarinho, após cruzamento de Uendel da esquerda – “Aqui é Corinthians”, gritou o atacante na comemoração do seu primeiro gol desde 1º de setembro, na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo, pelo Brasileirão. E o segundo foi de Guilherme, depois de bola enviada por Edenílson da direita.

Inspirado, Romarinho ainda protagonizou um lindo lance na etapa inicial, ao dar um elástico e passar a bola embaixo das pernas de Renan. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Henrique, enfim, teve uma chance que deu certo. Depois de cruzamento de Leandro, ele bateu prensado com Gil e diminuiu para a Portuguesa.

Uendel Corinthians x Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Rodriguinho, agora titular do Timão, disputa a bola no meio campo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

 

Ao ataque

A principal virtude do Corinthians nesse primeiro jogo da temporada foi chutar. De dentro ou de fora da área, de perto ou de longe, os alvinegros não economizaram nas tentativas. Na etapa final, o time de Mano Menezes continuou com a mesma pegada. O volante Guilherme, aliás, era um dos mais persistentes.

Por outro lado, a Portuguesa, com mais dificuldades por estar completamente reformulada, também insistiu no ataque. Só não chegou ao empate aos 26 minutos, porque Walter evitou. O goleiro do Timão defendeu dois chutes à queima-roupa. Um de Wanderson e outro de Carlos Alberto.

O Corinthians, porém, foi superior no jogo. E no segundo tempo chegou a acertar uma bola na trave, com Uendel, e teve ótima chance em chute de fora da área de Guilherme – Gledson defendeu. Nem mesmo depois das entradas de Sheik e Pato, o Timão conseguiu ampliar. Por fim, bastaram dois gols para vencer.

Botafogo da Paraíba 1 x 1 Sport

 1 x 1 

PRIMEIRA FASE – 1ª RODADA
EM PARTIDA TUMULTUADA, BOTAFOGO-PB E SPORT EMPATAM NO ALMEIDÃO
Paraibanos e pernambucanos ficam no 1 a 1 em jogo que teve confronto entre torcidas e spray de pimenta atingindo os jogadores em campo
Tumultuado. Assim pode ser definido o confronto entre Botafogo-PB e Sport neste domingo, no Almeidão, na estreia dos dois times pela Copa do Nordeste. Teve golaço, expulsão, confronto entre torcidas e ainda jogadores sendo atingidos, em campo, por spray de pimenta que a PM usou para dispersar os torcedores nas arquibancadas. No final, empate por 1 a 1 em jogo que foi válido pelo Grupo D da competição regional.

O gol dos donos da casa foi marcado por Frontini ainda no primeiro tempo. O atacante argentino acertou um belo chute de fora da área, mas acabou sendo expulso no segundo tempo ao tentar simular um pênalti. Já o empate do Sport saiu dos pés de Felipe Azevedo já na segunda etapa.

Os dois times voltam a campo na próxima quinta-feira. O Botafogo-PB vai até Sobral, no Ceará, onde encara o Guarany no Estádio do Junco às 19h15 (horário local). Um pouco mais tarde, às 21h30, o Sport faz o clássico pernambucano contra o Náutico na Ilha do Retiro.

Botafogo-PB x Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

 

“Amores Roubados” não escapou do velho estereótipo do coronelismo

Ísis Valverde (Antônia) e Cauã Reymond (Leandro) (Foto: Divulgação/TV Globo)

Ísis Valverde (Antônia) e Cauã Reymond (Leandro) (Foto: Divulgação/TV Globo)

Em meu texto sobre a estreia da minissérie “Amores Roubados” (AQUI), citei uma certa falta de agilidade naquele primeiro capítulo. A estreia me pareceu mais preocupada em apresentar os personagens do que a trama em si. Impressão completamente dissipada a partir do segundo capítulo, quando a minissérie já mostrou a que veio.

E trama foi o que melhor “Amores Roubados” ofereceu – roteiro assinado por George Moura, adaptado do folhetim “A Emparedada da Rua Nova”, do pernambucano Carneiro Vilela (1846-1913). Uma história de tirar o fôlego, do tipo que deixava o gostinho de quero mais ao final de cada capítulo. A primeira sequência – a da fuga de Leandro (Cauã Reymond) ferido – sugeria o desfecho da história. Mas não, Leandro não morria ao final, mas no meio da trama, para deixar em aberto até o fim se ele estaria mesmo morto ou vivo. “Amores Roubados” não era nada previsível. E foi assim, de surpresa em surpresa, que a minissérie conquistou telespectadores, cativando uma audiência que surpreendeu a própria TV Globo: uma média final em torno dos 28 pontos no Ibope da Grande São Paulo, a maior desde 2010 – e que teria sido maior ainda não tivesse a Globo preterido os quatros últimos capítulos a favor do BBB14.

O apelo erótico de cenas calientes e a curiosidade gerada acerca do suposto romance entre os jovens atores protagonistas (Cauã Reymond e Ísis Valverde) podem ter sido poderosos chamarizes. Mas os méritos de “Amores Roubados” vão além. Afora o ótimo roteiro, tinha a direção (geral de José Luiz Villamarim), a trilha sonora, as tomadas de cena sempre criativas, valorizadas pela fotografia calculada deWalter Carvalho, ao revelar cenários deslumbrantes que representavam a fictícia Sertão e a região de vinícolas no Nordeste brasileiro.

O elenco merece um parágrafo à parte. O sotaque dos atores do horário nobre global em nada comprometeu o bom andamento. A estes, somaram-se excelentes atores regionais, aumentando assim a identificação do público com a história. Atores conhecidos em representações memoráveis (Patrícia Pillar, Murilo Benício, Osmar Prado, Dira Paes, Cassia Kis Magro, Cauã Reymond, Ísis Valverde), e os não tão conhecidos, mas não menos ótimos, Irandhir Santos (João) e Jesuíta Barbosa(Fortunato). E, ainda, o restante do elenco, cada qual uma personificação marcante, apesar de papeis menores – como César Farrario (Bigode de Arame), Germano Hauit (o pai de Isabel), Thierry Tremouroux (o francês), Cláudio Jaborandy (o inspetor) e Walter Breda (o delegado). Elenco bem escalado, direção de atores certeira e um bom roteiro resultam um trabalho de qualidade.

O telespectador mais atento e mais exigente não deixou passar pequenos furos de roteiro. Cito dois do capítulo de quinta-feira (16/01): o sinal de celular poderoso de Fortunato, que, no meio do nada, conseguiu uma ligação com Antônia, para marcar um encontro. E Antônia, ao ir a esse encontro, por uma estrada deserta, não se deu conta de que estava sendo seguida. A meu ver, pequenos detalhes que ajudam no roteiro sem comprometer a obra como um todo ou subestimar a inteligência do público.

Amores Roubados” revelou ao Brasil a riqueza do sertão nordestino, que também é moderno e industrializado. Mas, ao mesmo tempo, não escapou do velho estereótipo do coronelismo tacanho e machista, em que a honra dos poderosos se lava com sangue e em que tudo se resolve com opressão ou bala e com o auxílio de capangas e capachos.

Biscoito fino da dramaturgia da Globo, essa história de paixão, sexo, traição e vingança merece o Emmy, não?

 

Nilson Xavier – UOL

VIVA vai reprisar a novela História de Amor na faixa das 15h30

José Mayer e Regina Duarte em "História de Amor" (Foto: Divulgação/TV Globo)

José Mayer e Regina Duarte em “História de Amor” (Foto: Divulgação/TV Globo)

canal Viva decidiu a substituta para “Anjo Mau”, a ocupar a faixa vespertina das 15h30 (reprise à 1 da manhã). Será a novela “História de Amor”, de Manoel Carlos, originalmente exibida entre julho de 1995 e março de 1996 (com uma reprise no “Vale a Pena Ver de Novo” em 2002). O Viva já havia anunciado anteriormente que “A Viagem”, de Ivani Ribeiro, retorna em abril, à meia-noite, em substituição a “Água Viva”.

Com direção geral de Ricardo Waddington, “História de Amor” foi um folhetim de sucesso, leve e charmoso, o passaporte de Manoel Carlos para o seu retorno ao horário nobre da Globo – a partir de seu trabalho seguinte, “Por Amor” (1997-1998), ele não sairia mais do horário nobre global. Vale lembrar que Manoel Carlos estará no ar na Globo com a novela “Em Família“, que estreia em fevereiro.

Protagonizada por Regina Duarte – que viveu aqui a primeira de suas três Helenas de Maneco – “História de Amor” narrava as desventuras de uma mulher de classe média-baixa ao lidar com a filha rebelde, Joice (Carla Marins), que engravida precocemente; a ira do ex-marido, Assunção (Nuno Leal Maia), diante da gravidez da filha; e o surgimento de um novo amor, o médico Carlos (José Mayer), casado com a possessiva Paula (Carolina Ferraz). Helena ainda vai ter que enfrentar Sheyla (Lília Cabral), ex-mulher de Carlos, que sonha com uma reaproximação.

merchandising social se fez presente na trama através dos personagens Assunção (Nuno Leal Maia), um ex-atleta que fica paraplégico, e Marta (Bia Nunnes), que descobre ter câncer de mama.

No elenco, também Eva Wilma (Zuleika), Cláudio Corrêa e Castro (Rômulo),Ângelo Paes Leme (Caio), Cláudio Lins (Bruno), Yara Côrtes (Olga), José de Abreu (Daniel), Ricardo Petráglia (Xavier) e outros.

História de Amor” estreia dia 10 de março, às 15h30 (reprise à 1 da manhã).

Saiba mais sobre “História de Amor” no site Teledramaturgia.

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Nilson Xavier – UOL

Dunedin shooting: Deadly signs missed by authorities

Shootings, a fire and suicide … source tells how killer dad revealed his deadly plan for vengeance against his ex-wife 

Those who knew Livingstone said his behaviour set off so many alarm bells it was a wonder no one saw the fatal confrontation coming. Photo / Dean Purcell

Those who knew Livingstone said his behaviour set off so many alarm bells it was a wonder no one saw the fatal confrontation coming. Photo / Dean Purcell

Authorities missed many red flags before Bradley and Ellen Livingstone were killed by their father in their Dunedin home.

The missed chances to stop Edward Livingstone, 51, from harassing and threatening his family meant a protection order against him was fatally compromised.

Livingstone shot and killed his children and then himself on Wednesday night, eight months after he and their mother, Katharine Webb, split. She had a court order to keep him away from her and the children.

Despite that order, he called and emailed her. He wrote “your beautiful (sic)” on her Facebook page. He followed her in his car.

The order did not restrain him, resulting in two court appearances facing charges of breaching a protection order.

The court heard Livingstone was having a “traumatic” time after the break up of his marriage, was having counselling and was on medication.

The judge who sentenced him after the second breach was told Ms Webb felt harassed and feared for the safety of her children. She installed a panic button beside her bed because she was terrified of Livingstone.

Friends say they contacted police to raise concerns over threats he had made about killing his family. And Livingstone’s employer said it was obvious he was having a hard time in his personal life.

Those who knew the family and that Livingstone’s behaviour was setting off so many warning bells have been left wondering why no one saw that he was capable of the fatal confrontation at his former home.

The protection order was issued on May 5. In August, Livingstone breached it by contacting Ms Webb. It is understood he emailed and phoned her.

He admitted the charge and as it was his first offence he was granted police diversion.

On September 14, he rang Ms Webb’s cellphone several times, then rang her landline and left a message. He was charged a second time with breaching the protection order and again admitted the charge.

“That you phoned her and left a message is in direct contravention of the terms of the protection order,” Judge Stephen Coyle told Livingstone at the sentencing hearing.

It was accepted that the content of the message was not threatening – Livingstone had left a message apologising for his previous behaviour.

But the contact had been frightening for Ms Webb.

“The victim impact statement indicates that she realised the calls were from you and because of the frequency of the calls on the cellphone, she became very anxious and fearful, and she felt alone and unprotected,” the judge said.

“She remains fearful that you will breach the protection order and describes feeling constantly harassed and fearful for her safety and that of the children.

“She states candidly that she cannot take much more of the contact from you and the breaches of the protection order.”

But Livingstone was granted a discharge without conviction.

Judge Coyle noted Livingstone had sought psychiatric help after his first appearance.

“The effect of the separation on you has been traumatic and has led to you having some issues which have required medication,” he said.

“Following this second incident, you have again approached (your doctor) and the letter from him indicates that he has changed the medication you are receiving and that you are now more stable.

“It is clear, therefore, that at the time of the circumstances leading to this offending, while you were receiving treatment for your mental health issues, the medication you were receiving was not quite levelling you out to the point where you were able to totally control and manage your behaviour, and things again got on top of you and you reacted spontaneously and in contravention of the order.”

Police opposed the discharge, but Judge Coyle said a conviction could cost Livingstone his job which would outweigh the gravity of the offending.

It now emerges that Livingstone, while apparently contrite and remorseful in court, had sinister and violent plans for his ex-wife.

He told friends in August, three months after the protection order was granted, of his plan to murder his children and then take his own life.

“He told me in August what he wanted to do,” a source said.

“He made his mind up months ago. He told us what he wanted to do was that he wanted to kill his family, leave them in their bed, take an overdose of sleeping tablets, pour petrol around the beds, and light it.

“He was consumed with revenge. The kids were Katharine’s life – they were the centre of her universe – and he knew killing them was the worst thing he could do to her, and that’s why he did it.”

Ms Webb had told neighbours that if they heard the panic alarm sounding they should phone police immediately, “because it was him doing something”.

The source said that one night, Livingstone chased Ms Webb in his car.

“She came off the St Leonards main road, saw his car parked on the street, and as he saw her, he chased her all round St Leonards in her car. She had the kids with her. She was terrified.

“She ended up turning her lights off – because it was dark – and going up someone’s driveway.”

Ms Webb then phoned friends who contacted police.

The friends told the Weekend Herald that officers did not follow up or interview them after the incident.

Since the murder-suicide, police have repeatedly refused to answer questions about their involvement with the family.

They will not say how many times Ms Webb or others contacted them with concerns or complaints about Livingstone, nor will they say how they responded.

They have also refused to address the claim that they did not follow up threats made by Livingstone.

“The circumstances leading up to the tragic events of yesterday are subject to investigation on behalf of the coroner,” Inspector Greg Sparrow said in an emailed statement.

“Based on the information available to us at this time police [are] satisfied that all reports made to police regarding this family were responded to appropriately. Police will not be responding to unsubstantiated claims through the media. Out of respect to the family at this tragic time we will not be discussing specific details through the media.”

The source said that on Wednesday night, Livingstone went to the Kiwi St house he once shared with Ms Webb and the children.

He used a “secret key” that Ms Webb did not know about to let himself into the house through a side door. He was carrying a petrol can and a shotgun.

Ms Webb ran for help, screaming “he’s got a gun” as she fled to her neighbour and close friend Chris Foot’s home.

“He had a gun and she was petrified. The kids were asleep and there was no way she could’ve got them out alone. He would’ve shot them there and then.”

As she ran she heard the gunshots that killed her children as they slept.

“Protection orders are supposed to protect,” said the source. “And in this case, it didn’t. That family has been so let down by police and the system.”

 

The New Zealand Herald