James Akel comenta como a nova versão da família Trapo pode dar certo

 

Quem vai até o Wikipédia buscar o nome Família Trapo, que foi o maior sucesso humorístico da TV Record quando a emissora era original, encontra informações estranhas.

Primeiro não é creditada a criação a Jô Soares e Carlos Alberto de Nóbrega, mas apenas a Jô Soares.

Depois escrevem que começou em 67 quando o correto seria 66.

Também dizem que a TV Globo tentou fazer algo semelhante com A Grande Família, Toma Lá Dá Cá e Sai de Baixo.

Apenas o Sai de Baixo tem semelhança, pra não dizer tentativa de cópia, mas carecia de falta de texto, coisa que sempre foi bom na Família Trapo.

Agora a atual TV Record, em busca de ser uma emissora competitiva, incumbiu Letícia Dornelles e Bosco Brasil de criarem uma sequência da Família Trapo.

Letícia e Bosco têm competência pra tal.

Vamos encontrar o primeiro problema na plateia.

A plateia antiga das emissoras eram verdadeiras e não com pessoas que não estão no mesmo nível do programa.

Nisso o Sai de Baixo era bom porque tinha uma plateia de bom nível intelectual que era personagem do show e compensava o péssimo texto.

E o outro detalhe será a escolha dos atores.

Os jovens nem podem se lembrar e nem ficou um vídeo inteiro sequer pra mostrar tudo mas quem carregava o programa nas costas era Otelo Zeloni e não Ronald Golias.

Zeloni era um ator excelente que comandava o jogo todo e distribuía as cenas.

Golias fazia rir depois que Zeloni preparava a cena.

A base da nova Família Trapo mais que tudo precisa de alguém do porte de Zeloni mais do que alguém com o torque de Golias.

Na época da Família Trapo o Golias já era excelência de humor.
Não existe alguém hoje no mercado pra fazer este papel partindo do patamar que o Golias partiu.

Zeloni, antes da Família Trapo tinha sido sucesso fazendo Dom Camilo, um seriado incrível de situações e inteligência.

O único nome que me lembro hoje que poderia substituir Zeloni seria Antônio Abujamra.
Enfim vamos esperar que o texto de Letícia e Bosco superem a falta de Zeloni, Golias e a plateia.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 09h56 no dia 23/09/2013

James Akel comenta que Romário se vislumbrou com o poder

 

Tenho a séria ideia de que Romário se deslumbrou com o suposto poder da política.
Ele até que jogava bem, marcava gols, foi importante na Seleção e na história do futebol.
Mas depois que virou deputado parece se achar dono da verdade absoluta e seletivo em seus alvos de guerra.

Primeiro atacou o presidente da CBF na sua pessoa física e não como presidente da CBF.
O resultado foi que Marin, presidente da CBF, moveu processo contra Romário, que corre em segredo de Justiça.

Sendo deputado Romário poderia fazer todas as críticas possíveis contra a CBF, de maneira objetiva e não ofendendo a pessoa do presidente da CBF.

Mas preferiu o caminho mais rápido que o levou às manchetes da mídia ao judiciário.
Agora ele vem a público reconhecer que errou no seu julgamento do time de Felipão, que foi vitorioso na Copa das Confederações, mas continuou sendo agressivo contra o presidente da CBF, quando tinha toda chance de se retratar, fazer as pazes e até ajudar a CBF no que ele pudesse.

Ou será que Romário acredita que com o comando antigo da Seleção existiriam as vitórias do Brasil nos jogos?

Foi exatamente a postura e comando do presidente da CBF, José Maria Marin que exerceu a troca necessária na CBF até pra contratar Felipão e dar novo ambiente de segurança e harmonia na CBF que resultou nas vitórias.

Se Romário não entende isto então ele não está preparado sequer pra ser defensor do esporte em sua atividade atual.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 08h30 no dia 23/09/2013

James Akel transcreve em sua coluna entrevista de Mônica Bérgamo Ives Grandra

 

O ex-ministro José Dirceu foi condenado sem provas. A teoria do domínio do fato foi adotada de forma inédita pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para condená-lo.

Sua adoção traz uma insegurança jurídica “monumental”: a partir de agora, mesmo um inocente pode ser condenado com base apenas em presunções e indícios.

Quem diz isso não é um petista fiel ao principal réu do mensalão. E sim o jurista Ives Gandra Martins, 78, que se situa no polo oposto do espectro político e divergiu “sempre e muito” de Dirceu.

Com 56 anos de advocacia e dezenas de livros publicados, inclusive em parceria com alguns ministros do STF, Gandra, professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, diz que o julgamento do escândalo do mensalão tem dois lados.

Um deles é positivo: abre a expectativa de “um novo país” em que políticos corruptos seriam punidos.

O outro é ruim e perigoso pois a corte teria abandonado o princípio fundamental de que a dúvida deve sempre favorecer o réu.

*

Folha – O senhor já falou que o julgamento teve um lado bom e um lado ruim. Vamos começar pelo primeiro.
Ives Gandra Martins – O povo tem um desconforto enorme. Acha que todos os políticos são corruptos e que a impunidade reina em todas as esferas de governo. O mensalão como que abriu uma janela em um ambiente fechado para entrar o ar novo, em um novo país em que haveria a punição dos que praticam crimes. Esse é o lado indiscutivelmente positivo. Do ponto de vista jurídico, eu não aceito a teoria do domínio do fato.

Por quê?
Com ela, eu passo a trabalhar com indícios e presunções. Eu não busco a verdade material. Você tem pessoas que trabalham com você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela -e basta um só depoimento. Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber. Todos os executivos brasileiros correm agora esse risco. É uma insegurança jurídica monumental. Como um velho advogado, com 56 anos de advocacia, isso me preocupa. A teoria que sempre prevaleceu no Supremo foi a do “in dubio pro reo” [a dúvida favorece o réu].

Houve uma mudança nesse julgamento?
O domínio do fato é novidade absoluta no Supremo. Nunca houve essa teoria. Foi inventada, tiraram de um autor alemão, mas também na Alemanha ela não é aplicada. E foi com base nela que condenaram José Dirceu como chefe de quadrilha [do mensalão]. Aliás, pela teoria do domínio do fato, o maior beneficiário era o presidente Lula, o que vale dizer que se trouxe a teoria pela metade.

O domínio do fato e o “in dubio pro reo” são excludentes?
Não há possibilidade de convivência. Se eu tiver a prova material do crime, eu não preciso da teoria do domínio do fato [para condenar].

E no caso do mensalão?
Eu li todo o processo sobre o José Dirceu, ele me mandou. Nós nos conhecemos desde os tempos em que debatíamos no programa do Ferreira Netto na TV [na década de 1980]. Eu me dou bem com o Zé, apesar de termos divergido sempre e muito. Não há provas contra ele. Nos embargos infringentes, o Dirceu dificilmente vai ser condenado pelo crime de quadrilha.

O “in dubio pro reo” não serviu historicamente para justificar a impunidade?
Facilita a impunidade se você não conseguir provar, indiscutivelmente. O Ministério Público e a polícia têm que ter solidez na acusação. É mais difícil. Mas eles têm instrumentos para isso. Agora, num regime democrático, evita muitas injustiças diante do poder. A Constituição assegura a ampla defesa -ampla é adjetivo de uma densidade impressionante. Todos pensam que o processo penal é a defesa da sociedade. Não. Ele objetiva fundamentalmente a defesa do acusado.

E a sociedade?
A sociedade já está se defendendo tendo todo o seu aparelho para condenar. O que nós temos que ter no processo democrático é o direito do acusado de se defender. Ou a sociedade faria justiça pelas próprias mãos.

Discutiu-se muito nos últimos dias sobre o clamor popular e a pressão da mídia sobre o STF. O que pensa disso?
O ministro Marco Aurélio [Mello] deu a entender, no voto dele [contra os embargos infringentes], que houve essa pressão. Mas o próprio Marco Aurélio nunca deu atenção à mídia. O [ministro] Gilmar Mendes nunca deu atenção à mídia, sempre votou como quis.

Eles estão preocupados, na verdade, com a reação da sociedade. Nesse caso se discute pela primeira vez no Brasil, em profundidade, se os políticos desonestos devem ou não ser punidos. O fato de ter juntado 40 réus e se transformado num caso político tornou o julgamento paradigmático: vamos ou não entrar em uma nova era? E o Supremo sentiu o peso da decisão. Tudo isso influenciou para a adoção da teoria do domínio do fato.

Algum ministro pode ter votado pressionado?
Normalmente, eles não deveriam. Eu não saberia dizer. Teria que perguntar a cada um. É possível. Eu diria que indiscutivelmente, graças à televisão, o Supremo foi colocado numa posição de muitas vezes representar tudo o que a sociedade quer ou o que ela não quer. Eles estão na verdade é na berlinda. A televisão põe o Supremo na berlinda. Mas eu creio que cada um deles decidiu de acordo com as suas convicções pessoais, em que pode ter entrado inclusive convicções também de natureza política.

Foi um julgamento político?
Pode ter alguma conotação política. Aliás o Marco Aurélio deu bem essa conotação. E o Gilmar também. Disse que esse é um caso que abala a estrutura da política. Os tribunais do mundo inteiro são cortes políticas também, no sentido de manter a estabilidade das instituições. A função da Suprema Corte é menos fazer justiça e mais dar essa estabilidade. Todos os ministros têm suas posições, políticas inclusive.

Isso conta na hora em que eles vão julgar?
Conta. Como nos EUA conta. Mas, na prática, os ministros estão sempre acobertados pelo direito. São todos grandes juristas.

Como o senhor vê a atuação do ministro Ricardo Lewandowski, revisor do caso?
Ele ficou exatamente no direito e foi sacrificado por isso na população. Mas foi mantendo a postura, com tranquilidade e integridade. Na comunidade jurídica, continua bem visto, como um homem com a coragem de ter enfrentado tudo sozinho.

E Joaquim Barbosa?
É extremamente culto. No tribunal, é duro e às vezes indelicado com os colegas. Até o governo Lula, os ministros tinham debates duros, mas extremamente respeitosos. Agora, não. Mudou um pouco o estilo. Houve uma mudança de perfil.

Em que sentido?
Sempre houve, em outros governos, um intervalo de três a quatro anos entre a nomeação dos ministros. Os novos se adaptavam à tradição do Supremo. Na era Lula, nove se aposentaram e foram substituídos. A mudança foi rápida. O Supremo tinha uma tradição que era seguida. Agora, são 11 unidades decidindo individualmente.

E que tradição foi quebrada?
A tradição, por exemplo, de nunca invadir as competências [de outro poder] não existe mais. O STF virou um legislador ativo. Pelo artigo 49, inciso 11, da Constituição, Congresso pode anular decisões do Supremo. E, se houver um conflito entre os poderes, o Congresso pode chamar as Forças Armadas. É um risco que tem que ser evitado. Pela tradição, num julgamento como o do mensalão, eles julgariam em função do “in dubio pro reo”. Pode ser que reflua e que o Supremo volte a ser como era antigamente. É possível que, para outros [julgamentos], voltem a adotar a teoria do “in dubio pro reo”.

Por que o senhor acha isso?
Porque a teoria do domínio do fato traz insegurança para todo mundo

 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 10h53 no dia 23/09/2013

James Akel comenta esnobada que Alexandre Frota levou de Marília Gabriela

 

Alexandre Frota recebeu email da produção de Marília Gabriela no SBT desmarcando sua gravação com Marília que seria feita dia 25.
No email a coordenadora de produção de Marília escreve que o cancelamento a pedido de Marília teve motivação no fato de Frota ter ido antes no programa de Danilo Gentilli falar sobre seu livro e Marília esperava exclusividade.
Em resposta ao email do SBT, Alexandre Frota escreveu outro que se mostra abaixo
.

Isso não me preocupa nem um pouco, não mudam meus planos , tão pouco interfere em algo , manda um beijão para Ela , De Frente com Gabi ou de costas Marília o livro será um sucesso , e outro detalhe importante nunca fechei exclusividade com ela rsrs, isso é bom quando é combinado previamente entre as duas partes. Assim entendo eu ,

 
Grato
 
Alexandre Frota

 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 06h32 no dia 21/09/2013

James Akel comenta frase dita por Rogério Ceni

 

Alguns dias atrás o grande goleiro Rogério Ceni do São Paulo deu declarações na saída de um jogo sobre motivos de seu time estar indo tão mal.
Rogério não se fez de rogado e teve a ousadia de culpar a CBF pelo calendário dos jogos.
Na época o São Paulo tinha feito uma excursão pela Europa que pra nada serviria e isto tinha acumulado jogos da excursão com jogos do campeonato.
E os resultados estavam péssimos para o São Paulo que estava no limite de ser rebaixado.
Passa o tempo, o São Paulo trocou o técnico, teve a coragem de trazer Muricy de novo e o São Paulo passou a jogar bem e a ganhar cada partida.

Ou seja, até Rogério Ceni, com toda sua experiência, entrou numa onda boba de ficar acusando a CBF por qualquer coisa que acontece.

E bastou que o time do São Paulo tivesse uma atitude acertada de comando que os jogadores começaram a fazer gols.
Assim estão também certos companheiros da mídia que a cada coisa que acontece jogam a culpa na CBF.

Se em algum momento a CBF tiver culpa de algo, que se mostre objetivamente e não se faça apenas pra culpar alguém

 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 04h43 no dia 22/09/2013

James Akel comenta a aparição de Suzana Alves no Amaury Júnior

 

A intérprete Suzana Alves, que fez personagem de Tiazinha, será a entrevistada de hoje de Amaury Jr.
Tiazinha sempre é uma curiosidade por onde passa e Amaury deve saber criar perguntas.
Amaury tem o dom de saber fazer perguntas difíceis sem constranger pessoas.
O programa de Amaury poderia ser muito mais útil pra dona de casa se fosse mostrado todas as manhãs, no lugar do Morning e João Kleber.
A dona-de-casa gostaria de ver de manhã as entrevistas que a RedeTV só passa muito tarde quando a dona-de-casa está sonhando.
Mas é mais fácil esperar o Papai Noel do que a RedeTV entender isso.

 Escrito por jamesakel@uol.com.br às 04h39 no dia 23/09/2013

James Akel comenta Carla Fioroni

 

Carla Fioroni é uma grande atriz que faz papel de duas personagens gêmeas na novela Chiquititas do SBT.
Ver seu desempenho é ter aulas de interpretação.
Carla tem formação densa de teatro e tem leveza no palco.
Sempre sabe postar seus personagens de maneira intensa.
Independente de diretor ela sabe criar personagem.
Poderia ser mais bem aproveitada em cena.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 04h29 no dia 23/09/2013

James Akel comenta o fim da exibição do programa A Fadinha do Brasil

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Reprodução

 

Muito estranho o programa A Fadinha do Brasil ter acabado em menos de um mês.

Era um programa que comprava horário na RedeTV que, vamos combinar, nem tem programa muito melhor que este.

E os jovens não se lembram, mas a Xuxa na TV Manchete nem  era muito diferente.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 08h29 no dia 23/09/2013

James Akel comenta a audiência da estreia do SBT Notícias com Neila Medeiros

 

A teimosia de Silvio Santos em colocar um programa pra bater contra Marcelo Rezende foi um fracasso.

 

 
Depois de Silvio mandar fazer chamadas dizendo que Neila Medeiros era a única apresentadora capaz de enfrentar Marcelo acabou que Marcelo teve 10 de ibope contra 4.8 de Neila.
Neila Medeiros deu menos que o Aqui Agora de 2008.
Resta agora esperar quando César Filho vai assumir o SBT Notícias pra enterrar o programa.
Quanto ao Silvio Santos é bobagem comentar sobre o pior programador de emissora da história do SBT.
Nos corredores da TV Record as gargalhadas eram ouvidas

 

 

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 19h49 no dia 23/09/2013

James Akel comenta a chegada do SBT Notícias

 

Hoje no final da tarde o SBT Notícias entra no ar.

Vale o ibope daqui a dois dias e não o de hoje.

Todos devem querer saber hoje que jeito é o programa.

Se o ibope de hoje for 7 ele tem chance de sobrevida.

Se for 5 era uma vez e a tendência será ir pra baixo.

SBT Notícias não deixa de ser um programa que dá emprego na área de jornalismo e todos devem desejar que tenha sucesso.

Mesmo que ninguém acredite.

Exatamente nestas horas que pode aparecer um bom produto.

Escrito por jamesakel@uol.com.br às 08h28 no dia 23/09/2013